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Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
Página 1 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
NOVO CURSO COMPLETO DE 
ENFERMAGEM P/ CONCURSO 
AULA Nº 34 – ENFERMAGEM EM 
CLÍNICA CIRÚRGICA 
 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
 
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Página 2 
 
Prezado aluno, 
 
Sou a Professora Poly e irei acompanhá-lo nesse momento de estudo a respeito da temática: 
Enfermagem em clínica cirúrgica. 
 
Boa aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
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Enfermagem em Clínica Cirúrgica 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. Assistência de enfermagem a pacientes em pré 
operatório 
2. Assistência de enfermagem a pacientes em pós 
operatório 
3. Úlceras Arteriais e Venosas. 
4. Classificação (tipos) das Cirurgias. 
5. Assistência de enfermagem em Transplante 
 
 
 
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1. Assistência de enfermagem a pacientes em pré-operatório 
 
O cuidado de enfermagem no pré-operatório abrange desde o momento pela decisão 
cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica. 
 
Período pré-operatório divide-se em mediato e imediato: 
 
* Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do 
diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os 
sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange 
o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; 
* Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo 
preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza 
intestinal,esvaziamento vesical, preparo da pele – banho com soluções antissépticas e aplicação 
de medicação pré-anestésica. A tricotomia quando indicada, será realizada 2 horas antes da 
cirurgia para evitar colonização da pele. 
No setor de internação 
- A lavagem das mãos é, isoladamente a medida mais importante na prevenção das infecções 
hospitalares, devendo ser realizadas antes e após a manipulação de qualquer paciente. 
- O banho pré-operatório tem como objetivo eliminar detritos depositados sobre a pele e 
conseqüentemente reduzir a sua colonização, porém ele não deve ser realizado muito próximo a 
cirurgia pois a fricção e a água tépida removem as células superficiais e aumentam a ascensão 
das bactérias dos reservatórios mais profundos para a superfície. 
- Realizar tricotomia apenas quando estritamente necessária devendo restringi-la aos casos em 
que os pêlos impeçam a visualização do campo ou dificultem a colocação de curativo; realizá-la 
no máx 2h antes da cirurgia. 
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No Pré operatório imediato 
Neste período do pré-operatório, assistência prestada pela equipe interdisciplinar continua 
voltada ao preparo físico e emocional do paciente para cirurgia. 
Do ponto de vista emocional, sabe-se que a proximidade do ato cirúrgico pode contribuir 
para aumentar a ansiedade do paciente. 
Por esta causa, toda a equipe deve estar alerta para esclarecer-lhe um ou outro aspecto que 
por ventura, não esteja claro, e detectar sinais e sintomas de alterações físicas decorrentes. Entre 
estas podem-se citar: taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese e insônia. Este momento do 
pré-operatório não é propício ao ensino, pois o paciente não está receptivo para tal. 
Além da atuação na avaliação e preparo emocional, é a competência do enfermeiro planejar, 
implementar e avaliar as ações de assistência para o preparo físico do paciente de pré-operatório 
imediato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A evolução técnica e científica alcançada pela enfermagem, especialmente no que diz 
respeito a sistematização de assistência, despertou no enfermeiro do centro cirúrgico a 
necessidade de prestar assistência, mais direta ao paciente, no período pré-operatório. Isso fez 
com que este procurasse uma forma que tornasse possível viabilizar a sua necessidade. Para tanto, 
Principais ações de assistência Pré operatória 
 - esvaziamento intestinal 
- modificação da dieta e jejum antes da cirurgia 
- higiene corporal e oralesvaziamento da bexiga 
- passagem da sonda nasogástrica 
- controle de sinais vitais 
- remoção de próteses dentarias e outros 
- medicação pré-anestésica 
- preparo da pele 
 
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utilizou como estratégia “a visita pré-operatória de enfermagem” que, além de possibilitar-Ihe 
perceber o estado de apreensão apresentado pelo paciente e/ou família frente a cirurgia, propicia 
Ihe maior número de informações possíveis a respeitos destes, bem como facilita sua interação 
com o enfermeiro da Unidade de internação. 
Desta forma a visita pré-operatória ajuda a cerca de obter dados do paciente, detecta 
problemas ou alterações relacionadas aos aspectos biopsicosócio-espirituais do paciente e planeja 
a assistência de enfermagem a ser prestada no período preparatório. 
Vamos diagnosticar? 
Diante de todo o exposto vou colocar alguns possíveis diagnósticos da NANDA que podem 
se enquadrar a um paciente em cuidados pré operatórios. PORÉM Fique atento: cada paciente é 
um, e cada paciente precisa de um cuidado específico e integral. Portanto, os diagnósticos abaixo 
são diagnósticos gerais, porém cada caso deve ser analisado de acordo com todas as etapas 
propostas pelo Processo de enfermagem. 
 
 
 
 
 Dor Aguda relacionado a agente lesivo evidenciado com relato verbal de dor 
 Deambulação prejudicada relacionado a dor e evidenciado por capacidade prejudicada em 
andar 
 Risco de infecção evidenciado por defesa primária inadequada 
 Medo relacionado a estímulos fóbicos e evidenciado por relato de medo 
* Diagnósticos estabelecidos a partir do NANDA, North American Nursing Diagnosis 
Association 
 
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1. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-Operatório 
Imediato, se refere à: 
a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. 
b) 48 horas anteriores à cirurgia. 
c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico. 
d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico. 
e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento 
cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo 
preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza 
intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica. 
Logo, o gabarito é a letra A. 
 
2. (Prefeitura de São Caetano doSul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados 
operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que 
a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será o 
inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de recuperação 
pós-anestésica. 
b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado 
nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. 
c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são: 
extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber 
antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. 
d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são sinais 
de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o quarto. 
Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa condição 
poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada item para melhor compreensão do tema: 
Item A. Incorreto. O pré-operatório ocorre a partir do momento em que se toma a decisão 
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para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de cirurgia. 
O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua 
total recuperação. Subdivide-se em pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à 
cirurgia; pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do 
recebimento da alta. 
Item B. Correto. Os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da 
lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a 
imunossupressão. 
Item C. Incorreto. Item descabido. Ora, o tipo de vestimenta e hipertensão não são fatores 
que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização. 
Item D. Incorreto. Após ser submetido à avaliação do enfermeiro e do anestesista, o 
paciente poderá receber alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Nessa avaliação, 
consideram-se as drogas utilizadas na anestesia, o nível de consciência do paciente e o seu 
estado geral. 
O paciente deverá apresentar: 
 padrão respiratório eficaz, com troca gasosa adequada; 
 presença de reflexos glossofaríngeos; 
 estabilização dos sinais vitais; 
 retorno do nível de consciência; 
 mínimo de dor possível; 
 sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30mL/h e PA estabilizada no 
nível de normalidade do paciente; 
 ausência de sangramentos por sondas ou drenos. 
Para o paciente ser transferido da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para o 
quarto são necessários o estabelecimento dos achados descritos acima, e não apenas a evolução 
clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico. Ademais, não é 
recomendado que o transporte após a cirurgia seja rápido e gere instabilidade. 
Desse modo, o gabarito da questão é a letra B. 
 
