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Materiais Elétricos e Magnéticos CAP. 02 ESTRUTURA ATÔMICA E LIGAÇÃO INTERATÔMICA Prof. Harold Mello harold.uerj@gmail.com Baseado em notas de aula do prof. Júlio César Milan (UDESC), Callister (2016) e Smith e Hashemi (2015) História do átomo • Séc. XVII: Robert Boyle afirmou que os elétrons são constituídos de “corpos simples” e que eles próprios não são formados por quaisquer outros corpos. • Séc. XIX: John Dalton afirmou que a matéria é constituída de pequenas partículas chamadas de átomos. • Séc. XIX : Henri Becquerel and Marie and Pierre Curie, na França, introduziram o conceito de radioatidade. • Joseph J. Thompson identificou os elétrons. • Em 1910 Ernest Rutherford identificou os prótons. • Em 1932, James Chadwick identificou os nêutrons. Experimento de Rutheford ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais ÁTOMO Unidade básica de um elemento Diâmetro: 10 –10 m Neutralidade de cargas Núcleo Diâmetro: 10 –14 m Quantidade para toda massa Carga positiva Nuvem de elétrons Massa: 9,109 x 10 –28 g Carga: -1,602 x 10 –19 C Quantidade para todo volume Próton Massa: 1,673 x 10 –24 g Carga: +1,602 x 10 –19 C Nêutron Massa: 1,675 x 10 –24 g Carga neutra ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Cada elemento químico é caracterizado pelo: • Número atômico (Z) – número de prótons (do núcleo) • Único por elemento Exemplo: Hidrogênio = 1, Urânio = 92 • Massa atômica (A = Z + n) – soma das massas dos prótons e nêutrons. Exemplo: Carbono tem 6 prótons and 6 nêutrons. A= 12. • Átomos de alguns elementos têm 2 ou mais diferentes massas atômicas, sendo estes denominados de isótopos. ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais Alguns isótopos de elementos comuns * Radioativo, vida curta • Isótopo – variações de um elemento com o mesmo número atômico, mas diferente número de massa. ESTRUTURA ATÔMICA – Conceitos fundamentais • Peso atômico – média ponderada das massas atômicas dos isótopos do átomo que ocorrem naturalmente. • Unidade de massa atômica – 1 u.m.a. = 1/12 da massa do isótopo mais comum do carbono – carbono 12 (12C) (A = 12) • 1 mol ou grama-mol – 6,023 x 1023 (número de Avogadro) átomos ou moléculas Ex.: o peso atômico do ferro é 55,85 u.m.a./átomo, ou 55,85g/mol 1 u.m.a. = 1 g/mol ESTRUTURA ATÔMICA – Exemplo Um composto intermetálico tem a fórmula química NixAly no qual x e y são números inteiros; o composto consiste em peso de 42,04% de níquel e 57,96% de alumínio. Qual a fórmula mais simples desse alumineto de níquel? ESTRUTURA ATÔMICA – Exemplo Um composto intermetálico tem a fórmula química NixAly no qual x e y são números inteiros; o composto consiste em peso de 42,04% de níquel e 57,96% de alumínio. Qual a fórmula mais simples desse alumineto de níquel? • Número de moles de Ni = 42,04 g Ni (1 mol Ni /58,69 g Ni)= 0,7163 mol • No. of moles of Al = 57,96 g Al (1 mol Al /26,98 g Al) = 2,148 mols • total = 2,864 mols • Fração molar de Ni = 0,7163 / 2,864 = 0,25 • Fração molar de Al = 2,148 / 2,864 = 0,75 • Assim, a fórmula mais simples é NiAl3. Teoria Quântica • Max Planck descobriu que átomos e moléculas emitem energia somente em certas quantidades discretas, denominadas quanta. • James Clerk Maxwell sugeriu que a luz visível é, na verdade, radiação eletromagnética. • 𝐸 = ℎ𝜐 = ℎ𝑐/𝜆; ℎ = 6,63 × 10−34 J.s • Energia sempre é emitida em múltiplos inteiros de ℎ𝜐. Estrutura eletrônica dos átomos: teoria de Bohr Átomo de Bohr • Elétrons se movem em trajetórias circulares em torno do núcleo. • A energia do elétrons é limitada por um nível de energia que fixa a distância radial do elétron ao núcleo. • Mudança de energia na transição de níveis: ∆𝐸 = ℎ𝑐/𝜆 Emite energia (Photon) Absorve energia (Photon) Níveis de energia Estrutura eletrônica dos átomos: teoria