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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIBERO
UNIDADE VILA MARIANA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA (PROINTER III).
Acadêmicos:
Amábile Priscilla Xavier dos Santos | RA - 8501543941
Anderson Cassiri | RA - 3093300565
Luciana Soares de Souza | RA - 3087279673
Rúbia de Paula Chagas | RA - 3047739744
Simone Cristina Fonseca de Almeida | RA - 3089272158
Tutor Presencial: Prof. Marco Antônio Nogueira
Tutor à distância: Profa. Andresa Vilela
São Paulo - SP
2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIBERO
UNIDADE VILA MARIANA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
Projeto Interdisciplinar aplicado aos cursos Superiores de Tecnologia 
(PROINTER III).
São Paulo - SP
2017
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO	04
2 - DESENVOLVIMENTO	05
2.1. Apresentação	.................. 05
2.2. Relatório	06
2.2.1 Planejamento e marketing......................................................................06
2.2.2 Papel do Marketing na Formulação e Implantação da Estratégia...........10
2.2.3 Supermercado Compre Bem..................................................................12
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
4 - REFERÊNCIAS	15
 ANEXOS	16
1- INTRODUÇÃO
Atualmente os avanços tecnológicos têm provocado grandes transformações, afetando diretamente as organizações. Vivemos em uma sociedade de instabilidade econômica-financeira, com maior concorrência entre os serviços e com um consumidor cada vez mais exigente.
Sob essa optica, o marketing tem um papel fundamental nas organizações, pois além da sua tarefa de identificar as necessidades dos clientes, tentar satisfazê-las e de alguma forma superá-las, o marketing abrange muito mais do que apenas o “vender” e “fazer propaganda”.
Para acompanhar este ritmo, as empresas precisam ter um diferencial, ser flexíveis e estar sempre disponíveis às mudanças, visto que, o marketing serve também para estabelecer diferenciais, como o de identificar as necessidades dos clientes, criar valor para os seus produtos e serviços e fazer uma boa comunicação, para aumentar as chances de obter sucesso e manter-se no mercado. 
O presente estudo foi realizado na cidade de São Paulo-SP com o objetivo de ressaltar a importância do projeto de marketing, bem como, a utilização da pesquisa de mercado e sua gestão como pilares fundamentais no desenvolvimento e estrutura de um novo negócio.
A organização em estudo atua no ramo de atividade comercial, segmento de supermercados. Neste ramo, as dificuldades e desafios são maiores, pois a concorrência é grande, e nem todas as organizações possuem um planejamento estratégico de marketing, que possa auxiliá-los e possibilitar uma administração coerente, em busca de se obter vantagens sobre os concorrentes.
2 - DESENVOLVIMENTO
2.1 Apresentação
O objetivo deste trabalho é expor e dar ênfase a todo embasamento teórico no que diz respeito a importância do projeto de marketing, indicando os benefícios quando aplicado na estruturação de um novo negócio, produto ou público. 
Para Sparemberger e Zamberlan (2008) o plano de marketing estimula a realização de diversas ações pela empresa: estimula a otimização dos recursos da empresa; estabelece responsabilidades e planeja tarefas, coordena e unifica esforços; facilita o controle e a avaliação de resultados e todas as atividades; cria consciência de que existem obstáculos a serem superados; identifica oportunidades de mercado, constituindo-se numa fonte de informação e num parâmetro de desempenho de marketing e facilita o avanço progressivo em direção as metas da empresa.
Afim de orientar os gestores do supermercado Compre Bem e leva-los a entender a importância do projeto de marketing na implantação da sua futura loja, vamos expor o papel de todos os componentes de um projeto, as etapas necessárias para que seja alçado o resultado esperado pela empresa e o que o marketing de serviço tem a agregar no que diz respeito ao público e venda de produtos diferenciado, como eletrodomésticos.
De forma sucinta, expressaremos que o plano pode ser considerado como um documento formal estruturado, no qual os objetivos de marketing, estão claramente descritos e as estratégias para alcança-los, assim como o orçamento das atividades que envolvem a gestão do composto de marketing (produto, preço, praça, distribuição e promoção), analisados sob o ponto de vista do ambiente de marketing ou variáveis incontroláveis.