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3. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 56 anos de idade é admitido no serviço de emergência 
com queixa de náuseas, vários episódios eméticos e dor forte em quadrante superior direito do 
abdome. Apresenta temperatura de 38,5°C e os exames radiológicos revelam vesícula biliar 
aumentada. O paciente recebe diagnóstico de colecistite, com indicação cirúrgica. Após a 
administração de analgésico, qual a ação prioritária do(a) enfermeiro(a)? 
a) Avaliar hematócrito e a necessidade de orientação nutricional. 
b) Avaliar a presença de hipocalemia e desidratação. 
c) Avaliar gasometria venosa e ingesta hídrica. 
d) Avaliar coagulação sangüínea e solicitar consentimento do paciente para o procedimento 
cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
No caso da letra a) podemos descartá-la porque trata-se de um quadro de emergência em 
que a orientação nutricional pode ser descartada nessa fase de pré operatório, e a pergunta se 
refere a ações prioritárias. Certamente a orientação nutricional virá na fase de pós operatório. 
b) Vou iniciar com os conceitos para entendermos porque essa é a questão correta: 
Hipocalemia é definida com um nível de potássio sérico inferior a 3,5 mEq/L (oummol/L). A 
hipocalemia leve (níveis maiores que 2,8mEq/L) pode ser assintomática ou causar adinamia e 
fraqueza; graus mais intensos de redução dos níveis séricos de potássio podem representar uma 
ameaça de morte, devido à ocorrência de arritmias cardíacas e morte súbita, em especial em 
pessoas com cardiopatias 
Mas Poly porque avaliar a Hipocalemia e desidratação no pré operatório? Em especial 
estamos avaliando por que ele chegou com relato de episódios eméticos. E uma das principais 
causas de hipocalemia são perdas gastrointestinais. A desidratação também deve ser verificada 
como ação prioritária no pré operatório pois pode levar à hipotensão grave durante a indução 
anestésica e durante a cirurgia subseqüente. 
Em geral, o Pré-operatório de Colecistectomia não difere do de outras cirurgias abdominais, 
e a avaliação clínica completa e criteriosa é de fundamental importância, tanto no que se refere 
ao diagnóstico principal do motivo que levou a cirurgia em si, quanto a diagnósticos de doenças 
secundárias que possam influenciar ou prejudicar o resultado terapêutico (risco cirúrgico). 
Porém estamos diante de um quadro de emergência onde verificaremos as necessidades de 
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acordo com as queixas e sintomas do paciente. Item CORRETO 
 
 
 
 
 
 
 
A letra c) pode ser considerada incorreta pois a gasometria não é necessária como priotária para o 
caso em questão. A gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no 
sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de 
mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue. Logo, 
para a cirurgia de Colecistectomia, caso o paciente não apresente nenhum sinal ou sintoma de 
alterações na função pulmonar não é ação prioritária. INCORRETO 
d) Vamos falar um pouco sobre os testes de coagulação. Dos testes de coagulação disponíveis, os 
mais estudados para pacientes assintomáticos em pré-operatório são o tempo e a atividade da 
protrombina (TAP) e o tempo parcial de tromboplastina (PTT). O tempo de sangramento é um 
péssimo exame para avaliação de risco de complicações hemorrágicas, mesmo naqueles 
pacientes usuários de antiagregantes plaquetários como a aspirina, portanto seu uso não é mais 
indicado16. Em pacientes assintomáticos, os testes de coagulação podem revelar resultados 
anormais, sendo as porcentagens em torno de 1% em relação ao TAP e de até 16% em relação ao 
PTT. Em nenhum estudo, estas alterações se correlacionaram a risco aumentado de sangramento. 
Sendo assim, os testes de coagulação não são indicados como exames pré-operatórios de rotina 
em pacientes assintomáticos, exceto em pacientes com história de sangramento, fatores de risco 
ou diagnóstico de hepatopatia crônica,desnutrição ou uso de drogas, como antibiótico, que 
possam alterar os níveis dos fatores de coagulação19, 20,15. Portanto, item INCORRETO 
GABARITO LETRA B. 
Fique atento em observar e relatar as seguintes complicações para todos os casos de 
pré operatório: 
 Pulmonares “cianose, dispnéia, agitação”; 
 Urinárias “infecção e retenção urinária”; 
 Gastrointestinais “náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede”; Vasculares 
“Cianoses e edemas”; 
 Da ferida operatória “hemorragia, infecção e deiscência” 
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4. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 57 anos, que trabalha na construção civil, será submetido 
à laminectomia em dois níveis. Qual dos seguintes resultados de exames laboratoriais deve ser 
comunicado imediatamente ao médico cirurgião deste paciente? 
a) Hematócrito 40 %. 
b) Potássio sérico 2,5 mEq/L 
c) Contagem de plaquetas 300 mil/mm3. 
d) Velocidade de hemossedimentação (VHS) de 10 mm na 1a hora. 
COMENTÁRIOS: 
Pra você entender a resposta vou inicialmente explicar no que consiste o procedimento de 
Laminectomia lombar: 
Durante uma laminectomia lombar, uma pequena incisão é feita na pele ao longo das 
vértebras lombares. Os músculos são separados e o osso fica exposto. A porção "laminada" da 
vértebra é lenta e cuidadosamente removida, retirando a pressão do nervo pinçado e da medula 
espinhal. O nervo é então gentilmente puxado para o lado e qualquer parte com hérnia do disco é 
removida. O nervo é então aliviado de toda a pressão e dor. Os músculo são novamente 
colocados no lugar e a incisão é fechada.Existem diversas complicações em potencial associadas 
a esse procedimento que devem ser discutidas com um médico antes da cirurgia. 
Distribuição do potássio corporal é no Espaço extracelular (10%): principalmente nos ossos 
e fluido. Valor normal [ K +] : 3,5 – 5,0 mEq/L e no Espaço intracelular (90%): principalemente 
nos músculos, mas também no fígado e eritrócitos. Valor normal [ K +] : 140 – 150 mEq/L 
O potássio sérico participa da regulação da função de enzimas intracelulares e da 
excitabilidade do tecido neuromuscular regulando os potenciais de membrana que, dependem de 
maneira crítica da relação entre a concentração de potássio intra e extracelular. Sendo assim, os 
mecanismos que regulam a concentração de potássio devem ser bastante precisos, e estamos 
falando de uma cirurgia que ocorrerá envolvendo o tecido neuromuscular. 
Para explicarmos a exclusão dos demais itens vejamos: 
a)- O hematócrito é um exame de sangue que serve para avaliar a percentagem das células 
vermelhas do sangue, conhecidas por glóbulos vermelhos ou hemácias, no volume total de 
sangue, ajudando a identificar e diagnosticar alguns problemas como a anemia, por exemplo. 
Valores de referência do hematócrito 
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Os valores de referência do hematócrito variam de laboratório, mas geralmente o valor 
normal do hematócrito é: 
 Mulher: 35-45% 
 Homem: 40-50% 
Portanto, item INCORRETO 
c)- A determinação do número de plaquetas solicita-se em casos de doenças hemorrágicas ou 
doenças da medula óssea, como leucemia. Os valores de referência normais num adulto são entre 
150.000 a 450.000 plaquetas por microlitro de sangue (mm³). Portanto os valores referenciados 
na questão são considerados normais. Item INCORRETO. 
d)- Muitas proteínas concentram cargas positivas em um lado e negativas em outro (assimetria de 
cargas). A parte positiva destas proteínas tem o mesmo efeito sobre as hemácias. Diversas 
proteínas produzidas pelo corpo durante infecções ou inflamações (proteínas de fase ativa, 
principalmente o fribrinogênio) são assim. Portanto VHS é um jeito indireto de medir a presença 
inflamação ou infecção no corpo. 
O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em 2 horas. Isso significa que o 
laboratório vai deixar o recipiente com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será 
medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de hemácias, e o mesmo será repetido na 
segunda hora. 
Os valores normais da Velocidade de Hemossedimentação são diferentes para homens e 
mulheres. 
Para homens: 
 Após uma hora: até 8 mm 
 Após duas horas: até 20 mm 
Para mulheres: 
 Após uma hora: até 10 mm 
 Após duas horas: até 25 mm 
Verifique que os valores de referência se referem após uma hora de exame e a questão se 
refere a primeira hora. Na primeira hora é comum encontrarmos valores acima dos valores de 
referência citados. Portanto item INCORRETO. 
GABARITO LETRA B. 
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Transporte do paciente 
 
