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Texto Complementar 03 - Políticas Públicas na Educação

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1 
 
 
A ESTRUTURA DO ENSINO NO BRASIL 
 
Paulo Afonso da Cunha Alves 
 
Pela primeira vez, uma legislação sobre educação atendeu a todos os níveis da 
educação nacional. 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) inovou e 
apresentou, em seu Título IV, a “Organização da Educação Nacional” (artigos 8º ao 
20), e, no Título V, “Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino” (artigos 
21 a 60). 
 
Apresentamos a seguir a presente estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
A Educação Básica é composta pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e 
Ensino Médio. Seu objetivo é assegurar a todos os brasileiros a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir 
no trabalho e em estudos posteriores [LDBEN artigos. 21 e 22]. 
 
Dois são os principais documentos norteadores da Educação Básica: a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro 
de 1996 - e o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001. Este se 
encontra em discussão para a reformulação para mais um decênio, através da 
CONAE - Conferência Nacional de Educação. Ambos os documentos são regidos, 
naturalmente, pela Constituição da República Federativa do Brasil. 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
ENSINO FUNDAMENTAL 
ENSINO MÉDIO 
ENSINO SUPERIOR 
E
D
U
C
A
Ç
Ã
O
 B
Á
S
IC
A
 
2 
 
 
Há ainda o Conselho Nacional de Educação - CNE - cujas ações são normativa, 
deliberativa e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, no 
desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de 
educação. Compete ao Conselho e às Câmaras de Educação Básica e de Educação 
Superior exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95. 
 
A Câmara de Educação Básica tem como atribuições analisar e emitir pareceres 
sobre procedimentos e resultados de processos de avaliação da educação infantil, 
fundamental, média, profissional e especial, deliberar sobre diretrizes curriculares 
propostas pelo Ministério da Educação, e acompanhar a execução do Plano 
Nacional de Educação. (Fonte www.mec.gov.br) 
 
 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos 
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da 
comunidade. A educação infantil será oferecida em creches ou entidades 
equivalentes, para crianças de até três anos de idade; e pré-escolas, para crianças 
de quatro e cinco anos de idade. [LDBEN artigos. 29 e 30] 
 
A gestão democrática da escola, os materiais didático-pedagógicos e a formação do 
professor são fatores determinantes para a qualidade social da educação, que forma 
indivíduos críticos e criativos, preparados para o pleno exercício da cidadania. É 
com esse objetivo que o Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino 
Fundamental formula políticas educacionais, propõe e coordena suas ações. 
 
Etapa: Creche 
Duração: 3 a 4 anos 
Idade: 0 a 3 anos 
 
Etapa: Pré-escola 
Duração: 2 anos 
Idade: 4 e 5 anos* 
 
Obs: Por força da Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que aponta a 
obrigatoriedade da Ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos a partir de 
2010, a educação infantil deixa de ser oferecida até os seis anos de idade. 
 
A Educação Infantil está sob a responsabilidade dos Municípios. 
 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
A LDBEN, em seu artigo. 5º, afirma que "o acesso ao ensino fundamental é direito 
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente 
constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo". 
 
3 
 
 
Já o artigo. 32 afirma que "o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 
(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, e 
terá por objetivo a formação básica do cidadão”, mediante: 
 
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o 
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
 
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, 
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição 
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e 
de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 
(Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006). 
 
O MEC – Ministério da Educação - busca a melhoria da qualidade da educação a 
partir dos princípios da autonomia, da colaboração, da participação, da igualdade de 
oportunidades e da inclusão social. A formulação das políticas públicas educacionais 
é feita com a participação democrática dos sistemas de ensino, em parceria com 
órgãos governamentais, organizações não governamentais e organismos 
internacionais. 
 
Duração: 9 anos 
Idade: 6 aos 14 anos 
 
A LDBEN determina que o ensino fundamental seja de responsabilidade prioritária 
dos Municípios, mas estes podem optar pela integração ao sistema estadual de 
ensino ou compor um sistema único de educação básica. 
 
