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Gestalt-Terapia: Fundamentos e Prática

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GESTALT-TERAPIA
O objetivo central da GT é o de ajudar o indivíduo a tornar-se congruente em relação ao seu pensar, sentir e agir.
PALAVRA GESTALT = CONFIGURAÇÃO, FORMA, ESTRUTURA.
“O TODO NÃO É A SOMA DAS PARTES”. 
ORGANISMO ESTÁ EM CONSTANTE INTERAÇÃO COM O MEIO. 
Novas Gestalts, gestaten – vivemos o tempo todo.
Não há uma teoria fechada – pe mias uma atitude,m modo de ver, agir e reagir
PRESSUPOSTOS: TENTATIVA DE ACABRA COM DICOTOMIAS – O INDIVÍDUO É INDIVISÍVEL. NÃO PODEMOS VER O HOMEM ISOLADAMENTE – HOMEM E AMBIENTE – VISÃO SISTÊMICA, HOLÍSTICA, GLOBAL.
Perls (Berlim, 1893 - Chicago, 1970), formou-se em medicina e trabalhou como neuropsiquiatra entre 1920 e 1926 até que, influenciado por Clara Happel, sua analista, resolveu tornar-se psicanalista e como psicanalista ortodoxo trabalhou entre 1927 e 1934.
Em 1946 Fritz mudou-se para os EUA onde trabalhou como psicanalista não ortodoxo até 1950, quando forma o chamado grupo dos sete, composto por ele, sua mulher Laura, Paul Goodman, Isadore From, Paul Weisz, Elliot Shapiro, Sylvester Eastman e Ralph Hefferline. Em 1951 publica o livro “Gestalt-Terapia” que marca oficialmente o início da prática clínica da Gestalt-terapia.
TRABALHA COM PRODUÇÕES VERBAIS E NÃO-VERBAIS (desenhos, etc).
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É importante assinalar que a escolha do nome Gestalt-Terapia foi alvo de críticas dentro do próprio grupo uma vez que ela não consistia apenas na prática clínica da Psicologia da Gestalt, e sim numa prática clínica baseada em várias teorias e conceitos, dentre eles a Psicologia da Gestalt, reunidos em torno de uma base filosófica comum. Outros nomes foram sugeridos como: Psicanálise Existencial, Terapia Integrativa, Terapia Experiencial, Terapia de Concentração, etc.
A GT se ocupou da sua teoria a partir de uma prática. Mais tarde com a difusão da Gestalt - terapia a medida em várias áreas da Psicologia surgiu o que se chama de Abordagem Gestáltica. 
O objetivo central da GT é o de ajudar o indivíduo a tornar-se congruente em relação ao seu pensar, sentir e agir.
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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA GT 
Gestalt-Terapia
FENOMENOLOGIA - Edmund Husserl
Grego: phainomenon - phaino(significa: brilhante)+ logos.
(estudo daquilo que é percebido pelos sentidos ou pela consciência).
A fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas, assim sendo a investigação fenomenológica busca a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas. A fenomenologia busca a interpretação do mundo através da consciência do sujeito formulada com base em suas experiências. 
O método fenomenológico consiste em mostrar o que é apresentado e esclarecer este fenômeno. Para a fenomenologia um objeto é como o sujeito o percebe, e tudo tem que ser estudado tal como é para o sujeito e sem interferência de qualquer regra de observação cabendo a abstração da realidade e perda de parte do que é real, pois tendo como objeto de estudo o fenômeno em si, estuda-se, literalmente, o que aparece. 
Para a fenomenologia um objeto, uma sensação, uma recordação, enfim, tudo tem que ser estudado tal como é para o espectador. 
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EXISTENCIALISMO
Existencialismo - Ênfase na vivência concreta; a experiência humana é singular e intransferível; cada pessoa é responsável pelo seu projeto existencial e assim cria sua liberdade relativa.