de Bohr Energia no átomo de hidrogênio • O átomo de H possui um próton e um elétron. • A energia de átomos de hidrogênio para níveis diferentes de energia é dado por: 𝐸 = − 13,6 𝑛2 𝑒𝑣, onde 𝑛 = 1, 2, … é o número quântico principal • Exemplo: se um elétron se move de um nível 𝑛 = 3 para um estado 𝑛 = 2, o quantum de energia (fóton) liberada é: 𝐸 = − 13,6 32 − 13,6 22 = 1,89 𝑒𝑣 • A energia necessária para remover completamente um elétron do átomo de hidrogênio é conhecida como energia de ionização. Princípio da Incerteza e a função de onda de Schrodinger •Modelo de Bohr falha para explicar átomos complexos •Louis de Broglie: partículas de matéria tais como os Elétrons poderiam ser tratados em termos de partículas e ondas •Princípio da Incerteza de Heisenberg não se pode medir com precisão ilimitada todas as quantidades que descrevem o movimento de uma partícula Δx mΔu ≥ h/4π, onde Δx é a incerteza na posição e Δu, incerteza na velocidade Uma função de probabilidade pode ser utilizada para encontrar o elétron com uma dada energia em um dado espaço: densidade de elétrons. • • Densidade de élétrons •Solução da equação de onda em termos de uma função Ψ (orbitais) •O quadrado da função de onda representa a densidade do elétron 0.05 nm A teoria da Mecânica Quântica postula que o elétron não pode ser considerado como uma partícula que possui uma órbita com um raio definido. Existe a probabilidade de que o elétron seja encontrado em algumas posições. A localização do elétron é, então, melhor descrita como uma distribuição de densidade de probabilidade, que é também chamada de nuvem eletrônica. Fig. Comparação dos modelos de átomos de (a) Bohr e (b) mecânico ondulatório em termos de distribuição eletrônica. ESTRUTURA ATÔMICA – átomos ESTRUTURA ATÔMICA – átomos Para representar a localização espacial e a energia de um elétron num átomo, são necessários quatro parâmetros números quânticos. n – número quântico PRINCIPAL* l – número quântico AZIMUTAL ml – número quântico MAGNÉTICO ms – número quântico de SPIN A quantidade de níveis de energia possíveis é determinada pelos 3 primeiros números quânticos * Apenas este número quântico também está associado ao modelo de Bohr – relacionado à distância de um elétron a partir do núcleo. ESTRUTURA ATÔMICA – átomos Tab. Valores permitidos para os números quânticos ESTRUTURA ATÔMICA – átomos NÚMEROS QUÂNTICOS n – principal → nível – distância do elétron ao núcleo (indica a camada) n = 1,2,3, ... l – azimutal → descreve o nível de energia em cada subcamada quântica (forma da nuvem eletrônica) l = 0, 1, ... (n-1), mas é indicado por letras para evitar confusão l = s, p, d, f * A nuvem eletrônica é esférica para elétrons s, mas possui geometrias complexas para outros níveis http://cienciadosmateriais.org/index.php?acao=exibir&cap=2&top=30 ESTRUTURA ATÔMICA – átomos NÚMEROS QUÂNTICOS ml - magnético → orientação da nuvem eletrônica no espaço (número de estados energéticos para cada subcamada) -l, (-l +1), ..., (-l+1), l Cada combinação diferente de n, l e m corresponde a um estado quântico único chamado orbital. Os valores destes números quânticos especificam o tamanho, forma e orientação espacial do orbital eletrônico. s – spin → sentido de rotação do elétron em torno de si próprio - ½ , + ½ usualmente utiliza-se ↑ e ↓ ESTRUTURA ATÔMICA – átomos ESTRUTURA ATÔMICA – átomos NÚMEROS QUÂNTICOS ESTRUTURA ATÔMICA – átomos Fig. Representação esquemática das energias relativas dos elétrons para as várias camadas e subcamadas NÍVEIS ENERGÉTICOS ESTRUTURA ATÔMICA – átomos ELEMENTOS • • Elementos também são materiais Todos os materiais que utilizamos são feitosde elementos Ouro e prata – joias Alumínio – latas de cerveja e refrigerante Carbono – diamante e lápis Mercúrio – termômetros Tungstênio – filamento de lâmpadas