ENSINO MÉDIO 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 9.394/96, 
estabeleceu como sendo dever do Estado a progressiva extensão da 
obrigatoriedade do Ensino Médio. 
 
O Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172/2001, sancionado pelo Congresso 
Nacional em 2001, estabeleceu metas para a educação no Brasil com duração de 
dez anos que garantissem, entre muitos outros avanços, a elevação global do nível 
de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em todos os 
níveis, a redução das desigualdades sociais e regionais, a ampliação do 
atendimento na Educação Infantil, no Ensino Médio e no Superior. 
 
O Plano Nacional de Educação, tal como foi concebido, previu uma reavaliação de 
suas metas em cinco anos. Uma das mais importantes metas do Plano Nacional de 
Educação no que tange o Ensino Médio é a garantia do acesso a todos aqueles que 
concluam o Ensino Fundamental em idade regular no prazo de três anos, a partir do 
ano de sua promulgação. 
 
Aguardamos a formulação do novo PNE para o próximo decênio para saber quais 
são as expectativas para a educação. 
4 
 
 
 
Quanto ao Ensino Médio não podemos deixar de citar a nova proposta anunciada 
pelo MEC quanto à implantação do Ensino Médio Inovador. 
 
Duração: 3 anos 
Idade: 15 aos 17 anos 
 
O Ensino Médio está sob a responsabilidade prioritária dos Estados. 
 
EDUCAÇÃO SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO BÁSICA 
CURSOS 
SEQUENCIAIS 
CURSOS DE 
GRADUAÇÃO 
CURSOS DE 
EXTENSÃO 
CURSOS DE 
ESPECIALIZAÇÃO 
MESTRADO 
PROFISSIONAL 
MESTRADO 
ACADÊMICO 
DOUTORADO 
Lato sensu 
PÓS-GRADUAÇÃO 
GRADUAÇÃO 
Stricto sensu 
MBA 
PÓS-GRADUAÇÃO 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Educação Superior no Brasil abarca, hoje, um sistema complexo e diversificado 
de instituições públicas e privadas com diferentes tipos de cursos e programas, 
incluindo vários níveis de ensino, desde a graduação até a pós-graduação lato e 
stricto sensu. 
 
A estrutura e o funcionamento do ensino superior são definidos e regidos por um 
conjunto de normas e dispositivos legais estabelecidos pela Constituição Federal de 
1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°9.394/96),como 
também pela Lei n° 9.135/95, que criou o Conselho Nacional de Educação, além de 
vários outros Decretos, Portarias e Resoluções. 
 
Na Constituição Federal de 1988, a educação superior é tratada na seção 1 do 
capítulo 3 do Título VIII – Da Ordem Social, nos artigos 206 até 214. 
 
Nesses dispositivos, define-se que a oferta de ensino superior é livre à iniciativa 
privada, atendidas as condições de cumprimento das normas gerais da educação 
nacional e avaliação de qualidade pelo Poder Público; e que as atividades 
universitárias de pesquisa e extensão poderão receber apoio financeiro do Poder 
Público. Na Constituição, igualmente fica determinado o dever do Estado em garantir 
PÓS -DOUTORADO 
CURSOS 
SEQUENCIAIS 
CURSOS DE 
GRADUAÇÃO 
TECNÓLOGIA LICENCIATURA BACHARELADO 
FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE COMPLEMENTAÇÃO 
DE ESTUDOS 
CURSOS DE EXTENSÃO 
6 
 
 
o acesso aos níveis mais elevados de ensino e pesquisa, e é estabelecido que as 
universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão 
financeira e patrimonial, devendo, ainda, obedecer ao princípio de indissociabilidade 
entre ensino, pesquisa e extensão. 
 
Quanto aos recursos públicos, são destinados às escolas públicas, podendo ser 
dirigidos às escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas definidas em lei. 
 