2.2 Relatório
Afim de auxiliar e orientar os gestores do Supermercado Compre Bem na abertura de sua nova loja, na cidade de São Paulo, tendo como principal foco a implantação da venda de eletrodomésticos, ressaltamos a importância de um projeto de marketing que irá orientar a trajetória do resultado esperado pela organização.
O Marketing nas empresas tem se tornado foco de várias discussões relacionadas com o sucesso organizacional e a conquista de novos clientes. Atualmente, o mercado em geral tem se tornado bastante criterioso em relação às suas preferências e o motivo que torna esses consumidores mais seletivos se relaciona diretamente com o seu nível de informação. A globalização trouxe, além de muita modernização, novas questões, novos horizontes e o mais importante: levou o consumidor a refletir mais sobre as suas decisões de consumo. É nessa era de conhecimento que a posse de informação faz a diferença e motiva as empresas a se lançarem em novos mercados com o objetivo de conquistar cada vez mais camadas e tentar a sua sobrevivência diante da competitividade.
Todas as decisões relacionadas a novos empreendimentos contém certo grau de incerteza dado no que diz respeito às informações na qual as decisões estão baseadas como no que diz respeito às suas consequências. Diante da necessidade de inovação e manutenção da competitividade das organizações, o planejamento de marketing tem se tornado peça chave na promoção e diferenciação do negócio perante o mercado. O Plano de Marketing é uma excelente ferramenta gerencial e oferece todas as condições para se alcançar os objetivos traçados; além disso, é bastante útil, já que permite analisar o mercado, o produto e as estratégias do empreendedor, dando maior segurança quanto ao futuro e elevando as possibilidades de êxito.
2.2.1 Planejamento e Marketing
Planejar significa prever situações futuras e tomar as decisões corretas antecipadamente, ou seja, é decidir neste momento o que será feito antes que uma ação futura ocorra. 
Para Chiavenato (2004), o processo de planejamento deve seguir uma sequência de passos buscando definir primeiramente os objetivos que se espera alcançar e, em seguida, verificar como a organização está posicionada frente a esses objetivos. Essa análise é muito importante porque, com base nela, é possível desenvolver premissas quanto às condições futuras da empresa. Dessa forma, podem-se gerar cenários para prever possíveis acontecimentos, e, diante desses cenários, o administrador é capaz de formular diversas alternativas de ação para que, no futuro, possa alcançar os objetivos traçados. Uma dessas alternativas deve ser escolhida como ideal e dará origem ao que conhecemos como Plano de Negócios. Sabemos ainda que o objetivo final do marketing é o consumo. Quando a empresa tem a possibilidade de influenciar no consumo dos seus produtos pelo mercado, há um grande benefício. Para que isso possa ocorrer de fato, os consumidores precisam ser constantemente avaliados através de instrumentos específicos como pesquisas de satisfação, entre outros. A empresa precisa perceber a segmentação do mercado e desenvolver produtos ou serviços voltados para os grupos que pretende atender e trabalhar esses consumidores para que eles percebam valor em seus produtos. O planejamento estratégico pode ser visto como um processo gerencial que busca o desenvolvimento do mercado, ajustando frente às oportunidades os objetivos eos recursos da organização. Na área de marketing estratégico, o objetivo é trabalhar os negócios e os produtos da empresa, buscando direcioná-los para um aumento de vendas e de lucratividade. É interessante destacarmos que o plano de marketing no nível estratégico é ideal porque reflete o conjunto da empresa e busca de forma macro atender a todas as funções organizacionais.
