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Relatório Ensino Médio

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Centro Universitário Internacional Uninter
Licenciatura em Letras
Aldalice da Silva Vargas
Relatório de Estágio
Estágio Supervisionado Ensino Médio- UTA literatura
Lajeado, 2017
Centro Universitário Internacional Uninter
Licenciatura em Letras
Nome: Aldalice Da Silva Vargas
RU: 1148889
Relatório de Estágio
Estágio Supervisionado Ensino Médio- UTA literatura
Relatório de Estágio Supervisionado Ensino Médio: |Planejamento de aulas e docência, apresentado ao curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e respectivas literaturas do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Lajeado, 2017
SUMARIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	10
3	CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA	11
4	ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA ESCOLA	12
5	CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO	13
6	ATIVIDADES DE DOCÊNCIA	14
7	PLANEJAMENTO DAS AULAS:	16
7.1	ÁREAS DO CONHECIMENTO:	16
7.2	CONTEÚDO/ASSUNTO:	16
7.3	OBJETIVOS:	16
8	DO PONTO DE VISTA METODOLÓGICO:	18
9	CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
10	CONCLUSÃO	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	23
INTRODUÇÃO
O presente relatório tem por objetivo apresentar informações que foram adquiridas com as atividades em sala de aula, no decorrer do período de Estagio supervisionado Planejamento Il, voltado para o ensino da Língua Portuguesa.
O estágio realizado por mim, na Escola Estadual de Ensino médio Santo Antônio, situado no município de Lajeado, no período de 02/06/2017 até 10/07/2017, no turno matutino em sala do Ensino Médio, sendo que em ambos os períodos em uma única sala, foram trabalhadas atividades de Língua Portuguesa.
Foram desenvolvidas atividades de níveis de Linguagem, funções da linguagem, função referencial, função conativa e apelativa, função emotiva, função metalinguística, função fática e função poética, competências e habilidades em um texto. 
Trabalhamos com diferentes elementos na narrativa, textos literários e filme com Gênese histórico e cultural.
 A minha contribuição no auxílio às atividades inerentes às práticas de regência por mim executadas colaboraram para o discente na busca pelo conhecimento e o despertar da aprendizagem. O estágio foi relevante e de muita importância no aprimoramento de meus conhecimentos e o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, para que se alcançasse tal êxito positivo e satisfatório foram exploradas durante as atividades do Estágio de Planejamento de aulas.
O estágio possibilita aos futuros professores a compreensão das ações praticadas dentro da instituição, assim dando uma prévia da realidade, como também do que nos queremos realmente para a preparação à inserção profissional. 
Vale ressaltar, que aprendemos observando o professor, porém, elaboramos nosso próprio modo de ser, um incentivo para a profissão futura.
Cabe aos professores de Estágio fazer de seus saberes vindos da experiência o ponto de partida e chegada para reflexões e a tomada de decisões que contribuam para a formação profissional docente de seus alunos para que possam identificar e caracterizar os modos de transposição didática dos saberes construído no cotidiano de suas atividades de estágio em saberes docentes. Cabe-lhe ainda, pela sua prática reflexiva, levar os futuros professores a também refletirem sobre suas experiências pessoais e sua caminhada passada e presente como alunos. 
