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ARQUITETURA ORIENTADO A SERVIÇO - SOA

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TRABALHO FINAL DE PÓS-GRADUAÇÃO 
Disciplina: Arquitetura Orientada a Serviços - SOA e WebService 
Assunto: "Importância da Interoperabilidade e do SOA frente ao Big Data e 
ambientes móveis" 
1. INTRODUÇÃO 
Vivemos hoje a era da informação. Os dados são mais valiosos e os 
produzimos de uma forma impressionante. A partir do desenvolvimento de 
tecnologias nos ramos de processamento de informação, armazenamento de 
dados e algoritmos computacionais, podemos agora trabalhar em cima desses 
dados, e transformá-los em informação útil em diversos setores tanto comercial 
quanto social. 
A necessidade de integração entre plataformas heterogêneas sempre foi 
uma necessidade nas áreas tecnológicas, e, no decorrer de várias décadas, 
métodos cada vez mais especializados em termos de hardware e software 
foram evoluindo para que tal necessidade fosse suprida, permitindo o aumento 
do reuso, diminuição de custos e melhoria das possibilidades de manutenção 
devido à obsolescência. 
Desafios e oportunidades surgem a cada dia, e as empresas devem ser 
ágeis para redefinir e adaptar seu modelo de negócios, processos e estruturas 
organizacionais. 
Sendo assim interoperabilidade, se apresenta como fator crucial na 
qualificação de um sistema. 
2- INTEROPERABILIDADE 
Com a expansão dos elementos tecnológicos no decorrer da história, 
surgiram grandes conjuntos de dados independentes, os quais não se 
comunicavam, gerando uma grande redundância da informação e desperdício 
de poder de processamento. Muitos projetos apresentavam características 
semelhantes, mais como não existem interfaces comuns, ocorria um grande 
retrabalho na construção de novos produtos e base de dados. 
A interoperabilidade é a representação que permite acesso e consumo 
dos serviços de maneira transparente independente da tecnologia. 
Apesar de uma pequena parte do mercado local já utilizar a 
interoperabilidade, é necessário aprimorar mais a consciência no que se refere 
aos benefícios que ela pode trazer. Fora do Brasil, há uma maior consciência 
da necessidade de interoperabilidade, e como ela pode ajudar no reuso dos 
dados, além de ajudar as empresas a reduzir custos e gerir melhor o negócio. 
O reuso de aplicações pode ser feito através da combinação de vários 
serviços expostos pelas aplicações existentes. Os desenvolvedores não 
precisam criar aplicações totalmente novas, reduzindo o tempo do processo de 
desenvolvimento. 
Sem dúvida, a interoperabilidade vem sendo reconhecida como 
indispensável. Ela viabiliza estabelecer padronização de dados, cadastros em 
prontuários eletrônicos, trocar ideias e tomar decisões, entre outros. 
 
2.1 SOA 
Existem várias abordagens para construir sistemas que atendam aos 
requisitos da interoperabilidade. Service-Oriented Architecture (SOA), pode 
ser traduzido como arquitetura orientada a serviços, tem por objetivo a 
interoperabilidade entre diferentes plataformas e linguagens de programação. 
Com o SOA, os clientes e serviços devem se comunicar e se entender 
independente da plataforma. Para isso, devem usar uma forma padronizada. 
Com o advento do XML e da sua grande aceitação, os sistemas, hoje, podem 
ser integrados mais facilmente. Os sistemas passam a “conversar” utilizando a 
mesma “linguagem”. 
 
2.2 Características gerais 
Um sistema interoperável deve permitir acesso a suas funcionalidades 
segundo padrões de comunicação aberto, aceito pelo mercado, de forma a 
tornar transparente, ou quase, o processo de integração. Com o uso de 
protocolo padronizado, clientes e servidores podem ser criados em linguagens 
distintas, alem de executarem em plataformas completamente independentes. 
São exemplos de tecnologias interoperáveis: OLE e DDE, RPC RMI, 
DCOM, MOM SOAP, REST. 
 
