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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	“Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito , literal e autônomo , nele mencionado” . Cesar Vivante 
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Os elementos fundamentais para se configurar o crédito decorrem da noção de:
	
	- confiança
	- tempo
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Confiança: necessária, vez que o crédito se assegura numa promessa de pagamento, promessa essa que deve existir entre o credor e o devedor, uma relação de confiança 
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Tempo: fundamental , pois subentende-se que o sentido do crédito é o pagamento futuro combinado, pelo contrário seria à vista.
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Características que distinguem os títulos de crédito dos demais documentos representativos de direitos e obrigações:
	 
	- referir-se unicamente a relações creditícias;
	
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	- facilidade na cobrança do crédito em juízo ( não há necessidade de ação monitória ); e 
	- facilidade de circulação e negociação do direito nele contido . 
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	Características Principais dos Títulos de Crédito: 
	- Negociabilidade
	- Executividade
	- Tipicidade
	- Circulabilidade
	- Formalismo
	- Co-obrigação
	
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Negociabilidade decorre da facilidade de circulação do crédito, para Fábio Ulhoa, “possibilita uma negociação mais fácil do crédito decorrente da obrigação representada”;
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Executividade resulta numa maior eficiência na cobrança, ou seja, existindo um documento provando o crédito, a cobrança judicial é mais eficiente e rápida;
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Tipicidade significa ter uma lei específica que regule os títulos de crédito, como está posto no artigo 903 do Código Civil Brasileiro;
	
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Circulabilidade traz maior benefício ao mundo econômico, garantindo maior rapidez na circulação de valores, seja através do endosso, seja pela simples tradição, quando ocorre transmissão de todos os direitos inerentes ao título de crédito;
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Formalismo está presente no título através de seus requisitos, sendo necessário documento e declaração de vontade, ou seja, assinatura dos interessados;
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	
	Co-obrigação - maior proteção ao portador do título. Artigo 47 da Lei Uniforme de Genebra: “Os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todos solidariamente responsáveis para com o portador”.
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Teoria Geral dos Títulos de Crédito
	Regra da Inoponibilidade de Exceções 
	O art. 17 da Lei Uniforme de Genebra sobre as Letras de Câmbio e Notas Promissórias, dispõe que o obrigado pode recusar o pagamento ao portador alegando suas relações pessoais como sacador ou outros obrigados anteriores do título. 
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Cartularidade: o título de crédito se materializa em um documento (cártula), sendo que para se exercitar qualquer direito oriundo do título de crédito, faz-se mister a apresentação do documento. 
Literalidade: consiste em dizer que vale no título apenas o que nele está expressamente escrito. Só se pode reclamar, então, aquilo que constar do título, nem mais nem menos. 
Autonomia: significa que as obrigações representadas por um título de crédito são independentes entre si. Se uma delas for eivada de vício jurídico, não comprometerá a validade e eficácia das demais obrigações constantes do mesmo título.
PRINCÍPIOS
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Abstração: consiste na separação da causa ao título por ela originado. Os títulos de créditos podem circular como documentos abstratos, ou seja, sem qualquer ligação com a relação subjacente, que é a relação que lhe deu origem.
Inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé: o devedor de um título de crédito não poderá deixar de cumprir a sua obrigação de pagar a terceiro endossatário de boa-fé, alegando, como motivo, exceções oponíveis a credores anteriores. O devedor não pode invocar a nulidade da sua obrigação se quem lhe vier cobrar for um terceiro de boa-fé.
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Classificação dos Títulos de Crédito
	A doutrina classifica os títulos de crédito em 4 grandes grupos: 
	I - Quanto ao Modelo:     - se vinculado, é necessário observar forma e padrão, previamente estabelecidos, como é o caso dos cheques;     - se livre, pode ser feito a critério do emissor, como as notas promissórias. 
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Classificação dos Títulos de Crédito
	II - Quanto a estrutura:     - ordem de pagamento: cria 3 situações jurídicas distintas, a de quem dá a ordem, a de quem recebe a ordem e do beneficiário da ordem, cheque;     - promessa de pagamento: cria 2 situações jurídicas distintas, a de quem promete pagar e a do beneficiário da promessa, nota promissória.
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Classificação dos Títulos de Crédito
	III - Quanto as hipóteses de emissão:     - causais: temos como exemplo a duplicata mercantil (documento emitido pela compra e venda mercantil), que exige acontecimento que fundamente sua emissão;     - não causais: inexiste tal necessidade de acontecimento que fundamente sua emissão, cheque.
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Classificação dos Títulos de Crédito
	