O saber disciplinar/curricular se caracteriza pelo domínio da disciplina ou área de conhecimento que o professor se propõe ensinar, ou, nas palavras da autora é o conhecimento do conteúdo a ser ensinado, ter domínio da disciplina de ensino é ter construídos os seus fundamentos epistemológicos, mas também os conhecimentos didáticos sobre o quê e como ensinar. Que o domínio da ciência não fique desvinculado da ação docente real, de seus interlocutores e do espaço escolar é uma preocupação constante em estudos e pesquisas atuais sobre os cursos de formação de professores. Para a constituição do saber disciplinar/curricular é preciso também compreender que nenhuma disciplina está desvinculada de um programa de curso, que a estrutura curricular compõe o todo de um curso de formação de professores e que toda disciplina está interligada com as demais. Por isso o professor de Estágio precisa ter claro em suas ações docentes que esta disciplina é o mecanismo que garantirá um espaço e tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico. Ele precisa saber que as atividades específicas de Estágio e suas reflexões compõem a base desta disciplina e a estrutura do curso de formação de docentes. Segundo Lima (2006), o saber da tradição pedagógico amplamente defendido por parte das concepções prévias dos professores sobre o magistério, as quais são construídas pela tradição e trazidas no início dos cursos de formação docente, e muitas vezes delineiam suas posturas pessoais e lhes moldam o comportamento como professores. Este saber se diferencia do saber experiencial, pois não se baseia em vivências, mas é trazido pela própria história e pelas transformações pelas quais passa a educação. Além disso, são influenciadas por teorias pedagógicas, políticas institucionais de educação, movimentos pedagógicos de educadores e da comunidade e outros determinantes que agem na educação. Aqui é imprescindível uma sólida formação acadêmica e a formação continuada adequada para que o professor de Estágio consiga compreender a complexa teia de relações que permeia a área da educação e, se for o caso, a necessidade de mudanças de paradigmas e atualização pedagógica. Sem essa clareza da tradição pedagógica e suas influências, na formação docente pouco ele poderá contribuir na preparação de seus alunos para a compreensão do movimento dinâmico que é a ação pedagógica. Ele corre o risco de passar o conceito mesmo que sem intenção de fazê-lo de que receitas prontas, pacotes instrucionais padronizados e por um cabedal de técnicas são elementos suficientes para preparar o professor para sua prática profissional. Outro saber de Gaultier (1998) apontado nos estudos de Lima (2006) é o da “ação pedagógica”, o qual se constrói pela prática docente, pelas ações pedagógicas do professor e pelas tomadas de decisão que ele faz ao longo de sua vivência profissional. Estas ações, se acompanhadas de reflexões e estudos, acabam se transformando em pesquisas e sendo socializadas, publicadas e utilizadas por outros professores, contribuindo para o aperfeiçoamento da prática docente. Este saber é fundamental para o Estágio nos cursos de formação de professores, por trazer a possibilidade de o aluno construir conhecimento a partir da realização de pesquisas sistematizadas, as quais, além de aprofundarem questões pedagógicas apontadas nas atividades de Estágio, podem ser descritas e registradas. Nesta perspectiva, é preciso criar estratégias que possibilitem uma maior reflexão dos professores de Estágio Supervisionado sobre o ensino e a prática docente. A discussão sobre a identidade do professor, especificamente do professor de Estágio, deve mobilizar sua própria atividade, para que seus alunos constituam e formem saberes-fazeres docentes. Cumpre levar em consideração que o aluno do curso de formação de docentes ainda está estruturando a construção de sua própria identidade como pessoa e como sujeito na sociedade, num processo de transformação pessoal, cultural, de valores, de interesses e necessidades. Na busca pela identidade do professor de Estágio na construção e aprimoramento de seus saberes e na utilização da pesquisa nesta disciplina, contamos com as proposições de Pedro Demo (2004), o qual apresenta algumas perspectivas de trabalho que podem contribuir com o professor no encaminhamento de estudos e pesquisas com seus alunos. Demo (2004) aponta algumas habilidades necessárias ao professor,e por consequência, ao futuro professor, destacando: a. a postura de pesquisador, pois é por meio do domínio do processo de reconstrução do conhecimento que o professor tem condições de encaminhar, as investigações a pesquisa como forma de o conhecimento progredir e como princípio educativo, a capacidade de reelaborar seu próprio conhecimento, sendo capaz de ser sujeito ativo de seu próprio processo de avanço no conhecimento e chegar à condição de construir este conhecimento e dele se apropriar; como sujeitos históricos, tanto o professor quanto o seu aluno (futuro professor) precisam do esforço reconstrutivo e constante para se tornarem reflexivos e pesquisadores, for o teorizador de sua prática, estudando essa prática e a partir disso intervindo na sua realidade de forma mais competente, num retorno crítico e criativo à teoria, ser um professor sempre atualizado, para estar em dia com a história através do conhecimento sempre renovado e inovador, sendo este ponto fundamental para o aprofundamento e contextualização das questões educacionais levantadas nas aulas de Estágio; e ser um professor com instrumentalização eletrônica, pois no mundo moderno é essencial o domínio dos meios eletrônicos e de informática como instrumentos de colaboração no processo formativo, indo além das tendências instrutivas de aprendizagens técnicas e de treinamento, ter postura interdisciplinar, visto que é imprescindível para a formação de docentes a compreensão das especificidades das áreas do conhecimento no contexto da totalidade numa superação do conhecimento compartimentado e unilateral entre as áreas das ciências. Sem esta visão interdisciplinar corre-se o risco de ter uma concepção estanque sobre a realidade e uma compreensão rasa dos fenômenos educativos.
