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Lesões de joelho e tornozelo mais comuns no idoso Ana Paula Santana Tavares RA B64958-5 Anatomia do joelho Estruturas ósseas Fêmur, Tíbia e Patela Dois côndilos femorais Articulação Sinovial Tendão Patelar e Quadríceps Músculos Quadríceps (Reto Femoral, Vasto Medial, Vasto Lateral, Vasto Intermédio) Bíceps Femoral Semitendinoso Semimembranoso Anatomia do joelho Menisco medial: Forma de C É maior e mais lesado Menisco lateral: Forma circular Mais móvel e mais espesso na periferia LIGAMENTOS LCP ( ligamento cruzado posterior) LCA (ligamento cruzado anterior) LCM (ligamento colateral medial) LCL (ligamento colateral lateral) biomecânica Possui 1 graus de liberdade Flexão e Extensão Com o joelho em flexão surge um segundo grau de liberdade (que permite os movimentos de rotação) As principais funções dos ligamentos do joelho são: estabilização, prevenção dos deslocamentos e rotações anormais POSSUI 3 EIXOS Ântero - Posterior Médio - Lateral Céfalo - Caudal Sobre estes três eixos ocorrem 3 ROTAÇÕES Flexo - Extensão Rotação interna – externa Varo - Valgo Função Absorção de choque; Estabilizador da articulação; Auxiliar na rolagem dos côndilos femorais durante o movimento; Proteger a cartilagem articular e ampliar a área de contato entre o fêmur e a tíbia. Mecanismo de lesão Rotação em pivô com Flexão/Extensão Menisco medial: Rotação lateral abrupta Menisco lateral: Rotação medial abrupta As lesões podem ser descritas como sendo completas ou incompletas, estáveis ou instável e de vários padrões Lesão Meniscal Exame físico Dor à palpação na interlinha medial/lateral Teste de compressão de APLEY + Teste de Mc Murray + Dor rotação Déficit da extensão final tratamento Conservador: Repouso, proteção da marcha Se o paciente não apresentar boa evolução no tratamento conservador é indicado a cirurgia via Artroscopia Luxação Patelar Anatomia - patela 1osso pequeno e triangular, localizado anteriormente a articulação do joelho; Possui no pólo superior a inserção da musculatura do Quadríceps; No pólo distal a origem do Ligamento Patelar; Tem como funções a melhora do movimento de flexo-extensão (polia) e proteção às estruturas internas. Fatores que predispõe a luxação patelar Patela alta; Morfologia anormal da patela; Displasia troclear; Ângulo Q aumentado com lateralização da tuberosidade da tíbia; Hiperfrouxidão ligamentar; Mecanismo de lesão Trauma torsional com rotação interna do fêmur com o pé fixo. Trauma sobre a face lateral do joelho criando um estresse em valgo ou um impacto direto sob a face medial da patela. *Ambos ocasionando seu deslocamento lateral. TRATAMENTO Inicialmente: Ocorre a recolocação da patela e imobilização temporária com a perna esticada. Apresentando melhora: Deve-se promover reforço da musculatura em torno, visando estabilizar a patela. Osteoartrose de joelho gonartrose Processo degenerativo por desgaste na cartilagem do joelho. Ocorre naturalmente com o aumentar da idade; Secundariamente devido: Excesso de peso; Desvio no eixo do joelho; Traumatismo com fratura; Lesão de ligamentos cruzados. Indicado artroplastia de joelho Quando ocorre: Deformação articular Destruição articular Perda da mobilidade Incapacidade funcional fisioterapia Conduta Mobilizações passivas; Exercícios de flexão ativa do joelho; Realizar deambulação; Exercícios de ADM; Exercícios força muscular; Objetivo Evitar complicações como trombose venosa profunda; Diminuir os efeitos da imobilização; Aliviar a dor; Fortalecer a musculatura; Diminuição das complicações pós-operatórias. Anatomia do tornozelo Formado pela união dos ossos da Tíbia, Fíbula e Tálus Ligamento Ligamento colateral medial; Ligamento talofibular anterior, posterior e calcâneo; Ligamento deltoide (formado pelos ligamentos tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcaneo e o tibionavicular. ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO Flexão plantar; Flexão dorsal; Inversão e Eversão; músculos REGIÃO ANTERIOR Tibial anterior; Extensor longo dos dedos; Extensor longo do hálux; Fibular terceiro; REGIÃO LATERAL Fibular longo; Fibular curto; REGIÃO POSTERIOR Gastrocnêmio medial; Gastrocnêmio lateral; Sóleo; Plantar delgado; Tibial posterior; Função Receber o peso do corpo; Promover equilíbrio ; Movimento; Importante na marcha; Se ajusta a qualquer superfície. Perda de massa muscular; Osteoporose; Alteração na visão; Alteração no equilíbrio; Idade avançada. Aumentam o risco Entorse de tornozelo A entorse de tornozelo é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da