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Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 1 Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 NOVO CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ CONCURSO AULA Nº 34 – ENFERMAGEM EM CLÍNICA CIRÚRGICA sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 2 Prezado aluno, Sou a Professora Poly e irei acompanhá-lo nesse momento de estudo a respeito da temática: Enfermagem em clínica cirúrgica. Boa aula! sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 3 Enfermagem em Clínica Cirúrgica SUMÁRIO 1. Assistência de enfermagem a pacientes em pré operatório 2. Assistência de enfermagem a pacientes em pós operatório 3. Úlceras Arteriais e Venosas. 4. Classificação (tipos) das Cirurgias. 5. Assistência de enfermagem em Transplante sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 4 1. Assistência de enfermagem a pacientes em pré-operatório O cuidado de enfermagem no pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica. Período pré-operatório divide-se em mediato e imediato: * Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma; * Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal,esvaziamento vesical, preparo da pele – banho com soluções antissépticas e aplicação de medicação pré-anestésica. A tricotomia quando indicada, será realizada 2 horas antes da cirurgia para evitar colonização da pele. No setor de internação - A lavagem das mãos é, isoladamente a medida mais importante na prevenção das infecções hospitalares, devendo ser realizadas antes e após a manipulação de qualquer paciente. - O banho pré-operatório tem como objetivo eliminar detritos depositados sobre a pele e conseqüentemente reduzir a sua colonização, porém ele não deve ser realizado muito próximo a cirurgia pois a fricção e a água tépida removem as células superficiais e aumentam a ascensão das bactérias dos reservatórios mais profundos para a superfície. - Realizar tricotomia apenas quando estritamente necessária devendo restringi-la aos casos em que os pêlos impeçam a visualização do campo ou dificultem a colocação de curativo; realizá-la no máx 2h antes da cirurgia. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 5 No Pré operatório imediato Neste período do pré-operatório, assistência prestada pela equipe interdisciplinar continua voltada ao preparo físico e emocional do paciente para cirurgia. Do ponto de vista emocional, sabe-se que a proximidade do ato cirúrgico pode contribuir para aumentar a ansiedade do paciente. Por esta causa, toda a equipe deve estar alerta para esclarecer-lhe um ou outro aspecto que por ventura, não esteja claro, e detectar sinais e sintomas de alterações físicas decorrentes. Entre estas podem-se citar: taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese e insônia. Este momento do pré-operatório não é propício ao ensino, pois o paciente não está receptivo para tal. Além da atuação na avaliação e preparo emocional, é a competência do enfermeiro planejar, implementar e avaliar as ações de assistência para o preparo físico do paciente de pré-operatório imediato. A evolução técnica e científica alcançada pela enfermagem, especialmente no que diz respeito a sistematização de assistência, despertou no enfermeiro do centro cirúrgico a necessidade de prestar assistência, mais direta ao paciente, no período pré-operatório. Isso fez com que este procurasse uma forma que tornasse possível viabilizar a sua necessidade. Para tanto, Principais ações de assistência Pré operatória - esvaziamento intestinal - modificação da dieta e jejum antes da cirurgia - higiene corporal e oralesvaziamento da bexiga - passagem da sonda nasogástrica - controle de sinais vitais - remoção de próteses dentarias e outros - medicação pré-anestésica - preparo da pele sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 6 utilizou como estratégia “a visita pré-operatória de enfermagem” que, além de possibilitar-Ihe perceber o estado de apreensão apresentado pelo paciente e/ou família frente a cirurgia, propicia Ihe maior número de informações possíveis a respeitos destes, bem como facilita sua interação com o enfermeiro da Unidade de internação. Desta forma a visita pré-operatória ajuda a cerca de obter dados do paciente, detecta problemas ou alterações relacionadas aos aspectos biopsicosócio-espirituais do paciente e planeja a assistência de enfermagem a ser prestada no período preparatório. Vamos diagnosticar? Diante de todo o exposto vou colocar alguns possíveis diagnósticos da NANDA que podem se enquadrar a um paciente em cuidados pré operatórios. PORÉM Fique atento: cada paciente é um, e cada paciente precisa de um cuidado específico e integral. Portanto, os diagnósticos abaixo são diagnósticos gerais, porém cada caso deve ser analisado de acordo com todas as etapas propostas pelo Processo de enfermagem. Dor Aguda relacionado a agente lesivo evidenciado com relato verbal de dor Deambulação prejudicada relacionado a dor e evidenciado por capacidade prejudicada em andar Risco de infecção evidenciado por defesa primária inadequada Medo relacionado a estímulos fóbicos e evidenciado por relato de medo * Diagnósticos estabelecidos a partir do NANDA, North American Nursing Diagnosis Association sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 7 1. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré-Operatório Imediato, se refere à: a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia. b) 48 horas anteriores à cirurgia. c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico. d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico. e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento cirúrgico. COMENTÁRIOS: O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica. Logo, o gabarito é a letra A. 2. (Prefeitura de São Caetano doSul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será o inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de recuperação pós-anestésica. b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são: extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são sinais de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o quarto. Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa condição poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado. COMENTÁRIOS: Vejamos cada item para melhor compreensão do tema: Item A. Incorreto. O pré-operatório ocorre a partir do momento em que se toma a decisão sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 8 para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de cirurgia. O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se em pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia; pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta. Item B. Correto. Os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão. Item C. Incorreto. Item descabido. Ora, o tipo de vestimenta e hipertensão não são fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização. Item D. Incorreto. Após ser submetido à avaliação do enfermeiro e do anestesista, o paciente poderá receber alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Nessa avaliação, consideram-se as drogas utilizadas na anestesia, o nível de consciência do paciente e o seu estado geral. O paciente deverá apresentar: padrão respiratório eficaz, com troca gasosa adequada; presença de reflexos glossofaríngeos; estabilização dos sinais vitais; retorno do nível de consciência; mínimo de dor possível; sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30mL/h e PA estabilizada no nível de normalidade do paciente; ausência de sangramentos por sondas ou drenos. Para o paciente ser transferido da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para o quarto são necessários o estabelecimento dos achados descritos acima, e não apenas a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico. Ademais, não é recomendado que o transporte após a cirurgia seja rápido e gere instabilidade. Desse modo, o gabarito da questão é a letra B. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 9 3. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 56 anos de idade é admitido no serviço de emergência com queixa de náuseas, vários episódios eméticos e dor forte em quadrante superior direito do abdome. Apresenta temperatura de 38,5°C e os exames radiológicos revelam vesícula biliar aumentada. O paciente recebe diagnóstico de colecistite, com indicação cirúrgica. Após a administração de analgésico, qual a ação prioritária do(a) enfermeiro(a)? a) Avaliar hematócrito e a necessidade de orientação nutricional. b) Avaliar a presença de hipocalemia e desidratação. c) Avaliar gasometria venosa e ingesta hídrica. d) Avaliar coagulação sangüínea e solicitar consentimento do paciente para o procedimento cirúrgico. COMENTÁRIOS: No caso da letra a) podemos descartá-la porque trata-se de um quadro de emergência em que a orientação nutricional pode ser descartada nessa fase de pré operatório, e a pergunta se refere a ações prioritárias. Certamente a orientação nutricional virá na fase de pós operatório. b) Vou iniciar com os conceitos para entendermos porque essa é a questão correta: Hipocalemia é definida com um nível de potássio sérico inferior a 3,5 mEq/L (oummol/L). A hipocalemia leve (níveis maiores que 2,8mEq/L) pode ser assintomática ou causar adinamia e fraqueza; graus mais intensos de redução dos níveis séricos de potássio podem representar uma ameaça de morte, devido à ocorrência de arritmias cardíacas e morte súbita, em especial em pessoas com cardiopatias Mas Poly porque avaliar a Hipocalemia e desidratação no pré operatório? Em especial estamos avaliando por que ele chegou com relato de episódios eméticos. E uma das principais causas de hipocalemia são perdas gastrointestinais. A desidratação também deve ser verificada como ação prioritária no pré operatório pois pode levar à hipotensão grave durante a indução anestésica e durante a cirurgia subseqüente. Em geral, o Pré-operatório de Colecistectomia não difere do de outras cirurgias abdominais, e a avaliação clínica completa e criteriosa é de fundamental importância, tanto no que se refere ao diagnóstico principal do motivo que levou a cirurgia em si, quanto a diagnósticos de doenças secundárias que possam influenciar ou prejudicar o resultado terapêutico (risco cirúrgico). Porém estamos diante de um quadro de emergência onde verificaremos as necessidades de sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 10 acordo com as queixas e sintomas do paciente. Item CORRETO A letra c) pode ser considerada incorreta pois a gasometria não é necessária como priotária para o caso em questão. A gasometria arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue. Logo, para a cirurgia de Colecistectomia, caso o paciente não apresente nenhum sinal ou sintoma de alterações na função pulmonar não é ação prioritária. INCORRETO d) Vamos falar um pouco sobre os testes de coagulação. Dos testes de coagulação disponíveis, os mais estudados para pacientes assintomáticos em pré-operatório são o tempo e a atividade da protrombina (TAP) e o tempo parcial de tromboplastina (PTT). O tempo de sangramento é um péssimo exame para avaliação de risco de complicações hemorrágicas, mesmo naqueles pacientes usuários de antiagregantes plaquetários como a aspirina, portanto seu uso não é mais indicado16. Em pacientes assintomáticos, os testes de coagulação podem revelar resultados anormais, sendo as porcentagens em torno de 1% em relação ao TAP e de até 16% em relação ao PTT. Em nenhum estudo, estas alterações se correlacionaram a risco aumentado de sangramento. Sendo assim, os testes de coagulação não são indicados como exames pré-operatórios de rotina em pacientes assintomáticos, exceto em pacientes com história de sangramento, fatores de risco ou diagnóstico de hepatopatia crônica,desnutrição ou uso de drogas, como antibiótico, que possam alterar os níveis dos fatores de coagulação19, 20,15. Portanto, item INCORRETO GABARITO LETRA B. Fique atento em observar e relatar as seguintes complicações para todos os casos de pré operatório: Pulmonares “cianose, dispnéia, agitação”; Urinárias “infecção e retenção urinária”; Gastrointestinais “náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede”; Vasculares “Cianoses e edemas”; Da ferida operatória “hemorragia, infecção e deiscência” sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 11 4. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 57 anos, que trabalha na construção civil, será submetido à laminectomia em dois níveis. Qual dos seguintes resultados de exames laboratoriais deve ser comunicado imediatamente ao médico cirurgião deste paciente? a) Hematócrito 40 %. b) Potássio sérico 2,5 mEq/L c) Contagem de plaquetas 300 mil/mm3. d) Velocidade de hemossedimentação (VHS) de 10 mm na 1a hora. COMENTÁRIOS: Pra você entender a resposta vou inicialmente explicar no que consiste o procedimento de Laminectomia lombar: Durante uma laminectomia lombar, uma pequena incisão é feita na pele ao longo das vértebras lombares. Os músculos são separados e o osso fica exposto. A porção "laminada" da vértebra é lenta e cuidadosamente removida, retirando a pressão do nervo pinçado e da medula espinhal. O nervo é então gentilmente puxado para o lado e qualquer parte com hérnia do disco é removida. O nervo é então aliviado de toda a pressão e dor. Os músculo são novamente colocados no lugar e a incisão é fechada.Existem diversas complicações em potencial associadas a esse procedimento que devem ser discutidas com um médico antes da cirurgia. Distribuição do potássio corporal é no Espaço extracelular (10%): principalmente nos ossos e fluido. Valor normal [ K +] : 3,5 – 5,0 mEq/L e no Espaço intracelular (90%): principalemente nos músculos, mas também no fígado e eritrócitos. Valor normal [ K +] : 140 – 150 mEq/L O potássio sérico participa da regulação da função de enzimas intracelulares e da excitabilidade do tecido neuromuscular regulando os potenciais de membrana que, dependem de maneira crítica da relação entre a concentração de potássio intra e extracelular. Sendo assim, os mecanismos que regulam a concentração de potássio devem ser bastante precisos, e estamos falando de uma cirurgia que ocorrerá envolvendo o tecido neuromuscular. Para explicarmos a exclusão dos demais itens vejamos: a)- O hematócrito é um exame de sangue que serve para avaliar a percentagem das células vermelhas do sangue, conhecidas por glóbulos vermelhos ou hemácias, no volume total de sangue, ajudando a identificar e diagnosticar alguns problemas como a anemia, por exemplo. Valores de referência do hematócrito sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 12 Os valores de referência do hematócrito variam de laboratório, mas geralmente o valor normal do hematócrito é: Mulher: 35-45% Homem: 40-50% Portanto, item INCORRETO c)- A determinação do número de plaquetas solicita-se em casos de doenças hemorrágicas ou doenças da medula óssea, como leucemia. Os valores de referência normais num adulto são entre 150.000 a 450.000 plaquetas por microlitro de sangue (mm³). Portanto os valores referenciados na questão são considerados normais. Item INCORRETO. d)- Muitas proteínas concentram cargas positivas em um lado e negativas em outro (assimetria de cargas). A parte positiva destas proteínas tem o mesmo efeito sobre as hemácias. Diversas proteínas produzidas pelo corpo durante infecções ou inflamações (proteínas de fase ativa, principalmente o fribrinogênio) são assim. Portanto VHS é um jeito indireto de medir a presença inflamação ou infecção no corpo. O exame é dado em mm/h, geralmente medido em 1 hora e em 2 horas. Isso significa que o laboratório vai deixar o recipiente com o sangue (não-coagulado) parado. Após uma hora, será medido o tamanho, em milímetros (mm) da deposição de hemácias, e o mesmo será repetido na segunda hora. Os valores normais da Velocidade de Hemossedimentação são diferentes para homens e mulheres. Para homens: Após uma hora: até 8 mm Após duas horas: até 20 mm Para mulheres: Após uma hora: até 10 mm Após duas horas: até 25 mm Verifique que os valores de referência se referem após uma hora de exame e a questão se refere a primeira hora. Na primeira hora é comum encontrarmos valores acima dos valores de referência citados. Portanto item INCORRETO. GABARITO LETRA B. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 13 Transporte do paciente O transporte do paciente da unidade de internação para o Centro irúrgico deve ser feito em maca, provida de colchonete confortável, grades laterais e rodas em perfeitas condições de funcionamento. Pode ser, ainda usada a cama berço, dependendo da idade e condições físicas do paciente. Este procedimento difere de hospital para hospital. Em alguns, fica sob responsabilidade da Unidade de internação e em outros, da unidade de Centro Cirúrgico. Independente da unidade que se responsabiliza por transportar o paciente da unidade de internação para o Centro Cirúrgico, é fundamental que a pessoa determinada para esta atividade receba treinamento específico. Ao transportá-lo alguns cuidados devem ser tornados: Preparar a maca ou cama berço com roupas limpas e do mesmo modo como se prepara a cama de um operado, ou seja enrolar juntos o lençol superior, o cobertor e a colcha no sentido longitudinal, deixando-os de um dos lados da maca. Colocar a camisola aberta e a toca para proteger os cabelos do paciente. Levar a maca a unidade de internação antes da cirurgia, dependendo do tipo de cirurgia ou da rotina da equipe cirúrgica.- Verificar se o paciente recebeu os cuidados do período préoperatório imediato e se o prontuário está completo, inclusive com as radiografias. Colocá-los a seguir, sob o colchão da maca. Conferir a identificação do paciente, a partir do “pedido de cirurgia”, apresenta-se a ele como funcionário do Centro Cirúrgico e responsável por transportá-lo para o referido setor; Verificar se foram retirados esmalte, adornos e próteses do paciente, e se este já esvaziou a bexiga, caso não esteja com sonda vesical. - Transportar o paciente, diretamente para a sala cirúrgica. A permanência deste no corredor, além de ser cansativa, propicia a escuta de conversas paralelas que contribuem para aumentar o medo e conseqüentemente, a insegurança. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 14 5. (UFG/2013/RP) O estresse cirúrgico sofrido pelo idoso operado aumenta o risco de hipotensão ortostática. Devido à possibilidade desse quadro, o enfermeiro da clínica cirúrgica deve planejar cuidados a fim de prevenir a) arritmia. b) queda. c) dispneia. d) retenção urinária. COMENTÁRIOS: A hipotensão ortostática pode desencadear uma estado de rebaixamento do nível de consiência e consequentemenete a queda. Nesse caso, o gabarito da questão é a letra B. sandra luiza - 565.067.591-00Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 15 2. Assistência de enfermagem a pacientes em pós-operatório Definição de pós – operatório É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação Subdivide-se em: Mediato: (após 24 horas e até 7 dias depois) A assistência de enfermagem à pacientes no período pós-anestésico deve ter como objetivo garantir uma recuperação segura, prevenindo, detectando e atendendo às complicações que possam advir do ato anestésico cirúrgico. Embora o alcance desse objetivo esteja relacionado às situações que envolvem o paciente no período perioperatório como um todo, cabe ao centro de recuperação pós anestésica reunir recursos suficientes que assegurem a qualidade da assistência de enfermagem no período pós operatório imediato O pós-operatório inicia-se com os períodos pós-anestésico e pós-operatório imediato, nos quais o paciente está se recuperando dos efeitos anestésicos. O pós-operatório tardio é o tempo de cicatrização e prevenção das complicações, este período pode durar semanas ou meses após cirurgia. A assistência de enfermagem durante o período pós-operatório imediato concentra-se em intervenções destinadas a prevenir ou tratar complicações. Por menor que seja a cirurgia, o risco de complicações sempre estará presente. A prevenção destas, no pós-operatório promove rápida convalescençia, poupa tempo, reduz gastos, preocupações, ameniza a dor e aumenta a sobrevida. Após a avaliação, pelo enfermeiro, dos controles gerais, dos antecedentes clínicos, da fisiopatologia da doença, das intercorrências intra-operatórias e anestésicos, e de um exame físico completo, é possível elaborar um plano de cuidados individualizado. A transferência do paciente para sua unidade de origem é um momento de grande ansiedade para ele. A fim de evitar este sentimento, o paciente deve ser preparado num estágio precoce à hospitalização. A evolução clinica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são sinais de que a fase critica do pós operatório terminou e que será transferido. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 16 6. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de enfermagem durante a fase pós-operatória: a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem. b) estabelecer o acesso venoso. c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente. d) descrever as limitações físicas. e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas. COMENTÁRIOS: Em geral, são ações de enfermagem no período intraoperatório: (c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente; e (e) verificar, na sala de cirurgia, se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas. É uma ação que pode ser realizada no período pré-operatório ou intraoperatório, a depender da situação do paciente: (b) estabelecer o acesso venoso. Em geral, são ações de enfermagem nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós- operatório: (a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem; e (d) descrever as limitações físicas. A alternativa “mais correta“ é a letra D (gabarito da questão). Todavia, também é ação de enfermagem no período pós-operatório instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem. Por isso, essa questão deveria ter sido anulada. 7. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) A Enfermeira, ao receber a criança na unidade após a cirurgia com anestesia raquidiana, deve manter decúbito: a) horizontal. b) ventral. c) fowler. d) Trendelenburg. e) litotômico. COMENTÁRIOS: A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 17 Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e tópica. Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa. Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas. Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória. Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário. A anestesia espinal ou raquianestesia é realizada mediante a aplicação de anestésico local no espaço subaracnóide, espaço que contém o líquido cefaloraquidiano (LCR), localizado entre as membranas dura-máter e subaracnoidea, resultando em bloqueio simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidade aos estímulos. A raquianestesia é feita em procedimentos cirúrgicos realizados abaixo da cicatriz umbilical, isto é, correções de hérnias umbilical e inguinal, cirurgias urológicas, ginecológicas, vasculares e ortopédicas. Figura 1 - Locais de injeção para a anestesia espinal (raquianestesia) e epidural (Fonte: Brunner e Studart). sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 18 O enfermeiro deve auxiliar o paciente no posicionamento para a anestesia, proporcionando- lhe conforto e segurança. O posicionamento adequado para a realização da raquianestesia é o decúbito lateral na posição fetal (pernas fletidas com os joelhos próximos do abdome e meio do tórax), ou sentado sobre a mesa cirúrgica, aproximando o mento do tórax. O objetivo do posicionamento é garantir a flexão máxima das vértebras lombares. A posição decúbito dorsal é aquela em que o paciente se encontra deitado de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa cirúrgica. Esta é a posição indicada no pós-operatório de pacientes que receberam a raquianestesia durante o procedimento cirúrgico. Nesses termos, o gabarito é a letra A. 8. (Prefeitura da Estância Hidromineral de Poá-SP/VUNESP/2013/RP) Na assistência de enfermagem pós-operatória a pacientes submetidas à histerectomia vaginal, a enfermeira deve estar atenta ao aparecimento de complicações potenciais exemplificadas por a) hematoma e linfedema dos pés. b) hemorragia e dores fantasma. c) Síndromede Raynaud e linfedema de membros inferiores. d) trombose venosa profunda e incontinência urinária. e) neurite periférica e tromboflebite. COMENTÁRIOS: De acordo com estudos, as complicações da histerectomia vaginal mais frequentes são lesão vesical, hematoma de cúpula, infecção e tromboembolismo (trombose venosa profunda e incontinência urinária). A incontinência urinária de esforço é a complicação tardia com sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 19 significativa diferença na incidência quando se comparam as diferentes técnicas1. Nesses termos, o gabarito é a letra D. 9. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) O(A) enfermeiro(a) assiste a um paciente em pós-operatório de craniotomia, que está com sonda vesical de demora. Na primeira hora de pós-operatório, o débito urinário foi de 1.500 ml. O mesmo volume foi mensurado na segunda hora. O(A) enfermeiro(a) deve suspeitar de: a) Síndrome de Cushing. b) Diabetes Mellitus. c) Crise adrenal. d) Diabetes Insípidus. COMENTÁRIOS: a) resposta ERRADA, pois a A Síndrome de Cushing é uma doença provocada pela alta concentração no corpo de hormônio cortisol, conhecido também como o hormônio do estresse. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50 mil pessoas vivem com essa doença atualmente. b) resposta também ERRADA já que Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura). c) Outra resposta ERRADA visto que A insuficiência adrenal aguda ocorre quando, rapidamente, as glândulas adrenais deixam de produzir seus hormônios característicos, que são a cortisona e/ou a aldosterona. Ao contrário do mecionado na questão O paciente apresenta quadro importante de fraqueza, náuseas, vômitos, tonturas, dor e desconforto abdominal, confusão mental, pressão arterial baixa (hipotensão arterial), febre, hipoglicemia, desidratação, choque circulatório e coma. Se o quadro não for identificado, o paciente corre risco de vida. d) Ficamos então com a letra d). Vejamos: 1 Histerectomia Vaginal: Uma Revisão Sobre Complicações e Métodos Profiláticos. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 20 O diabetes insipidus ocorre basicamente por 2 motivos: um problema no sistema nervoso central que impede a produção e liberação do ADH, mesmo em estados de desidratação; ou um problema nos rins que passam a não responder a presença do hormônio. Em ambos casos o resultado final é um excesso de perda de água pela urina, chamada de poliúria. Quando existe ADH mas o rim não responde ao mesmo, damos o nome de diabetes insipidus nefrogênico. Quando há falta de produção do ADH pelo sistema nervoso central, chamamos de diabetes insipidus central. O DI central ocorre por agressões ao eixo hipotálamo-hipófise que para de produzir o ADH necessário para evitar perdas de água excessiva na urina. GABARITO LETRA D. Principais causas da Diabetes Insipidus – Cirurgia do sistema nervoso central com lesão acidental do hipotálamo ou hipófise. – Traumas – Tumores do sistema nervoso central – Auto-imune com produção de auto anticorpos contra as células produtoras de ADH – Genética. Algumas famílias apresentam falhas na produção de ADH por mutações genéticas. –Anorexia nervosa – Encefalopatia hipóxica. Lesão cerebral por hipoxemia (falta de oxigênio), normalmente secundária a períodos de parada cardíaca. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 21 10. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) Uma paciente de 47 anos de idade foi submetida à colecistectomia. No terceiro dia de pós-operatório ela refere náuseas. Na reavaliação clínica tem ausculta pulmonar limpa, ausência de ruídos hidro-aéreos, sinal de Homan's negativo e ausência de sinais flogísticos na incisão cirúrgica. Os valores dos sinais vitais são: temperatura = 37,7°C, pulso = 100 batimentos/minuto, respiração = 24 incursões/minuto e pressão arterial = 110X70 mmHg. Qual é o diagnóstico de enfermagem prioritário? a) Risco elevado para diminuição do débito cardíaco. b) Risco elevado para infecção ferida operatória. c) Risco elevado para íleo paralítico. d) Risco elevado para diminuição da troca gasosa. COMENTÁRIOS: Oba! Temos aqui uma questão sobre Diagnósticos de enfermagem a) Risco elevado para diminuição do débito cardíaco Na reavaliação clínica tem pulso = 100 batimentos/minuto pressão arterial = 110X70 mmHg. Portanto avaliação normal e diagnóstico incoerente. b) Risco elevado para infecção ferida operatória. Essa ta fácil já que o paciente está com ausência de sinais flogísticos na incisão cirúrgica, ou seja, sem sinais de infecção. c) Risco elevado para íleo paralítico. Item CORRETO já está com ausência de ruídos hidro- aéreos. Os ruídos hidroaéres são verifcados durante a ausculta abdominal: d) Risco elevado para diminuição da troca gasosa. Não pode ser pois a na reavaliação clínica tem ausculta pulmonar limpa. GABARITO LETRA C Ruídos hidroaéreos (auscultar 15-20 seg cada quadrante). São classificados em normais/presentes, diminuídos ou aumentados. Freqüência ampla variação: 05 a 34 ruídos/min. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 22 Mas Poly me ajude quanto ao sinal de Homan's negativo!! Vamos lá: SINAL DE HOMAN’S O sinal de Homans é um sinal médico de desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé. É causado por uma trombose das veias profundas da perna (trombose venosa profunda). Recebe este nome em homenagem ao médico americano John Homans. No Sinal de Homans, o examinador faz um movimento de dorsiflexão do pé para avaliação realizada no membro inferior. Em geral, quando a dor é positiva, o paciente refere dor na panturrilha. Contudo,é válido ressaltar que esse sinal não é diagnóstico definitivo de tromboflebite, pois a dor relatada também pode ser causada por estiramento muscular. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 23 11. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) A embolia pulmonar pode ser uma complicação no período pós- operatório. Os sinais clínicos precoces de embolia pulmonar são: a) Agitação e taquicardia. b) Dor no peito e bradicardia. c) Febre baixa e hipotensão. d) Dor no peito localizada e hipertensão. COMENTÁRIOS: Embolia pulmonar é um bloqueio de uma ou mais artérias dos pulmões causada por gordura,ar, coágulo de sangue ou células cancerosas. Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas de embolia pulmonar são: Dor sob o esterno ou em um lado deste, que pode: Ser aguda ou penetrante Ser descrita como uma sensação de queimação, dor, entorpecimento ou peso Piorar quando o indivíduo respira fundo, tosse, come ou se curva Fazer com que o paciente se curve ou segure o próprio peito em reação à dor. Além disso, o paciente pode apresentar: Tosse repentina, expectorar sangue ou escarro sangrento Respiração rápida Frequência cardíaca alta (taquicardia) Deficiência respiratória iniciada repentinamente. Outros sintomas da embolia pulmonar que podem ocorrer: Ansiedade e agitação Coloração azulada da pele (cianose) Pele fria e úmida Tontura Dor na perna, vermelhidão e inchaço Tontura ou desmaio Baixa pressão sanguínea (hipotensão) sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 24 Sudorese Respiração ofegante. a) CORRETO- agitação e taquicardia presentes b) não há bradicardia e sim taquicardia c) ao há presença de febre nos sinais e sintomas d) apesar da dor no peito ser correta, a hipertensão não é presente nesse quadro e sim a hipotensão GABARITO LETRA A 12. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) Um paciente de 68 anos de idade foi recebido na enfermaria após a realização de ressecção transuretral de próstata devido à hiperplasia prostática benigna. Além da hematúria esperada, que sinais abaixo indicam a ocorrência de hemorragia pós-operatória? a) Hipotensão, taquicardia e hiperpnéia. b) Instabilidade da pressão arterial, bradicardia e hiperpnéia. c) Hipertensão, bradicardia e movimentos respiratórios irregulares. d) Hipertensão, pulsação cardíaca irregular e bradipnéia. COMENTÁRIOS: Uma complicação pós-operatória, que pode ocorrer em relação à perfusão tecidual, é a perda excessiva de sangue. No paciente pós-operatório isto pode ser conseqüência de uma doença preexistente (anemia, distúrbio de coagulação, uso de aspirina), da idade avançada, de hemorragia no intra- operatório ou de complicação pós-operatória. Os sinais e sintomas incluem hipotensão postural, taquicardia, taquipnéia/hiperpnéia, diminuição do débito urinário, pele fria e pegajosa e diminuição do nível de consciência. Os dados laboratoriais abrangem hemoglobina, hematócrito e provas de coagulação. Neste caso, o enfermeiro da UPO administrará volumes conforme prescrito ( expansores de plasma; albumina; sangue total; papa de hemácias; PFC; crioprecipitado, se distúrbio de coagulação); minimizará a mobilização ou posicionamento do paciente para diminuir as necessidades de oxigênio; colocará o paciente em decúbito dorsal, com elevação dos membros inferiores, para aumentar a pré-carga. Excluindo os itens temos: sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 25 a) Hipotensão, taquicardia e hiperpnéia. b) Instabilidade da pressão arterial, bradicardia e hiperpnéia. c) Hipertensão, bradicardia e movimentos respiratórios irregulares. d) Hipertensão, pulsação cardíaca irregular e bradipnéia Essa conseguiríamos responder por critério de xeclusão! GABARITO LETRA A 13. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA N° 2/2007) O(A) enfermeiro(a) recebe uma paciente que se submeteu a cirurgia de troca de válvula mitral, com história de febre reumática, Diabetes Mellitus tipo 1, hipertensão arterial, anemia perniciosa e apendicectomia. Após a alta, a paciente irá submeter-se a extração dentária. Qual dos dados corresponde ao maior fator de risco para endocardite nesta paciente? a) Apendicectomia. b) Anemia perniciosa. c) Diabetes Mellitus. d) Troca de válvula cardíaca. COMENTÁRIOS: Sabe-se que os procedimentos dentários podem causar a passagem das bactérias para a corrente sanguínea. Estas bactérias, por sua vez, podem causar endocardite em pessoas predispostas. Algumas doenças periodontais, como gengivite e periodontite, também aumentam o risco de endocardite. Se a pessoa tem problema no coração e vai ser submetida a um procedimento dentário é necessário procurar um profissional especializado em atender pacientes especiais. Se a pessoa tem problema cardíaco, como alteração causada pela febre reumática, precisa manter a saúde bucal, pois o risco de desenvolver Endocardite Infecciosa é alto. Pessoas transplantadas cardíacas precisam manter a saúde bucal e precisam do atendimento de um cirurgião-dentista especializado, um profissional que entenda a interação dos medicamentos consumidos com os prescritos pelo dentista e ainda conheça a prevenção de problemas que podem ocorrer, pois os medicamentos ingeridos por um transplantado abaixam a imunidade. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 26 Pacientes que fazem uso de anticoagulantes podem ter problemas com sangramento, em alguns procedimentos dentários, como extração de dentes, cirurgias bucais e limpeza dentária, e pode ser de difícil controle. Por isso, o paciente em uso desse medicamento deve procurar atendimento odontológico especial, pois medidas locais devem ser adotadas para evitar hemorragias. Portanto, o procedimento que corresponde a maior risco para o paciente em questão é a Troca de válvula mitral GABARITO LETRA D 14. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA/2011) Um paciente de 61 anos foi admitido na sala de emergência se queixando de intensa dor nos membros inferiores. Relatou que, há sete dias, havia sido submetido à cirurgia de colecistectomia, por via aberta. Após avaliação da equipe médica foi diagnosticado tromboembolismo venoso profundo e iniciada a terapia anticoagulante com heparina intravenosa. Devido ao risco de sangramento aumentado, o enfermeiro deve garantir que, nessa unidade, tenha o medicamento utilizado para neutralizar a ação da heparina. Qual é o medicamento correto? a) Vitamina K. b) Sulfato de protamina. c) Adrenalina. d) Noradrenalina. e) Varfarina. COMENTÁRIOS: As protaminas são proteínas de baixo peso molecular, com uma elevada proporção de arginina e são extraídas dos testículos de diversas espécies de salmão. As protaminas combinam- se com a heparina, formando complexos inativos destituídos de ação anticoagulante. Administrada isoladamente, a protamina pode apresentar um efeito anticoagulante. Tem como indicação a inativação da heparina em casos de hemorragias severas consecutivas à heparinoterapia; inativação da heparina após emprego de circulação extracorpórea e diálise. Vamos excluir as demais questões: sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 27 a) VITAMINA K- O papel mais conhecido da vitamina K está relacionado com a sua ação no processo de coagulação sanguínea. Ela é fundamental para síntese hepática de proteínas envolvidas neste processo, como os fatores II (pró-trombina), VII, IX e X (fatores de coagulação) e as proteínas C, S e Z (inibidoras da coagulação). Portanto, dentre as opções a únicacorreta é a Protamina c) ADRENALINA- Vasopressor; estimulador dos receptores a e b-adrenérgicos. Indicado para Parada cardíaca, FV/TV sem pulso, AESP, assistolia. Pode ser utilizada em infusão contínua como suporte hemodinâmico. Bradicardia com hipotensão sintomáticas que não responderam a atropina ou marcapasso d) NORADRENALINA- Vasopressor; ação predominantemente a-adrenérgica. Indicado para Tratamento do choque persistente a despeito de reposição volêmica adequada. e) VARFARINA- Anticoagulante oral; antagonista da vitamina K (fatores II, VII, IX, X). Indicada para prevenção primária e secundária da TVP; na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese valvar cardíaca, fibrilação atrial crônica; na prevenção de AVE, IAM recorrente e em pacientes com IAM prévio e trombos intracardíacos. GABARITO LETRA B 15. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA/2011) Para um paciente de 55 anos com dreno de tórax conectado a um sistema de aspiração contínua, para remoção de sangue da cavidade pleural, que necessita de mudança de decúbito, o enfermeiro deve assegurar que: a) O sistema de aspiração conectado ao frasco coletor do dreno seja desligado. b) O dreno de tórax seja clampado. c) A água estéril usada como nível do frasco coletor deve ser desprezada. d) O curativo seja trocado e) O frasco coletor do dreno de tórax esteja abaixo do nível do tórax. COMENTÁRIOS: sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 28 Vamos primeiramente entender que a pergunta diz respeito ao momento da mudança de decúbito. Portanto fiquemos atentos a esses detalhes questionados. Portanto para o procedimento de mudança de decúbito dentre as opções citadas o item CORRETO é o posicionamento correto do dreno de tórax que deve obrigatoriamente estar abaixo do nível do tórax. Vamos descrever aqui demais cuidados com o dreno de tórax: GABARITO LETRA E Preencher o selo d´água com 300 ml de soro fisiológico 0,9%, ou 500 ml da mesma solução.( ou seguir protocolo da sua instituição) Após-instalação do dreno, a mensuração dos débitos dos drenos deverá ser feita a cada 6 hora ou intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora.( casos de conteúdo liquido ). A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco, onde o técnico de enfermagem deverá marcar com uma caneta o volume drenado marcando também a hora da conferência A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h. Clampear o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca, lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado. Os curativos na inserção dos drenos devem ser trocados diariamente utilizando os produtos preconizados pelo Serviço de Infecção Hospitalar de cada instituição Colocar frasco de drenagem no piso,dentro de suporte,próximo ao leito do paciente,ou dependurá-lo na parte inferior do leito,evitando-se desconexões acidentais ou tombamento do frasco. "Ordenhar" ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem,de 2 em 2 horas ou conforme protocolo da instituição. Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado. Lavar as mãos,conforme após procedimento e sempre que houver necessidade de "ordenhar" tubulação. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 29 16. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA/2011) Na administração de medicamentos pela sonda nasoenteral, em um paciente no pós-operatório mediato de gastrectomia, o enfermeiro deve: a) Irrigar a sonda com solução salina isotônica. b) Reposicionar a sonda e fixá-la novamente. c) Checar o posicionamento da sonda d) Inserir a sonda por mais dois centímetros. e) Tracionar a sonda. COMENTÁRIOS: Vamos aos cuidados gerais de enfermagem com a sonda nasoenteral durante a Antes de se iniciar a administração da dieta, todos os testes de posicionamento da sonda devem ser rigorosamente feitos, para que não existam dúvidas quanto à presença dela no tubo digestivo. O método considerado padrão-ouro é o RX de abdômen ou fluoroscopia. No paciente com distúrbios neurológicos, inconsciente, idoso ou traqueostomizado, o risco de mau posicionamento do tubo de alimentação é maior. Testes de ph do líquido aspirado através da sonda com valores menores que 6 sugerem que a sonda se encontra no estômago, porém a presença de alimentos e medicamentos no tubo digestivo pode mascarar o teste. Quando não existe cooperação do paciente ou existe algum obstáculo nas primeiras porções do tubo digestivo, a sonda deverá ser introduzida com o fio-guia, tomando-se o cuidado de injetar 5 ml de vaselina líquida na luz da sonda, para que ele possa ser retirado com mais facilidade. Somente depois de confirmado o posicionamento no estômago, é que o fio-guia deverá ser retirado. Nunca se pode introduzir o fio-guia na sonda, depois de ela já se encontrar instalada no paciente. Outros cuidados de enfermagem: IMPORTANTE Com base na literatura e em manuais de boas práticas avaliou-se que o uso do “teste do copo” para confirmação do posicionamento da sonda não se caracteriza como método fidedigno para constatar o posicionamento de sonda GÁSTRICAS sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 30 – posicionar o paciente sentado e ou, sendo acamado, manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus, (diminuindo riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos), e não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica, lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, mantendo sua permeabilidade, evitando obstruções por resíduos alimentares. Havendo obstruções, pode se realizar manobras para desobstrução, infiltrando água morna (ideal com seringa de 50 ml). Observação e detecção de anormalidades – obstrução, vazamentos, quebras dos conectores das extremidades proximais, Se (gastrostomia,) proteger a pele se houver contato com conteúdo gástrico, para evitar formação de lesões, inflamações, infecções. GABARITO LETRA C 17. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA/2011) Um paciente de 34 anos realizou litotripsia para remoção de cálculos de ácido úrico localizados no ureter. O enfermeiro ensina ao paciente que a prevenção de formação de outros cálculos pode ser auxiliada pela ingesta hídrica adequada e uma dieta baseada em: a) Alto teor de vitamina C. b) Baixo teor de cálcio. c) Alto teor de fibra. d) Baixo teor de proteínas. e) Baixo teor de gorduras. COMENTÁRIOS: Cálculo renal ou litíase renal é a formação de cristais, “pedras” nos rins devido a presença não usual de substâncias na urina. As causas mais comuns de cálculo renal são: Excesso de cálcio na urina; Excesso de oxalato na urina; Os cálculos compostos de oxalato de cálcio correspondem a 80% dos casos; Excesso de ácido úrico na urina; Pouco citrato na urina; Mau funcionamento da glândula paratireóide (hiperparatireoidismo). Estudos mostram que a maior incidência ocorre em indivíduos com idademais avançada e em homens mais do que nas mulheres. Há algum tempo os cálculos eram retirados por meio de sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 31 cirurgia, atualmente o processo não é invasivo, são retirados por laser. A dieta é um fator importante tanto para a formação quanto para o tratamento dos sintomas da doença. Porém é indispensável que se previna o aparecimento de cálculos, pacientes relatam que as cólicas renais são muito fortes. Dietas ricas e proteína animal devem ser evitadas de forma geral, pois ela além de aumentar a excreção de ácido úrico, também aumenta a excreção de cálcio e diminui a excreção de citrato e todos esses fatores aumentam o risco de formação de cálculos. GABARITO LETRA D. 18. (REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO/PROCESSO DE SELEÇÃO PÚBLICA/2011) Uma paciente de 60 anos realizou uma biópsia renal, recebeu alta do serviço de recuperação pós-anestésica e foi encaminhada para unidade de internação. O enfermeiro sabe que a prioridade no cuidado desta paciente é: a) Usar precaução de contato nas próximas 48 horas. b) Manter a paciente em jejum até 8 horas, após o procedimento cirúrgico c) Monitorar o sangramento pós-operatório. d) Encorajar a paciente a deambular a cada 2 horas. e) Trocar o curativo compressivo do local da biópsia. COMENTÁRIOS: Essa questão está muito fácil. Vamos por exclusão? a) A precaução nesse caso é a precaução padrão, veja nas figuras a diferença entre amabas as precauções: sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 32 b) o jejum é apenas no período pré operatório, e após observada a completa recuperação no que diz respeito a sonolência ou náuseas já podemos inciar com uma dieta progressiva, inicialmente liquida para reposição hídrica. c) Basicamente a única complicação importante da biópsia renal é o sangramento. O rim é um órgão bastante vascularizado e é praticamente impossível não se acertar um vaso pequeno durante a punção com a agulha de biópsia. Como a biópsia é feita de modo percutâneo, não temos como comprimir a região sangrante e a única opção é esperar que o próprio sistema de coagulação do organismo interrompa a perda de sangue. Todos os pacientes sangram. Alguns em maior, outros em menor quantidade. Esses números são minimizados se a biópsia for bem indicada e o médico tiver experiência no procedimento. Porém, como qualquer procedimento médico invasivo, por mais que se faça tudo corretamente, existem sempre riscos inerentes ao próprio ato. Portanto esse cuidado de enfermagem é prioridade como menciona a questão. Item CORRETO. d) em especial pelo risco apresentado na questão anterior (de sangramento) é que para esse caso de pós operatório é indicado repouso, e não como refere a questão de deambular. d) o curativo em um biópsia renal é estéril, e portanto devemos evitar a troca nas primeiras 24hrs. GABARITO LETRA C sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 33 Daremos continuidade ao cuidados de enfermagem em pós operatório no próximo tópico que é “Ferida Operatória” e antes de fechar esse tópico Vamos traçar alguns possíveis Diagnósticos de enfermagem para os paciente em pós operatório? POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTES EM PÓS OPERATÓRIO Risco para Injúria Risco para Infecção Senso-percepção Alterada Risco para Aspiração Integridade da Tissular Prejudicada Mobilidade Física Prejudicada Hipotermia Dor Padrão Respiratório Ineficaz Risco para Alteração na Perfusão Tissular Integridade da Pele Prejudicada Débito Cardíaco Diminuído Medo Déficit de Volume de Líquidos Risco para Déficit de Volume de Líquidos Alteração na Eliminação Urinária sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 34 Ferida operatória As feridas operatórias são exemplos de incisões, cortes ou aberturas cutâneas intencionais. Por regra as incisões cirúrgicas são notadas na pele (epiderme) mas sua profundidade avança no mínimo pelas três camadas cutâneas, mas podem ainda seguir pelas estruturas das cavidades internas (toráxica ou abdominal), e pelas estruturas dos órgãos internos. Vale esclarecer que todos os tecidos que seccionados foram provavelmente suturados (fechamento do corte com 'costura' cirúrgica) para que haja a cicatrização com maior facilidade. Quando tratamos de uma incisão cirúrgica estamos na verdade tratando da parte externa de um ferimento importante que dá acesso a vasos e estruturas significativas do corpo, sendo de extrema importância os cuidados com esse corte aparentemente modesto. Tipos de Ferida Operatória A classificação das feridas é feita de acordo com a probabilidade de ocorrência de uma contaminação das mesmas no momento do procedimento cirúrgico. São classificadas em: Limpa: ferida cirúrgica consequente de uma cirurgia eletiva, não traumática, não infectada, não havendo penetrado no trato digestivo, respiratório, genito-urinário e nem na cavidade orofaríngea. Limpa-contaminada: ferida cirúrgica resultante te intervenções que penetraram no sistema digestivo, respiratório ou genito-urinário, em condições controladas e sem contaminação. Contaminada: ferida cirúrgica resultante de intervenções com grave violação da técnica cirúrgica, casos de feridas traumáticas ou quando se penetra no aparelho respiratório, digestivo ou genito-urinário, na presença de infecção. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 35 Cicatrização e Intercorrências Cicatrização é o processo pelo qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado, seja por lesão traumática ou por necrose. Seu primeiro passo é a instalação de uma reação inflamatória cujo exsudato de células fagocitárias reabsorve o sangue estravasado o os produtos da destruição tecidual. Em seguida, há proliferação fibroblástica e endotelial que resulta no tecido conjuntivo cicatricial. Porém, em alguns casos, esse processo não ocorre de forma adequada levando a problemas na cicatrização: sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 36 Cicatrização incompleta Em pacientes que tenham uso de grandes doses de corticoides e em pacientes com estado nutricional precário, a ferida fecha-se mal mesmo que a sutura tenha sido correta e não haja infecção. Cicatrização hipertrófica e cicatriz retrátil Um excessivo tecido de granulação pode desenvolver-se às custas do endotélio ou do mesotélio, determinando adesão da cicatriz aos tecidos vizinhos e retração da ferida. Quelóide Como desordem fibroproliferativa, são lesões fibroelásticas, salientes, rosadas, avermelhadas ou escuras e às vezes brilhantes. Podem ocorrer na cicatrização de qualquer lesão da pele. Desenvolve-se com mais freqüência em feridas com granulação excessiva,nas incisões que não obedecem às linhas de tensão da pele e nas feridas infectadas. A profilaxia consiste em não suturar a pele sob tensão, reaproximar as bordas com sutura simples, irradiar a ferida ou administrar corticóides na fase de cicatrização. O tratamento do quelóide tem indicação por razão estética e também por poder causar dor e retração sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 37 Dor crônica Normalmente os pacientes operados queixam-se de dor na ferida durante um tempo relativamente prolongado e que pode, inclusive, durar meses , mas cessa ou se atenua progressivamente, até desaparecer completamente. Num pequeno número de casos, entretanto, ela persiste idefinidamente e passa a constituir uma queixa séria para o paciente e um problema de terapêutica difícil para o cirurgião. Na maioria dos casos de dor crônica, é difícil encontrar uma causa exata para explica-la. Alguns casos podem ser justificados pela presença de um pequeno granuloma devido a fio de sutura, retração, quelóide, irritação de nervos sensitivos, neuroma, etc. Quando se encontra uma causa justificável, a ferida deve ser explorada e a causa removida. Porém, alguns casos de dor crônica da ferida constituem problema sem solução cirúrgica, tendo o cirurgião inclusive que valer-se de auxílio de um psicoterapeuta. Ossificação da cicatriz É complicação tardia e rara que ocorre principalmente nas cicatrizes de laparotomia. Deve- se à capacidade que qualquer célula mesenquimal primitiva tem de assumir função osteoblástica, desde que haja irrigação sanguínea e deposição de cálcio na ferida. A cicatriz apresenta-se com consistência pétrea e dolorosa com visualização ao exame radiológico de uma zona linear óssea. FATORES QUE INFLUECIAM NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO Nutrição: caso haja problemas nutricionais, estes devem ser identificados antes da intervenção cirúrgica, para que um plano para reparar estas deficiências seja implementado. Saúde geral do paciente: doença preexistente ou presença de infecção ocasiona um atraso no processo de cicatrização. Oxigenação: o local onde será feita a intervenção cirúrgica necessita estar sendo oxigenado, pois o tecido irá precisar de oxigênio para a produção de colágeno e consequente cicatrização. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 38 Complicações da ferida operatória O processo de cicatrização das Feridas Operatórias é o processo natural de cicatrização da pele, onde a recomposição do tecido é feita pela regularização dos vasos sangüíneos periféricos, pela sintetização do colágeno e pela recomposição da fibra da pele e sua fisiologia normal. Pacientes com dificuldades de cicatrização(diabéticos, hipertensos, doença vascular periférica, entre outras) devem tomar precauções e avaliar o risco de incisões eletivas. Crianças cujo desenvolvimento do sistema imunológico ainda não esteja perfeitamente acabado, por aumentar o risco de infecção, e Idosos, quando naturalmente a pele perde sua alta capacidade de regeneração das fibras (principalmente pela deficiência na formação do colágeno), o que acaba por retardar o processo de cicatrização também. Pacientes cuja nutrição não seja a ideal, ou em pacientes cujo quadro geral de saúde não seja favorável deve haver uma avaliação da necessidade de recomposição dos parâmetros normais de saúde antes de proceder incisões eletivas. Portanto, vejamos alguns fatores que se referem a complicações na ferida operatória: Infecção da ferida A febre que aparece após o quarto dia de pós-operatório é comumente causada por infecção da ferida, devida a germes entéricos ou Estafilococos. Sua incidência é maior em pacientes idosos com arterioesclerose e pacientes obesos, pois pode haver menor suprimento sanguíneo na área da ferida operatória, devendo estes receberem seguimento cuidadoso. A localização da ferida pode ser importante fator pré-disponente à infecção. Locais como cabeça e pescoço, por exemplo, têm menor incidência já que o excelente suprimento sanguíneo da região leva à rápida cicatrização, enquanto locais com menor suprimento estão mais propensos a complicações. A infecção normalmente é assinalada por elevações diárias da temperatura corpórea, taquicardia, calafrios, mal-estar e leucocitose. A ferida revela sensibilidade acentuada e vermelhidão variável, sendo discreta nas infecções entéricas. Porém, se o paciente estiver recebendo antibióticos, várias dessas características podem estar ausentes, apesar da infecção. O diagnóstico depende da análise do procedimento cirúrgico, da presença de sinais clínicos de sepse e da identificação do germe. Faz-se coloração por Gram e culturas de material da ferida para se identificar o microorganismo específico responsável. O tratamento é feito com drenagem sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 39 adequada e abertura ampla da ferida operatória, usando-se posteriormente soluções como a de Dakin ou de nitro de prata (0,5%) para controlar o crescimento bacteriano e promover a formação de tecido de granulação. Se houver invasão do corpo por bactérias da ferida, pode-se usar antibióticos sistêmicos após a detecção do microorganismo específico. Tromboflebite ou Flebotrombose É causada por trombose venosa, determinando alterações inflamatórias na parede da veia. O pós-operatório e o repouso ou imobilização prolongados são as situações clínicas mais importantes que predispõem à trombose venosa. Dessa forma, 90% dos casos de tromboflebite ocorre em veias profundas da perna. A tromboflebite pode ocorrer em qualquer fase do pós- operatório. Seus sintomas incluem febre, sensibilidade e edema da extremidade comprometida. Quando a tromboflebite