A Constituição ainda estabelece que o ensino seja ministrado com base nos 
princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, 
pluralismo de idéias, gestão democrática do ensino público e valorização dos 
profissionais do ensino. 
 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional trata da educação superior no 
capítulo IV, nos artigos 43 a 57. Estabelece, por finalidade do ensino superior, 
estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do 
pensamento reflexivo; formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento; 
incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica; promover a divulgação de 
conhecimentos culturais, científicos e técnicos; suscitar o desejo de aperfeiçoamento 
cultural e profissional; estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, 
em particular, os nacionais e regionais; promover a extensão, dentre outros. 
 
A LDBEN, ao mesmo tempo, fixou as regras de funcionamento do ensino superior, 
tais como: 
 
 a frequência obrigatória de alunos e professores nos cursos, salvo nos 
programas de educação a distância; 
 
 a deliberação das universidades quanto às normas de seleção, devendo 
levar em conta os efeitos dos critérios por ela estabelecidos sobre a 
orientação do ensino médio; 
 
 a obrigatoriedade da oferta de cursos noturnos nas IES públicas; 
 
 o estabelecimento do período letivo de 200 dias; 
 
 o fornecimento das informações obrigatórias que devem ser 
disponibilizadas aos alunos antes de cada período letivo; 
 
 a definição da carga horária mínima de 8 horas semanais de aula para 
os docentes das IES públicas; 
 
 a exigência de que os professores do ensino superior devam ter pós-
graduação, prioritariamente o mestrado e o doutorado. 
 
O controle normativo do MEC é exercido por meio de uma vasta legislação relativa à 
estrutura e funcionamento do sistema, elaborada pelo Conselho Nacional de 
Educação (CNE) ou pela Secretaria de Ensino Superior (SESu). 
 
Outros dois órgãos importantes na esfera da coordenação da educação superior no 
país são a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
7 
 
 
Superior (CAPES) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira (INEP). 
 
Das Instituições universitárias e não-universitárias 
 
Na LDBEN, bem como nos decretos posteriores específicos, estão definidas as 
atribuições de cada instituição universitária e não-universitária que oferece educação 
superior. 
 
As instituições universitárias classificam-se em: 
 
 Universidades: instituições pluridisciplinares, que se caracterizam pela 
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e de extensão e 
por terem, obrigatoriamente, em seu quadro docente, 1/3 de professores 
com titulação de mestrado e doutorado e 1/3 de professores em regime 
de trabalho integral (artigo. 52, da Lei nº 9394/96). As universidades 
gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão 
financeira e patrimonial, devendo obedecer ao princípio de 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. É conferida às 
universidades autonomia para criar, organizar e extinguir cursos e 
programas de educação superior; fixar os currículos de seus cursos e 
programas; aumentar ou diminuir o número de vagas, de acordo com a 
capacidade de atendimento e as exigências do seu meio; contratar e 
dispensar professores; estabelecer planos de carreira docente; elaborar 
e formar seus estatutos e regimentos, de acordo com as normas gerais 
em vigor; estabelecer programas de pesquisa científica, produção 
artística e atividades de extensão; celebrar contratos como entidade 
jurídica; administrar receita pública e privada; e receber doações e 
heranças. 
 
 Universidade Especializada: caracteriza-se por concentrar suas 
atividades de ensino e pesquisa num campo do saber, tanto em áreas 
básicas como nas aplicadas, pressupondo a existência de uma área de 
conhecimento ou formação especializada dos quadros profissionais de 
nível superior. Somente instituições de excelência, em sua área de 
concentração, poderão ser credenciadas como universidades 
especializadas. 
 
 Centros Universitários: configuram-se como uma nova modalidade de 
instituição de ensino superior pluricurricular (criados a partir do Decreto 
nº 3860/01). Caracterizam-se pela oferta de ensino de graduação, 
qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho 
acadêmico proporcionado à comunidade escolar. Estes Centros, tanto 
quanto as universidades, gozam de algumas prerrogativas de autonomia, 
podendo criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas 
de educação superior, assim como remanejar ou ampliar vagas nos 
cursos já existentes. Não estão obrigados a manter atividades de 
pesquisa e extensão. Os Centros Universitários são criados somente por 
credenciamento de IES já credenciadas e em funcionamento regular 
(Decreto nº 3.860/01, artigo. 11). 
 