Cabe aos professores de Estágio fazer de seus saberes vindos da experiência o ponto de partida e chegada para reflexões e a tomada de decisões que contribuam para a formação profissional docente de seus alunos, para que possam “... identificar e caracterizar os modos de transposição didática dos saberes construído no cotidiano de suas atividades de estágio em saberes docentes”. 
 Cabe-lhe ainda, pela sua prática reflexiva, levar os futuros professores a também refletirem sobre suas experiências pessoais e sua caminhada passada e presente como alunos. 
Ter domínio da disciplina de ensino é ter construídos os seus fundamentos epistemológicos, mas também os conhecimentos didáticos sobre o quê e como ensinar, que o domínio da ciência não fique desvinculado da ação docente real, de seus interlocutores e do espaço escolar é uma preocupação constante em estudos e pesquisas atuais sobre os cursos de formação de professores. Para a constituição do saber disciplinar/curricular é preciso também compreender que nenhuma disciplina está desvinculada de um programa de curso, que a estrutura curricular compõe o todo de um curso de formação de professores e que toda disciplina está interligada com as demais. Por isso o professor de Estágio precisa ter claro em suas ações docentes que esta disciplina é o mecanismo que garantirá um espaço e tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico”. Ele precisa saber que as atividades específicas de Estágio e suas reflexões compõem a base desta disciplina e a estrutura do curso de formação de docentes. O saber da tradição pedagógica, parte das concepções prévias dos professores sobre o magistério, as quais são construídas pela tradição e trazidas no início dos cursos de formação docente, e muitas vezes delineiam suas posturas pessoais e lhes moldam o comportamento como professores. Este saber se diferencia do saber experiencial, pois não se baseia em vivências, mas é trazido pela própria história e pelas transformações pelas quais passa a educação. Além disso, é influenciado por teorias pedagógicas, políticas institucionais de educação, movimentos pedagógicos de educadores e da comunidade e outros determinantes que agem na educação. Aqui é imprescindível uma sólida formação acadêmica e a formação continuada adequada para que o professor de Estágio consiga compreender a complexa teia de relações que permeia a área da educação e, se for o caso, a necessidade de mudanças de paradigmas e atualização pedagógica. Sem essa clareza da tradição pedagógica e suas influências na formação docente, pouco ele poderá contribuir na preparação de seus alunos para a compreensão do movimento dinâmico que é a ação pedagógica. Ele corre o risco de passar o conceito, mesmo que sem intenção de fazê-lo – de que receitas prontas, pacotes instrucionais padronizados, por um cabedal de técnicas são elementos suficientes para preparar o professor para sua prática profissional. Outro saber de Gaultier (1998) apontado nos estudos de Lima (2006) é o da “ação pedagógica”, o qual se constrói pela prática docente, pelas ações pedagógicas do professor e Pelas tomadas de decisão que ele faz ao longo de sua vivência profissional. Estas ações, se acompanhadas de reflexões e estudos, acabam se transformando em pesquisas e sendo socializadas, publicadas e utilizadas por outros professores, contribuindo para o aperfeiçoamento da prática docente. Este saber é fundamental para o Estágio nos cursos de formação de professores, por trazer a possibilidade de o aluno construir conhecimento a partir da realização de pesquisas sistematizadas, as quais, além de aprofundarem questões pedagógicas apontadas nas atividades de Estágio, podem ser descritas e registradas. 