O Existencialismo difundiu-se como o pensamento mais radical a respeito do homem na época contemporânea. Surgiu em meados do século XIX com o pensador dinamarquês Kierkegaard e alcançou seu apogeu após a Segunda Grande Guerra, nos anos cinqüenta e sessenta, com Heidegger e Jean-Paul Sartre. 
A corrente existencialista assimilou ainda uma influência da fenomenologia cuja figura principal, Husserl propõe a descrição dos fenômenos tais como eles parecem ser, sem nenhum pressuposto de como eles sejam na verdade. 
Para o existencialismo, a fenomenologia de Husserl significou um interesse novo no fenômeno da consciência.
Reunindo as sínteses do pensamento de cada um desses filósofos podemos listar os postulados principais dessa corrente filosófica que são: 
1. A primeira é o ser humano enquanto indivíduo, e não com as teorias gerais sobre o homem. Há uma preocupação com o sentido ou o objetivo das vidas humanas, mais que com verdades científicas ou metafísicas sobre o universo. Assim, a experiência interior ou subjetiva - e aí está a influência da fenomenologia - é considerada mais importante do que a verdade "objetiva", um fundamento igual à da filosofia oriental. 
2. O homem não foi planejado por alguém para uma finalidade, como os objetos que o próprio homem cria, mediante um projeto. O homem se faz em sua própria existência.
3. O mundo, como nós o conhecemos, é irracional e absurdo, ou pelo menos está além de nossa total compreensão; nenhuma explicação final pode ser dada para o fato de ele ser da maneira que é;
4. A falta de sentido, a liberdade conseqüente da indeterminação, a ameaça permanente de sofrimento, da origem à ansiedade, à descrença em si mesmo e ao desespero; há uma ênfase na liberdade dos indivíduos como a sua propriedade humana distintiva mais importante, da qual não pode fugir O dinamarquês Soren Aabye Kierkegaard (1813-1855), 
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Segundo Kierkegaard, o homem tem diante de si várias opções possíveis, é inteiramente livre, não se conforma a um predeterminismo lógico, ao qual, segundo Hegel, estão submetidos todos os fatos e também as ações humanas. A verdade não é encontrada através do raciocínio lógico, mas segundo a paixão que é colocada na afirmação e sustentação dos fatos: a verdade é subjetividade. A conseqüência de ser a verdade subjetiva é que a liberdade torna-se ilimitada. Conseqüentemente não se pode, também, fazer qualquer afirmativa sobre o homem. 
porque cada um se define a si mesmo e assim é uma verdade para si. Daí o modo conhecido que sintetiza o pensamento existencialista: "no homem, a existência precede a essência“.
Como uma filosofia do tempo, o existencialismo exorta/estimula o homem a existir inteiramente "aqui" e "agora", para aceitar sua intensa "realidade humana" do momento presente. O passado representa arquivos de experiências a serem usadas no serviço do presente, e o futuro não é outra coisa que visões e ilusões para dar ao nosso presente direção e propósito. LIGAÇÃO COM A GESTALT. Por isso viver na passado e no futuro gera ansiedade. Só há o aqui e o agora. 
Não podemos nos submeter a condicionamentos de nosso passado; não podemos permitir que sentimentos, memórias, ou hábitos se imponham sobre nosso presente e determinem seu conteúdo e qualidade. Nós também não podemos permitir que a ansiedade sobre os eventos futuros ocupem nosso presente, tirem sua espontaneidade e intensidade. Não podemos permitir que nosso "aqui e agora" seja liquidado
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A angústia da finitude humana funciona para revelar o ser autêntico, e a liberdade enseja o homem a escolher a si mesmo e governar a si mesmo.
O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) e Sartre foram os dois mais importantes filósofos da corrente existencialista. Ambos foram profundamente influenciados pela filosofia de Edmund Husserl, a fenomenologia, e desenvolveram um método fenomenológico como base de suas respectivas posições filosóficas. Sartre contribuiu com mais pensamentos sobre a liberdade dentro de uma corrente ateísta.