8 
 
 
 As instituições não universitárias: atuam numa área específica de 
conhecimento ou de formação profissional. A criação de novos cursos 
superiores depende da autorização do poder executivo (Decreto n° 
3.860/01, artigo. 13). São compostas pelas Faculdades Integradas, 
Faculdades, Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET’s). 
Institutos Superiores de Educação (ISE) e os Institutos Federais de 
Educação, Ciência e Tecnologia (IF). 
 
 As Faculdades Integradas são instituições com propostas curriculares 
que abrangem mais de uma área de conhecimento, organizadas para 
atuar com regimento comum e comando unificado (Decreto nº 3.860/01). 
Compreendem vários cursos pautados por um único estatuto e regimento 
jurídico, possuindo conselhos superiores e diretorias acadêmicas e 
administrativas. Essas faculdades não são, necessariamente, 
pluricurriculares, nem são obrigadas a desenvolver pesquisa e extensão 
como ocorre com as universidades. 
 
 Os Centros de Educação Tecnológica são instituições especializadas de 
educação profissional pós-secundária, públicas ou privadas, com a 
finalidade de qualificar profissionais, nos vários níveis e modalidades de 
ensino, para os diversos setores da economia, bem como realizar 
atividades de pesquisa e desenvolvimento, produtos e serviços, em 
estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo 
mecanismos para a educação continuada (Decreto nº 2.406/97, artigo. 
2º). 
 
 Os Institutos Superiores de Educação visam a formaçãoinicial, 
continuada e complementar para o magistério da educação básica, 
podendo oferecer os seguintes cursos e programas: curso Normal 
Superior para licenciatura de profissionais para a educação infantil e 
séries iniciais do ensino fundamental; curso de licenciatura para a 
formação de docentes dos anos finais do ensino fundamental e do 
ensino médio; programas de formação continuada para atualização de 
profissionais da educação básica nos diversos níveis; programas 
especiais de formação pedagógica, para graduados em outras áreas que 
desejem ensinar em áreas específicas das séries finais do ensino 
fundamental e do ensino médio; e pós-graduação de caráter profissional 
para a educação básica. Os Institutos Superiores de Educação poderão 
ser organizados como unidades acadêmicas de IES já credenciadas, 
devendo, neste caso, definir planos de desenvolvimento acadêmico 
(LDBEN/96 e Parecer CNE/ CP n° 53/99). 
 
 Os Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET’s) e os Institutos 
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF) são regulamentados 
pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede 
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os 
Institutos Federais de Educação, Ciências e Tecnologia. A Rede Federal 
é composta pelos: Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia 
- Institutos Federais; Universidade Tecnológica Federal do Paraná - 
UTFPR; Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da 
Fonseca - CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG; e Escolas 
Técnicas Vinculadas às Universidades Federais. 
9 
 
 
Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e 
profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de 
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de 
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e 
tecnológicos com as suas práticas pedagógicas e são equiparados às 
universidades federais. 
As Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais são 
estabelecimentos de ensino pertencentes à estrutura organizacional das 
universidades federais, dedicando-se, precipuamente, à oferta de 
formação profissional técnica de nível médio, em suas respectivas áreas 
de atuação. 
 
 
 Os estabelecimentos isolados ou faculdades isoladas são instituições 
que, em geral, desenvolvem um ou mais cursos com estatutos próprios e 
distintos para cada um deles. 
 
Das modalidades 
Curso de Extensão 
 
É uma atividade acadêmica (técnica ou cultural) que não faz parte integrante ou 
obrigatória do ensino de graduação ou pós-graduação. Servem para 
complementação de conhecimentos numa determinada área. Não é necessária a 
formação superior para cursá-la. 
 