Nesta perspectiva, é preciso criar estratégias que possibilitem uma maior reflexão dos professores de Estágio Supervisionado sobre o ensino e a prática docente. A discussão sobre a identidade do professor, especificamente do professor de Estágio, deve mobilizar sua própria atividade, para que seus alunos constituam e formem saberes-fazeres docentes. Cumpre levar em consideração que o aluno do curso de formação de docentes ainda está estruturando a construção de sua própria identidade como pessoa e como sujeito na sociedade, num processo de transformação pessoal, cultural, de valores, de interesses e necessidades. Na busca pela identidade do professor de Estágio na construção e aprimoramento de seus saberes e na utilização da pesquisa nesta disciplina, contamos com as proposições, o qual apresenta algumas perspectivas de trabalho que podem contribuir com o professor no encaminhamento de estudos e pesquisas com seus alunos, ao futuro professor destacando: a postura de pesquisador, pois é por meio do domínio do processo de reconstrução do conhecimento que o professor tem condições de encaminhar a investigação e pesquisa como forma de o conhecimento progredir e como princípio educativo; a capacidade de reelaborar seu próprio conhecimento, sendo capaz de ser sujeito ativo de seu próprio processo de avanço no conhecimento e chegar à condição de construir este conhecimento e dele se apropriar; como sujeitos históricos, tanto o professor quanto o seu aluno, futuro professor precisam do esforço reconstrutivo e constante para se tornarem reflexivos e pesquisadores; ser o teorizador de sua prática, estudando essa prática e a partir disso intervindo na sua realidade de forma mais competente, num retorno crítico e criativo à teoria; ser um professor sempre atualizado para estar em dia com a história através do conhecimento sempre renovado e inovador, sendo este ponto fundamental para o aprofundamento e contextualização das questões educacionais levantadas nas aulas de Estágio; e ser um professor com instrumentalização eletrônica, pois no mundo moderno é essencial o domínio dos meios eletrônicos e de informática como instrumentos de colaboração no processo formativo, indo além das tendências instrutivas de aprendizagens técnicas e de treinamento, ter postura interdisciplinar, visto que é imprescindível para a formação de docentes a compreensão das especificidades das áreas do conhecimento no contexto da totalidade numa superaçãodo conhecimento compartimentado e unilateral entre as áreas das ciências. Sem esta visão interdisciplinar corre-se o risco de ter uma concepção estanque sobre a realidade e uma compreensão rasa dos fenômenos educativos.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio
Endereço: Rua: L 201
Cidade: Lajeado
Telefone: (51) 37145205
Diretora: Daniela Giovanella
Modalidade de Ensino: Ensino Médio
Número de alunos: 383
Número de alunos de inclusão: 24
Nível de atendimento: Fundamental e Médio
Área de Atuação do estagiário: Sala de aula
Órgãos auxiliares da escola: Conselho Tutelar, Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, Equipe Operacional, Conselho de Classe e associação de pais e mestres.
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ADOTADA PELA ESCOLA
A concepção adotada pela Escola Santo Antônio procura desenvolver uma postura na organização do trabalho escolar, que seja capaz de dialogar, dialeticamente sobre as questões em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do trabalho pedagógico como:
Fortalecer o envolvimento e o compromisso de gestores e coordenador-gerais com o Programa Segundo Tempo, promover a reflexão como referencial para intervenção na realidade, promover a difusão do conhecimento e conteúdos do esporte, qualificar recursos humanos para coordenar e ministrar as atividades esportivas e de difundir a proposta pedagógica, visando sua observância e o controle social, realizar debates abordando as temáticas transversais ligados ao esporte educacional, propor plano de capacitação descentralizado, definindo metas.
Desenvolver o estímulo a atividades produtivas e dedicação a uma aprendizagem continuada e favorecer a interatividade com os outros atores do programa segundo tempo, tornar o gestor bem preparado para enfrentar os desafios da gestão de convênios, melhorando a qualidade e eficiência dos serviços prestados à sociedade.
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA ESCOLA
A Escola está situada no Bairro Santo Antônio, em Lajeado – RS, um dos bairros mais populosos do município e teve seu início de funcionamento em março de 1995. A escola atende 383 alunos em três turnos, no turno da manhã e da tarde atende 24 alunos de inclusão.
 A escola tem o prédio com mais de 4500m2, muitas salas de aula, laboratório, biblioteca, sala de médico, de dentista.
A equipe técnica da escola é formada por diretora, vice-diretora, coordenadora pedagogia e orientadora educacional; o quadro administrativo por secretária de escola.
A escola possui 11 salas de aulas, 41 funcionários, sala de diretoria, sala de professores, Laboratório de informática, Quadra de esportes coberta, Quadra de esportes descoberta, Alimentação escolar para os alunos, Cozinha, Biblioteca, Sala de leitura, Parque infantil, Banheiro dentro do prédio, Sala de secretaria, Banheiro com chuveiro, Refeitório, Despensa, Almoxarifado.