Para Jean-Paul Sartre (1905-1980), a idéia central de todo pensamento existencialista é que a existência precede a essência. Não existe nenhum Deus que tenha planejado o homem e portanto não existe nenhuma natureza humana fixa a que o homem deva respeitar. O homem está totalmente livre é o único responsável pelo que faz de si mesmo. E são para ele, assim como havia colocado Kierkegaard, esta liberdade e responsabilidade é a fonte da angústia, Sartre leva o indeterminismo às suas mais radicais conseqüências. Porque não há nenhum Deus e portanto nenhum plano divino que
determina o que deve acontecer, não há nenhum determinismo. O homem é livre. Não pode desculpar sua ação dizendo que está forçado por circunstâncias ou movido pela paixão ou determinado de alguma maneira a fazer o que ele faz. 
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Humanismo 
Quando nos referimos ao Humanismo em GT, estamos nos referindo ao chamado “movimento do potencial humano” ou “Psicologia humanista” que em 1961 reuniu muitos teóricos da Psicologia insatisfeitos com a Psicanálise ortodoxa que haviam reduzido o homem a uma condição de objeto de estudo, sem responsabilidade nem possibilidade de crescimento. Todavia não se desvincula do pensamento filosófico surgido no Renascimento.
A Psicologia humanista sustenta que todo comportamento humano é normal e acentua o desenvolvimento do potencial dos indivíduos.
o indivíduo como autor e sujeito do mundo, no centro do conhecimento, mas tanto a natureza quanto as estruturas estão no centro da pessoa, ou seja, a natureza e a sociedade são antes de tudo humanas.
A Abordagem Centrada na Pessoa é uma abordagem das relações interpessoais desenvolvida pelo psicólogo americano Carl Rogers (1902-1987), um dos mais renomados psicólogos do século XX e um pioneiro na pesquisa científica em psicoterapia. 
O pressuposto fundamental da Abordagem Centrada na Pessoa é que em todo indivíduo existe uma tendência à atualização, uma tendência inerente ao organismo para crescer, desenvolver e atualizar suas potencialidades numa direção positiva e construtiva. 
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HOLISMO
Do grego "holos" completo, todo, doutrina que procura globalizar todo um sistema. O Holismo prega que o Todo existe em cada parte.
Holismo diferente de alternativo.
O termo holístico já é popular (para alguns, é mais que batido). Como o leitor deve saber, holos significa todo; visão holística seria então a percepção de que tudo se integra. Por conseguinte, terapia holística significa uma terapia integradora, ou original do holismo.
 Para o terapeuta holístico, a chave está na interação harmoniosa dos elementos que constituem o todo. De maneira prática, esse conjunto de atitudes que a pessoa toma diante da vida forma o que denominamos estilo de vida.
 O estilo de vida fala de como são nossos hábitos, como comemos, como respiramos, dormimos, como nos relacionamos em nossa casa, no trabalho, como equacionamos e procuramos resolver as interações dinâmicas que nos exigem esforço para que esta seja convertida em nosso favor – os obstáculos.
 Holismo não quer dizer alternativo. Alternativo é um caminho diferente do tradicional mas que possui um mesmo fim. Porque o setor de saúde de nossa sociedade não é holístico, tudo o que for holístico foi taxado “alternativo”.
 Porém, nem tudo o que é alternativo é holístico. Mesmo a Medicina Tradicional Chinesa é apenas parcialmente holística.
 
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Holismo
Se pretendemos ser holísticos devemos ter em mente: 
O corpo como um todo, englobando inclusive a mente e suas emoções. 
As partes do corpo se interrelacionam, o emocional influi em todo o corpo físico e vice-versa. 
O meio onde o ser* está inserido e a maneira como ele reage (inato e aprendido). 
O corpo, além de se relacionar consigo mesmo, também o faz com tudo o que o cerca: o espaço, o tempo, as radiações e energias afins, os outros seres vivos e não vivos, enfim: tudo. 
Aquilo que está acima das relações pessoais (acima não num sentido de superioridade, mas que está além da possibilidade de modificação pela pessoa apenas por esforço individual. 