Os Programas de Extensão são abertos à comunidade em geral. A extensão é 
entendida como uma prática acadêmica que interliga a universidade, nas suas 
atividades de ensino e de pesquisa, com as necessidades da população, 
possibilitando a formação do profissional-cidadão. A consolidação da prática da 
extensão permite a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente 
exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico. 
 
Os cursos de extensão têm, em média, carga horária de 40 horas. 
 
Graduação 
 
Modalidade de Ensino Superior aberta para aqueles que tenham concluído o Ensino 
Médio ou equivalente, diplomando nas diversas áreas de conhecimento, 
proporcionando o exercício da profissão. 
 
 Bacharelado - Tem duração normal de quatro anos a seis anos de acordo 
com as Diretrizes Curriculares do curso e é oferecido para as seguintes áreas do 
conhecimento: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, 
Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências 
Humanas e Linguística, Letras e Artes. 
 
Licenciatura – Habilitação do diplomado para ser professor, podendo atuar 
nas escolas de Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, nas 
séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio e professor universitário, 
porém a maioria das IES requer pós-graduação. 
 
10 
 
 
No Brasil o curso de Licenciatura está restrito a algumas áreas do conhecimento, ou 
seja, àquelas que necessitam de professor para o ensino de disciplinas dos cursos 
do Ensino Médio ou Profissionalizante, e sua duração em média é de 3 a 4 anos de 
estudos. 
 
Tecnológia - Habilita o diplomado a ser um tecnólogo (mão de obra 
especializada em diversas áreas do conhecimento), voltado à indústria e comércio. 
O curso é oferecido por universidades ou faculdades tendo em média a duração de 
2 a 3 anos. 
 
Cursos Sequenciais 
 
São cursos que funcionam por campos do saber. A caracterização mais detalhada 
dos cursos sequenciais, assim como as suas regras de funcionamento, encontra-se 
normatizada no Parecer CES nº 968/98. Os cursos e programas regulares conferem 
Diplomas de bacharel, licenciado ou tecnólogo (no nível da graduação), enquanto 
que os cursos e programas eventuais, tais como os de especialização, educação 
continuada e cursos seqüenciais de complementação de estudos conferem 
Certificados. 
 
Os cursos sequenciais configuram-se em uma nova modalidade de curso, 
normatizados na LDBEN, organizados por campo de saber, de diferentes níveis de 
abrangência, sujeitos à autorização e reconhecimento, abertos a candidatos que 
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, além de serem 
portadores de certificados de nível médio. Destinam-se à obtenção ou atualização 
de qualificações técnicas, profissionais ou, ainda, acadêmicas ou de horizontes 
intelectuais em campos das ciências, das humanidades e das artes. Esses cursos 
distinguem-se em: 
 
Cursos sequenciais de formação específica, com destinação coletiva, 
conduzem à obtenção de diploma. Têm como objetivo assegurar uma formação 
básica adequada num campo de saber. Sua respectiva carga horária não poderá ser 
inferior a 1.600 horas, a serem integralizadas em prazo nunca inferior a 400 dias 
letivos. As disciplinas nele cursadas podem ser aproveitadas em cursos de 
graduação. 
 
Cursos sequenciais de complementação de estudos, com destinação coletiva 
ou individual, dirigidos exclusivamente para egressos ou matriculados em cursos de 
graduação, conduzindo a obtenção de certificado. 
 
Sequenciais de complementação de estudos com destinação individual, onde 
é o próprio candidato quem apresenta sua proposta de sequência de disciplinas a 
serem cursadas. Caberá às IES, então, avaliarem a coerência e a lógica interna da 
proposta, bem como a existência de vagas nas disciplinas requeridas (as quais já 
são ofertadas em cursos de graduação reconhecidos). 
 