O transporte do paciente da unidade de internação para o Centro irúrgico deve ser feito em 
maca, provida de colchonete confortável, grades laterais e rodas em perfeitas condições de 
funcionamento. Pode ser, ainda usada a cama berço, dependendo da idade e condições físicas do 
paciente. 
Este procedimento difere de hospital para hospital. Em alguns, fica sob responsabilidade da 
Unidade de internação e em outros, da unidade de Centro Cirúrgico. 
Independente da unidade que se responsabiliza por transportar o paciente da unidade de 
internação para o Centro Cirúrgico, é fundamental que a pessoa determinada para esta atividade 
receba treinamento específico. 
Ao transportá-lo alguns cuidados devem ser tornados: 
 Preparar a maca ou cama berço com roupas limpas e do mesmo modo como se prepara a cama 
de um operado, ou seja enrolar juntos o lençol superior, o cobertor e a colcha no sentido 
longitudinal, deixando-os de um dos lados da maca. 
 Colocar a camisola aberta e a toca para proteger os cabelos do paciente. 
 Levar a maca a unidade de internação antes da cirurgia, dependendo do tipo de cirurgia ou da 
rotina da equipe cirúrgica.- 
 Verificar se o paciente recebeu os cuidados do período préoperatório imediato e se o 
prontuário está completo, inclusive com as radiografias. Colocá-los a seguir, sob o colchão da 
maca. 
 Conferir a identificação do paciente, a partir do “pedido de cirurgia”, apresenta-se a ele como 
funcionário do Centro Cirúrgico e responsável por transportá-lo para o referido setor; 
 Verificar se foram retirados esmalte, adornos e próteses do paciente, e se este já esvaziou a 
bexiga, caso não esteja com sonda vesical. - Transportar o paciente, diretamente para a sala 
cirúrgica. A permanência deste no corredor, além de ser cansativa, propicia a escuta de conversas 
paralelas que contribuem para aumentar o medo e conseqüentemente, a insegurança. 
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5. (UFG/2013/RP) O estresse cirúrgico sofrido pelo idoso operado aumenta o risco de 
hipotensão ortostática. Devido à possibilidade desse quadro, o enfermeiro da clínica cirúrgica 
deve planejar cuidados a fim de prevenir 
a) arritmia. 
b) queda. 
c) dispneia. 
d) retenção urinária. 
COMENTÁRIOS: 
A hipotensão ortostática pode desencadear uma estado de rebaixamento do nível de 
consiência e consequentemenete a queda. Nesse caso, o gabarito da questão é a letra B. 
 
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2. Assistência de enfermagem a pacientes em pós-operatório 
 
Definição de pós – operatório 
 
É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua 
total recuperação 
Subdivide-se em: 
Mediato: (após 24 horas e até 7 dias depois) 
A assistência de enfermagem à pacientes no período pós-anestésico deve ter como objetivo 
garantir uma recuperação segura, prevenindo, detectando e atendendo às complicações que 
possam advir do ato anestésico cirúrgico. Embora o alcance desse objetivo esteja relacionado às 
situações que envolvem o paciente no período perioperatório como um todo, cabe ao centro de 
recuperação pós anestésica reunir recursos suficientes que assegurem a qualidade da assistência 
de enfermagem no período pós operatório imediato 
O pós-operatório inicia-se com os períodos pós-anestésico e pós-operatório imediato, nos 
quais o paciente está se recuperando dos efeitos anestésicos. O pós-operatório tardio é o tempo 
de cicatrização e prevenção das complicações, este período pode durar semanas ou meses após 
cirurgia. 
A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em 
intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a cirurgia, o risco 
de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-operatório promove rápida 
convalescençia, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a sobrevida. 
Após a avaliação, pelo enfermeiro, dos controles gerais, dos antecedentes clínicos, da 
fisiopatologia da doença, das intercorrências intra-operatórias e anestésicos, e de um exame 
físico completo, é possível elaborar um plano de cuidados individualizado. 
A transferência do paciente para sua unidade de origem é um momento de grande 
ansiedade para ele. A fim de evitar este sentimento, o paciente deve ser preparado num estágio 
precoce à hospitalização. 
A evolução clinica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são 
sinais de que a fase critica do pós operatório terminou e que será transferido. 
 
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 6. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de enfermagem 
durante a fase pós-operatória: 
a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem. 
b) estabelecer o acesso venoso. 
c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente. 
d) descrever as limitações físicas. 
e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Em geral, são ações de enfermagem no período intraoperatório: (c) colocar o dispositivo de 
aterramento no paciente; e (e) verificar, na sala de cirurgia, se as contagens de compressas, 
agulhas e instrumentos estão corretas. 
É uma ação que pode ser realizada no período pré-operatório ou intraoperatório, a 
depender da situação do paciente: (b) estabelecer o acesso venoso. 
Em geral, são ações de enfermagem nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós-
operatório: (a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem; e (d) descrever 
as limitações físicas. 
A alternativa “mais correta“ é a letra D (gabarito da questão). Todavia, também é ação de 
enfermagem no período pós-operatório instruir o paciente com outros membros da equipe de 
enfermagem. Por isso, essa questão deveria ter sido anulada. 
 
7. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) A Enfermeira, ao receber a criança na 
unidade após a cirurgia com anestesia raquidiana, deve manter decúbito: 
a) horizontal. 
b) ventral. 
c) fowler. 
d) Trendelenburg. 
e) litotômico. 
COMENTÁRIOS: 
A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos 
reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e 
facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. 
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Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e 
tópica. 
Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado 
(inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de ausência de 
sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou 
mais drogas no sistema nervoso. 
Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, 
porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo 
insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa. 
Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista 
não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e 
bloqueia as raízes nervosas. 
Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. 
Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do 
bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória. 
Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e 
traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário. 
A anestesia espinal ou raquianestesia é 
realizada mediante a aplicação de anestésico local no 
espaço subaracnóide, espaço que contém o líquido 
cefaloraquidiano (LCR), localizado entre as 
membranas dura-máter e subaracnoidea, resultando 
em bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e 
insensibilidade aos estímulos. 
A raquianestesia é feita em procedimentos 
cirúrgicos realizados abaixo da cicatriz umbilical, 
isto é, correções de hérnias umbilical e inguinal, 
cirurgias urológicas, ginecológicas, vasculares e 
ortopédicas. 
Figura 1 - Locais de injeção para a 
anestesia espinal (raquianestesia) e 
epidural (Fonte: Brunner e Studart). 
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O enfermeiro deve auxiliar o paciente no posicionamento para a anestesia, proporcionando-
lhe conforto e segurança. O posicionamento adequado para a realização da raquianestesia é o 
decúbito lateral na posição fetal (pernas fletidas com os joelhos próximos do abdome e meio do 
tórax), ou sentado sobre a mesa cirúrgica, aproximando o mento do tórax. O objetivo do 
posicionamento é garantir a flexão máxima das vértebras lombares. 
A posição decúbito dorsal é aquela em que o paciente se encontra deitado de costas, com as 
pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna 
vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa cirúrgica. Esta é a posição indicada 
no pós-operatório de pacientes que receberam a raquianestesia durante o procedimento cirúrgico. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A. 
 
 
 
 
 
 
8. (Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá-SP/VUNESP/2013/RP) Na assistência de 
enfermagem pós-operatória a pacientes submetidas à histerectomia vaginal, a enfermeira deve 
estar atenta ao aparecimento de complicações potenciais exemplificadas por 
a) hematoma e linfedema dos pés. 
b) hemorragia e dores fantasma. 
c) Síndromede Raynaud e linfedema de membros inferiores. 
d) trombose venosa profunda e incontinência urinária. 
e) neurite periférica e tromboflebite. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com estudos, as complicações da histerectomia vaginal mais frequentes são 
lesão vesical, hematoma de cúpula, infecção e tromboembolismo (trombose venosa profunda e 
incontinência urinária). A incontinência urinária de esforço é a complicação tardia com 
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significativa diferença na incidência quando se comparam as diferentes técnicas1. Nesses termos, 
o gabarito é a letra D. 
 
9. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) O(A) enfermeiro(a) assiste a um paciente em pós-operatório de 
craniotomia, que está com sonda vesical de demora. Na primeira hora de pós-operatório, o débito 
urinário foi de 1.500 ml. O mesmo volume foi mensurado na segunda hora. O(A) enfermeiro(a) 
deve suspeitar de: 
a) Síndrome de Cushing. 
b) Diabetes Mellitus. 
c) Crise adrenal. 
d) Diabetes Insípidus. 
COMENTÁRIOS: 
a) resposta ERRADA, pois a A Síndrome de Cushing é uma doença provocada pela alta 
concentração no corpo de hormônio cortisol, conhecido também como o hormônio do estresse. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 mil pessoas vivem com 
essa doença atualmente. 
b) resposta também ERRADA já que Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose 
causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é 
quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por 
todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar 
como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). 
c) Outra resposta ERRADA visto que A insuficiência adrenal aguda ocorre quando, rapidamente, 
as glândulas adrenais deixam de produzir seus hormônios característicos, que são a cortisona 
e/ou a aldosterona. Ao contrário do mecionado na questão O paciente apresenta quadro 
importante de fraqueza, náuseas, vômitos, tonturas, dor e desconforto abdominal, confusão 
mental, pressão arterial baixa (hipotensão arterial), febre, hipoglicemia, desidratação, choque 
circulatório e coma. Se o quadro não for identificado, o paciente corre risco de vida. 
d) Ficamos então com a letra d). Vejamos: 
 
1 Histerectomia Vaginal: Uma Revisão Sobre Complicações e Métodos Profiláticos. 
 
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O diabetes insipidus ocorre basicamente por 2 motivos: um problema no sistema nervoso 
central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; ou um 
problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio. Em ambos casos o 
resultado final é um excesso de perda de água pela urina, chamada de poliúria. 
Quando existe ADH mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de diabetes 
insipidus nefrogênico. Quando há falta de produção do ADH pelo sistema nervoso central, 
chamamos de diabetes insipidus central. 
O DI central ocorre por agressões ao eixo hipotálamo-hipófise que para de produzir o ADH 
necessário para evitar perdas de água excessiva na urina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO LETRA D. 
 
 
 
 
Principais causas da Diabetes Insipidus 
– Cirurgia do sistema nervoso central com lesão acidental do hipotálamo ou hipófise. 
– Traumas 
– Tumores do sistema nervoso central 
– Auto-imune com produção de auto anticorpos contra as células produtoras de ADH 
– Genética. Algumas famílias apresentam falhas na produção de ADH por mutações 
genéticas. 
–Anorexia nervosa 
– Encefalopatia hipóxica. Lesão cerebral por hipoxemia (falta de oxigênio), normalmente 
secundária a períodos de parada cardíaca. 
 
 
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10. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) Uma paciente de 47 anos de idade foi submetida à colecistectomia. No 
terceiro dia de pós-operatório ela refere náuseas. Na reavaliação clínica tem ausculta pulmonar 
limpa, ausência de ruídos hidro-aéreos, sinal de Homan's negativo e ausência de sinais flogísticos 
na incisão cirúrgica. Os valores dos sinais vitais são: temperatura = 37,7°C, pulso = 100 
batimentos/minuto, respiração = 24 incursões/minuto e pressão arterial = 110X70 mmHg. Qual é 
o diagnóstico de enfermagem prioritário? 
a) Risco elevado para diminuição do débito cardíaco. 
b) Risco elevado para infecção ferida operatória. 
c) Risco elevado para íleo paralítico. 
d) Risco elevado para diminuição da troca gasosa. 
COMENTÁRIOS: 
Oba! Temos aqui uma questão sobre Diagnósticos de enfermagem 
a) Risco elevado para diminuição do débito cardíaco 
Na reavaliação clínica tem pulso = 100 batimentos/minuto pressão arterial = 110X70 mmHg. 
Portanto avaliação normal e diagnóstico incoerente. 
b) Risco elevado para infecção ferida operatória. Essa ta fácil já que o paciente está com ausência 
de sinais flogísticos na incisão cirúrgica, ou seja, sem sinais de infecção. 
c) Risco elevado para íleo paralítico. Item CORRETO já está com ausência de ruídos hidro-
aéreos. 
Os ruídos hidroaéres são verifcados durante a ausculta abdominal: 
d) Risco elevado para diminuição da troca gasosa. Não pode ser pois a na reavaliação clínica tem 
ausculta pulmonar limpa. 
GABARITO LETRA C 
 
 
 
 
Ruídos hidroaéreos (auscultar 15-20 seg cada quadrante). São 
classificados em normais/presentes, diminuídos ou aumentados. 
Freqüência ampla variação: 05 a 34 ruídos/min. 
 
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Mas Poly me ajude quanto ao sinal de Homan's negativo!! Vamos lá: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL DE HOMAN’S 
O sinal de Homans é um sinal médico de desconforto ou dor na panturrilha após 
dorsiflexão passiva do pé. É causado por uma trombose das veias profundas da 
perna (trombose venosa profunda). Recebe este nome em homenagem ao médico 
americano John Homans. 
No Sinal de Homans, o examinador faz um movimento de dorsiflexão do pé para 
avaliação realizada no membro inferior. Em geral, quando a dor é positiva, o 
paciente refere dor na panturrilha. Contudo,é válido ressaltar que esse sinal não é 
diagnóstico definitivo de tromboflebite, pois a dor relatada também pode ser 
causada por estiramento muscular. 
 
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11. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) A embolia pulmonar pode ser uma complicação no período pós-
operatório. Os sinais clínicos precoces de embolia pulmonar são: 
a) Agitação e taquicardia. 
b) Dor no peito e bradicardia. 
c) Febre baixa e hipotensão. 
d) Dor no peito localizada e hipertensão. 
COMENTÁRIOS: 
Embolia pulmonar é um bloqueio de uma ou mais artérias dos pulmões causada por 
gordura,ar, coágulo de sangue ou células cancerosas. 
Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios 
arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas de embolia pulmonar 
são: 
Dor sob o esterno ou em um lado deste, que pode: 
 Ser aguda ou penetrante 
 Ser descrita como uma sensação de queimação, dor, entorpecimento ou peso 
 Piorar quando o indivíduo respira fundo, tosse, come ou se curva 
 Fazer com que o paciente se curve ou segure o próprio peito em reação à dor. 
Além disso, o paciente pode apresentar: 
 Tosse repentina, expectorar sangue ou escarro sangrento 
 Respiração rápida 
 Frequência cardíaca alta (taquicardia) 
 Deficiência respiratória iniciada repentinamente. 
Outros sintomas da embolia pulmonar que podem ocorrer: 
 Ansiedade e agitação 
 Coloração azulada da pele (cianose) 
 Pele fria e úmida 
 Tontura 
 Dor na perna, vermelhidão e inchaço 
 Tontura ou desmaio 
 Baixa pressão sanguínea (hipotensão) 
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 Sudorese 
 Respiração ofegante. 
a) CORRETO- agitação e taquicardia presentes 
b) não há bradicardia e sim taquicardia 
c) ao há presença de febre nos sinais e sintomas 
d) apesar da dor no peito ser correta, a hipertensão não é presente nesse quadro e sim a 
hipotensão 
GABARITO LETRA A 
 
12. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 68 anos de idade foi recebido na enfermaria após a 
realização de ressecção transuretral de próstata devido à hiperplasia prostática benigna. Além da 
hematúria esperada, que sinais abaixo indicam a ocorrência de hemorragia pós-operatória? 
a) Hipotensão, taquicardia e hiperpnéia. 
b) Instabilidade da pressão arterial, bradicardia e hiperpnéia. 
c) Hipertensão, bradicardia e movimentos respiratórios irregulares. 
d) Hipertensão, pulsação cardíaca irregular e bradipnéia. 
COMENTÁRIOS: 
Uma complicação pós-operatória, que pode ocorrer em relação à perfusão tecidual, é a 
perda excessiva de sangue. No paciente pós-operatório isto pode ser conseqüência de uma 
doença preexistente (anemia, distúrbio de coagulação, uso de aspirina), da idade avançada, de 
hemorragia no intra- operatório ou de complicação pós-operatória. Os sinais e sintomas incluem 
hipotensão postural, taquicardia, taquipnéia/hiperpnéia, diminuição do débito urinário, pele fria e 
pegajosa e diminuição do nível de consciência. Os dados laboratoriais abrangem hemoglobina, 
hematócrito e provas de coagulação. Neste caso, o enfermeiro da UPO administrará volumes 
conforme prescrito ( expansores de plasma; albumina; sangue total; papa de hemácias; PFC; 
crioprecipitado, se distúrbio de coagulação); minimizará a mobilização ou posicionamento do 
paciente para diminuir as necessidades de oxigênio; colocará o paciente em decúbito dorsal, com 
elevação dos membros inferiores, para aumentar a pré-carga. 
Excluindo os itens temos: 
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a) Hipotensão, taquicardia e hiperpnéia. 
b) Instabilidade da pressão arterial, bradicardia e hiperpnéia. 
c) Hipertensão, bradicardia e movimentos respiratórios irregulares. 
d) Hipertensão, pulsação cardíaca irregular e bradipnéia 
Essa conseguiríamos responder por critério de xeclusão! 
GABARITO LETRA A 
 
13. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA N° 2/2007) O(A) enfermeiro(a) recebe uma paciente que se submeteu a cirurgia de 
troca de válvula mitral, com história de febre reumática, Diabetes Mellitus tipo 1, hipertensão 
arterial, anemia perniciosa e apendicectomia. Após a alta, a paciente irá submeter-se a extração 
dentária. Qual dos dados corresponde ao maior fator de risco para endocardite nesta paciente? 
a) Apendicectomia. 
b) Anemia perniciosa. 
c) Diabetes Mellitus. 
d) Troca de válvula cardíaca. 
COMENTÁRIOS: 
Sabe-se que os procedimentos dentários podem causar a passagem das bactérias para a 
corrente sanguínea. Estas bactérias, por sua vez, podem causar endocardite em pessoas 
predispostas. Algumas doenças periodontais, como gengivite e periodontite, também aumentam o 
risco de endocardite. 
Se a pessoa tem problema no coração e vai ser submetida a um procedimento dentário é 
necessário procurar um profissional especializado em atender pacientes especiais. Se a pessoa 
tem problema cardíaco, como alteração causada pela febre reumática, precisa manter a saúde 
bucal, pois o risco de desenvolver Endocardite Infecciosa é alto. 
Pessoas transplantadas cardíacas precisam manter a saúde bucal e precisam do atendimento 
de um cirurgião-dentista especializado, um profissional que entenda a interação dos 
medicamentos consumidos com os prescritos pelo dentista e ainda conheça a prevenção de 
problemas que podem ocorrer, pois os medicamentos ingeridos por um transplantado abaixam a 
imunidade. 
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Pacientes que fazem uso de anticoagulantes podem ter problemas com sangramento, em 
alguns procedimentos dentários, como extração de dentes, cirurgias bucais e limpeza dentária, e 
pode ser de difícil controle. Por isso, o paciente em uso desse medicamento deve procurar 
atendimento odontológico especial, pois medidas locais devem ser adotadas para evitar 
hemorragias. 
Portanto, o procedimento que corresponde a maior risco para o paciente em questão é a 
Troca de válvula mitral 
GABARITO LETRA D 
 
14. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA/2011) Um paciente de 61 anos foi admitido na sala de emergência se queixando de 
intensa dor nos membros inferiores. Relatou que, há sete dias, havia sido submetido à cirurgia de 
colecistectomia, por via aberta. Após avaliação da equipe médica foi diagnosticado 
tromboembolismo venoso profundo e iniciada a terapia anticoagulante com heparina intravenosa. 
Devido ao risco de sangramento aumentado, o enfermeiro deve garantir que, nessa unidade, 
tenha o medicamento utilizado para neutralizar a ação da heparina. Qual é o medicamento 
correto? 
a) Vitamina K. 
b) Sulfato de protamina. 
c) Adrenalina. 
d) Noradrenalina. 
e) Varfarina. 
COMENTÁRIOS: 
As protaminas são proteínas de baixo peso molecular, com uma elevada proporção de 
arginina e são extraídas dos testículos de diversas espécies de salmão. As protaminas combinam-
se com a heparina, formando complexos inativos destituídos de ação anticoagulante. 
Administrada isoladamente, a protamina pode apresentar um efeito anticoagulante. Tem como 
indicação a inativação da heparina em casos de hemorragias severas consecutivas à 
heparinoterapia; inativação da heparina após emprego de circulação extracorpórea e diálise. 
Vamos excluir as demais questões: 
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a) VITAMINA K- O papel mais conhecido da vitamina K está relacionado com a sua ação no 
processo de coagulação sanguínea. Ela é fundamental para síntese hepática de proteínas 
envolvidas neste processo, como os fatores II (pró-trombina), VII, IX e X (fatores de coagulação) 
e as proteínas C, S e Z (inibidoras da coagulação). 
Portanto, dentre as opções a únicacorreta é a Protamina 
c) ADRENALINA- Vasopressor; estimulador dos receptores a e b-adrenérgicos. Indicado para 
Parada cardíaca, FV/TV sem pulso, AESP, assistolia. Pode ser utilizada em infusão contínua 
como suporte hemodinâmico. Bradicardia com hipotensão sintomáticas que não responderam a 
atropina ou marcapasso 
d) NORADRENALINA- Vasopressor; ação predominantemente a-adrenérgica. Indicado para 
Tratamento do choque persistente a despeito de reposição volêmica adequada. 
e) VARFARINA- Anticoagulante oral; antagonista da vitamina K (fatores II, VII, IX, X). 
Indicada para prevenção primária e secundária da TVP; na prevenção do embolismo sistêmico 
em pacientes com prótese valvar cardíaca, fibrilação atrial crônica; na prevenção de AVE, IAM 
recorrente e em pacientes com IAM prévio e trombos intracardíacos. 
GABARITO LETRA B 
 
15. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA/2011) Para um paciente de 55 anos com dreno de tórax conectado a um sistema de 
aspiração contínua, para remoção de sangue da cavidade pleural, que necessita de mudança de 
decúbito, o enfermeiro deve assegurar que: 
a) O sistema de aspiração conectado ao frasco coletor do dreno seja desligado. 
b) O dreno de tórax seja clampado. 
c) A água estéril usada como nível do frasco coletor deve ser desprezada. 
d) O curativo seja trocado 
e) O frasco coletor do dreno de tórax esteja abaixo do nível do tórax. 
COMENTÁRIOS: 
 
 
 
 
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Vamos primeiramente entender que a pergunta diz respeito ao momento da mudança de 
decúbito. Portanto fiquemos atentos a esses detalhes questionados. Portanto para o procedimento 
de mudança de decúbito dentre as opções citadas o item CORRETO é o posicionamento correto 
do dreno de tórax que deve obrigatoriamente estar abaixo do nível do tórax. 
 
Vamos descrever aqui demais cuidados com o dreno de tórax: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO LETRA E 
 
 
 
 
 Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma 
solução.( ou seguir protocolo da sua instituição) 
 Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora 
ou intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora.( casos de 
conteúdo liquido ). 
 A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde 
o técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também 
a hora da conferência 
 A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h. 
 Clampear o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, 
lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado. 
 Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos 
preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição 
 Colocar frasco de drenagem no piso,dentro de suporte,próximo ao leito do paciente,ou 
dependurá-lo na parte inferior do leito,evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do 
frasco. 
 "Ordenhar" ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem,de 2 em 2 
horas ou conforme protocolo da instituição. 
 Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. 
 Lavar as mãos,conforme após procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" 
tubulação. 
 
