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Concursos - PENAL para PF e PRF - 3

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Demétrio Dantas – Direito Penal 
Curso de Direito Penal para PF/PRF 
 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
(NÃO PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO) 
 
Princípio da alteridade (ou lesividade) 
Princípio da Adequação social 
Princípio da Fragmentariedade 
Princípio da Subsidiariedade 
Princípio da Intervenção mínima 
 (Ultima Ratio) 
Princípio do ne bis in idem 
Princípio da proporcionalidade 
 
Princípio da insignificância (da bagatela) - Requisitos objetivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Um pouco de jurisprudência 
 Para o é incabível o princípio da 
 insignificância nos crimes contra a 
 administração pública. (O admite desde que presentes do 
requisitos objetivos) 
Não se admite sua aplicação em crimes 
 cometidos com violência ou ameaça. 
 
A reincidência 
 
O STJ tem decisões em que a reincidência afasta a incidência do princípio e outras em 
que só a reincidência específica afastaria sua incidência. 
Para o STF só a reincidência específica afasta proíbe a aplicação do princípio. 
 
 
 
1. Pedro Paulo, primário e de bons antecedentes, foi 
denunciado pelo crime de descaminho (Art. 334, caput, do Código 
Penal), pelo transporte de mercadorias procedentes do Paraguai e desacompanhadas de 
documentação comprobatória de sua importação regular, no valor de R$ 3.500,00, 
conforme atestam o Auto de Infração e o Termo de Apreensão e Guarda Fiscal, bem 
como o Laudo de Exame Merceológico, elaborado pelo Instituo Nacional de 
Criminalística. 
 
Em defesa de Pedro Paulo, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, é possível 
alegar a aplicação do princípio da insignificância ou da bagatela. 
2. Não há ofensa ao princípio da reserva legal na criação de tipos penais por meio de 
medida provisória, quando convertida em lei. 
 
3. "A terrível humilhação por que passam familiares de presos ao visitarem seus 
parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de agacharem diante de 
espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre 
esses procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças 
e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não 
ultrapasse a pessoa do condenado". 
(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São Paulo. São Paulo: 
25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e Debates, p. A-3) 
Além da idéia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do autor, 
recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais diretamente também 
no postulado constitucional da presunção de inocência. 
 
4. O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal deve ser tratado 
como inocente, salvo quando preso em flagrante por crime hediondo, caso em que será 
vedada a concessão de liberdade provisória. 
 
5. Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de 
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil 
e penal do agente ou da autoridade, e a nulidade da prisão ou do ato processual a que 
se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado. 
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6. Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da prolação da 
sentença criminal: in dubio pro réu. 
 
7. A presunção de inocência é incompatível com as prisões cautelares antes de 
transitada em julgado a sentença penal condenatória. 
 
Aplicação da lei penal 
A lei penal no tempo 
A lei produz efeitos desde sua vigência até sua revogação. 
 
 
 
 
 
 
 
Conflito Aparente de Leis penais no Tempo 
 
 continuidade típico-normativa x Abolitio criminis 
 lei nova que revoga lei especial x Abolitio criminis 
 
 
 
 
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Possibilidade de combinação de leis. 
 
 
 
Tempo do crime 
Art. 4º, CPB - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou 
omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 
1) Teoria da atividade 
2) Teoria do resultado 
3) Teoria da ubiquidade ou mista 
 
Crimes Permanentes e Continuados 
Sum. 711, STF - A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME 
CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É 
ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA. 
 
A lei penal no espaço 
Art. 5º, CPB - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, 
tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território 
nacional. 
(Princípio da Territorialidade mitigada ou temperada) 
 
 
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Extensão do território nacional - embarcações e aeronaves brasileiras, de 
natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se 
encontrem e aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. 
 
É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de 
aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, 
achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço 
aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
Exceção: ​PRINCÍPIO DA PASSAGEM INOCENTE 
 
Extraterritorialidade da Lei Penal 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
 I - os crimes: (INCONDICIONADA) 
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de 
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de 
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 
(princípio da nacionalidade) 
 
o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro. 
 