Sequenciais de complementação de estudos com destinação coletiva, onde é 
a instituição que elabora a proposta curricular do curso, bem como a respectiva 
carga horária e prazo de integralização. Esses cursos aproveitam vagas ociosas em 
disciplinas de cursos de graduação reconhecidos e permitem, ainda, que os alunos 
de graduação, que evadiram e que tenham cursado disciplinas em um determinado 
campo do saber, possam requerer um certificado. Além disso, esse curso permite 
11 
 
 
que as disciplinas nele cursadas sejam aproveitadas pelo aluno, no caso de ele se 
matricular em um curso de graduação (desde que os currículos das disciplinas sejam 
equivalentes). 
 
Pós-graduação lato sensu 
 
Especialização: são cursos em nível de pós-graduação, podendo ser oferecidos na 
modalidade presencial ou a distância, desde que oferecidas por IES credenciadas, e 
independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, 
devendo atender ao disposto na Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007. 
 
Apenas portadores de diploma de curso superior podem ser neles matriculados. 
 
O corpo docente deverá ser constituído necessariamente por,pelo menos, 50% 
(cinquenta por cento) de professores portadores de título de mestre ou de doutor, 
obtido em programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido. Os demais 
docentes devem possuir, no mínimo, também formação em nível de especialização. 
 
Os cursos devem ter duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, nestas 
não computado o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, 
e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de 
conclusão de curso. A duração poderá ser ampliada de acordo com o projeto 
pedagógico do curso e o seu objeto específico. 
 
MBA – Master Business Administration: é considerado no Brasil como curso de 
especialização em nível de pós-graduação lato sensu na área de administração, e 
obedece às mesmas regras e determinações dos cursos de especialização. 
 
Obs: O CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – 
já tem projeto elaborado para fiscalizar o oferecimento dos cursos de pós-graduação 
lato-sensu. 
 
Pós-graduação stricto sensu 
 
As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado 
abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que 
atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos 
(artigo. 44, III, Lei nº 9.394/1996.). Ao final do curso o aluno obterá diploma. 
 
Os cursos de pós-graduação stricto sensu são sujeitos às exigências de autorização, 
reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação - Resolução 
CNE/CES nº 1/2001, alterada pela Resolução CNE/CES nº 24/2002. 
 
A pós-graduação stricto sensu – mestrado – se destina a formar professores e 
pesquisadores em áreas específicas do conhecimento, enquanto o doutorado o 
capacitará como pesquisador e para cursar o pós-doutorado. 
 
O curso de mestrado não é pré-condição obrigatória para o ingresso no doutorado. 
Alunos com um desempenho muito bom na graduação podem ser aceitos 
diretamente no doutorado. Esta aceitação depende da legislação particular de cada 
Universidade. 
 
12 
 
 
Mestrado Acadêmico: tem como objetivo, possibilitar formação mais profunda e 
preparar professores para lecionar em nível superior, seja em faculdades ou nas 
universidades, além de promover atividades de pesquisa. 
 
Os cursos de mestrados são formados exclusivamente por professores doutores, 
com suas respectivas linhas de pesquisa e profunda experiência na sua área. O 
aluno propõe um projeto de pesquisa para ser aceito num determinado programa de 
seu interesse. Ao iniciar os estudos, sob a orientação de um doutor na área 
escolhida e durante um período, usualmente de dois a dois anos e meio, o aluno 
realiza pesquisas que deverão resultar em uma dissertação sobre um determinado 
assunto escolhido, com metodologia adequada ao desenvolvimento do trabalho. 
Além de frequentar disciplinas avançadas, que incluem uma parcela significativa de 
pesquisa bibliográfica individual, de leitura e de trabalho de interpretação, é 
desenvolvido um trabalho de pesquisa científica, que deve ser apresentado em 
forma dissertativa. Esta pesquisa pode ser realizada através de estudo de caso, de 
pesquisa de campo, em laboratório, entre outras. 
 
Além das disciplinas que deverão ser cursadas com aprovação, conforme a linha de 
pesquisa e oferecimento do programa, a obtenção do grau de mestre é determinada 
por uma avaliação. Nela, o candidato deverá apresentar seu trabalho a uma banca 
examinadora, em geral de três professores, que o julgará medindo se o aluno 
adquiriu capacidade de desenvolver um trabalho autônomo, seguindo as regras da 
pesquisa e se desenvolveu um trabalho de destaque no campo escolhido. Não é 
necessário que o trabalho seja inédito, porém deve trazer novas contribuições para o 
campo de saber escolhido pelo mestrando, ou seja, a dissertação não deve ser mera 
cópia de outras existentes. 
 