 
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16. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA/2011) Na administração de medicamentos pela sonda nasoenteral, em um paciente no 
pós-operatório mediato de gastrectomia, o enfermeiro deve: 
a) Irrigar a sonda com solução salina isotônica. 
b) Reposicionar a sonda e fixá-la novamente. 
c) Checar o posicionamento da sonda 
d) Inserir a sonda por mais dois centímetros. 
e) Tracionar a sonda. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos aos cuidados gerais de enfermagem com a sonda nasoenteral durante a 
Antes de se iniciar a administração da dieta, todos os testes de posicionamento da sonda 
devem ser rigorosamente feitos, para que não existam dúvidas quanto à presença dela no tubo 
digestivo. O método considerado padrão-ouro é o RX de abdômen ou fluoroscopia. No paciente 
com distúrbios neurológicos, inconsciente, idoso ou traqueostomizado, o risco de mau 
posicionamento do tubo de alimentação é maior. Testes de ph do líquido aspirado através da 
sonda com valores menores que 6 sugerem que a sonda se encontra no estômago, porém a 
presença de alimentos e medicamentos no tubo digestivo pode mascarar o teste. Quando não 
existe cooperação do paciente ou existe algum obstáculo nas primeiras porções do tubo digestivo, 
a sonda deverá ser introduzida com o fio-guia, tomando-se o cuidado de injetar 5 ml de vaselina 
líquida na luz da sonda, para que ele possa ser retirado com mais facilidade. Somente depois de 
confirmado o posicionamento no estômago, é que o fio-guia deverá ser retirado. Nunca se pode 
introduzir o fio-guia na sonda, depois de ela já se encontrar instalada no paciente. 
 
 
 
 
 
Outros cuidados de enfermagem: 
 
IMPORTANTE  Com base na literatura e em manuais de boas 
práticas avaliou-se que o uso do “teste do copo” para confirmação 
do posicionamento da sonda não se caracteriza como método 
fidedigno para constatar o posicionamento de sonda GÁSTRICAS 
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– posicionar o paciente sentado e ou, sendo acamado, manter cabeceira elevada por no mínimo 
30 graus, (diminuindo riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos), e não deitar o paciente 
logo após ingesta alimentar e hídrica, lavar a sonda com água filtrada após administração de 
dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, mantendo sua permeabilidade, evitando 
obstruções por resíduos alimentares. Havendo obstruções, pode se realizar manobras para 
desobstrução, infiltrando água morna (ideal com seringa de 50 ml). 
Observação e detecção de anormalidades – obstrução, vazamentos, quebras dos conectores 
das extremidades proximais, Se (gastrostomia,) proteger a pele se houver contato com conteúdo 
gástrico, para evitar formação de lesões, inflamações, infecções. 
GABARITO LETRA C 
 
17. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA/2011) Um paciente de 34 anos realizou litotripsia para remoção de cálculos de ácido 
úrico localizados no ureter. O enfermeiro ensina ao paciente que a prevenção de formação de 
outros cálculos pode ser auxiliada pela ingesta hídrica adequada e uma dieta baseada em: 
a) Alto teor de vitamina C. 
b) Baixo teor de cálcio. 
c) Alto teor de fibra. 
d) Baixo teor de proteínas. 
e) Baixo teor de gorduras. 
COMENTÁRIOS: 
Cálculo renal ou litíase renal é a formação de cristais, “pedras” nos rins devido a presença 
não usual de substâncias na urina. As causas mais comuns de cálculo renal são: 
 Excesso de cálcio na urina; 
 Excesso de oxalato na urina; 
 Os cálculos compostos de oxalato de cálcio correspondem a 80% dos casos; 
 Excesso de ácido úrico na urina; 
 Pouco citrato na urina; 
 Mau funcionamento da glândula paratireóide (hiperparatireoidismo). 
Estudos mostram que a maior incidência ocorre em indivíduos com idademais avançada e 
em homens mais do que nas mulheres. Há algum tempo os cálculos eram retirados por meio de 
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cirurgia, atualmente o processo não é invasivo, são retirados por laser. 
A dieta é um fator importante tanto para a formação quanto para o tratamento dos sintomas 
da doença. Porém é indispensável que se previna o aparecimento de cálculos, pacientes relatam 
que as cólicas renais são muito fortes. 
Dietas ricas e proteína animal devem ser evitadas de forma geral, pois ela além de 
aumentar a excreção de ácido úrico, também aumenta a excreção de cálcio e diminui a excreção 
de citrato e todos esses fatores aumentam o risco de formação de cálculos. 
GABARITO LETRA D. 
 
18. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO 
PÚBLICA/2011) Uma paciente de 60 anos realizou uma biópsia renal, recebeu alta do serviço 
de recuperação pós-anestésica e foi encaminhada para unidade de internação. O enfermeiro sabe 
que a prioridade no cuidado desta paciente é: 
a) Usar precaução de contato nas próximas 48 horas. 
b) Manter a paciente em jejum até 8 horas, após o procedimento cirúrgico 
c) Monitorar o sangramento pós-operatório. 
d) Encorajar a paciente a deambular a cada 2 horas. 
e) Trocar o curativo compressivo do local da biópsia. 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão está muito fácil. Vamos por exclusão? 
a) A precaução nesse caso é a precaução padrão, veja nas figuras a diferença entre amabas as 
precauções: 
 
 
 
 
 
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b) o jejum é apenas no período pré operatório, e após observada a completa recuperação no que 
diz respeito a sonolência ou náuseas já podemos inciar com uma dieta progressiva, inicialmente 
liquida para reposição hídrica. 
c) Basicamente a única complicação importante da biópsia renal é o sangramento. O rim é um 
órgão bastante vascularizado e é praticamente impossível não se acertar um vaso pequeno 
durante a punção com a agulha de biópsia. Como a biópsia é feita de modo percutâneo, não 
temos como comprimir a região sangrante e a única opção é esperar que o próprio sistema de 
coagulação do organismo interrompa a perda de sangue. 
Todos os pacientes sangram. Alguns em maior, outros em menor quantidade. Esses 
números são minimizados se a biópsia for bem indicada e o médico tiver experiência no 
procedimento. Porém, como qualquer procedimento médico invasivo, por mais que se faça tudo 
corretamente, existem sempre riscos inerentes ao próprio ato. Portanto esse cuidado de 
enfermagem é prioridade como menciona a questão. Item CORRETO. 
d) em especial pelo risco apresentado na questão anterior (de sangramento) é que para esse caso 
de pós operatório é indicado repouso, e não como refere a questão de deambular. 
d) o curativo em um biópsia renal é estéril, e portanto devemos evitar a troca nas primeiras 24hrs. 
GABARITO LETRA C 
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Daremos continuidade ao cuidados de enfermagem em pós operatório no próximo tópico 
que é “Ferida Operatória” e antes de fechar esse tópico Vamos traçar alguns possíveis 
Diagnósticos de enfermagem para os paciente em pós operatório? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES EM PÓS 
OPERATÓRIO 
 Risco para Injúria 
 Risco para Infecção 
 Senso-percepção Alterada 
 Risco para Aspiração 
 Integridade da Tissular Prejudicada 
 Mobilidade Física Prejudicada 
 Hipotermia 
 Dor 
 Padrão Respiratório Ineficaz 
 Risco para Alteração na Perfusão Tissular 
 Integridade da Pele Prejudicada 
 Débito Cardíaco Diminuído 
 Medo 
 Déficit de Volume de Líquidos 
 Risco para Déficit de Volume de Líquidos 
 Alteração na Eliminação Urinária 
 
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Ferida operatória 
 
As feridas operatórias são exemplos de incisões, cortes ou aberturas 
cutâneas intencionais. Por regra as incisões cirúrgicas são notadas na pele 
(epiderme) mas sua profundidade avança no mínimo pelas três camadas 
cutâneas, mas podem ainda seguir pelas estruturas das cavidades internas 
(toráxica ou abdominal), e pelas estruturas dos órgãos internos. Vale 
esclarecer que todos os tecidos que seccionados foram provavelmente 
suturados (fechamento do corte com 'costura' cirúrgica) para que haja a 
cicatrização com maior facilidade. Quando tratamos de uma incisão cirúrgica 
estamos na verdade tratando da parte externa de um ferimento importante que 
dá acesso a vasos e estruturas significativas do corpo, sendo de extrema importância os cuidados 
com esse corte aparentemente modesto. 
 