Segundo Westwood (2008), o planejamento de marketing pode ser usado para prever o tamanho do mercado, além de identificar e avaliar os segmentos que compõem esse mercado permitindo decidir como se dará a sua participação em cada segmento e a definição da estratégia de posicionamento. Conforme destaca Westwood as tarefas envolvidas no processo de planejamento de marketing são: 1. Realizar pesquisa de marketing dentro e fora da empresa; 2. Identificar potencialidades e fragilidades da empresa; 3. Fazer suposições; 4. Estabelecer objetivos de marketing; 5. Gerar estratégias de marketing; 6. Definir programas; 7. Determinar orçamentos; 8. Rever os resultados e revisar os objetivos, estratégias ou programas. (2008, p.140) O direcionamento das ações de marketing é feito através do balanceamento de um conjunto de ferramentas que possibilitam à empresa alcançar seus objetivos. Essas 7 ferramentas são conhecidas como Mix de Marketing, Composto de Marketing ou ainda Composto Mercadológico. As ferramentas são classificadas em quatro grandes grupos: Preço, Praça, Promoção e Produto. Segundo Kotler (2003) apud Mafeçoli (2007, p. 19), “o mix de marketing consiste nas ações que a empresa pode tomar para aumentar a demanda do seu produto”. Shimoyama e Zela (2002) as definem como sendo: 
1. Estratégias voltadas para produtos e serviços: Busca equalizar as ações de marketing para trabalhar melhorias nos produtos/serviços da organização a fim de gerar valor para o cliente e atender as suas necessidades.
 2. Estratégias de Preço: Sabe-se que a precificação ainda é um tema muito discutido e pouco dominado principalmente pelos pequenos empreendedores. O preço dos produtos precisa ser necessariamente alto para proporcionar lucro, mas sem desestimular a compra. Não pode ser exageradamente baixo para não marginalizar o produto, mas ao mesmo tempo precisa ser baixo para atrair os consumidores. 
3. Composto Promocional: A promoção não se resume apenas à propaganda. É formada por um conjunto de ações promocionais que são: propaganda (toda e qualquer comunicação que é veiculada de forma paga), promoção de vendas (que tem por objetivo atrair, incentivar e estimular o consumo através de ações como concursos, premiações etc.), relações públicas e publicidade (através do desenvolvimento de apelos diante do público, se utilizando de histórias e dramatizações), força de vendas (é a venda pessoal, envolve o relacionamento ao vivo e a interação com o consumidor, sendo de grande importância) e marketing direto (aquele que aborda o consumidor sem que haja a preocupação se o mesmo faz parte ou não do público alvo da ação de marketing, como panfletos, catálogos, cupons etc.). 
4. Estratégias do Canal de Distribuição (Praça): relaciona-se com a forma como o produto/serviço é disponibilizado ao consumidor, podendo ser Distribuição Direta (quando a empresa fabricante fornece diretamente ao cliente) ou Indireta (quando se utiliza de distribuidores para fornecer o produto ao cliente final). 
No processo de planejamento e no decorrer da gestão, as ações de marketing precisam estar equilibradas entre essas ferramentas para garantir o sucesso das vendas. Além disso, há uma necessidade contínua de avaliação de resultados, gerando um ciclo que fornece ao gestor feedback sobre as práticas adotadas no planejamento de marketing. Essas informações não podem ser estáticas, é esse ciclo que gera inteligência competitiva para a organização.
A elaboração do Planejamento Estratégico depende de cinco características fundamentais que, segundo Chiavenato (2004), são: 1. O planejamento estratégico deve estar relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável. 2. Deve estar orientado para o futuro. 3. Deve ser compreensivo. 4. Deve ser um processo de construção de consenso. 5. Relaciona-se diretamente com a aprendizagem organizacional. Com base nessas características, verificamos que não pode haver planejamento estratégico sem que se faça a previsão das falhas futuras. Além disso, a formulação das estratégias precisa envolver todos os níveis organizacionais, buscando um direcionamento voltado para o alcance dos objetivos traçados. Essa tarefa não é fácil, principalmente porque, em meio ao processo de planejamento, há diversos interesses e necessidades, sendo necessário haver um modo de atender a todos da melhor forma para que possam chegar a um consenso e oferecer à organização todas as possibilidades para se chegar aos seus objetivos. Por se tratar de um processo, o Planejamento de Marketing é algo bastante simples de se entender. Segundo Mcdonald (2008, p. 18), “o planejamento de marketing é simplesmente uma sequência lógica e uma série de atividades que levam à determinação de objetivos de marketing e à formulação de planos para atingi-los”. Porém, colocar em prática o desenvolvimento do Planejamento de Marketing é a mais difícil tarefa do marketing, já que envolve todos os seus elementos. O processo de Planejamento Estratégico do negócio precisa estar alinhado com o planejamento corporativo e com as demais funções da organização para que, de fato, traga resultados coerentes. De acordo com este raciocínio, o Planejamento de Marketing deve ser desenvolvido prevendo alterações em sua estrutura durante o decorrer da gestão. 