A banca examinadora geralmente é formada pelo professor orientador e dois 
professores convidados, especialistas no assunto tratado. Necessariamente um 
deles deverá ser de instituição de ensino superior distinta daquela em que se está 
cursando. Poderão ser convidados especialistas no assunto que não tenham título 
de Doutor, mas que tenham evidente contribuição naquele campo. 
 
Para admissão ao programa necessário se faz a aprovação em prova de admissão, 
onde será exigido o conhecimento de uma língua estrangeira e a apresentação do 
projeto que pretende desenvolver, além da apresentação dos títulos já obtidos. 
 
 
Obs: Dissertação é um trabalho acadêmico que se baseia num estudo teórico de 
natureza reflexiva. Consiste na ordenação de ideias sobre determinado tema. A 
característica básica da dissertação é o cunho reflexivo-teórico, uma vez que 
dissertar é debater, discutir, questionar, expressar ponto de vista, qualquer que seja. 
É desenvolver um raciocínio, desenvolver argumentos que fundamentem posições. 
É um texto em que o autor mostra as suas ideias. 
 
Mestrado Profissional: é uma modalidade de formação de pós-graduação stricto 
sensu.que diferentemente do mestrado acadêmico, é voltada para a área 
profissional. O título de mestre obtido nestes cursos tem validade nacional e 
concede ao seu detentor os mesmos direitos concedidos aos portadores da titulação 
nos cursos de mestrado acadêmico. 
 
13 
 
 
A oferta de cursos com vistas à formação no mestrado profissional tem ênfase em 
princípios como o de aplicabilidade técnica e flexibilidade operacional. A formação 
deve visar a exposição dos alunos aos processos da utilização aplicada dos 
conhecimentos e o exercício de inovação, com a valorização da experiência 
profissional. 
 
Alguns dos objetivos do mestrado profissional são capacitar profissionais 
qualificados para o exercício da prática profissional avançada e transformadora de 
procedimentos, assim como transferir conhecimento para a sociedade, atendendo 
demandas específicas e de arranjos produtivos para o desenvolvimento nacional, 
regional ou local, além de contribuir para agregar competitividade e aumentar a 
produtividade em empresas, organizações públicas e privadas. 
 
As exigências para a titulação são as mesmas do mestrado acadêmico. 
 
Segundo o MEC, quem procura um mestrado profissionalizante busca um 
conhecimento mais voltado para o mercado de trabalho. Diferentemente dos 
mestrados tradicionais, a intenção é que os estudantes tenham aulas não só com 
bons mestres, mas também com profissionais reconhecidos pelo mercado. 
 
Doutorado: o título de Doutor é atribuído ao indivíduo que tenha recebido o último e 
mais alto grau acadêmico, que lhe é conferido por uma IES autorizada, após a 
conclusão do curso de doutorado. Este título equivale ao PhD - Philosophiæ Doctor 
atribuído nas universidades anglo-saxônicas. 
 
O curso de doutorado tem como propósito certificar a capacidade do candidato para 
desenvolver investigação num determinado campo da ciência no seu conceito mais 
abrangente. Espera-se que o aluno adquira capacidade de trabalho independente e 
criativo. Esta capacidade deve ser demonstrada pela criação de novo conhecimento 
e será validada por publicações em bons veículos científicos ou pela obtenção de 
patentes. É essencial para a seleção ao doutorado a demonstração de qualidades e 
experiência em pesquisa. 
 
Para a obtenção do grau de doutor é exigido, em média, quatro anos de estudo 
integral, o cumprimento de um número mínimo de créditos em disciplinas e a 
apresentação de um projeto de pesquisa que será a futura tese a ser apresentada. 
Necessário ainda é a aprovação em dois exames de proficiência em língua 
estrangeira, respectivamente em inglês e em um segundo idioma, e aprovação em 
um exame de qualificação de doutorado, antes da defesa final da tese. 
 
