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1. A velocidade angular de um volante decresce uniformemente de 40π rad/s para 20π rad/s, em um intervalo de tempo de 5 segundos. Determine: (a) a aceleração angular e (b) o número de rotações feitas pelo volante neste intervalo de tempo de 5 segundos. (c) Sabendo que a aceleração angular permanece constante, determine quantos segundos a mais são necessários para o volante parar. (a) (b) (c) 2. Na figura ao lado vê-se um sistema constituído por três hastes uniformes de mesma massa (M) e mesmo comprimento (L) que suportam nas extremidades dois objetos de mesma massa (2M). O sistema é abandonado do repouso, com as hastes posicionadas verticalmente acima do eixo horizontal AB. Determine (a) o momento de inércia do sistema em relação ao eixo AB e (b) a velocidade angular do sistema ao passar pela posição mais baixa. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE FÍSICA – CCE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS – FIS 205 CAPÍTULO 9 – ROTAÇÃO Momento de inércia de uma haste em torno do eixo que passa pelo seu centro perpendicular ao seu comprimento: 2 12 1 MLICM = (a) ( )( ) ( ) 2222 2 2 12 1 3 17 222 MLMLMLMMLI LAB =+++= (b) Conservação da energia mecânica: Einicial = Efinal ( ) ( ) ( ) L g MLMgL MLMgLMgLMgMg LL 17 72 6 17 12 3 17 2 1 222222 22 22 22 3 = = +=++ ω ω ω 2M 2M M M M A B N.R ( h = 0 ) sradst srad /20)5( /400 πω πω == = 2 0 /4 5 20 5.4020 srad t πα π α αππ αωω −= − = += += rotaçõesx radx radrotação rad 75 150 21 150 8 1200 8 4001600 )4(2)40()20( 2 2 22 22 2 0 2 = − − ==∆ − =∆ ∆−+= ∆+= π π π π π θ π ππ θ θπππ θαωω st t t t 5 4 20 4200 0 = = −= += π π ππ αωω 3. Em um instante inicial 0=it , a linha de referência de uma turbina passa pela posição angular 0=iθ , girando no sentido anti-horário com velocidade angular 0i ωω = e sujeita a uma desaceleração angular constante α. (a) Determine o instante t em que a linha de referência atinge o deslocamento angular máximo (θmáx) no sentido positivo. (b) Determine os dois primeiros instantes (t1 e t2) em que a linha de referência passa pela posição 2 máxθ . (a) No instante t em que a linha de referência atinge a posição angular máxima (θmáx), a velocidade angular é nula. α ω = −= −= 0 0 t αtω αtωω 0 0 A posição angular máxima atingida pela linha de referência será: α ω =θ θ−= θ−= 2 2 0 máx máz 2 0 2 0 2 2αω0 2αωω (b) A linha de referência passará pela posição angular 2 máxθ no instante t1, ainda girando no sentido anti-horário (antes de atingir a posição angular máxima) com velocidade angular ω1 e no instante t2, girando no sentido horário (retornando da posição angular máxima) com velocidade angular ω2. 0 2 0 2 0 2 2 ω±=±= =−= −= −= −= 2 ω ω 2 ω 2 ω ωω 2α ω αωω 2 θ 2αωω 2ααωω 2 02 0 2 2 02 0 2 máx2 0 2 2 0 2 Assim, 0201 ωωeωω 2 2 2 2 −== )22( α2 α α α α 1 −= −= −= −= −= 0 0 1 001 100 101 ω t 2 2 1 ω t ω 2 2 ωt tωω 2 2 tωω )22( α2 α α α α 2 2 2 2 22 += += += −=− −= 0 0 00 00 0 ω t 2 2 1 ω t ω 2 2 ωt tωω 2 2 tωω Linha de referência Equações do movimento: 0 )( =θ = −=α i 0i ωω constante αθ−ω=ω α−ω=ω α−ω=θ 2 2 1 2 0 2 0 2 0 t tt 0=iθ máxθ 2 máxθ 0ω (+) α (-) t, 0ω = t2 , 2ω t1 , 1ω 4. Um cilindro homogêneo de massa MC = m e raio RC = 2r está em repouso sobre uma mesa. Um fio de massa desprezível é ligado ao cilindro por meio de um suporte preso às extremidades de um eixo que passa através do centro do cilindro, sem atrito, de modo que o cilindro possa girar livremente em torno do eixo. O fio passa sobre uma polia em forma de disco de massa MP = m e raio RC = r montada em um eixo sem atrito que passa em seu centro. Um bloco de massa MB = m é suspenso na extremidade livre do fio. O fio não desliza sobre a superfície da polia, e o cilindro rola sem deslizar sobre a mesa. Determine: a) O módulo da aceleração do bloco quando o sistema é liberado a partir do repouso. Suponha que o bloco teve um deslocamento vertical h. Use o princípio de conservação da energia mecânica. O momento de inércia do cilindro e da polia, em relação ao CM, é dado por: ICM = ½ MR 2. b) A tração na parte do fio que sustenta o bloco. a) Aplicando o Princípio de Conservação da Energia Mecânica, temos: 0)( =∆+∆+∆+∆ PCBBg KKKU ghvmvmgh mvmvmvmvmgh mRmvmRmvmgh IvMIvMghM PPCC PPCCCBB 3 2 2 3 0 4 1 2 1 4 1 2 1 0 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 0 2 1 2 1 2 1 2 1 22 2222 222222 2222 =⇒= =+++= =+++= =++++− ωω ωω gaahgh advv 3 1 2 3 2 220 2 =⇒= += MC , RC MB MP , RP h h b) Aplicando a 2ª Lei de Newton ao movimento do bloco: mgT gmgT mamgT maTP 3 2 3 1 = −= −= =− BP r T r a r 5. Um cilindro sobe, rolando sem deslizar, um plano inclinado de 30º puxado por um fio de massa desprezível, preso ao seu eixo de rotação. O fio passa por uma polia (disco) e, suspenso em sua extremidade, encontra-se um bloco. O cilindro, a polia e o bloco possuem massas iguais a M. O raio do cilindro é RC e o da polia é RP. Desprezando o atrito no eixo da polia, considerando a aceleração da gravidade local igual a g e, sabendo que os objetos partiram do repouso, mostre que a velocidade dos objetos após o cilindro percorrer uma distância L será: gLv 3 1 = Momento de inércia da polia: 2 2 1 PP MRI = Momento de inércia do cilindro: 2 2 1 CC MRI = Variação de energia cinética do sistema (cilindro-polia-bloco) após o delocamento L. 2 2222 222222 2222 2 3 2 1 4 1 2 1 4 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 MvK MvMvMvMvK vmMRvmMRK vmIvmIK KKKK BPPcCC BPPcCC blocopoliacilindro =∆ +++=∆ +ω++ω=∆ +ω++ω=∆ ∆+∆+∆=∆ Variação de energia potencial do sistema (cilindro-polia-bloco) após o delocamento L. MgLU MgL L MgU LgmgLmU hgmhgmU UUU BC BBCC BC 2 1 2 )(º30sen −=∆ −=∆ −+=∆ ∆+∆=∆ ∆+∆=∆ Momento de Inércia Cilindro sólido ou disco em torno do eixo central I = mr 2 /2 2 1º30sen = L L ) 30º y x Pelo Teorema do Trabalho e Energia: gLv MgLMv MgLMv UK KU KW KW Peso Total 3 1 2 1 2 3 0 21 2 3 0 2 2 = = =− =∆+∆ ∆=∆− ∆= ∆=
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