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Estudo de Caso Análise de Investimentos em Ações e Fundos Santander Consumer Finance Aluna Kellen Cristina

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
KÉLLEN CRISTINA RIBEIRO APOLINÁRIO
Trabalho da disciplina Análise de 
Investimentos em Ações e Fundos
 Tutor: Profº. James Dantas de Souza
Angra dos Reis / RJ
2018
Estudo de Caso:
Santander Consumer Finance
REFERÊNCIA: TRUMBULL, Gunnar; CORSI, Elena; BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Harvard Business School, 712 – P04, 2010.
O caso estudado nos mostra uma história de uma divisão do grupo Santander, onde Salarich teria o papel de planejar o caminho a seguir nos próximos 10 anos. Embora o EUA continuasse o maior mercado do mundo de financiamento ao consumidor, o setor estava crescendo na Europa nos últimos 20 anos. E num prazo de 4 meses a nova CEO teria que apresentar sua nova estratégia aos diretores e presidentes do Santander. Com todas as decisões importantes a serem tomadas, todas elas seriam postas num cenário de preocupação crescente com a sustentabilidade dos níveis de endividamento domiciliar na Europa e nos EUA.
O estudo nos conta um pouco da história do grupo Santander: Foi fundado em 1857, por um decreto real da rainha da Espanha, com o decorrer dos anos o banco aumentou seus negócios, expandindo-se assim para outros países. Em 2004, o grupo já operava a maior rede de bancos de varejo no mundo ocidental e também operava atividades bancárias no atacado, privadas, cartões de crédito, gestão de ativos, seguros e, através da SCF, no setor de financiamento ao consumidor.
Financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo para financiar compras do consumidor, com exceção de hipoteca para compra de imóveis. Naquela época, lojas ofereciam crédito para vendas a seus clientes regulares e lojas de penhores funcionavam na Europa desde a Idade Média. Mas foi o crescimento do setor de manufatura de bens duráveis na era entre guerras que transformou o crédito ao consumidor em uma característica aceitável da sociedade moderna.
Num esforço para promover a integração, a Comissão Europeia introduziu a primeira diretiva de crédito ao consumidor, seu objetivo era estabelecer padrões básicos para procedimentos e relatórios. Com isso, harmonizava o método usado para calcular as taxas percentuais anuais aplicadas a empréstimos, permitindo que consumidores comparassem facilmente o custo de um empréstimo com outro. Dava aos clientes o direito de receber informações sobre taxas, prestações mensais antes de assinar o contrato e o direito de se retirar de qualquer contrato de crédito nos primeiros 14 dias. E proibia taxas sobre pagamentos antecipados que impunham custos adicionais aos consumidores que desejavam quitar empréstimos antes que eles alcançassem maturidade. 
A maior atividade de empréstimos da Santander Consumer Finance era o financiamento de veículos: o fornecimento de empréstimo para clientes de revendedores de automóveis comprarem carros, às vezes associado a empréstimo para revenderes financiarem seus estoques. A abordagem da SCF para o mercado variava de acordo com o produto. Para empréstimos para bens de consumo duráveis e veículos a varejo, era usado uma abordagem indireta e dependia de revendedores de automóveis e varejistas. Para todos os outros produtos, a abordagem era direta que dependia de sua própria equipe de vendas. 
Para ficar mais próxima dos mercados locais, a SFC tinha adotado uma estrutura descentralizada, aproveitando da força da diversidade e evitando um modelo de negocio que ofereça o mesmo produto idêntico a todos. A empresa estava organizada em quatro áreas geográficas, cada uma liderada por um gerente e cada filial tinha uma pessoa responsável pelas questões jurídicas para monitorar regulamentos locais e centros de coleta de dados.
Para financiar seus empréstimos, a Santander Consumer Finance contava com diversas fontes, incluindo dívida privilegiada, notas promissórias, securitização de ativos e depósitos de clientes. Seus escritórios nacionais também recebiam financiamento do grupo Santander, pra eles, receber financiamento do grupo dá uma vantagem a SCF sobre seus concorrentes locais em termos de custos de financiamento, sendo mais alto para as operações locais se as filiais não pertencessem ao grupo.
Com os olhos no futuro, Salarich, comtemplava o futuro da SCF, três grandes questões se colocavam. A primeira delas era como lidar com a expansão. Novos mercados de credito ao consumidor estavam surgindo no mundo todo: Deveria o Santander agir para operar nesses novos mercados? O segundo era a consolidação, quais funções deveriam ser centralizadas para ganhar eficiências e quais deveriam ser descentralizadas? E por fim, Salarich tinha que definir o mix de produtos da SCF, historicamente, sua ponte forte e competitiva residia no negócio de empréstimo para veículos, um negócio de baixo risco, mas com margens menores. Mas experiências recentes tanto nos EUA, quanto com empréstimos ao consumidor para bens que não automóveis tinham mostrado potencial de expandir para negócios de maior retorno.
Local: Biblioteca da Disciplina
	
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