ELEMENTOS ELEMENTOS • Podem ser sistematicamente arranjados em uma tabela periódica, de acordo com sua estrutura eletrônica. ELEMENTOS NA TABELA PERIÓDICA • Classificados de acordo com sua configuração eletrônica • Ordem crescente de número atômico Fileiras horizontais períodos Coluna ou grupo estrutura semelhante de elétrons de valência, propriedades físicas e químicas semelhantes. ELEMENTOS TABELA PERIÓDICA Grupo 0 – gases inertes – camadas preenchidas, configuração eletrônica estável. Grupo VIIA – deficiência de um elétron Grupo VIA – deficiência de dois elétrons Grupo IA – excesso de um elétron Grupo IIA – excesso de dois elétrons IIIB e IIB – metais de transição IIIA, IVA e VA – características intermediárias entre metais e não metais Maioria dos elementos - METAIS TABELA PERIÓDICA Os elementos são classificados como metais, não-metais e metalóides. • Um metal conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e dúctil. • Um não-metal não conduz eletricidade e não é maleável nem dúctil. • Um metalóide tem a aparência e algumas propriedades de um metal, mas comporta-se quimicamente como um não metal. TABELA PERIÓDICA Potencial de ionização – é a energia requerida para remover o elétron mais fracamente ligado (geralmente o mais externo) de um átomo gasoso isolado. átomo (g) + PI → ion positivo (g) + e- Afinidade eletrônica – é o processo inverso do potencial de ionização. É a mudança de energia associada com um átomo gasoso isolado aceitando um elétron. átomo (g) + e- → íon negativo (g) TABELA PERIÓDICA Raio atômico e iônico – em geral íons positivos são menores que átomos neutros e íons negativos são ainda maiores. Eletronegatividade – medida independente da atração que um átomo tem por elétrons em uma ligação formada com outro átomo. TABELA PERIÓDICA ELETRONEGATIVIDADE eV Elemento eletropositivo – capaz de ceder seus poucos elétrons de valência e se tornar carregado positivamente Elemento eletronegativo – capazes de receber elétrons e se tornar carregado negativamente, ou compartilha elétrons TABELA PERIÓDICA • • Os elétrons são atraídos pelos prótons Os elétrons se distribuem em orbitais • Níveis de energia bem definidos • Os elétrons não podem assumir níveis intermediários • Para trocar de nível, os elétrons tem que receber a energia exata que diferencia dois níveis • A energia é função da distância dos elétrons ao núcleo • Quanto mais perto do núcleo mais ligado o elétron • Quanto mais longe do núcleo menos ligado • Se o elétron recebe energia suficiente, ele é arrancado, torna-se um elétron livre e o átomo é ionizado ORBITAIS E NÍVEIS DE ENERGIA Forças e energia de ligação Propriedades físicas → forças interatômicas que unem os átomos, prendendo-os. Ex.: 2 átomos isolados • Grandes distâncias – interações desprezíveis • Aproximação – forças mútuas Dependem do tipo de ligação • • Atrativas (FA) Repulsivas (FR) Interações entre nuvens eletrônicas LIGAÇÃO ATÔMICA Dependem da distância f(d) Dependência das forças atrativa, repulsiva e líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Forças e energia de ligação LIGAÇÃO ATÔMICA Para muitos átomos, ao = 0,3 mm ao – distância de equilíbrio FL = FA+ FR a eZZ a ZZ F ee A 2 0 2 21 2 0 21 44 Z1, Z2 = Num. de elétrons removidos ou adicionados na formação do íon e = carga do elétron ε = Permeabilidade do espaço livre (8,85 x 10-12 C2/Nm2) a = distância de separação interiônica a Dependência das forças atrativa, repulsiva e líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Forças e energia de ligação LIGAÇÃO ATÔMICA FL = FA+ FR n e b são constantes a a F nrepulsiva nb 1 aa eZZ F nlíquida nb 12 0 2 21 4 Exemplo LIGAÇÃO ATÔMICA Força de atração entre os íons Na+ and Cl- Z1 = +1 for Na +, Z2 = -1 for Cl - e = 1,60 x 10-19 C , ε0 = 8,85 x 10 -12 C2/Nm2 a0 = soma dos raios dos íons Na + e Cl- = 0,095 nm + 0,181 nm = 2,76 x 10-10 m N C a eZZ F atração 9 10-212- 219 2 0 2 21 1002,3 m) 10x /Nm2)(2,76C 10x 8,85(4 )1060,1)(1)(1( 4 Na+ Cl- a0 Forças e energia de ligação – energia potencial (mesma análise) EL = EA + EREo – energia de ligação (energia necessária para separar os dois átomos) Dependência das energias atrativas, repulsivas e potencial líquida sobre a separação interatômica para dois átomos isolados. Callister. LIGAÇÃO ATÔMICA Forças e energia de ligação – materiais sólidos Eo – associada a cada átomo Dependem do material e tipo de ligação • Magnitude da energia de ligação • Forma da curva de energia em função da separação interatômica Propriedades dependem de Eo e da forma da curva • • • • Alta Eo material sólido Baixo Eo material gasoso Eo intermediários líquidos Rigidez mecânica (módulo de elasticidade) depende da forma da curva LIGAÇÃO ATÔMICA • Rigidez mecânica (módulo de elasticidade) depende da forma da curva Forças e energia de ligação – materiais sólidos LIGAÇÃO ATÔMICA Tipos e características das ligações Ligações primárias – ligações fortes. São criadas quando há interação direta entre dois ou mais átomos. Quanto maior o número de elétrons por átomos que participam do processo, mais forte a conexão entre os átomos. Ligações secundárias – ligações fracas. Ocorrem devido à interação indireta de elétrons em átomos adjacentes ou moléculas. LIGAÇÃO ATÔMICA Tipos de ligações primárias – materiais sólidos •Iônica •Covalente •Metálica Envolvem os elétrons de valência Dependem da estrutura eletrônica dos átomos constituintes Tendência dos átomos atingirem estruturas eletrônicas estáveis, como dos gases inertes Forças secundárias → mais fracas LIGAÇÃO ATÔMICA Forças e ligações secundárias • Mais fracas • Também influenciam propriedades físicas LIGAÇÃO ATÔMICA Tab. Exemplos de substâncias com diferentes tipos de ligações interatômicas LIGAÇÃO ATÔMICA LIGAÇÃO IÔNICA Ocorre em elementos metálicos e não metálicos Elementos situados nas extremidades horizontais da tabela. Elemento metálico doa elétrons para não metálico NaCl LIGAÇÃO IÔNICA NaCl Na Ne → cede um elétron → estrutura do Ne carga positiva Cl Ar Cl → recebe um elétron → estrutura do Ar LIGAÇÃO IÔNICA Forças de ligação atrativa Coulomb LIGAÇÃO IÔNICA Forças de ligação atrativa Coulomb Representação esquemática de uma ligação iônica no cloreto de sódio (NaCl). LIGAÇÃO IÔNICA • Denominada NÃO DIRECIONAL a magnitude da ligação é igual em todas as direções ao redor do íon. • Para que seja estável todo íon positivo deve possuir como vizinhos mais próximos íons carregados negativamente e vice versa. • Energia de ligação varia entre 600 e 1500 KJ/mol. Materias iônicos: Duros e frágeis e também isolantes elétricos e térmicos consequência direta das configurações eletrônicas e/ou natureza da ligação iônica. LIGAÇÃO IÔNICA Materiais cerâmicos → ligação predominante Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias LIGAÇÃO IÔNICALIGAÇÃO COVALENTE Compartilhamento de elétrons por átomos adjacentes Cada átomo compartilha 1 ou mais elétrons LIGAÇÃO COVALENTE Metano – CH4 Representação esquemática de uma ligação covalente numa molécula de metano (CH4). LIGAÇÃO COVALENTE CH4 C Ne C compartilha quatro elétrons estrutura do Ne H He H compartilha um elétron estrutura do He LIGAÇÃO COVALENTE Exemplos: H2, Cl2, F2 CH4, H2O, HNO3, HF Diamante, Silício, Germânio GaAs, InSb, SiC LIGAÇÃO COVALENTE Número de ligações covalentes: 8-N’ N’ – número de elétrons de valência Ex.: Cloro (Cl) N’=7 8 – 7 = 1 Carbono (C) N’=4 8 – 4 = 4 LIGAÇÃO COVALENTE • Denominada DIRECIONAL ocorre entre átomos específicos e pode existir apenas na direção entre um átomo e o outro que participa do compartilhamento de elétrons. • Energia de ligação podem ser muito fortes (diamante) ou muito fraca (bismuto). • Materiais poliméricos → longa cadeia de átomos de C ligados entre si de maneira covalente. LIGAÇÃO COVALENTE Podem ser muito forte: Diamante Tf = 3550 °C Muito fraca: Bismuto Tf = 270 °C Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias LIGAÇÃO COVALENTE • É possível a existência de ligações interatômicas que são parcialmente iônicas e parcialmente covalentes. • Pouquíssimos compostos exibem ligações puramente iônica ou covalentes. • O grau de cada tipo de ligação depende: • Posições relativas dos átomos na tabela periódica (eletronegatividade); • Quanto maior for a separação, mais iônica será a ligação; • Quanto mais próximo estiverem os átomos, maior será o grau de covalência. LIGAÇÃO COVALENTE XA e XB eletronegatividades dos respectivos elementos LIGAÇÃO COVALENTE LIGAÇÃO METÁLICA Metais e suas ligas Modelo simples Materiais metálicos possuem um, dois ou três elétrons de valência. Estes elétrons: • Não estão ligados a nenhum átomo em particular; • Estão livres para se movimentar ao longo do metal; • Nuvens de elétrons LIGAÇÃO METÁLICA Representação esquemática de uma ligação metálica LIGAÇÃO METÁLICA Metais e suas ligas Energia de ligação pode ser fraca ou forte: Tungstênio Tf = 3410 C Mercúrio Tf = -39 C Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias LIGAÇÃO METÁLICA LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações fracas: • Energia de ligação da ordem de 10 KJ/mol • Forças surgem de dipolos atômicos ou moleculares Ilustração esquemática de uma ligação de van der Waals entre dois dipolos Dipolo existe quando há uma separação das porções negativas e positivas de um átomo ou molécula Ligação ocorre pela atração de coulomb Interações de dipolos ocorrem em: • Dipolos induzidos • Dipolos induzidos e moléculas polares • Moléculas polares Ligação de hidrogênio ligação secundária, encontrada em moléculas que possuem o H como um de seus constituintes LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Dipolo induzido flutuante: • Distribuição espacial dos elétrons simétrica em relação ao núcleo LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) • Movimentos vibracionais distorções instantâneas formação de dipolos • Induz átomos ou moléculas adjacentes a se tornarem dipolos atraídas pelo primeiro Dipolo induzido flutuante: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) • Pode existir num grande número de átomos ou moléculas • Temperatura de fusão e ebulição extremamente baixos • Dos tipos de ligações intermoleculares, esta é a mais fraca. • Ex: Liquefação de gases inertes e moléculas eletricamente neutras e simétricas (H2, Cl2) Dipolo induzido flutuante: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligação de van der Waals e o dipolo fraco www.cienciadosmateriais.org Dipolo induzido flutuante: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos: • Moléculas polares dipolos permanentes (HCl) LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) • Podem induzir dipolos em moléculas não polares adjacentes • Energia de ligação dipolos induzido flutuante Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) • Moléculas polares adjacentes • Energia de ligação significativamente maiores que dipolos induzidos flutuantes • Ligação de H (HF, H2O, HN3) • Tipo mais forte de ligação secundária Ilustração esquemática de uma ligação de hidrogênio Ligações dipolos permanentes: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) A molécula da água, os dipolos e a direção da atração entre as moléculas www.cienciadosmateriais.org Ligações dipolos permanentes: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals) Tab. - Energia de ligação e ponto de fusão para várias substâncias LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS (Van Der Waals)
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