é localizada, secundária à injeções ou cateter, raramente produz febre. Assim que diagnosticada, inicia-se o tratamento adequado, incluindo anti-coagulantes, a fim de evitar-se complicações pulmonares. Gangrena bacteriana sinérgica A chamada gangrena bacteriana pós-operatória de Meleney é uma grave, porém rara, complicação da ferida. É causada pela atividade sinérgica de uma simbiose de Estreptococo específico microaerófilo não hemolítico, presente nos exsudatos purulentos pleurais e peritoneais e um Estafilococo não específico que contamina a ferida a partir da pele do paciente. A complicação surge normalmente na segunda semana de drenagem de uma fistula com supuração, mas também pode ser evidenciada mais tardiamente, quando a cicatrização já aparenta estado de constituição definida. A zona de fistula e a pele em torno da ferida tornam-se edematosas, de coloração avermelhada e em seguida ulcera-se, adquirindo aspecto carbunculóide e evoluindo com aspecto de gangrena. O fundo da ferida apresenta granulações grosseiras, coberta por secreção purulenta e fétida. Há reação febril, mal estar e desconforto. O tratamento consiste em excisão da úlcera e sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 40 elevadas doses de anti-microbiano. Fascite necrosante Também dita erisipela necrosante ou erisipela gangrenosa, é determinada por um Estreptococo do grupo hemolítico e caracteriza-se por necrosesubcutânea e da fascia que abrange extensa área da ferida e evolui rapidamente. O tratamento consiste na asministração de antibióticos específicos e da excisão do tecido subscutâneo e fascia comprometidos. Deiscência É a rutura completa da cicatriz, normalmente ocorrendo no pós- operatório imediato, mas podendo acontecer entre o quarto e o sétimo dia do pós-operatório, quando, dependendo da cirurgia, o paciente já recebeu alta. O episódio agudo é geralmente precipitado pelo esforço, exigindo atendimento imediato. Seroma A presença de serosidade na ferida operatória pode ser origem plasmática ou linfática e, quando se acumula e se organiza, apresenta o aspecto de um seroma. Quando é volumoso, deveser drenado para aspiração. Se deixados e reabsorverem-se espontaneamente, podem dar origem a cicatriz fibrótica ou estimularem reação para corpo estranho. Nos casos em que adquirem o aspecto de um edema volumoso, deve-se fazer curativo compressivo. Reação por corpo estranho A presença de um corpo estranho na ferida determina a formação de tecido fibroso que o envolve e encapsula, sendo absorvido pelas células do sistema retículo endotelial ou então sendo eliminado para o exterior. Na maioria das vezes e exploração com estilete ou pinça é suficiente para mobilizar ou extrair o corpo estranho. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 41 Tratamento das Feridas Operatórias Acompanhar a evolução do processo de cicatrização das Feridas Operatórias com atenção é o melhor procedimento a ser feito. De acordo com a abordagem da equipe de saúde as feridas operatórias podem ser fechadas com curativos, normais ou compressivos, mas por regra deve-se preferir sua estada aberta, limpa e seca, para que o oxigênio do ar contribua como catalizador do processamento do colágeno pela pele, acelerando o processo de cicatrização. Após a maturação da ferida cirúrgica deve-se proceder a retirada dos pontos da sutura cirúrgica, normalmente feita com fio cirúrgico não absorvível. Retirada de Pontos Após o ciclo de maturação de uma ferida suturada, com tal condição avaliada pelo profissional de saúde, deve-se proceder a retirada do material que concorreu para a recomposição da pele. No caso da sutura a linha cirúrgica utilizada (ponto). 19. (Prefeitura de Vassouras-RS/FUNCAB/2012/RP) Acicatrização da ferida cirúrgica ocorre em três fases distintas: inflamatória, proliferativa e de maturação. Em relação às características de cada fase, analise as afirmativas abaixo. I. A fase inflamatória, também chamada de fibroblástica, é a fase na qual o colágeno é produzido. II. Na fase de maturação, os fibroblastos deixam a ferida e a força tensional aumenta. III. Afase proliferativa dura de 1 a 4 dias e a ferida fica edemaciadaemfunção da formação de coágulos. Conforme análise, marque a opção correta. a) Somente a afirmativa I está correta. b) Somente a afirmativa II está correta. c) Somente a afirmativa III está correta. d) Somente as afirmativas I e II estão corretas. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 42 e) Somente as afirmativas II e III estão corretas. COMENTÁRIOS: O processo de cicatrização pode ser dividido, didaticamente, em 3 fases: (a) inflamatória, (b) proliferação ou de granulação e (c) remodelamento ou de maturação. A fase Inflamatória se inicia imediatamente após a lesão, com a liberação de substâncias vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas celulares. O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação. As plaquetas têm papel fundamental na cicatrização. O coágulo é formado por colágeno, plaquetas e trombina, que servem de reservatório protéico para síntese de citocinas e fatores de crescimento, aumentando seus efeitos. Desta forma, a resposta inflamatória se inicia com vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, promovendo a quimiotaxia (migração de neutrófilos para a ferida). A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da segunda semana. A epitelização ocorre precocemente. Na fase de maturação ou remodelamento, a característica mais importante é a deposição de colágeno de maneira organizada, por isso é a mais importante clinicamente. O colágeno produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele normal, e tem orientação paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão. Estas mudanças se refletem em aumento da força tênsil da ferida. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 43 Dito isto, vejamos os itens da questão: Item I. A fase inflamatória não é chamada de fibroblástica. O colágeno começa a ser produzido na fase de maturação e de forma mais organizada na fase proliferativa. Item II. Na fase de maturação também chamada de fibroblástica, os fibroblastos deixam a ferida e a força tensional aumenta. Item III. Na fase inflamatória, a ferida fica edemaciada em função da formação de coágulos. Deste modo, o gabarito é a letra B. 20. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012/RP) O tipo de curativo indicado nas primeiras 24 horas para uma incisão cirúrgica limpa é: a) úmido e aberto. b) úmido e fechado. c) seco e fechado. d) seco e aberto. e) cobertura com colagenase. sandra luiza - 565.067.591-00 Novo Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 44 COMENTÁRIOS: Para incisões cirúrgicas, a oclusão deverá ser por 24 a 48 horas mantendo o curativo seco. Por conseguinte, o gabarito é a letra C. Antes de finalizarmos essa etapa Vamos aproveitar para revisar duas diferenças relacionadas a Diagnósticos de enfermagem em Feridas.ATENÇÃO!! INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA X INTEGRIDADE TISSULAR PREJUDICADA Integridade tissular prejudicada: estado em que o indivíduo apresenta ou está em risco de apresentar alterações do tecido tegumentar, córneo ou mucoso. Integridade da pele prejudicada: estado em que o indivíduo apresenta ou está em risco de apresentar alterações do tecido epidérmico e/ou dérmico. A pele é constituída por 3 camadas: Epiderme, derme e hipoderme (subcutâneo). Podemos classificar os diagnósticos da seguinte forma: Integridade da pele prejudicada: encontramos em ulceras por pressão grau I e II onde as alterações ocorreram apenas nas camadas da pele, encontramos também em hiperemias, lesões bolhosas, ressecamento da pele, queimaduras de 1º e 2º grau e etc. Integridade tissular prejudicada: encontramos quando há alterações abaixo das 3 camadas da pele ou quando a integridade da pele evolui para as camadas mais profundas, com isso encontramos ulceras por pressão grau III e IV, hematomas, necrose, queimaduras de 3º grau, suturas de grande profundidade etc. sandra luiza - 565.067.591-00
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