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RESUMO DE DE OBSERVAÇÃO

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RESUMO
Filme: “O Primeiro Dia”
Data de lançamento 29 de outubro de 1999 (1h 26min)
Direção: Walter Salles, Daniela Thomas
Elenco: Fernanda Torres, Luiz Carlos Vasconcelos, Matheus Nachtergaele
Gênero Drama.
Nacionalidades Brasil, França
O destino de João (Luiz Carlos Vasconcelos), encarcerado num presídio do Rio de Janeiro, nunca deveria se cruzar com o de Maria (Fernanda Torres), isolada em seu apartamento. Mas no dia 31 de dezembro de 1999, João foge da prisão. Maria vaga pelas ruas da cidade desamparada e abandonada pelo marido, enquanto João é perseguido nos becos e favelas de Copacabana. 
Começa a contagem regressiva da virada do ano. Estouram os primeiros fogos de artifício. Sem nenhuma perspectiva, Maria sobe para o telhado de seu prédio, mesmo lugar em que João busca se esconder. Nesse espaço entre o céu e a terra, na utopia de uma única noite, a cidade partida se abraça e o milagre se produz. Até a chegada do primeiro dia.
Esse fato se torna importante porque o filme sugere a existência de dois universos antagônicos convivendo numa mesma cidade, o Rio de Janeiro. De um lado apresenta-se a “cidade maravilhosa”, representada pelos prédios da classe média da zona sul, onde residem os cidadãos inseridos no universo da democracia capitalista moderna e, do outro, a “cidade dos desfavorecidos” representada pelas favelas dos morros habitadas por aqueles que estão fora dos limites da lei e do Estado.
Neste sentido vemos que em O Primeiro Dia a região da zona sul da cidade do Rio de Janeiro aparece como locação estratégica por proporcionar uma melhor visualização desse distanciamento entre essas “duas” cidades. As imagens iniciais de O Primeiro Dia são as dos prédios localizados nesta região, onde é enfatizado o contraste dos edifícios com as centenas de casebres amontoados na favela dos morros. Nelas o plano de fundo é um dos mais famosos “cartões postais” da cidade do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar, que somado à imagem de duas conhecidas favelas - Cantagalo e Pavão-Pavãozinho - próximas aos bairros de Copacabana e Ipanema, compõe o cenário geográfico da exclusão social. 
 Para entender a leitura social do filme sobre estes lugares da exclusão trazendo estes elementos abordados pelo cinema brasileiro, como é o caso da existência de “governos paralelos” ao Estado e do advento da religião evangélica como salvação. Com enfoque realista de crítica social que se apresenta também por meio dos recursos visuais da linguagem documental, muito diferente das abordagens jornalísticas em que vemos a manipulação técnica da câmera passar uma falsa impressão de imparcialidade.
O filme dá uma visão sobre a questão do tráfico de armas e drogas no Rio de Janeiro sendo que por meio de entrevistas são ouvidos os três lados diretamente envolvidos na guerra dos morros: polícia, moradores e traficantes.
O Traficante, a entrevista com um dos chefes do tráfico do Santa Marta também converge neste problema da corrupção policial, conforme verificamos na resposta do traficante ao ser questionado sobre o envolvimento da polícia na venda de armas dentro do morro. A polícia vende armas para vocês? O traficante encapuzado responde em tom de ironia: Nós é que não vendemos para eles... (Risos)
A crítica ao sistema penal brasileiro vista nestas produções, mostra uma polícia de Estado que só é eficiente quando usada como instrumento de manutenção da cisão social.
Neste sentido bandido e favela, apesar do novo enfoque, permanecem figuras representativas do espaço da exclusão, mesmo por que os problemas pertinentes a esse universo só se agravaram ao longo dos anos e nunca fora superados, motivo pelo qual o cinema brasileiro contemporâneo não podia retratá-los de outra forma, uma vez que parece manter-se o comprometimento em retratar a “realidade brasileira”.
 O olhar da Subjetividade segundo Foucolt, com o tema a Exclusão Social.
