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Apresentação Larva Migrans

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Subtítulo
LARVA MIGRANS
Sarah Oliveira
Kércia Maia
Lorenna Cavalcante
Disciplina: Parasitologia
Profº José Eduardo Ribeiro
1
Objetivo
 Estudar a classificação, morfologia, biologia, ações patogênicas, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento
LARVA MIGRANS
2
Classificação
 Filo: Nemathelminthes
 Classe: Nematoda
 Ordem: Strongylida
 Superfamília: Ancylostomatoidea
 Família: Ancylostomatidae
 Gênero: Ancylostoma
 Espécies: Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum
3
Epidemiologia
Frequente em zonas tropicais e subtropicais.
 Brasil
 Venezuela
 México
 Colômbia
Em locais com serviços sanitários precários.
Comum em praias e terrenos arenosos, onde animais como cães e gatos tenham depositado suas fezes.
4
Larva Migrans Cutânea - LMC
 Nome popular: bicho geográfico
Termo clínico que designa uma erupção dérmica, produzida por larvas de alguns Nemathelminthes, normalmente parasitas do intestino delgado de cães e gatos, podendo atingir a pele do homem.
 Causada por larvas do estágio 3º (L3) dos helmintos, principalmente: Ancylostoma braziliense e A. caninum.
Morfologia
Ancylostoma braziliense
 Larva
Ancylostoma braziliense
 Ovo
Ancylostoma caninum
 Ovo
Ancylostoma caninum
 Larva
Ancylostoma braziliense:
A larva apresenta 1 par de dentes;
1 cm de comprimento e corpo cilindriforme;
Machos: Possuem bolsa copuladora;
Fêmeas: Possuem extremidade posterior afilada;
Ovo: Arredondados ou elipsoides, parede do ovo dupla, delicada e transparente.
Ancylostoma caninum:
A larva presenta 3 pares de dentes;
1 cm de comprimento e corpo cilindriforme;
Machos: Possuem bolsa copuladora;
Fêmeas: Possuem extremidade posterior afilada;
Ovo: Arredondados ou elipsoides, parede do ovo dupla, delicada e transparente.
Ciclo biológico
Tipo: Heteroxênico
Animais infectados liberam as fezes
Contato com solo quente, úmido e arenoso
Eclodem e liberam as larvas
5 a 10 dias passam por duas fases evolutivas até se tornarem aptas a infectar um novo hospedeiro
Manifestações clínicas - LMC
 1º sinal da infecção é o aparecimento de um ponto vermelho e saliente no local por onde a larva penetrou;
 Coceira intensa, principalmente no período da noite;
 Linhas tortuosas e vermelhas;
 Inchaço;
 Formação de pápulas eritematosas;
 Sensação de algo se movimentando debaixo da pele;
* Em casos raros, as larvas liberam toxinas que podem causar quadros graves de alergia, tosse e falta de ar.
Larva migrans visceral - LMV
 Termo clínico que designa infecções no homem por larvas do estágio 3º (L3), principalmente Toxocara canis, Toxocara canti e Toxocara leonina, também conhecida como granulomatose larval.
 Tais parasitam infectam cães e gatos. No homem, o ovos ingeridos, ao alcançarem o intestino, originam larvas que apresentam potencial de invasão tecidual.
Histopatologia (HE 40x) demostrando quadro inflamatório inespecífico.
Histopatologia (HE 100x) destacando infiltrado eosinofilico.
Presença de lesões papulo-eritematosas, agrupadas e confluentes.
Lesões na região axilar
Morfologia – Toxocara canis
Verme Adulto:
Macho: 4 a 6 cm
Fêmea: 6 a 10 cm
Forma infectante
Ovo: Formato subglobular, de casca espessa e com escavações.
Microscopia de varredura da parte anterior do Toxocara canis
Transmissão
Contraída a partir da ingestão de larvas infectantes presentes em carnes e vísceras cruas ou mal passadas, ou pela ingestão de ovos embrionários do T. canis ou T. canti.
Esses são eliminados nas fezes de cães e gatos, passam por um período de embrionamento no ambiente, e se ingeridos, eclodem no trato gastrointestinal humano e as larvas migram para os tecidos para provocar a doença.
Ciclo biológico - LMV
https://www.youtube.com/watch?v=O0BRXlQIli8
Tipo: Heteroxênico
Manifestações clínicas - LMV
Assintomática, Sub aguda e aguda
Severidade do quadro clinico depende da quantidade de larvas presente no organismo, no órgão e do sistema imunológico do indivíduo.
Doença auto limitante 
(com duração de 6-18 meses)
Quadro clássico caracteriza-se por:
Leucocitose; 
Hipereosinofilia; 
Hepatomegalia e 
Linfagite. 
 Larva Migrans Ocular -LMO
Manifestações clínicas - LMO
Assintomática
Crianças 3-11 anos
SINTOMAS:
Cegueira de um olho( 80% dos casos é permanente)
Flutuadores ( 40% )
Conjuntiva vermelho (1/3 dos casos)
Fotofobias (1/3 dos pacientes)
Dor ocular (1/5 de crianças afetadas)
Leukocoria ou reflexo pupilary branco
Inflamação Vítreo
Estrabismo
Diagnóstico
LMC: Histórico: Locais em que o paciente andou;
Sinais clínicos e lesões: Considerar inflamação e intenso prurido, bem como aspecto e evolução das lesões dermatológicas.
LMV: O diagnóstico é feito por métodos indiretos, com detecção de níveis elevados de anticorpo IgG anti-Toxocara canis no sangue ou fluidos biológicos dos pacientes. Eles podem ser detectados pelo Elisa.
LMO: Fundoscopy e o exame de campo visual devem ser suplementados por testes sorológicos e por histopatologia. Também pode-se utilizar a tomografia óptico da coerência (OCT), ele mostra massas altamente reflexivas.
Tratamento
LMC: O tratamento da larva migrans é feito com drogas antiparasitárias que tenham ação contra helmintos, como Tiabendazol, Albendazol ou Ivermectina.
LMV: Os mesmos utilizados para LMC.
LMO: Antiflamatórios a base de cortisol (corticoides), pois ao contrário de anti-helmínticos usados normalmente, não chegam ao globo ocular.
https://www.youtube.com/watch?v=K392k5w78z0
Prevenção
Para evitar o contágio, as pessoas devem ficar atentas a higienização dos locais que são focos dos parasitas, tais como: parques, areias de praias e quintais.
Além disso, deve-se evitar andar descalço em lugares que se tem animais domésticos.
Outra forma de prevenção, é incentivar as pessoas que possuem cães e gatos, a recolher suas fezes para que outros não sejam contaminados.

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