O que mais? 
Existem outras partes – contexto sociológico – que interagem com o corpo/mente? 
Aqui residem todas as formas de percepção que o esoterismo e as novas técnicas curativas, alternativas ou não, médicas ou não. Cada uma delas está numa posição e capta um novo ângulo deste ser, que é multidimensional. Assim os médicos descobrem a ressonância magnética, os hindus vislumbram os chakras, Os osteopatas notam a relação da coluna com as emoções, etc. 
 Assim, um médico pode ser holístico, tanto quanto qualquer tipo de terapeuta. Da mesma maneira, o terapeuta pode não ser holístico, ou ser apenas parcialmente. Profissional da saúde verdadeiramente holístico é aquele que está consciente que a diferença entre equilíbrio e desequilíbrio, doença e bem-estar encontra-se na sutil balança dos múltiplos encadeamentos que cercam o paciente. Orientá-lo para isso e da importância da auto-preservação da vida, em todos os níveis, através da percepção pessoal de seu sentido e importância neste fabuloso fenômeno que é o ser e existir, é papel fundamental, e chave-mestra de todos aqueles que se dedicam ao cuidado do próximo. 
* Corpo-mente e ser podem ser entendidos no texto quase da mesma forma. O ser é toda forma física onde se há percepção de unidade organizacional. Por nos percebemos como unidade, somos. A pedra também é um ser, pois é percebida por nós como tal.
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Filosofias Orientais
- Taoísmo e Zen - Budismo - Essa influência em GT surge com a experiência pessoal de Perls como também pela física pós-newtoniana (Frijtof Capra e outros).
Em GT, tal influência enfatiza os seguintes aspectos: a expressão espontânea; a importância do corpo; a liberação das introjeções moralizantes (“devemos”); integração das polaridades opostas (bom/mau, força/fraqueza, etc.); concentração no aqui-agora; aceitação “daquilo que é”. 
Taoísmo - Ensinamento filosófico-religioso desenvolvido sobretudo por Lao-tse (séc. VI a. C.) e Tchuang-tseu (séc. IV a. C.), filósofos chineses, cuja noção fundamental é o Tao — o Caminho — que nomeia o grande princípio de ordem universal, sintetizador e harmonizador do Yin e do Yang , e ao qual se tem acesso por meio da meditação e da prática de exercícios físicos e respiratórios.
Zen – Budismo - Forma de budismo que se difundiu sobretudo no Japão, a partir do séc. VI, e se vem difundindo no Ocidente, caracterizada por valorizar a contemplação intuitiva (em oposição à meditação racional abstrata) suscitada pelo amor à natureza e à vida, o qual se exercita pela prática de toda espécie de trabalhos manuais e leva ao desenvolvimento da personalidade mediante o conhecimento próprio; budismo zen, zen-budismo. 
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ISTO É GESTALT!
Palavra: vela.
Contexto e singularidade.
Produção de arte, percepções.
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PSICANÁLISE X GESTALT-TERAPIA
Segundo Perls, a motivação básica do organismo é a busca do equilíbrio (homeostase ou auto-regulação), sendo então as pulsões subordinadas à essa busca.
No que diz respeito à psicanálise, Perls critica a supervalorização do princípio de causalidade (lei da causa-efeito), que, segundo ele, tem como conseqüência a busca unilateral de explicações pra o comportamento perturbado. 
Outra divergência está associada à ênfase da psicanálise nas experiências infantis, o que a torna voltada para o passado, enquanto Perls considera que o passado e o futuro devem ser investigados apenas a partir do presente.
Perls propõe, ainda, a substituição da associação livre pela concentração na descrição dos aspectos presentes, bem como a troca das associações verbais ou do sonho pela escuta do corpo, das sensações e da emoção.
O rompimento com a Psicanálise foi iniciado com a forte oposição dos membros do Congresso Internacional de Psicanálise em Praga (1936) e a recusa de Freud em recebê-lo, pessoalmente, para discutir seu trabalho intitulado “As resistências orais”.