	 IV- Quanto as hipóteses de circulação: 
	    - ao portador 
	    - nominativo
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TÍTULOS DE CRÉDITO e LEGISLAÇÃO
Letra de Câmbio
Cheque
Duplicata
Nota Promissória
O Código Civil Brasileiro trata dos títulos de créditos em seus artigos 887 a 926;
Lei Uniforme de Genebra (Dec. 57.663/66) – nota promissória e letra de câmbio;
Decreto 2.044/1908 - nota promissória e letra de câmbio
Lei do Cheque (7.357/85);
Lei das Duplicatas (5.474/68)
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Saque
	Segundo Fábio Ulhoa Coelho, “é o ato de criação, de emissão da letra de câmbio”
	A LC possui as três situações jurídicas antes mencionadas, sacador, sacado e tomador.
	Assim, após o saque o tomador estará autorizado a procurar o sacado para poder receber dele a quantia referida no título.
LU 2.044/1908
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Aceite
	É o ato cambial pelo qual o sacado concorda em acolher a ordem incorporada pela letra. O sacado somente assumirá obrigação cambial, pelo aceite, se o desejar. LU 2.044/1908
	Resulta da simples assinatura do sacado lançada no anverso do título ou no verso, desde que identificado o ato praticado pela expressão “aceito” ou outra equivalente.
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Aceite
	O aceitante é o devedor principal da letra de câmbio, de modo que, no vencimento, o credor do título deverá procurar, inicialmente, o aceitante para cobrar o seu pagamento. Se o pagamento for recusado pelo principal, é que o credor poderá cobrar o título, em determinadas condições, dos coobrigados.
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Aceite
	
	Como o sacado não está obrigado a aceitar a letra de câmbio, a recusa do aceite é comportamento lícito. Neste caso vai ocorrer o vencimento antecipado da letra de câmbio (LU, art. 43) e o tomador (credor) poderá cobrar o título de imediato do sacador, posto que o vencimento originariamente fixado para a cambial é antecipado com a recusa do aceite.
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Endosso
é o ato cambiário que opera a transferência do crédito representado por título “à ordem”.
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ENDOSSO
O beneficiário do título (tomador) é que pode endossar a letra de câmbio para terceiros;
Endossante é o signatário do endosso.
Endossatário é o que se beneficia do endosso dado; é a pessoa a quem o título e o direito são transferidos.
Efeito: O endossatário se torna novo credor da letra de câmbio e o endossante passa a ser um de seus co-devedores.
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Endosso
	O endosso produz, em regra, dois efeitos:
	a) transfere a titularidade do crédito representado na letra, do endossante para o endossatário;
	b) vincula o endossante ao pagamento do título, na qualidade de coobrigado (LU, art. 15).
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Endosso
	Não há qualquer limite para o número de endossos de um título de crédito; ele pode ser endossado diversas vezes, ou pode não ser endossado.
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ENDOSSO
É a assinatura do proprietário do título no verso do documento com que o endossador transfere ao endossatário o título e os direitos nele incorporados.
Endosso em branco (endosso incompleto) é aquele que não traz indicação de quem seja o favorecido(endossatário), passando a circular ao portador. 
Endosso em preto (endosso pleno) é aquele que traz a indicação do nome do favorecido. Deve ser escrito no verso ou na face do título.
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AVAL
É a garantia pessoal;
É a segurança de que a obrigação constante do título de crédito será paga por um terceiro;
É prestada mediante simples assinatura do avalista no anverso do próprio título ou em folha anexa.
Com a entrada em vigor do Novo Código Civil, em seu artigo 1647, inciso III, não pode ser prestado o aval sem a outorga marital.
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ACEITE
É o reconhecimento feito por meio de assinatura no anverso, por parte do devedor, da validade da ordem de pagamento a favor do beneficiário, obrigando-se o sacado, por meio do aceite, a pagar o valor constante do título, na data do vencimento.
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PROTESTO
É um ato oficial, solene, extrajudicial e público, pelo qual o título é apresentado ao devedor, para que o aceite como válido ou para pagamento.
O protesto deve ser lavrado no Cartório de Protestos.
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NOTA PROMISSÓRIA
É uma promessa de pagamento pela qual o emitente se compromete diretamente com o beneficiário a pagar-lhe certa quantia em dinheiro. 
	 