A escola desenvolve para a comunidade o que ela merece uma boa qualidade de vida, oferecendo aos alunos projetos e esportes e uma infraestrutura que atende a sua demanda escolar.
CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
A Unidade de Ensino na qual foi efetuado o referido estágio atinge um público discente diversificado de 76 alunos no Ensino Médio, na turma estagiada foi aplicada aula para um aluno em inclusão, não necessitando de atividades diferenciadas, os alunos possuem uma bagagem social carente e vulnerável à problemática social que atinge toda realidade mundial: A violência, as drogas e outros vícios que causam dependências no corpo administrativo pedagógico da escola.
Vale ressaltar que as aulas foram planejadas em uma turma do Ensino Médio, neste período de estágio, pois a outra sala tem muitos usuários de drogas, a falta de interesse em aprender e uma má conduta de alguns alunos não me possibilitaram trabalhar com a turma. 
A escola conta com o apoio dos pais de alunos que foram inseridos voluntariamente em uma participação mais ativa dentro da escola, o que tem contribuído muito para a diminuição da violência e o rendimento do aluno em seu contexto escolar e social.
ATIVIDADES DE DOCÊNCIA
Durante o período em que permaneci na escola, apliquei as aulas em salas de aula no período matutino, com uma turma do Ensino Médio de 18 alunos, no primeiro momento observei as aulas da pedagoga e fiz a ela algumas perguntas, referente a seu planejamento, ela se demonstrou bem atenciosa e prestativa, demonstrou como trabalhava com a turma, quais os problemas e dificuldades de cada aluno.
A turma estava com a matéria do semestre em andamento, Níveis de Linguagem e suas funções, continuei com o plano de aula da pedagoga até o final, fiz atividades diferenciadas de cada função da Linguagem, explicação, exercícios, atividades com consulta, avaliação em dupla e prova.
Muitos alunos com dificuldades alguns não copiavam a matéria, na hora de corrigir falavam que esqueceram o caderno, pediam impresso para não precisar copiar. A turma teve muitas atividades e explicações no qual vários alunos demonstraram interesse em aprender e poucos incapazes de fazer uma prova individualmente. 
Começamos então com a matéria nova, Intertextualidade, falamos de como obter competências e habilidades em um texto, com folhas impresso passei para os alunos um texto narrativo, a Literatura Medieval Portuguesa. 
Pedi uma leitura oral individual, de 18 alunos que estava na aula só três levantaram o dedo para ler, após apliquei uma atividade, sobre o que mais lhes chamou a atenção no texto e fazer um resumo de no máximo 15 linhas para entregar, fizeram no máximo quatro linhas e erros de gramática, então pedi para pegar dicionários e fazer a correção de cada palavra escrita errada e entregar novamente.
Para descontrair a aula no dia seguinte passei um filme “A Malvada Carne”, no final a turma achou interessante, poucos criticaram, voltando em sala pedi resumo do que mais lhes chamou a atenção no filme, máximo 20 linhas, o filme por ser gênese histórico e cultural, surpreendida com a escrita a leitura ficou bem significativo à turma prestou atenção e guardou cada detalhe interessante do filme.
Após fiz vistos nos cadernos e avaliei o desempenho de cada um e suas dificuldades, neste período que trabalhei com a turma percebi que precisa se trabalhar com atividades criativas e diferentes, como já esta no final do semestre trabalhar mais a escrita e gramática.
Pedi para a turma avaliar, tudo que aprendeu e desenvolveu com minhas aulas aplicadas.
E para finalizar pude interagir com a direção, professores, funcionários e alunos, sendo desde o início até o fim de minha permanência bem acolhido e atendido com presteza por toda comunidade escolar. Em sala de aula pude aplicar ativamente meu plano de aula no auxílio aos alunos junto com a professora, procurando sempre colaborar no processo ensino aprendizagem usando e tendo como referência o respeito à autonomia do ser educando.
