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Aula e Slides sobre Crimes Hediondos

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C R I M E S H E D I O N D O S
LEI Nº 8.072/90
O QUE É UM CRIME HEDIONDO? Crimes hediondos, ou repugnantes, asquerosos, nojentos, são aqueles assim rotulados, dentre os crimes do CP, e elencados taxativamente na Lei nº 8.072/90. Possui este entendimento pontos positivos e negativos, que devem ser considerados. Antes (1990) o art. 270, CP, fazia parte do rol, hoje não mais, por esquecimento do legislador em leis posteriores.
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
Este dispositivo está indicando textualmente que os crimes hediondos são aqueles enumerados a partir do inciso I.
São hediondos não apenas os delitos consumados, mas também os tentados (art. 14,CP).
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Aqui temos o homicídio simples, desde que praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que por um só agente. Temos também o homicídio qualificado, em todos os seus incisos.
Homicídio privilegiado-qualificado não é considerado hediondo (Silva Franco e Nucci).
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine);  (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
É o roubo seguido de morte, seja esta decorrente de dolo direto, indireto ou culpa. Aqui a punição abarca o agente de se utiliza de violência física contra o ofendido.
Entendemos que a forma preterdolosa também é incriminada.
Latrocínio
O latrocínio pode decorrer do roubo próprio ou impróprio.
Vítima não necessita ser a pessoa roubada. Pode ser terceira pessoa, policial, guarda noturno etc.
Se houver concomitância dos §§ 2º e 3º, aplica-se apenas o § 3º, funcionando as causas do § 2º como circunstâncias judiciais do art. 59.
Se um ladrão acaba matando o comparsa que participava do roubo, não estaremos diante do latrocínio, pois o agente que morreu não pode ser considerado vítima de um latrocínio e autor ao mesmo tempo do roubo. O que o matou responderá por homicídio em concurso material com o roubo. Há entendimento diverso no sentido de que caracteriza o latrocínio. Agora, se o autor errou o tiro disparado contra a vítima (dolosamente), acertando o comparsa (culposamente), aí será latrocínio (art. 73, CP).
Latrocínio
Haverá latrocínio quando o agente apenas amordaçar a vítima para que esta não grite, não querendo sua morte, mas a vítima acaba morrendo por asfixia, o autor responderá por latrocínio a título preterdoloso.
Caso a morte da vítima decorrer da grave ameaça, onde a mesma vem a sofrer um infarto, o agente responderá por roubo agravado pelo emprego da arma de fogo em concurso formal com o homicídio culposo, consoante o art. 70, CP.
Caso o agente, ao roubar um carro, venha a manter a vítima ao seu lado, e na sequência provocar um acidente de trânsito, com a morte da vítima, responderá por roubo em concurso material com o art. 302, CTB. Excluído estará o latrocínio, uma vez que a morte não decorreu da violência empregada pelo roubador.
Agora, se a vítima está sendo assaltada, e ao fugir correndo vier a ser atropelada e morta, ensejará na responsabilização do autor por roubo apenas. 
Latrocínio
Se o ladrão mata a vítima no momento do roubo para assegurar a sua impunidade (dolo direto ou eventual), o crime será o latrocínio; mas se matar dias depois, responderá por roubo em concurso material com homicídio qualificado.
Havendo desígnios autônomos entre o roubo e o homicídio é que podemos falar em homicídio doloso.
Crime único contra o patrimônio, com multiplicidade de vítimas = crime único de latrocínio.
Entretanto, se houver dois crimes contra o patrimônio, com duas pessoas mortas, haverá dois latrocínios.
Se o agente ao roubar um Banco, percebe a presença de um inimigo entre os clientes, e aproveitando o ensejo decide matá-lo, não responderá por latrocínio ( homicídio em concurso material com o roubo; uma vez que não matou para viabilizar o roubo , nem para assegurar sua impunidade).
Pode ocorrer tentativa de latrocínio? SIM
RC + HT = LT
RT + HT = LT
RC + HC = LC
RT + HC = LC
Vide Súmula 610, STF.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
O verbo constranger denota forçar, obrigar alguém, através de violência ou grave ameaça, e com a intenção de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.
Muito parecido com roubo.
No roubo a coisa está à mão; na extorsão depende da colaboração do ofendido.