II - os crimes: (CONDICIONADA) 
que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 
b) praticados por brasileiro; 
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam 
julgados 
 
A aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes 
condições: 
a) entrar o agente no território nacional; 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza 
a extradição; 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido 
a pena; 
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e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, 
não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável 
 
A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro 
contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no 
parágrafo anterior: 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
b) houve requisição do Ministro da Justiça 
 
Pena cumprida no estrangeiro 
Art. 8º, CPB - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no 
Brasil pelo mesmo crime, quando diversas,ou nela é computada, quando 
idênticas. 
 
 
Lugar do Crime 
art.6º, CPB - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a 
ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado 
1) Teoria da atividade 
2) Teoria do resultado 
3) Teoria da ubiquidade ou mista 
 
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Eficácia de sentença estrangeira 
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira 
produz na espécie as mesmas conseqüências, pode ser homologada no 
Brasil para: 
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros 
efeitos civis; 
 II - sujeitá-lo a medida de segurança. 
Parágrafo único - A homologação depende: 
 a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o 
país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de 
tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 
 
Parágrafo único - A homologação depende: 
 a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o 
país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de 
tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 
 
Contagem dos prazos 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os 
dias, os meses e os anos pelo calendário comum. (Gregoriano) 
 
Frações não computáveis da pena 
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas 
restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações 
de cruzeiro. 
Legislação especial 
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados 
por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. 
 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL 
Autêntica 
Doutrinária 
Judicial 
Gramatical 
Teleológica 
Declaratória 
Extensiva 
Restritiva 
Analógica 
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Analogia 
Método de integração da norma jurídica. 
Por não haver norma que regulamente o caso, o aplicador do Direito se 
vale de uma outra norma, parecida, de forma a aplicá-la ao caso concreto 
 
 
 
1. Não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o 
agente de outra forma, caso se esteja procedendo à 
execução da sentença, em razão da imutabilidade da coisa julgada. 
 
2. Pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus 
reflexos penais, permanecendo apenas os civis. 
 
3. Considera-se praticado o ato criminoso no momento em que ocorre o 
seu resultado. 
 
4. Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua 
extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações 
privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar. 
 
5. A lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal 
Federal. 
 
6. Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da 
prolação da sentença criminal: in dubio pro réu. 
 
7. Camargo, terrorista, tenta explodir agência do Banco do Brasil, na 
França. Considerando o princípio da extraterritorialidade incondicionada, 
previsto no Código Penal brasileiro, é correto afirmar que mesmo 
Camargo tendo sido julgado na França, poderá ser julgado no Brasil. 
 
8. Se um funcionário público a serviço do Brasil na Itália praticar, naquele 
país, crime de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal), ficará sujeito 
à lei penal brasileira em face do princípio da extraterritorialidade. 
 
9. As leis penais temporárias e excepcionais são dotadas de 
ultraatividade. Por tal motivo, são aplicáveis a qualquer delito, desde que 
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seus resultados tenham ocorrido durante sua vigência. 
 
10. Na contagem de prazo no Direito Penal computa-se o dia de início e 
exclui-se o dia final. 
 
11. Se Carlos foi preso após a prática de crime contra os costumes e, 
quando da prolação da sentença, o magistrado observou que havia sido 
publicada nova lei, com pena mínima inferior, que entraria em vigor no 
prazo de 45 dias, então esse fato caracteriza uma novatio legis in mellius 
no período de vacatio legis, que, ao entrar em vigor, provocará um 
abolitio criminis. 
 
12. A extra-atividade da lei ocorre quando a lei nova regula situações fora 
de seu período de vigência, seja passado ou futuro, e ocorrerá conflito 
intertemporal quando a lei nova regular inteiramente a matéria veiculada 
na anterior. 
 