A partir da visão da subjetividade construiremos o sentido do individuo em seus grupos e comunidades. O filme fala sobre estes lugares da exclusão social trazendo estes elementos abordados pelo cinema brasileiro, como exclusão social, Para entender o que é exclusão social, falaremos do conceito epistemológico de exclusão social. 
Precisamos entender o conceito de Exclusão Social - Conceito, o que é, Significado: toda vez que uma pessoa ou um grupo qualquer se encontram em uma situação desfavorável em relação aos demais, cria-se o fenômeno da exclusão social. Excluir alguém significa sua não aceitação por algum motivo.
A exclusão social de um grupo leva à falta de participação no conjunto de atividades próprias de uma sociedade.
Trazendo esses pensamentos sobre a exclusão social e colocando-a sobre a reflexão da subjetividade observamos que o conceito de exclusão mudou para uma visão realista e critica trazendo para percepção da verdadeira realmente de exclusão, segundo Foucalt a partir do século XIX , denomina as instituições de sequestro, que o poder epistemológico se estabelece, passando a ser um dos responsáveis pela construção das ciências humanas e sociais..
Esses estabelecimentos se multiplicam objetivando o sequestro e o controle de três funções , do tempo, do corpo e do saber, dos sujeitos a eles submetidos e neles incluídos. É a famosa exclusão por exclusão, típicas das sociedades disciplinares que ligam o individuo aos aparelhos de produção, formação, reformação ou correção de produtores (foucolt, 1996, p, 114)
Nessa visão agora dentro da subjetividade olharemos o filme com o olhar subjetivo e mostrando a verdadeira verdade do saber, o saber que foi sequestrado pelo positivismo que o capitalismos tomou como verdade absoluta. 
Conhecendo o conceito de exclusão social, trazendo para o campo da psicologia social, vista pelo ângulo diferente trazendo uma nova visão de exclusão podemos dizer que o filme O Primeiro Dia traz vários sequestro dos saberes como: o caso do marginal, traficante e prostituta quando chamamos isso de exclusão social, estamos sendo conduzidos pelo positivismos que nos sequestra o verdadeiro saber, colocando a visão da subjetividade isso não são retratos de exclusão social
Olhando o filme com a visão de subjetividade percebemos que o filme O Primeiro Dia, não tem exclusão social, mas sim uma desigualdade econômica social que está localizado nas comunidades que são desfavorecida de direitos e recursos que são chamados de grupos sociais
Trazendo a construção do sentido do individuo nos grupos sociais e comunidades Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, esse problema social foi impulsionado pela estrutura desse sistema econômico e político.
 Assim, as pessoas que não possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de cidadãos.
Podemos salientar as condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de vida, dentre outros. Os excluídos sociais geralmente são minorias étnicas, culturais e religiosas. Como exemplos temos os negros, índios, idosos, pobres, homossexuais, toxicodependentes, desempregados, pessoas portadoras de deficiência, dentre outros. Observe que essas pessoas ou grupos sociais sofrem muitos preconceitos. Isso afeta diretamente aspectos da vida, e, em muitos casos, gera outro problema chamado de “isolamento social”. 
Como a psicologia pode ajudar?, trazendo o verdadeiro saber como exemplos como: o desenvolvimento de projetos sociais, visando conscientização do individuo nos grupos e comunidade e nesse olhar os diversos projetos e programas sociais surgem com o intuito de oferecer suporte para a visibilidade desses grupos minoritários e ainda, inclusão de temas transversais nas comunidades: pluralidade cultural, orientação sexual e ética, visam uma construção social menos desigual e mais tolerante na nossa sociedade. Além disso, o reconhecimento de culturas minoritárias seguem aliadas com o objetivo de criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas ações.
AssistênciaSocial - Conceito, a assistência social é uma área que combina dois aspectos: a saúde e as necessidades sociais. Mais particularmente, ela trata dos grupos que apresentam necessidades especiais, sejam elas físicas, psíquicas, sensoriais ou sociais.
O objetivo da assistência social é melhorar a qualidade de vida dos grupos especialmente vulneráveis, como idosos, a população prisional, os deficientes, os doentes crônicos ou doentes mentais.
Em outras palavras, trata-se de atender qualquer pessoa que esteja numa situação de dependência para melhorar seu bem-estar integral.

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