articulação do tornozelo. classificação Grau I (É um estiramento que causa apenas lesões microscópicas nos ligamentos) Grau II (Um estiramento mais severo, que causa uma ruptura parcial dos ligamentos) Grau III (Estiramento brusco, geralmente durante um ato desportivo ou num acidente. Os ligamentos são completamente rasgados) Exame Físico TESTE DE GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR Sinal de Gaveta Anterior e Posterior do Tornozelo. Teste para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente sentado, fisioterapeuta com uma das mãos fixa a porção distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo o deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana. Positivo se sentir dor ou folga acentuada. Teste de estresse em Valgo. tratamento Repouso em todos os graus Grau I Compressas frias e remédios anti-inflamatórios. Podendo apresentar melhoras em dois ou três dias. Grau II Nesta lesão, o tratamento com fisioterapia é iniciado com pequenas movimentações, como flexão dos pés e dedos. Em seguida, o paciente começa a caminhar com um apoio, sem exageros. Grau III As fisioterapias e exercícios de reabilitação são mais necessários neste estágio de lesão: Com fortalecimento muscular, Estabilização dinâmica; Propriocepção; Treino de equilíbrio e coordenação; Introduzindo caminhadas, escadas e corrida progressivamente. LESÕES DA CARTILAGEM A lesão dessa cartilagem pode conduzir a uma lesão das superfícies articulares, resultando de um traumatismo ou de um processo degenerativo. TRATAMENTO Na fisioterapia engloba exercícios de força e flexibilidade e o uso de ultrassom; Os sintomas persistindo ou com fragmentos encarcerados na superfície articular, indicativo a cirurgia; Após a cirurgia +/- 2 semanas, inicia o programa de fisioterapia. Como é feita a cirurgia? Dependerá do tamanho e do local da lesão, além das características do paciente. Condroplastia: regularização da lesão; Microperfurações: pequenos orifícios no osso exposto; Mosaicoplastia: retirada de um fragmento de ósseo revestido com cartilagem. ESPORÃO DE CÂLCANEO Protuberância óssea na base do osso calcâneo ou ainda na região posterior do calcâneo; Inflamação crônica da parte inferior do calcanhar, afeta o osso calcâneo e os tendões; Inflamação por tempo prolongado, podendo levar à calcificação dos tecidos ao redor do osso do calcanhar, formando os esporões. TRATAMENTO Exercícios de alongamento e fortalecimento para o tornozelo e os dedos do pé; Calçado adequado; Kinesio taping (para descansar os músculos e tendões esticados) Órtese; Crioterapia; Eletroterapia: Laser, Ultrassom; Cirurgia em casos persistentes. Fascite plantar Inflamação de uma faixa espessa de tecido que liga o osso do calcanhar aos dedos Bloqueios dos micromovimentos dos ossos do pé; Obesidade; Encurtamento da musculatura posterior da perna; Alterações do arco plantar (pé plano ou cavo); Uso de calçados inadequados; Condições traumáticas como os entorses de tornozelo e microtraumas em atividades esportivas; Uso excessivo em corridas de longa distância; Treinos inadequados. Causas tratamento Cinesioterapia (Alongamento e fortalecimento de Tríceps sural) Terapia Manual: Alongamento da fáscia (melhora na dor e ganho de ADM) Taping (Bandagens) Órteses para pés/Palmilhas Talas Noturnas (para manter a dorsilfexão e extensão dos dedos enquanto o paciente está dormindo) Eletroterapia (Ultrassom Laser) Artrose DE TORNOZELO Doença degenerativa e progressiva que acomete as articulações Artrose no pé é conhecida por joanete, sendo o resultado de um defeito da posição dos ossos que formam a articulação do tornozelo com o médio-pé. avaliação O pé é dividido em 3 regiões: Retropé (parte de trás do pé), composto pelo osso do calcanhar e pelo tálus; Mediopé, composto pelos ossos navicular, cubóide e cuneiformes; Antepé, composto pelos metatarsos e falanges. Tratamento Avaliação criteriosa do estágio da doença e das possíveis deformidades associadas; Pode-se instituir mudança de hábitos, adaptação da atividade física, uso de medicamentos, fisioterapia, palmilhas ou órteses; Nos casos mais avançados, somente o tratamento cirúrgico (Artrodese, fusão entre ossos). Como a fisioterapia pode ajudar? OBJETIVO Diminuir dor Diminuir inflamação Melhorar equilíbrio Ganhar força muscular Manutenção da ADM Orientação postural Redução da deformidade Todo lugar em que a sola de vossos pés pisar será vosso território: vossas terras se estenderão do deserto do Líbano e do rio Eufrates até ao mar Ocidental, o Mediterrâneo. Deuteronômio 11:24