Tipos de Ferida Operatória 
 
A classificação das feridas é feita de acordo com a probabilidade de ocorrência de uma 
contaminação das mesmas no momento do procedimento cirúrgico. São classificadas em: 
 Limpa: ferida cirúrgica consequente de uma cirurgia eletiva, não traumática, não 
infectada, não havendo penetrado no trato digestivo, respiratório, genito-urinário e nem 
na cavidade orofaríngea. 
 Limpa-contaminada: ferida cirúrgica resultante te intervenções que penetraram 
no sistema digestivo, respiratório ou genito-urinário, em condições controladas e sem 
contaminação. 
 Contaminada: ferida cirúrgica resultante de intervenções com grave violação da técnica 
cirúrgica, casos de feridas traumáticas ou quando se penetra no aparelho respiratório, 
digestivo ou genito-urinário, na presença de infecção. 
 
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Cicatrização e Intercorrências 
Cicatrização é o processo pelo qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo 
vascularizado, seja por lesão traumática ou por necrose. Seu primeiro passo é a instalação de uma 
reação inflamatória cujo exsudato de células fagocitárias reabsorve o sangue estravasado o os 
produtos da destruição tecidual. Em seguida, há proliferação fibroblástica e endotelial que resulta 
no tecido conjuntivo cicatricial. 
 
Porém, em alguns casos, esse processo não ocorre de forma adequada levando a problemas na 
cicatrização: 
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Cicatrização incompleta 
Em pacientes que tenham uso de grandes doses de corticoides e em pacientes com estado 
nutricional precário, a ferida fecha-se mal mesmo que a sutura tenha sido correta e não haja 
infecção. 
 
Cicatrização hipertrófica e cicatriz retrátil 
Um excessivo tecido de granulação pode desenvolver-se às custas do endotélio ou do 
mesotélio, determinando adesão da cicatriz aos tecidos vizinhos e retração da ferida. 
 
Quelóide 
Como desordem fibroproliferativa, são lesões fibroelásticas, salientes, rosadas, 
avermelhadas ou escuras e às vezes brilhantes. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão 
da pele. 
Desenvolve-se com mais freqüência em feridas com granulação excessiva,nas incisões que 
não obedecem às linhas de tensão da pele e nas feridas infectadas. A profilaxia consiste em não 
suturar a pele sob tensão, reaproximar as bordas com sutura simples, irradiar a ferida ou 
administrar corticóides na fase de cicatrização. O tratamento do quelóide tem indicação por razão 
estética e também por poder causar dor e retração 
 
 
 
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Dor crônica 
Normalmente os pacientes operados queixam-se de dor na ferida durante um tempo 
relativamente prolongado e que pode, inclusive, durar meses , mas cessa ou se atenua 
progressivamente, até desaparecer completamente. Num pequeno número de casos, entretanto, 
ela persiste idefinidamente e passa a constituir uma queixa séria para o paciente e um problema 
de terapêutica difícil para o cirurgião. 
Na maioria dos casos de dor crônica, é difícil encontrar uma causa exata para explica-la. 
Alguns casos podem ser justificados pela presença de um pequeno granuloma devido a fio de 
sutura, retração, quelóide, irritação de nervos sensitivos, neuroma, etc. Quando se encontra uma 
causa justificável, a ferida deve ser explorada e a causa removida. Porém, alguns casos de dor 
crônica da ferida constituem problema sem solução cirúrgica, tendo o cirurgião inclusive que 
valer-se de auxílio de um psicoterapeuta. 
 
Ossificação da cicatriz 
É complicação tardia e rara que ocorre principalmente nas cicatrizes de laparotomia. Deve-
se à capacidade que qualquer célula mesenquimal primitiva tem de assumir função osteoblástica, 
desde que haja irrigação sanguínea e deposição de cálcio na ferida. A cicatriz apresenta-se com 
consistência pétrea e dolorosa com visualização ao exame radiológico de uma zona linear óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES QUE INFLUECIAM NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 
 Nutrição: caso haja problemas nutricionais, estes devem ser identificados antes da 
intervenção cirúrgica, para que um plano para reparar estas deficiências seja 
implementado. 
 Saúde geral do paciente: doença preexistente ou presença de infecção ocasiona um 
atraso no processo de cicatrização. 
 Oxigenação: o local onde será feita a intervenção cirúrgica necessita estar sendo 
oxigenado, pois o tecido irá precisar de oxigênio para a produção de colágeno e 
consequente cicatrização. 
 
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Complicações da ferida operatória 
O processo de cicatrização das Feridas Operatórias é o processo natural de cicatrização da 
pele, onde a recomposição do tecido é feita pela regularização dos vasos sangüíneos periféricos, 
pela sintetização do colágeno e pela recomposição da fibra da pele e sua fisiologia normal. 
Pacientes com dificuldades de cicatrização(diabéticos, hipertensos, doença vascular periférica, 
entre outras) devem tomar precauções e avaliar o risco de incisões eletivas. Crianças cujo 
desenvolvimento do sistema imunológico ainda não esteja perfeitamente acabado, por aumentar 
o risco de infecção, e Idosos, quando naturalmente a pele perde sua alta capacidade de 
regeneração das fibras (principalmente pela deficiência na formação do colágeno), o que acaba 
por retardar o processo de cicatrização também. Pacientes cuja nutrição não seja a ideal, ou em 
pacientes cujo quadro geral de saúde não seja favorável deve haver uma avaliação da necessidade 
de recomposição dos parâmetros normais de saúde antes de proceder incisões eletivas. 
Portanto, vejamos alguns fatores que se referem a complicações na ferida operatória: 
Infecção da ferida 
A febre que aparece após o quarto dia de pós-operatório é comumente causada por infecção 
da ferida, devida a germes entéricos ou Estafilococos. Sua incidência é maior em pacientes 
idosos com arterioesclerose e pacientes obesos, pois pode haver menor suprimento sanguíneo na 
área da ferida operatória, devendo estes receberem seguimento cuidadoso. 
A localização da ferida pode ser importante fator pré-disponente à infecção. Locais como 
cabeça e pescoço, por exemplo, têm menor incidência já que o excelente suprimento sanguíneo 
da região leva à rápida cicatrização, enquanto locais com menor suprimento estão mais 
propensos a complicações. 
A infecção normalmente é assinalada por elevações diárias da temperatura corpórea, 
taquicardia, calafrios, mal-estar e leucocitose. A ferida revela sensibilidade acentuada e 
vermelhidão variável, sendo discreta nas infecções entéricas. Porém, se o paciente estiver 
recebendo antibióticos, várias dessas características podem estar ausentes, apesar da infecção. 
O diagnóstico depende da análise do procedimento cirúrgico, da presença de sinais clínicos 
de sepse e da identificação do germe. Faz-se coloração por Gram e culturas de material da ferida 
para se identificar o microorganismo específico responsável. O tratamento é feito com drenagem 
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adequada e abertura ampla da ferida operatória, usando-se posteriormente soluções como a de 
Dakin ou de nitro de prata (0,5%) para controlar o crescimento bacteriano e promover a 
formação de tecido de granulação. Se houver invasão do corpo por bactérias da ferida, pode-se 
usar antibióticos sistêmicos após a detecção do microorganismo específico. 
 
Tromboflebite ou Flebotrombose 
É causada por trombose venosa, determinando alterações 
inflamatórias na parede da veia. O pós-operatório e o repouso 
ou imobilização prolongados são as situações clínicas mais 
importantes que predispõem à trombose venosa. Dessa forma, 
90% dos casos de tromboflebite ocorre em veias profundas da 
perna. 
A tromboflebite pode ocorrer em qualquer fase do pós-
operatório. Seus sintomas incluem febre, sensibilidade e edema 
da extremidade comprometida. Quando a tromboflebite é 
localizada, secundária à injeções ou cateter, raramente produz 
febre. Assim que diagnosticada, inicia-se o tratamento adequado, incluindo anti-coagulantes, a 
fim de evitar-se complicações pulmonares. 
 