2.2.2 Papel do Marketing na Formulação e Implantação da Estratégia
Hooley et al. (2005) consideram central o papel do marketing na formulação e implantação da estratégia. Isto porque a administração estratégica tem que lidar permanentemente como um ambiente em constante mudança, no qual se sobressaem duas entidades e forças: o mercado e a concorrência. Isso obriga as empresas, em ambiente de alta competitividade, caracterizado por demanda maior do que a oferta, a pautarem suas ações em uma filosofia de orientação para o mercado (Kohli & Jaworski, 1991; Narver & Slater, 1992). 
A importância do marketing em organizações orientadas para o mercado, que mantêm um duplo foco – mercado e concorrência –, pode ser destacada mediante três elementos ou papéis que constituem o ponto central de seu processo estratégico (Hooley et al., 2005). Nesse contexto, um primeiro papel ou tarefa do marketing é a identificação das características, perfis, exigências e demandas dos clientes e a comunicação e disseminação eficaz das informações para a organização como um todo. O segundo papel do marketing é determinar o posicionamento competitivo, de modo a ajustar os recursos, capacidades e objetivos da empresa às necessidades diversificadas dos clientes. Essa tarefa implica reconhecer que os mercados são heterogêneos; cabe, portanto, à empresa identificar os segmentos que os compõem, avaliar o grau de atratividade de cada um deles e, simultaneamente, analisar a condição competitiva para atendê-los. Essa análise determinará a estratégia de segmentação que a empresa irá adotar, em busca do atendimento de seus objetivos de crescimento e rentabilidade. O terceiro papel revelador da importância do marketing no processo competitivo prende-se à tarefa de implantação da estratégia, o que significa alinhar os recursos da organização para planejar e executar a entrega de valor e consequente satisfação do cliente. O marketing contribui na coordenação dos esforços que visam a garantir a satisfação do cliente e a mantê-lo. 
Lambin (2000) destaca a importância do marketing na atividade de planejamento e elaboração do plano estratégico. O autor argumenta, preliminarmente, que um dirigente de empresa, ainda que avesso a qualquer ideia de planejamento terá sempre que lidar com três tipos de questões: - Definição e avaliação dos investimentos na capacidade produtiva, necessários pararesponder à evolução da demanda ou para desenvolver novos produtos e/ou mercados, ou seja, para atender os objetivos corporativos de crescimento e de rentabilidade; - Estabelecimento do programa de produção necessário para atender às previsões de pedidos, tendo em conta que esses pedidos e encomendas são uma variável dependente da sazonalidade e dos ciclos da demanda (variável externa incontrolável) e das ações decorrentes dos esforços de marketing da organização (variável controlável); - Os recursos financeiros (tesouraria) necessários para fazer frente aos compromissos estimados no processo de previsão de despesas e receitas. Os problemas apontados são inerentes ao processo gerencial de qualquer organização, e sua solução tem por ponto de partida as previsões de vendas nos prazos curto médio e longo. Lambin (2000) realça a importância e as vantagens do planejamento e dos planos estratégico e de marketing, e alinha como argumentação, um conjunto de razões.
2.2.3 Supermercado Compre Bem 
Após análise das respostas apresentadas pelo gerente de marketing do Supermercado Peg&Pese (entrevista), observou que todo projeto surge de uma necessidade, seja de uma nova criação ou de melhoria em um processo existente.
A primeira coisa que deve ser feita é a escolha da metodologia que será utilizada na condução e execução do projeto de marketing na implantação da nova loja. 