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Representa título de dívida líquida e certa cuja origem não se discute, sendo, portanto, um título de crédito autônomo que vale por si só, independentemente, e não possibilitando maiores indagações ou questionamentos quanto à sua causa ou origem. Tanto a Letra de Câmbio como a Nota Promissória são títulos abstratos, ou seja, não é necessário comprovar sua origem. Difere da letra de câmbio no seguinte aspecto: a nota promissória é promessa de pagamento, enquanto a letra de câmbio é ordem de pagamento.
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	São Intervenientes emitente: é a pessoa que emite a nota promissória, na qualidade de devedor do título. beneficiário: é a pessoa que se beneficia da nota promissória, na qualidade de credor do título. 
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	Requisitos de Validade – artigo 75 da LU
 É documento formal, devendoconter alguns requisitos: 
	-A denominação nota promissória escrita no texto do documento.  -A promessa pura e simples de pagar determinada quantia.  -A data do vencimento ( pagamento ).  -O nome do beneficiário ou à ordem de quem deve ser paga ( não se admite nota promissória ao portador ).  -O lugar onde o pagamento deve ser realizado.  -A data em que a nota promissória foi emitida.  -A assinatura do emitente ou subscritor. 
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	Aceite – artigo 78 da LU Não existe a possibilidade de aceite na Nota Promissória, uma vez que, no ato de emissão da promissória, o devedor já assume de imediato a dívida . 
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	Prescrição – artigo 70 da LU A Nota Promissória prescreve em : - 3 anos para execução contra emitente e avalista ; - 1 ano para execução contra avalista do endossante ; - 6 meses contados do prazo do pagamento, contra avalista do endossante, ou seja, para o direito de regresso.
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MODELO
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DUPLICATA
É um título de crédito que representa saque relativo a crédito oriundo de um contrato de compra e venda mercantil ou de uma prestação de serviço. É sempre antecedida de uma fatura comercial (nota fiscal); art.1º LD
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EMISSÃO DA DUPLICATA
1º existência de um contrato (verbal ou escrito) de compra e venda ou prestação de serviços; 
2º existência de uma fatura que é o documento descritivo da compra e venda mercantil ou prestação de serviços que contém a indicação da qualidade, quantidade e o preço do produto transacionado ou do serviço prestado;
3º depois da emissão da fatura é que se remete a duplicata (dentro de 30 dias);
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REMESSA E DEVOLUÇÃO
Da fatura, o vendedor tem a faculdade de extrair a duplicata que deverá ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias da sua emissão; (art. 2º/ 6º, LD)
O devedor deverá devolvê-la nos próximos 10 dias, com sua assinatura de aceite ou declaração escrita esclarecendo por que não aceita; (art. 7º, LD).
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Banco e duplicatas $$
A duplicata é um documento emitido junto da nota fiscal por uma empresa que vende uma mercadoria ou presta um serviço a outra. Ela funciona como prova do contrato de compra e venda entre as partes, na qual consta o valor a ser pago e o vencimento do título.
A duplicata funciona como um título de crédito. Não se trata de um documento de cobrança, porque deve estar sempre vinculada a uma transação comercial. Nesse sentido, ela é mais complexa que um simplesboleto bancário, por exemplo.
A empresa que vendeu seu produto ou serviço tem em mãos, então, um documento que representa o compromisso do comprador (sacado) em pagar o vendedor (sacador). E aqui chegamos ao próximo conceito. Duplicatas descontadas são os títulos de crédito ou promessas de recebimento a partir de contratos assinados usadas por uma empresa como garantia para obter crédito bancário.