O aluno tem mudanças significativas e se a escola não acompanhar essas mudanças não será capaz oferecer um ensino de qualidade aos mesmos, pois notei em minha estada em sala de aula que professores procuraram alternativas e desenvolvimentos de projetos a fim de chamar a atenção dos alunos para a melhoria do ensino e a construção do conhecimento, valendo-se também do diálogo e parceria com os mesmos, provocando-os ao questionamento, instigando-os ao espírito crítico e fazendo-os enxergarem que fazem parte de uma sociedade e que são cidadãos. Pude notar em sala de aula que a Língua Portuguesa tem esse valor imensurável na construção da cidadania e seu papel vai além dos muros da escola.
PLANEJAMENTO DAS AULAS:
ÁREAS DO CONHECIMENTO: 
Níveis de Linguagem referencial, função emotiva, função poética, metalinguística, Intertextualidade.
CONTEÚDO/ASSUNTO: 
Observação nas aulas, matéria da docente em andamento com a turma, leitura explicação dasatividades e correção das funções emotiva e poética, avaliação e prova.
Conteúdo Intertextualidade, várias vozes presentes em um texto, Competências e habilidades presentes em um texto.
Texto narrativo, a literatura Medieval Portuguesa (Leitura).
Reconhecer no texto os diferentes elementos da narrativa.
	Conversação do texto literário, correção de exercícios.
	Resumo do texto literário (O que mais chamou atenção).
	Filme a Malvada Carne.
	Conversa com a turma, referente ao filme, após fazer um resumo.
	Vistos nos cadernos, avaliar o desempenho e dificuldade de cada aluno.
	Biblioteca, leitura em sala de aula.
OBJETIVOS: 
Níveis de linguagem é uma eficiente forma de comunicação, é elemento fundamental para estabelecermos comunicação com outras pessoas, perceber as especificidades da linguagem poética.
Ler poemas ajustando a leitura ao texto escrito.
Intertextualidade tem o objetivo de desenvolver comportamentos leitores e escritores.
Expandir os conhecimentos sobre a linguagem dos contos.
Produzir um livro a partir da reescrita de um conto.
Discutir a intertextualidade.
Trabalhar a compreensão de textos.
Metalinguística tem o objetivo de Identificar as características da crônica como gênero resultante da junção  entre o jornalismo (nasce de um acontecimento real) e a literatura (o texto e o  resulta da filtragem e da lapidação que o autor dá à sua matéria prima).
Ler crônicas de diversos autores, produzir crônicas a partir dos estudos realizados e das observações cotidianas.
DO PONTO DE VISTA METODOLÓGICO:
Planejamento de atividades que será realizada junto ao docente, acompanhamento de atividades realizadas em aula, auxilio na confecção materiais de aula, que deveram ser utilizados pelo docente, através de busca bibliográfica, estudo e confecção, resolução nas duvidas dos alunos, acompanhamento do planejamento de aulas e atividades de avaliação a serem desenvolvidas.
 As atividades de estágio na formação docente representam uma primeira aproximação do aluno com suas ações futuras como professor. Isto o obriga a realizar um constante exercício de análise e síntese entre teoria e prática pedagógica. 
O que articula este dois espaços de formação é o conceito de pesquisa como princípio educativo e científico que fundamenta a reflexão na ação produzindo conhecimento sistematizado. Numa formação inicial, não se pretende a formação do cientista da educação, mas sim, o professor estudioso, reflexivo sobre suas ações, de modo que sua prática pedagógica futura seja orientada pela pesquisa em sua formação. Assim, o aluno – futuro professor – precisa aprender a fazer, mas também pensar melhor sobre a realidade, desenvolvendo uma atitude investigativa que o faça capaz de atuar competentemente como docente e produzir conhecimento sistemático a partir de sua prática. 
Compreendendo que o professor é competente à medida que pesquisa, a importância do exercício da pesquisa tem sido bastante mencionada, estudada e quando está em foco à atuação profissional pós-formação docente. Também é referida para aqueles profissionais que queiram se dedicar ao estudo mais aprofundado de questões ligadas à educação e aos conhecimentos específicos de áreas ou disciplinas, ficando a pesquisa condicionada à formação acadêmica nas situações de trabalhos de conclusão de curso ou de disciplinas e em monografias. 