Segundo Philip Kotler, a utilização do plano de marketing torna a empresa menos vulnerável às crises, pois estas podem ser previstas com antecedência. Também é possível superar os concorrentes planejando cuidadosamente produtos e serviços mais adequados aos desejos e necessidades dos clientes, o que reduz os problemas da comercialização e planejamento dos produtos. O planejamento conduz, informa e determina o rumo a seguir. Soluções para problemas como falta de capital, falta de clientes e poucas vendas também podem surgir de um planejamento coerente e consistente (Kotler, 2002).
A abertura da nova loja com a nova linha de produtos agregados ao supermercado, trará a organização um novo público através do marketing de serviço. 
O mercado de eletrodomésticos tem crescido no Brasil a uma taxa de 15% nos últimos semestres. Este mercado por sua vez apresenta duas importantes vantagens ao oferecer o autosserviço, a comodidade oferecida aos clientes, porque ao mesmo tempo que fazem as compras para abastecer a despensa da casa, podem escolher uma nova geladeira, fogão, micro-ondas, sem precisar se deslocar até uma loja especializada. Outra vantagem é que a frequência regular do público aos supermercado e hipermercado pode aumentar as chances de venda de eletrodomésticos de menor porte.
As pessoas satisfazem as suas necessidades e desejos com produtos. Um produto é algo que pode ser oferecido para satisfazer a uma necessidade ou desejo. Um produto ou oferta pode consistir de nada mais do que três componentes: bem(ns) físico(s), serviço(s) e ideia(s). 
As ofertas ao mercado de uma empresa geralmente incluem alguns serviços. O componente serviço pode ser uma parte secundária ou a parte principal da oferta total. Existem cinco categorias de oferta ao mercado:
	1. BEM TANGÍVEL: a oferta consiste principalmente em um bem tangível, como sabão, creme dental ou sal. Não há nenhum tipo de serviço associado ao produto.
	2. BEM TANGÍVEL ASSOCIADO A SERVIÇOS: a oferta consiste em um bem tangível associado a um ou mais serviços. Levitt observa que “quanto mais tecnologicamente sofisticado for o produto, mais suas vendas dependerão da qualidade e da disponibilidade de serviços ao consumidor.
	3. HÍBRIDA: a oferta consiste tanto em bens como em serviços. 
	4.SERVIÇO PRINCIPAL ASSOCIADO A BENS DE SERVIÇOS SECUNDÁRIOS: a oferta consiste em um serviço principal com serviços adicionais ou bens de apoio. 
5. SERVIÇO PURO: a oferta consiste essencialmente em um serviço. 
De acordo com Zeithaml e Bitner (2003), mesmo que uma empresa possua um alto padrão de sistemas de serviços, sejam eles prestados às organizações ou aos clientes finais, a falha é algo inevitável. Seguindo o conceito de que as falhas são inerentes aos serviços e após a aceitação das empresas de que os processos não são perfeitos e são suscetíveis a falhas, fica a boa prática para que as empresas conheçam não somente suas falhas, mas também identifique quais são as que mais impactam na qualidade do serviço ofertado. Por menores que sejam as chances de ocorrência de falhas no processo, é de extrema importância corrigir o erro o mais rápido e da maneira mais justa possível, ou seja, recuperar o serviço (TORRES, 2003). 
 Assim, têm-se no Quadro 1 exemplos de trabalhos sobre tipos de falhas e estratégias de recuperação utilizados como base para a confecção do instrumento de pesquisa aplicado nesse presente trabalho, em ANEXO I. 
