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Gestão patrimonial
Recurso patrimonial = refere-se aos elementos físicos empregados por uma organização que são destinados à manutenção de suas atividades. A natureza do recurso patrimonial é permanente. Além disso, nem sempre é possível armazená-lo em estoques.
Ativo imobilizado = são os bens de natureza permanente, destinados à manutenção das atividades da organização, ou seja, bens permanentes que a organização necessita para poder operar.
Ativo intangível = são os bens não materiais (abstratos ou incorpóreos) destinados à manutenção das atividades da organização
Patentes e direitos autorais são recursos patrimoniais intangíveis.
“Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes tomados em conjunto para a identificação do material permanente:
I - Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou perde sua característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem prejuízo das características do principal; e
V - Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.”
Atividades de um bem patrimonial
Tombamento = procedimento de identificação de um bem, efetuado na incorporação do bem ao patrimônio de uma organização. Por ocasião do tombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informações essenciais do bem (características físicas, valor de aquisição etc.). O bem recebe um número patrimonial, pelo qual é identificado, e uma plaqueta (ou etiqueta, ou gravação) contendo este número de registro é afixada no bem (quando possível).
Como vimos na resolução da questão anterior, a IN nº 205/1988 (SEDAP) nos traz outros modos de ser efetuada a aposição do número patrimonial nos materiais, além da plaqueta. Há a gravação, a etiqueta ou, no caso de material bibliográfico, é indicado o uso de um carimbo.
... Assim, se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que possui custo de controle superior ao seu benefício, deve ser controlado de forma simplificada, por meio de relação-carga, que mede apenas aspectos qualitativos e quantitativos, não havendo necessidade de controle por meio de número patrimonial. No entanto, esses bens deverão estar registrados contabilmente no patrimônio da entidade.
“Da mesma forma, se um material de consumo for considerado como de uso duradouro, devido à durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser controlado por meio de relação-carga, e incorporado ao patrimônio da entidade.”
Inventário Físico = procedimento de levantamento físico e contagens dos itens de material em uma organização.
No inventário rotativo, estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um período fiscal.
 No inventário periódico (ou geral / anual), efetua-se a contagem de todos os itens em determinados períodos. Quando esta rotina é realizada no encerramento do exercício fiscal (o que é comum), o inventário é também chamado de geral. Neste caso, geralmente todo o processo operacional da empresa é paralisado – é o famoso “FECHADO PARA BALANÇO”.
“O bem móvel, cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.”
O número de patrimônio de um bem baixado jamais deve ser repassado a outro bem. Quando um bem é baixado, seu número patrimonial passa a fazer parte de um banco de dados gerenciado pelo setor de administração patrimonial da organização, referente a itens patrimoniais desincorporados. Em uma eventual reincorporação do bem (por exemplo, um bem furtado que é recuperado), o número patrimonial é restituído ao mesmo bem.
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:
a) dação em pagamento;
b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;
c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;
d) investidura;
e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;
f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (...)
Bens imóveis: apenas no âmbito da administração pública;
 Bens móveis: exclusivamente para fins de interesse social.
8.1. Os tipos de Inventários Físicos são:
a) anual - destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício - constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
b) inicial - realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;
c) de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;
d) de extinção ou transformação - realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;
e) eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador.
A Instrução Normativa nº 205/1988 (SEDAP), ao discorrer sobre o inventário analítico, estabelece o seguinte:
“O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.”
“Ao final do período de vida útil os ativos podem ter condições de ser utilizados. Caso o valor residual não reflita o valor adequado, deverá ser realizado teste de recuperabilidade, atribuindo a ele um novo valor, baseado em laudo técnico. Não há novo período de depreciação após o final da vida útil.”
I. A alienação de bens imóveis da Administração Pública dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, ressalvando os casos de dispensa devidamente regulamentados.
II. A alienação de bens móveis da Administração Pública dependerá de avaliação prévia e de licitação, ressalvando os casos de dispensa conforme regulamentação.
As regras atinentes à doação, no setor público, são as constantes do art. 17 da Lei nº 8.666/93, assim sumarizadas:
 Bens imóveis: apenas no âmbito da administração pública;
 Bens móveis: exclusivamente para fins de interesse social.
Dessa maneira, uma vez doado um bem de almoxarifado (bem móvel) a uma organização pública ou privada, esta somente poderá emprega-lo para fins de interesse social.

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