Os bancos oferecem linhas de crédito especiais para duplicatas descontadas de empresas. Alguns se referem a esse tipo de crédito como “antecipação de recebíveis”, tratando a operação como um simples adiantamento do dinheiro futuro. Mas esse movimento deve ser pensado por você como quaisquer outras modalidades de empréstimo, pois há pagamento de juros e taxas sobre ele.
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Factoring e duplicatas $$
A empresa vende algo para receber posteriormente, em nosso exemplo, 30 dias depois; A empresa pode esperar até  o dia do recebimento, mas ficará sem o capital de giro até lá. Se tiver fôlego para isso, ok. Mas a empresa pode precisar do capital imediatamente, para fazer novas compras, é então quando decide pelo desconto. Nesta operação, um banco ou uma factoring adianta hoje para a empresa o que ela só receberia daqui a 30 dias (no caso do nosso exemplo);
O desconto é remunerado, tal remuneração é chamada de “taxa de desconto” Essa taxa, percentual, ficará para o agente que descontou o título (banco ou factoring), quando do pagamento deste pelo devedor. Assim, uma duplicata de dez mil reais vencerá daqui a trinta dias; a empresa precisa de dinheiro imediato a desconta e uma factoring, cuja taxa é 8%; A factoring adiantará para a empresa R$ 9.200,00; trinta dias depois o devedor pagará os dez mil à fectoring, que ficará com todo o dinheiro: R$ 9.200,00 que adiantou e os R$ 800,00 que é sua remuneração. Caso o devedor não pague  obrigação (o título), a factoring cobra da empresa, e dos sócios também, pois a fatoring teve o cuidado de exigir que os sócios avalizassem tais títulos; de forma que, na prática, a factoring não perderá nunca.
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ACEITE
O devedor sacado assina o título (com o aceite) e devolve o título ao credor. Aceite Ordinário;
O sacado recebe a cártula, não assina, mas comunica o aceite ao credor. Aceite por comunicação;
O sacado recebe a cártula, não lança a assinatura e a devolve sem ressalva. Aceite por presunção (protesto indispensável);
O sacado recebe a cártula, não lança a sua assinatura, não devolve e não faz qualquer ressalva. Aceite por presunção (protesto indispensável);
O sacado não assina e devolve a cártula com a sua recusa do aceite fundamentada no art. 8º, LD. Não há aceite.
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PROTESTO
A duplicata poderá ser protestada por: (art. 13, LD)
Falta de aceite: duplicata sem assinatura do devedor, antes do vencimento.
Falta de pagamento: depois do vencimento.
Falta de devolução (protesto por indicações): duplicada não devolvida no prazo legal (deverá ocorrer antes do vencimento). 
O protesto deverá ser providenciado pelo credor no prazo de 30 dias seguintes ao vencimento da duplicata.
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TRIPLICATA
No caso de extravio da duplicata;
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PRESCRIÇÃO
A ação de execução prescreve em 3 anos, contados da data do vencimento do título contra o sacado e avalistas;
Prescreve em 1 ano contra o endossante e seus avalistas, contado da data do protesto;
Prescreve em 1 ano para o exercício do direito de regresso contado da data do pagamento.
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“Duplicata simulada ou sem lastro é aquela que não tem por base uma operação de compra e venda mercantil ou prestação de serviços. É também chamada de duplicata fria. É fruto de atividade criminosa e muito comum nos dias atuais.” (COSTA, Wille Duarte. Títulos de Crédito)
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MODELO
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Letra de câmbio
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Letra de câmbio
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