	Autores
	Ramo de
atividade
	Falhas encontradas
	Estratégias de recuperação
	Figueiredo, Ozório e 
Arkader (2002)
	Varejo de bens
	*Falhas na política
*Serviços lentos e indisponíveis
*Falhas no sistema de precificação
*Erros de embalagem
*Falta de produto
*Produto defeituoso
*Problemas na reserva
*Alterações e reparos
*Má informação
*Pedidos e requisições
*Erros de clientes
*Cobrança indevida
*Acusação de roubo
*Situações constrangedoras
*Falha de atenção
	*Desconto
*Correção
*Intervenção do Gerente/Empregado
*Correção Plus
*Troca
*Desculpas
*Reembolso
*Cliente reiniciou a correção
*Crédito na loja
*Correção insatisfatória
*Potenciação da falha
*Não recuperação
Quadro 1 - Falhas e recuperações existentes no varejo de bens e serviços (continuação)
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização deste trabalho visa orientar a necessidade de um planejamento de marketing para a organização. Com um planejamento adequado, os gestores conseguiram mensurar todas as etapas do processo, como produtos e promoções, que irão manter os clientes atuais e também atrair novos clientes, identificar oportunidades de mercado e mostrar como obter e manter as posições desejadas, facilitando assim o avanço progressivo em direção às metas da empresa. 
Constatou-se que para permanecer num mercado que muda constantemente, as organizações devem investir cada vez mais em marketing para se sobressair perante os seus concorrentes, se destacarem nos mercados e na mente do cliente. 
O Supermercado Compre Bem, apesar de já estar inserido no mercado, encontra como desafio implantar a venda de eletrodomésticos, proporcionado ao cliente uma experiência de compra completa. 
Como expõem Corrêa e Caon (2012) falhas acontecem e, muitas vezes, os clientes, quando as percebem, tornam-se insatisfeitos com o serviço prestado. Um cliente que não esteja satisfeito e que deixa o processo de serviços sem que a empresa o tenha recuperado, pode trazer consequências negativas para a mesma. Primeiro, que pode decidir não mais voltar a comprar nesta empresa e a mesma perde todo o lucro que poderia ter com esse cliente em compras futuras. Segundo, que o cliente insatisfeito não só não recomendará a empresa a terceiros, como expressará seu descontentamento com a empresa para outros. Assim, evitar essas falhas e elaborar sistemas de recuperação de serviços a serem utilizados quando falhas ocorrem é essencial para a manutenção e competitividade das empresas em qualquer mercado.
A troca de produtos, o pedido de desculpas, o desconto ou crédito na loja, o reembolso financeiro, a correção do serviço e a melhoria no atendimento ao cliente têm obtido resultados positivos na retenção dos clientes. Entretanto, essas estratégias ainda carecem de aperfeiçoamentos na sua implementação, há necessidade de sistemas de recuperação de serviços mais elaborados que englobem uma gama de estratégias que possa satisfazer consumidores diversos. Da mesma forma que se deve, a princípio, evitar essas falhas. Estes são fatores críticos de sucesso para as lojas de varejo que constituem um mercado com crescimento constante.
4- REFERÊNCIAS 
...disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Supermercado>com data de acesso em 16/02/2017.
...disponível em: <https://www.superempreendedores.com/empreendedorismo/> com data de acesso em 02/03/2017.
...disponível em: < http://marketingdeconteudo.com/marketing/> com data de acesso em 10/02/2017.
...disponível em: <http://www.itmplatform.com/br/blog/as-estruturas-organizacionais-e-gerenciamento-de-projetos/> com data de acesso em 17/02/2017.
...disponível em: <https://gaea.com.br/implantacao-de-projetos-5-passos-para-uma-gestao-eficiente/> com data de acesso em 19/02/2017.
...disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-de-um-plano-de-marketing-para-as-empresa> com data de acesso em 02/03/2017.
KOTLER P.; KELLER, K.L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p
TORRES, Renata César. Recuperação de Falhas de Serviços em Hospitais do 
Rio de Janeiro: um estudo de casos. Dissertação de Mestrado, COPPEAD/UFRJ, 
Rio de Janeiro, 2003. 
TORRES, Renata César. Recuperação de Falhas de Serviços em Hospitais do 
Rio de Janeiro: um estudo de casos. Dissertação de Mestrado, COPPEAD/UFRJ, 
Rio de Janeiro, 2003.
BERRY, L. L.; PARASURAMAN, A. Serviços de marketing: competindo através da qualidade. São Paulo: Maltese, 1995. 