O exame final de tese é realizado normalmente em sessão pública e consiste de 
uma apresentaçãoda tese pelo candidato em forma de seminário seguida de 
arguição do candidato por uma banca de cinco membros incluindo o orientador de 
tese e pelo menos dois membros externos à universidade à qual a tese foi 
apresentada. Exige-se que a tese de doutorado contenha uma contribuição original 
que amplie, estenda ou revise significativamente o conhecimento atual existente na 
área. 
 
Obs: Tese é uma proposição intelectual, é o trabalho acadêmico que resulta da 
investigação complexa e aprofundada sobre tema mais ou menos amplo, com 
abordagem teórica definida. O autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, 
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com fatos, com dados, que utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de 
suas ideias. 
 
Quanto à pós-graduação stricto senso é a Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior (Capes) responsável por regular a oferta de programas de 
mestrado, quer acadêmico quer profissional, por meio de chamadas públicas e 
avaliar os cursos oferecidos. No sítio da CAPES podemos encontrar os cursos e IES 
recomendados e avaliados pela Capes e credenciados pelo Conselho Nacional de 
Educação (CNE). 
 
Pós-doutorado: consiste em especialização ou estágio em universidade, realizado 
após a conclusão do Doutorado. Quem termina um doutorado e pretende continuar 
se aprimorando como pesquisador tem a opção de fazer um pós-doutorado, que lhe 
dará um nível de excelência em determinada área do conhecimento. 
 
Demais modalidades 
 
Educação Profissional Técnica de Nível Médio: foi incluída na LDBEN pela Lei nº 
11.741 de 2008, que determina em seu artigo 36-A que “Sem prejuízo do disposto 
na Seção IV deste Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral do 
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. 
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a 
habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de 
ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação 
profissional. 
Esta modalidade será desenvolvida nas seguintes formas: articulada com o ensino 
médio; e subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino 
médio. 
Determina, ainda que, os diplomas de cursos de educação profissional técnica de 
nível médio, quando registrados, terão validade nacional e habilitarão ao 
prosseguimento de estudos na educação superior. 
 
Educação de Jovens e Adultos: destinada àqueles que não tiveram acesso ou 
continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria. 
 
A Educação de Jovens e Adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a 
educação profissional. 
 
Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a 
base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em 
caráter regular. Os exames realizar-se-ão no nível de conclusão do ensino 
fundamental, para os maiores de quinze anos; e no nível de conclusão do ensino 
médio, para os maiores de dezoito anos. 
 
Educação Profissional e Tecnológica: esta modalidade no cumprimento dos 
objetivos da educação nacional integra-se aos diferentes níveis e modalidades de 
educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. O Capítulo da 
LDBEN referente a esta educação teve alteração na redação dada pela Lei nº 
11.741/2008. 
 
Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos 
tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, 
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observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino, abrangendo os 
seguintes cursos: de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; de 
educação profissional técnica de nível médio; e de educação profissional tecnológica 
de graduação e pós-graduação. 
 
Educação Especial: é a modalidade de educação escolar, oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de 
necessidades especiais, tendo, quando necessário, o oferecimento de serviços de 
apoio especializado para atender às peculiaridades da clientela. 
 
Bibliografia 
 
BRASIL. Decreto nº 2.406/97. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D2406.htm. Acesso em 
20/02/2010. 
BRASIL. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Disponível em 
http://www.iff.edu.br/. Acesso em 20/02/2010. 
BRASIL. Lei nº 11.892/2008. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm. Acesso 
em 20/02/2010. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em 20/02/2010. 
 
BRASIL. Portal do INEP. Disponível em www.inep.gov.br. Acesso em 20/02/2010. 
BRASIL. Portal do MEC. Disponível em www.mec.gov.br. Acesso em 20/02/2010

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