Pouco se tem mencionado a pesquisa ao longo da formação de professores, como também a discussão deste recurso na formação de docentes realizada antes do ensino superior. Maciel (2004) propõe em seus estudos a formação do professor pela pesquisa em quaisquer níveis da educação, e apresenta a importância dessa prática no que ela denomina de “multidimensionalidade do binômio ensino-aprendizagem”. Segundo essa autora, valorizando estes dois aspectos do processo educacional, a prática investigativa do professor (neste caso, do professor em formação), ”poderá colaborar na compreensão dos diferentes e complexos fenômenos que ocorrem na sala de aula, por meio de uma ação reflexiva, realizando uma triangulação de interlocuções entre o professor, fenômeno, e a teoria...” Ora, se o recurso à reflexão sobre a ação e à ação fundamentada nas reflexões teóricas constitui o norte de todas as práticas que são desenvolvidas no Estágio, então a pesquisa pode - e deve - cumprir seu papel de encaminhar e organizar essas ações. 
É por meio da investigação sistematizada no Estágio que se realiza a compreensão dos “fenômenos comuns” presentes na realidade com os quais o futuro professor entra em contato; e se essa possibilidade de busca científica de causas e efeitos educativos deve estar presente nos cursos de licenciaturas, é viável e recomendável também nos cursos de formação pré-acadêmicos, salvaguardando-se as proporções de cientificidade em respeito ao nível de ensino e seus sujeitos em formação profissional. 
A pesquisa aqui entendida é o meio pelo qual o estagiário poderá se preparar, ir à escola campo de futura atuação profissional e dela voltar com um olhar mais crítico da realidade, buscando uma aproximação entre essa realidade e a atividade teórica, a pesquisa se vista pelo enfoque teórico do curso de formação de docentes é um instrumento de análise das informações vindas das ações práticas de estágio, entendem-se aqui por ‘fenômenos comuns’ as questões macro e micro que compõem o currículo da escola, desde a organização do trabalho pedagógico e de gestão até as relações sociais e culturais que perpassam o espaço escolar. 
 Conceitos e explicações da realidade escolar no estagio, deve ter como ponto de partida os fatos empíricos, as primeiras impressões do observado, para ter como ponto de chegada o concreto pensado, seja na disciplina de Estágio Supervisionado, seja no curso como um todo, sendo necessário que permeie todos os momentos de aprendizagem do futuro professor. Como encaminhamento metodológico, a pesquisa torna significativas as ações pedagógicas desde que estas sejam estudadas de modo sistematizado, com a organização, o planejamento e o tratamento das informações próprios do ato investigativo e científico. 
Ela deve direcionar-se, entre outras atividades, àquelas que proporcionem identificação, estudo e intervenções, ou seja, a projetos que tragam subsídio para a construção de saberes docente. 
O estágio com pesquisa tem como foco uma Prática de Formação, que aponta para o desenvolvimento do estágio como atitude investigativa, que envolve a reflexão e a intervenção na vida da escola, dos professores, dos alunos e da sociedade a pesquisa neste sentido, buscam superar a fragmentação dos conceitos de teoria e de prática e a concepção de teoria como um conjunto de regras, normas, conhecimentos sistematizados e aplicáveis a qualquer contexto, e ainda a ruptura de práticas que ora são de desenvolvimento de técnicas treinadas, ora de ações meramente copiadas de um modelo idealizado.
 O Estágio Supervisionado e a pesquisa são importantes porque dão suporte para o alcance de certos objetivos que não são possíveis de serem alcançados por atividades mais pontuais ou fragmentadas, dando ao futuro professor a oportunidade de compreender melhor os fenômenos educativos, objeto de estudo da formação docente. “Assumir o estágio como prática orientada pela pesquisa, pode ser uma maneira para criar condições para o surgimento de atitudes mais interdisciplinares”. Isto vale principalmente para a formação inicial em nível médio, em que a visão de totalidade se constitui e se estrutura pelo conjunto de especificidades de cada disciplina ou área de conhecimento. As reflexões advindas da prática precisam ser objeto de estudos e investigações que articulem pesquisa, estágio e o cotidiano escolar, de modo que a realidade vivenciada e os problemas de seu contexto discutindo estas questões, elementos para compreendermos que é fundamental importância e conceituação do termo pesquisa por parte daqueles que dela se utilizarão, no sentido de que conduzamsuas ações de forma condizente com o que se propõem e que a unidade teoria e prática sejam articuladas por meio da pesquisa. Não se pode pensar em práticas no Estágio que reproduzam ou apenas transponham os problemas que o cotidiano escolar traz, mas é preciso vê-los sob a ótica de quem buscam compreendê-los e indicar, de modo reflexivo, possibilidades de superá-los. Entende-se que as discussões que envolvem os temas educacionais são bastante complexas e envolvem diferentes apreensões que cada pesquisador-professor assume. 