HO, L.; MORABITO, R.; MARTINS, R. A; PUREZA, V. Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de Operações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
CORRÊA, H. L; CAON, M. Gestão de Serviços. São Paulo: Atlas, 2012.
HAIR JR, J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, W. B. Multivariate data Analysis. 5.ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1998. 
Anexo I
Instrumento de Pesquisa: Entrevista
1) Você considera que a venda de Eletrodomésticos alavanca o faturamento do supermercado?
Sem dúvidas. Pois com a redução do IPI, a população aproveitou para garantir a troca de algum eletrodoméstico antigo de casa, ou simplesmente comprou algum que não tinha em casa. Desde o início da redução do IPI, em dezembro do ano passado, houve crescimento médio de 16%. Não foi diferente aqui no supermercado. Disponibilizarmos eletrodoméstico e com a condição do parcelamento, via cartão de crédito, houve aumento no faturamento do supermercado. 
2) Quais os eletrodomésticos com maior potencial de crescimento de vendas?
Enquanto geladeiras e fogões são prioridade em mais de 90% dos lares, lavadoras de roupas e micro-ondas estão mais presentes entre a classe média/alta. Mas com o aumento da renda, as classes C/D começam a adquirir esses itens, tanto que hoje esse público tem maior chance de aumentar a penetração desses produtos nos lares. Some-se à lista os tanquinhos, porta de entrada das famílias de baixa renda aos equipamentos de lavagem de roupa, antes de migrarem para máquinas automáticas. Já os purificadores de água estão presentes em apenas um terço dos lares, a maioria das classes A/B. Então, suas vendas tendem a aumentar em todas as camadas. Esse mercado crescerá muito nos próximos anos.
3) Qual a vantagem do autosserviço na comercialização de eletrodomésticos?
A comodidade oferecida aos clientes, porque ao mesmo tempo que fazem as compras para abastecer a despensa da casa, podem escolher uma nova geladeira, fogão, micro-ondas, sem precisar se deslocar até uma loja especializada. Outra vantagem é que a frequência regular do público aos supermercados e hipermercados pode aumentar as chances de venda de eletrodomésticos de menor porte.
4) Mas a participação do setor nas vendas desses produtos ainda é baixa. Por quê?
Segundo a pesquisa, apenas 5% dos lares adquiriram seus eletrodomésticos no autosserviço. A questão é que nem todas as lojas vendem esses produtos, o que já confere ao setor baixa participação nas vendas. A maioria são hipermercados, já que a categoria demanda muito espaço em loja e no depósito. Outros fatores são a concorrência com lojas online e a reduzida oferta de modelos e marcas em relação às lojas especializadas.
5) O que o setor pode fazer para reverter isso?
O mais importante é investir num sortimento variado e direcionado, porque quando o brasileiro sai para comprar eletrodomésticos ele gosta de fazer comparações, inclusive dentro da mesma loja. Isso tende a deixar o canal mais atrativo aos olhos do público, e é o que as lojas especializadas fazem. Garantir vendedores treinados também ajuda. O autosserviço precisa oferecer ainda um mix adequado ao perfil dos seus clientes. A região Sul, por exemplo, responde por boa parte das vendas de aspiradores de pó. Já o Estado do Rio de Janeiro apresenta alta presença de ar-condicionado.
6) Considerando o seu comentário acima, como fazem para divulgar a comercialização de eletrodomésticos?
Nós temos o cuidado de divulgar no nosso site, além de tabloides do supermercado e divulgação em carro de som da região com promoções, já que este meio de divulgação aqui na região é muito eficaz.
7) Você acredita que o índice de crescimento da venda de eletrodomésticos em supermercados pode estar vinculado a outro fator?
Sim, acreditamos. A alta na renda, a ascensão de mais pessoas às classes B e C e a ampliação do crédito, sobretudo para compra de imóveis, darão sustentação às vendas de geladeiras e fogões. A expansão imobiliária ainda vai acontecer, e esse mercado de eletrodomésticos se alavanca neste processo.
Local: Supermercado Peg&Pese
Nome do entrevistado: Marcelo Donato
Cargo: Gerente de Marketing
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