13. A novatio legis in pejus confunde-se com a novatio legis incriminadora 
porque ambas prejudicam a situação do réu. 
 
14. A abolitio criminis poderá gerar os seguintes efeitos: 1 – se a 
denúncia ainda não foi recebida, o processo não pode ser iniciado; 2 – se 
o processo está em andamento ou o réu está cumprindo a pena, deve ser 
decretada a extinção da punibilidade; 3 – havendo sentença condenatória 
transitada em julgado, a pretensão executória não pode ser iniciada, e o 
nome do réu será riscado do rol dos culpados, permanecendo, em 
qualquer desses casos, os efeitos civis da condenação. 
 
15. Segundo a máxima in claris cessat interpretatio, pacificamente aceita 
pela doutrina penalista, quando o texto for suficientemente claro, não 
cabe ao aplicador da lei interpretá-lo. 
 
Infração Penal 
A conduta, em regra praticada por pessoa humana, que ofende um bem 
jurídico penalmente tutelado, para a qual a lei estabelece uma pena, seja 
ela de reclusão, detenção, prisão simples ou multa. 
 
A infração penal é o gênero do qual decorrem duas espécies, ​crime (o​u 
delito​) e ​contravenção​. 
 
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CONCEITO DE CRIME 
É toda ação humana que lesa ou expõe a perigo um bem jurídico de 
terceiro, que, por sua relevância, merece a proteção penal. 
(Aspecto material) 
 
É toda infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou detenção. 
(Aspecto formal) 
 
Crime é o fato típico, ilícito e culpável. 
 ​(Aspecto analítico – teoria tripartida) 
 
CONTRAVENÇÃO PENAL 
São infrações penais que tutelam bens jurídicos menos relevantes para a 
sociedade e que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de 
multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 
 
 
 
SUJEITOS DA INFRAÇÃO PENAL 
Sujeito ativo - quem pratica a conduta descrita no tipo penal. 
STF e STJ - responsabilidade penal da pessoa jurídica em todos os crimes 
ambientais (lei 9.605/98). 
Os Tribunais só admitem a responsabilização da Pessoa Jurídica se houver 
a imputação do crime também à pessoa física (​TEORIA DA DUPLA 
IMPUTAÇÃO) 
 
Sujeito Passivo​ - quem sofre a ofensa causada pelo sujeito ativo. 
1) Sujeito passivo mediato ou formal – o Estado 
2) Sujeito passivo imediato ou material – o titular do bem jurídico 
efetivamente lesado. 
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O Estado também pode ser sujeito passivo imediato ou material, nos 
crimes em que for o titular do bem jurídico especificamente violado. Ex: 
crimes contra a administração pública. 
 
Teoriado Crime 
CRIME = FATO TÍPICO + ANTIJURÍDICO + CULPÁVEL 
 
Fato Típico 
Conduta humana 
Resultado naturalístico 
Nexo de causalidade 
Tipicidade 
 
CONDUTA 
Teoria finalista - a conduta humana é a ação voluntária dirigida a uma 
determinada finalidade. (ESTA É A TEORIA ADOTADA PELO NOSSO 
CÓDIGO PENAL) 
 
“Ação (crimes comissivos) ou omissão (crimes omissivos), humana, 
voluntária, dolosa ou culposa.” 
Omissão: 
a) Omissão própria – A omissão está prevista expressamente na lei. 
Ex. Omissão de socorro 
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem 
risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida 
ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, 
nesses casos, o socorro da autoridade pública: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
b) Omissão imprópria (crimes comissivos por omissão) – A omissão não 
vem expressamente no texto legal. Aparece a figura do garantidor que 
responde pelo resultado que surgiu da sua omissão. (teoria 
naturalística-normativa) 
 
Art. 13, § 2° do CPB: 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do 
resultado. 
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A conduta deve ser praticada por um ​ser ​humano​. (ressalvada a 
hipótese de cometimento de fato típico pela pessoa jurídica) e deve ser 
voluntária​. 
 
Excludentes de voluntariedade: 
a) O arco reflexo 
b) A coação física irresistível 
c) Sonambulismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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