3. BIG DATA 
O Big data se refere a um conjunto enorme de informação caracterizado 
por grandes volumes e variedade de dados, que se origina de diversas fontes 
de dados gerados em alta velocidade e que podem ser obtidos no momento em 
que são criados. 
Com o Big Data é possível analisar dados de qualquer fonte para 
encontrar respostas que permitam: redução de custos, redução de tempo, 
desenvolvimento de novos produtos e ofertas otimizadas. 
Diante do gigantesco volume de dados disponível, as informações são 
tratadas de forma diferente das metodologias tradicionais de processamento. 
Os passos, no entanto são simples: coleta, armazenamento, organização e 
análise. 
Nunca existiu uma tecnologia que prometesse uma mudança tão 
profunda na forma em que surgem as ideias nas organizações. A possibilidade 
de tomar decisões inteligentes para criar produtos, prever comportamentos e 
atuar conforme o contexto, tudo baseado na analise de tempo real nunca 
estiveram no alcance das empresas. 
Além do Big Data, é importante também compreender que todos os 
dados só têm valor quando analisados. Portanto, usa-se para tais situações o 
termo Big Data Analytics. Na prática, Big Data Analytics é o trabalho analítico 
de grandes volumes de dados (sendo estes estruturados ou não-estruturados), 
com o objetivo de encontrar insights que auxiliem empresas a tomarem 
decisões inteligentes de negócio, ou de responder quaisquer outras perguntas 
sobre um mercado específico. 
Por meio de softwares de alto desempenho, tais dados podem ser 
coletados, mais junto com o Big Data e a alta potencia do analytics, é possível 
realizar tarefas relacionadas a tais negócios como: determinar a raiz de falhas, 
problemas e defeitos em tempo quase real, etc. 
Com o Big Data é possível inserção rápida de grandes volumes de 
dados e lidar com vários paradigmas hierárquicos, baseados ou não em 
objetos, para entregar rapidamente os dados e visualiza-los de forma rápida. 
. 
4. AMBIENTE MÓVEL 
 A computação móvel se caracteriza pelo construto sistêmico que utiliza 
as redes móveis como ambientes de interoperabilidade das informações. As 
propriedades técnicas dessas soluções sistêmicas se enquadram no conceito 
da computação Pervasiva e Ubíqua. 
A interoperabilidade visa diminuir a inconsistência dos dados atualizados 
por aplicações web e mobile simultaneamente. 
 A elaboração de um repositório unificado de dados (RDF) visa propiciar 
que aplicações reconheçam atualizações realizadas por outras aplicações 
evitando, sempre que possível, o uso de repositórios privados. Com isso terão 
grandes benefícios como a eliminação de redundância de conteúdo e gastos 
menores com manutenção de softwares diferenciados. 
O custo da integração das tecnologias pode ser relativamente alto até o 
momento, porém resultará na evolução das tecnologias atuais e será uma 
importante contribuição para o aumento do poder de escolha do usuário. 
 
Conclusão 
Com base no estudo realizado, torna-se evidente que a 
interoperabilidade pode ser entendida como capacidade de diversos sistemas e 
organizações trabalhem em conjunto de modo a garantir que as pessoas, 
organizações e sistemas computacionais interagem para trocar informações de 
maneira eficaz e eficiente. 
Conclui-se que atualmente a sociedade se organiza em torno dos meios 
de comunicação, com a popularização da internet, dos dispositivos moveis com 
acesso à mesma, a evolução da tecnologia como um todo, tudo isso alavancou 
uma nova era, em que a tecnologia e a informação ditam as regras. 
Com isso, torna-se evidente que não há como fugir do fenômeno Big 
Data, pois já é uma realidade muito mais próxima de nós do que possamos 
imaginar. 
Por fim, Big Data e o desenvolvimento em ambientes moveis, são 
mercados que as empresas precisam ficar alertas as oportunidade de negócio, 
pois os próximos anos da internet serão marcadospor eles, assim é importante 
os profissionais de TI focarem nessa demanda. 
 
Referencias 
BARBOSA, Geisiane Aparecida de Oliveira, BARBOSA, Huglys Nunes, 
SOUZA, Leandro Rodrigues da Silva, SOUSA, Natália Cristina de. A 
INTEROPERABILIDADE DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS. FATECA/CESUC. 
Disponivel em: < http://www.cesuc.br/_xmostracientifica/artigos/artigo_12.pdf > 
acesso em: 26/01/2018. 
HEKIMA. COMO É FEITA A COLETA DE DADOS USANOD BIG DATA. Big 
Data Business. 2016. Disponível em: < 
http://www.bigdatabusiness.com.br/como-e-feita-a-coleta-de-dados-usando-big-
data/ > Acesso em: 26/01/2018. 
HENRIQUES, Marcos Santos Borges, FURTADO, Maria Renata Silva, SILVA, 
Paulo Eduardo Santos da, MORAVIA, Rodrigo Vitorino. BIG DATA. Faculdade 
Infórium de tecnologia. PUC Minas. Disponível em: < 
http://revistapensar.com.br/tecnologia/pasta_upload/artigos/a55.pdf > Acesso 
em: 26/01/2018. 
MACHADO, Alexandre Lopes. Administração do Big Data. Disponível em: < 
https://books.google.com.br/books?id=0UZBDwAAQBAJ&pg=PT65&lpg=PT65
&dq=Import%C3%A2ncia+da+Interoperabilidade+big+data&source=bl&ots=pXJ
gNEzpnq&sig=tLfVQMWMpFduU5h8CemutoJc8ns&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwia-
Y3UhPbYAhVNPJAKHaK4B0o4ChDoAQhTMAY#v=onepage&q=Import%C3%
A2ncia%20da%20Interoperabilidade%20big%20data&f=false > Acesso em: 
26/01/2018.

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