É um crime patrimonial semelhante ao roubo. Na extorsão existe a participação ativa do ofendido, enquanto que no roubo a vítima assume papel meramente passivo. No roubo o autor exibe uma arma à vítima e determina que a mesma saia do veículo; na extorsão o agente exibe a arma ao filho da vítima, obrigando-a a buscar o carro na garagem.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90 
O texto legal fala em indevida vantagem econômica, pois se a vantagem a ser auferida for devida, o delito será outro (art. 345, CP – exercício arbitrário das próprias razões).
Vantagem sexual – art. 213;
Vantagem pessoal não econômica – art. 146.
Trata-se de crime comum, formal, instantâneo, de dano. Admite a tentativa.
A extorsão somente será considerada crime hediondo se for qualificada pela morte.
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Este delito é um crime autônomo em relação ao art. 148. 
O delito do art. 159 traz a finalidade especial do agente que consiste na obtenção de vantagem patrimonial, através de uma extorsão.
Trata-se de crime comum, formal, permanente, hediondo, que admite a tentativa.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Constranger, no sentido de forçar, obrigar.
Alguém = pessoa de qualquer sexo, deve ser certa e determinada.
Meio executório: através de violência ou grave ameaça (vis corporalis e vis compulsiva).
Havendo a chamada violência presumida – arts. 215 ou 217-A, § 1º, CP.
Conjunção carnal: é o coito vaginal.
Ato libidinoso: é o coito anal, oral, interfemural etc, exceto o vaginal.
A penetração, seja a que título for pode ser total ou parcial (pênis, dedo, instrumento borracha, banana, cenoura etc).
Não se exige ejaculação.
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Vulnerabilidade, no sentido de indicar a impossibilidade de alguém em oferecer resistência ao ato sexual, em face de ser menor de 14 anos, doente mental ou outra causa qualquer: embriaguez completa, hipnotismo, desmaio, sonambulismo, estado onírico elevado, delírio febril, coma, paralisia, idade avançada etc.
É mister que o agente se aproveite do estado de vulnerabilidade da vítima, a qual não tem a capacidade de se opor ao ato sexual.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).  (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Epidemia: doença que acomete várias pessoas em determinado lugar (localizada);
Endemia: doença que acomete em determinado lugar, um número indeterminado de pessoas (localizada);
Pandemia: doença de caráter epidêmico que ocorre em vários lugares ao mesmo tempo (pluri-localizada).
Germes patogênicos: vírus, bactérias, bacilos, protozoários, que provocam doenças como: varíola, gripe, febre tifóide, poliomielite, leishmaniose etc.
Morrendo uma pessoa ou várias pessoas (preterdolo): Aplica-se apenas o § 1º, e não o concurso de crimes.
Caso a intenção do agente estivesse voltada à vítima certa e determinada: art.
131, CP.
Caso desejasse a morte dessa pessoa: art. 267 + art. 121, § 2º, III, CP.
VII-A – (VETADO)  (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
Quando se tratar de reduzido valor nutritivo, poderíamos questionar se a nocividade negativa não poderia, ao longo do tempo, transformar-se em nocividade positiva?
Veja o caso de um bebê que toma leite em pó, em cuja embalagem diz certo percentual de cálcio, quando na verdade não possui nem a metade. Depois de 2 ou 3 anos ingerindo o produto, o bebê não poderia ter um deficit de cálcio, ocasionando-lhe problemas ósseos? (nocividade positiva)
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº 12.978, de 2014)
Responde por este crime o agente que paga para manter relação sexual com menor de 18 anos e maior de 14 (o agente deve ter consciência da idade da vítima).
Responde, ainda, o proprietário, gerente ou o responsável do local onde ocorreram as práticas sexuais.
Efeito obrigatório da condenação é a cassação de licença para o funcionamento do estabelecimento onde ocorreu o encontro carnal-§ 3º.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
GENOCÍDIO: Extermínio total, deliberado, de uma comunidade, grupo étnico ou religioso, povo etc.: O genocídio de judeus na Alemanha. (Dicionário Caldas Aulete).
Genocídio é crime hediondo.
Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:
a) matar membros do grupo;
b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial;
d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;
e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo.
CRIMES HEDIONDOS ASSEMELHADOS OU EQUIPARADOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
Anistia: é quando o Poder Público declara que determinados fatos se tornam impuníveis em face da utilidade social. Diz respeito a fatos e não a pessoas. A anistia somente poderá ser concedida através de lei ordinária, editada pelo Congresso Nacional.