Nessa perspectiva, compreende-se que todas as etapas do trabalho investigativo as de projeto, coleta de dados, análises e as discussões finais determinam a compreensão da realidade, daí a necessidade de se definir quanto à abordagem da qual se lançará mão. Compreender claramente os fenômenos educativos de acordo com a abordagem escolhida é condição para todo e qualquer trabalho na perspectiva da investigação e da ação-reflexão-ação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tal experiência ofereceu-me suporte aos meus conhecimentos e deu-me a oportunidade de planejar, participar e reger no universo escolar e a compreender o efetivo papel do educador dentro do contexto escolar. A formação do professor ultrapassa os limites da sala de aula e nem se concretiza de uma só vez, pois é um processo contínuo, que não engessa e se estagna em conceitos teóricos adquiridos durante a Faculdade, mas sim, é composto por um conjunto de experiências vividas e adquiridas através da relação entre teoria e prática e toda a vivência profissional no decorrer dos anos.
CONCLUSÃO
A partir de uma contextualização histórica, percebemos a possibilidade de compreender a relação da unidade teoria-prática, entender o Estágio Supervisionado como eixo articulador dos diferentes saberes que perpassam a formação de professores e colocar os conhecimentos teóricos como fundamentos que dão sustentação às práticas planejadas, executadas, acompanhadas, discutidas e avaliadas pelo aluno e professor de estágio. O trabalho de articulação entre teoria e prática que tenha a pesquisa como referencial teórico-metodológico pode oferecer melhores reflexões, maiores possibilidades de ensinar e aprender, mas não garante a resolução de todos os problemas que a formação de docentes possa carregar. Acreditamos, pois, na perspectiva do estágio realizado como pesquisa na medida em que os professores e alunos desta disciplina tenham um ‘olhar investigativo sobre as ações docentes’, e com pesquisa em atividades na medida em que envolvam métodos científicos próprios. Isso trará a possibilidade de superar uma prática vazia de intencionalidade, que exige simplesmente a repetição de conceitos ou procedimentos, e de caracterizar a pesquisa como eixo integrador do conhecimento teórico-prático no estágio curricular. 
A atuação do professor de Estágio com a utilização teórico-metodológica da pesquisa é fundamental no processo de formação do futuro professor, pois seu envolvimento em todas as etapas das atividades propostas permite abrir espaços e construir relações e favorece novas aprendizagens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. 1996. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura). BRASIL. 
Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 2001.
Maciel 2004GHEDIN, 2004, p.680
Gaultier 1998
THERRIEN, 2000 apud MACIEL, 2002, p.104.
PIMENTA e LIMA, 2004, p.34.
TERRA, Ernani - Português de olho no mundo do trabalho: volume único/ Ernani Terra, José De Nicola - São Paulo - Scipione, 2004 - (Coleção de olho no mundo do trabalho).
DEMO, Pedro. Qualidade Docente e Superação do Fracasso Escolar. IN: SHIGUNOV NETO, Alexandre e MACIEL, Lizete Shizue Bomura (Orgs.). 
Desatando os nós da formação docente. 
Porto Alegre: Mediação, 2002. FEIGES, Maria Madselva Ferreira. Concepções e Tendências da Educação e suas Manifestações na Prática Pedagógica Escolar. 
Síntese discente. Curso de Especialização em Organização do Trabalho Pedagógico. Setor de Educação da UFPR, Curitiba, 2003. FRIGOTTO, Gaudêncio.
 Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. IN: GENTILLI, P. e SILVA, Tadeu. Neoliberalismo, qualidade total e educação. 
Visões Críticas. Petrópolis: Vozes, 1995. GHEDIN, Evandro. A Pesquisa como Eixo Interdisciplinar no Estágio e a Formação do Professor Pesquisador-Reflexivo. IN: GHEDIN, Evandro. 
Olhar de Professor, Periódicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Ponta Grossa: v. 7, n. 2, 2004
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