 A falta de informação leva algumas pessoas a acreditarem que Perls nega o Inconsciente quando, na verdade o que ocorre é uma rejeição ao modelo de inconsciente dinâmico de Freud. Enquanto Freud concebe o inconsciente como uma estrutura, com uma dinâmica e realidade próprias, como único determinante da dinâmica psicológica (a consciência é puramente o resultado da dinâmica inconsciente), Perls concebe o inconsciente como um processo, um nível do processo organísmico, a parte não vista
deste processo, conectado ao processo de consciência, mas não determinante deste.
 
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PSICANÁLISE X GESTALT-TERAPIA
Para Freud, o comportamento humano é explicado pela dinâmica do inconsciente (estrutura mental), enquanto para Perls, o comportamento é explicado pela dinâmica da totalidade do organismo, envolvendo seus níveis conscientes e inconscientes em relação a um determinado contexto.
A posição da GT em relação ao Inconsciente:
Para Freud, o comportamento humano é explicado pela dinâmica do inconsciente (estrutura mental), enquanto para Perls, o comportamento é explicado pela dinâmica da totalidade do organismo, envolvendo seus níveis conscientes e inconscientes em relação a um determinado contexto.
A GT aceita a existência de processos inconscientes (reconhecidos como fundo). Contudo, rejeita a noção de inconsciente estrutural de Freud. O inconsciente gestáltico , como todos os demais conceitos em GT, é relacional.
A transferência
Todas as práticas clínicas reconhecem a importância da relação terapeuta/cliente no curso do processo de terapia e, de acordo com suas premissas, explicam a forma como aquela relação exerce tal influência.
 Transferência é o nome do conceito que a psicanálise desenvolveu para explicar tal influência e se refere à projeção da relação edípica do cliente, com suas figuras parentais, sobre o terapeuta. A importância da relação terapêutica é a de servir como uma espécie de tela para tais projeções.
 Para a GT a relação terapeuta/cliente é entendida como uma relação autêntica entre duas pessoas e, teoricamente, discutida pelo conceito de relação dialógica. Sua importância se deve ao fato de permitir que o cliente se expresse autenticamente, daí surgindo a possibilidade, através dessa relação, de reconfigurar seu modo de ser, organismicamente desequilibrado, para um modo criativamente ajustado.
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PSICANÁLISE X GESTALT-TERAPIA
Transferência e contra-transferência são conceitos relacionados à consistência interna da teoria psicanalítica, portanto não existem como conceitos em GT. Todavia, as situações concretas, explicadas em Psicanálise, através da utilização desses conceitos, são explicadas como meras projeções que atuam no relacionamento humano, sem que lhes seja dado maior destaque.
PRÁTICA TERAPÊUTICA DIFERENTE – TERAPEUTA IMPLICADO, NÃO SÓ UMA TELA DE PROJEÇÃO.
NÃO SE TRABALHA COM TRANSFERÊNCIA E CONTRATRANSFERÊNCIA DA MESMA FORMA QUE A PSICANÁLISE, MAS NÃO PODEMOS DESCONSIDERAR TAIS PROCESSOS.
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GESTALT-TERAPIA
A Gestalt-Terapia (GT) é uma prática clínica da Psicologia que tem como objetivo a busca da congruência entre os pensamentos, os sentimentos e as ações, estando toda a utilização de suas técnicas subordinada a tal objetivo.
Suas bases filosóficas são Humanismo, o Existencialismo e a Fenomenologia.
As principais influências teóricas são: a Psicologia da Gestalt; a teoria de campo de Kurt Lewin e a teoria organísmica de Kurt Goldstein.
A GT enfatiza os aspectos conscientes e a experiência no presente do indivíduo.
Nessa abordagem, todo e qualquer objeto de investigação deve ser analisado dentro de uma relação figura-fundo ou parte-todo.
Atualmente, chama-se de abordagem gestáltica à utilização dos princípios da GT em outras áreas da Psicologia, além da clínica.

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