Efeito ex tunc.
Graça: conhecida como indulto individual. É a clemência do Estado destinada a uma pessoa determinada. Não diz respeito a fatos criminosos. É na verdade um perdão concedido pelo Presidente da República, através de Decreto.
Efeito ex nunc, ou seja, apaga apenas os efeitos executórios da condenação, mas não os secundários (reincidência, nome no rol dos culpados, reparação civil do dano etc).
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
INDULTO: Conhecido como indulto coletivo. É a clemência do Estado destinada a um grupo de sentenciados, tendo em vista a duração das penas aplicadas, podendo exigir requisitos objetivos (cumprimento de certo montante da pena, exclusão de certos crimes), ou subjetivos (primariedade, comportamento carcerário, antecedentes). Efeito ex nunc, pois apaga apenas os efeitos executórios da condenação.
É concedido por Decreto do Presidente da República.
II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
Fiança é uma garantia real, consistente no pagamento em dinheiro ou na entrega de valores ao Estado, para assegurar o direito de permanecer em liberdade, durante o trâmite da ação penal.
É inútil proibir a fiança, se é possível a liberdade provisória sem fiança, desde que não estejam presentes os requisitos para a prisão preventiva.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
§ 1o  A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
Antes a Lei exigia que a pena fosse cumprida integralmente no regime fechado, o que era inconstitucional, por ferir o princípio da individualização da pena.
§ 2o  A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
É uma exceção à LEP, que expõe que o condenado cumpra mais de 1/6 da pena no regime mais grave, para ter o direito à progredir para regime menos gravoso.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
§ 3o  Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
Estando previstos os requisitos do art. 312, CPP (prisão preventiva), o magistrado poderá decretar a prisão cautelar do acusado, que aguardará no cárcere o término do julgamento. Em caso contrário, o magistrado pode permitir que o réu apele em liberdade, fundamentando sua decisão.
§ 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)
Tratando-se de prisão temporária, a Lei geral diz que o prazo será de cinco dias, prorrogável por mais cinco. Na Lei de crimes hediondos, o prazo será de 30 dias, prorrogável por mais 30, desde comprovada a extrema necessidade da medida.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
Os presídios federais que existem são em pequeno número, não suficientes para atenderem às necessidades da lei.
Art. 4º (Vetado).
Tratava da pena de multa que pode ser elevada pelo juiz, mas não diz de quanto.
Este dispositivo alteraria o art. 60, § 1º, CP. Ocorre que o dispositivo penal diz que a pena pode ser aumentada até o triplo. E aqui, nada dizia quanto ao quantum da elevação.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 5º Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:
"Art. 83. ..............................................................................................................................
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza."
Este dispositivo alterou o CP quanto ao prazo de cumprimento de pena para a concessão do livramento condicional aos autores de crimes hediondos ou assemelhados.
Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 214; 223, caput e seu parágrafo único; 267, caput e 270; caput, todos do Código Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 157. ................................................................................................................
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.
São alterações das penas de alguns crimes do CP.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte parágrafo:
"Art. 159. ......................................................................................................
§ 4º
Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-autor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.“
Trata da delação premiada no delito de extorsão mediante sequestro.
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
Hoje o delito de quadrilha ou bando foi substituído por associação criminosa (Lei nº 12.850/13). O art. 35 da Lei de Drogas tem aplicação sobre este dispositivo, pelo princípio da especialidade.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts. 157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de metade, respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a vítima em qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.
Este dispositivo feria o princípio da individualização da pena. O art. 224, CP foi revogado. Portanto, inaplicável este dispositivo.
Art. 10. O art. 35 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vigorar acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:
"Art. 35. ................................................................................................................
Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo serão contados em dobro quando se tratar dos crimes previstos nos arts. 12, 13 e 14.“
A nova Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06) revogou a Lei nº 6.368/76. Há novos prazos legais na nova lei.
CRIMES HEDIONDOS – LEI Nº 8.072/90
Art. 11. (Vetado).
Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 25 de julho de 1990; 169º da Independência e 102º da República.
A Lei de Crimes Hediondos entrou em vigor no dia 25 de julho de 1990, ou seja, não teve um período de vacatio legis.

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