Gangrena bacteriana sinérgica 
A chamada gangrena bacteriana pós-operatória de Meleney é uma grave, porém rara, 
complicação da ferida. É causada pela atividade sinérgica de uma simbiose de Estreptococo 
específico microaerófilo não hemolítico, presente nos exsudatos purulentos pleurais e peritoneais 
e um Estafilococo não específico que contamina a ferida a partir da pele do paciente. A 
complicação surge normalmente na segunda semana de drenagem de uma fistula com supuração, 
mas também pode ser evidenciada mais tardiamente, quando a cicatrização já aparenta estado de 
constituição definida. 
A zona de fistula e a pele em torno da ferida tornam-se edematosas, de coloração 
avermelhada e em seguida ulcera-se, adquirindo aspecto carbunculóide e evoluindo com aspecto 
de gangrena. O fundo da ferida apresenta granulações grosseiras, coberta por secreção purulenta 
e fétida. Há reação febril, mal estar e desconforto. O tratamento consiste em excisão da úlcera e 
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elevadas doses de anti-microbiano. 
Fascite necrosante 
Também dita erisipela necrosante ou erisipela 
gangrenosa, é determinada por um Estreptococo do grupo 
hemolítico e caracteriza-se por necrosesubcutânea e da 
fascia que abrange extensa área da ferida e evolui 
rapidamente. O tratamento consiste na asministração de 
antibióticos específicos e da excisão do tecido subscutâneo e 
fascia comprometidos. 
 
 
Deiscência 
É a rutura completa da cicatriz, normalmente ocorrendo no pós-
operatório imediato, mas podendo acontecer entre o quarto e o sétimo dia do 
pós-operatório, quando, dependendo da cirurgia, o paciente já recebeu alta. O 
episódio agudo é geralmente precipitado pelo esforço, exigindo atendimento 
imediato. 
 
Seroma 
A presença de serosidade na ferida operatória pode ser origem plasmática ou linfática e, 
quando se acumula e se organiza, apresenta o aspecto de um seroma. Quando é volumoso, 
deveser drenado para aspiração. Se deixados e reabsorverem-se espontaneamente, podem dar 
origem a cicatriz fibrótica ou estimularem reação para corpo estranho. Nos casos em que 
adquirem o aspecto de um edema volumoso, deve-se fazer curativo compressivo. 
 
Reação por corpo estranho 
A presença de um corpo estranho na ferida determina a formação de tecido fibroso que o 
envolve e encapsula, sendo absorvido pelas células do sistema retículo endotelial ou então sendo 
eliminado para o exterior. Na maioria das vezes e exploração com estilete ou pinça é suficiente 
para mobilizar ou extrair o corpo estranho. 
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Tratamento das Feridas Operatórias 
Acompanhar a evolução do processo de cicatrização das Feridas Operatórias com atenção é 
o melhor procedimento a ser feito. De acordo com a abordagem da equipe de saúde as feridas 
operatórias podem ser fechadas com curativos, normais ou compressivos, mas por regra deve-se 
preferir sua estada aberta, limpa e seca, para que o oxigênio do ar contribua como catalizador do 
processamento do colágeno pela pele, acelerando o processo de cicatrização. Após a maturação 
da ferida cirúrgica deve-se proceder a retirada dos pontos da sutura cirúrgica, normalmente feita 
com fio cirúrgico não absorvível. 
 
Retirada de Pontos 
Após o ciclo de maturação de uma ferida suturada, com tal 
condição avaliada pelo profissional de saúde, deve-se proceder a 
retirada do material que concorreu para a recomposição da pele. 
No caso da sutura a linha cirúrgica utilizada (ponto). 
 
19. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) Acicatrização da ferida cirúrgica ocorre 
em três fases distintas: inflamatória, proliferativa e de maturação. Em relação às características 
de cada fase, analise as afirmativas abaixo. 
I. A fase inflamatória, também chamada de fibroblástica, é a fase na qual o colágeno é produzido. 
II. Na fase de maturação, os fibroblastos deixam a ferida e a força tensional aumenta. 
III. Afase proliferativa dura de 1 a 4 dias e a ferida fica edemaciadaemfunção da formação de 
coágulos. 
Conforme análise, marque a opção correta. 
a) Somente a afirmativa I está correta. 
b) Somente a afirmativa II está correta. 
c) Somente a afirmativa III está correta. 
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas. 
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e) Somente as afirmativas II e III estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
O processo de cicatrização pode ser dividido, didaticamente, em 3 fases: (a) inflamatória, 
(b) proliferação ou de granulação e (c) remodelamento ou de maturação. 
A fase Inflamatória se inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias 
vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas celulares. 
O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação. As plaquetas têm papel 
fundamental na cicatrização. 
 
 
O coágulo é formado por colágeno, plaquetas e trombina, que servem de reservatório 
protéico para síntese de citocinas e fatores de crescimento, aumentando seus efeitos. Desta 
forma, a resposta inflamatória se inicia com vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, 
promovendo a quimiotaxia (migração de neutrófilos para a ferida). 
A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização, 
angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase tem início ao 
redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da segunda semana. A 
epitelização ocorre precocemente. 
Na fase de maturação ou remodelamento, a característica mais importante é a deposição de 
colágeno de maneira organizada, por isso é a mais importante clinicamente. O colágeno 
produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele normal, e tem orientação 
paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno 
mais espesso é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão. Estas mudanças se refletem 
em aumento da força tênsil da ferida. 
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Dito isto, vejamos os itens da questão: 
Item I. A fase inflamatória não é chamada de fibroblástica. O colágeno começa a ser 
produzido na fase de maturação e de forma mais organizada na fase proliferativa. 
Item II. Na fase de maturação também chamada de fibroblástica, os fibroblastos deixam a 
ferida e a força tensional aumenta. 
Item III. Na fase inflamatória, a ferida fica edemaciada em função da formação de coágulos. 
Deste modo, o gabarito é a letra B. 
 
20. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012/RP) O tipo de curativo indicado nas primeiras 24 
horas para uma incisão cirúrgica limpa é: 
a) úmido e aberto. 
b) úmido e fechado. 
c) seco e fechado. 
d) seco e aberto. 
e) cobertura com colagenase. 
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COMENTÁRIOS: 
Para incisões cirúrgicas, a oclusão deverá ser por 24 a 48 horas mantendo o curativo seco. 
Por conseguinte, o gabarito é a letra C. 
 
Antes de finalizarmos essa etapa Vamos aproveitar para revisar duas diferenças 
relacionadas a Diagnósticos de enfermagem em Feridas.ATENÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA X INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA 
 Integridade tissular prejudicada: estado em que o indivíduo apresenta ou está em risco 
de apresentar alterações do tecido tegumentar, córneo ou mucoso. 
 
 Integridade da pele prejudicada: estado em que o indivíduo apresenta ou está em risco 
de apresentar alterações do tecido epidérmico e/ou dérmico. 
 
A pele é constituída por 3 camadas: Epiderme, derme e hipoderme (subcutâneo). 
 
Podemos classificar os diagnósticos da seguinte forma: 
 
Integridade da pele prejudicada: encontramos em ulceras por pressão grau I e II onde as 
alterações ocorreram apenas nas camadas da pele, encontramos também em hiperemias, 
lesões bolhosas, ressecamento da pele, queimaduras de 1º e 2º grau e etc. 
 
Integridade tissular prejudicada: encontramos quando há alterações abaixo das 3 camadas da 
 pele ou quando a integridade da pele evolui para as camadas mais profundas, 
com isso encontramos ulceras por pressão grau III e IV, hematomas, necrose, queimaduras 
de 3º grau, suturas de grande profundidade etc. 
 
 
 
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