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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA - URCAMP ATIVIDADE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA – 2º SEMESTRE DIREITO CIVIL – PARTE GERAL Prof. Marcelo da Costa Teixeira PREJULGADO 1. O que é e quando surgiu? Os prejulgados surgiram no Brasil em 1923, reorganizados pela Justiça do Distrito Federal por meio do Decreto 16275, tendo como “referência histórica” os assentos (denominação anterior). A primeira tentativa de introdução do prejulgado ocorreu com o Anteprojeto de Organização da Justiça do Trabalho em 1937, mas somente em 1943 foi positivado o instituto do prejulgado, através do Art. 902 da Consolidação das Leis do Trabalho. Porém em 1982 tal artigo foi revogado onde determinou-se que competiria ao Conselho Nacional do Trabalho (hoje: TST) estabelecer súmulas de jurisprudência uniforme. Portanto um prejulgado é, julgar antecipadamente, uma decisão preliminar tomada pelas câmaras reunidas do tribunal de justiça, sobre o conteúdo de recursos dos tribunais, tem função jurisdicional do Estado, sendo uma tradução do resumo da jurisprudência das Cortes Superiores do país, apresentando-se organizados e sistematizados, tendo força vinculativa. 2. Qual a relação com o assunto jurisprudência? Ambos são produtos da função jurisdicional do Estado, podendo ser considerados como uma tradução resumida da jurisprudência das Cortes Superiores do país. 3. Qual a relação com os Enunciados? Possui uma relação de organização e sistematização, pois são acórdãos selecionados por sua relevância jurídica e qualidade expositiva, ambos representado a jurisprudência em seu ponto perfeito, superlativo. 4. Seria possível, com boa vontade, dizer que toda jurisprudência não deixa de ser um pré-julgado? Explique. Seria possível com muita boa vontade, porém é muito mais fácil dizer que um prejulgado não deixa de ser uma jurisprudência, pois a relevância da jurisprudência é muita maior, e o prejulgado trata de um julgamento antecipado não caracterizando a abrangência das decisões dos tribunais superiores sobre determinado assunto que é o caso da jurisprudência, deixando o prejulgado apenas como uma tradução resumida da jurisprudência, portanto a jurisprudência está um degrau acima do prejulgado não podendo ser considerada como prejulgado, há apenas uma ligação sistêmica de relevância inferior do prejulgado quanto à jurisprudência, mesmo com muita boa vontade dizer que a jurisprudência é um prejulgado seria um equívoco, dificilmente aceito até por leigos. Fontes: Divergência Jurisprudencial e Súmula Vinculante, 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 46.
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