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CA COLORRETAL

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Disciplina de Cirurgia Geral e do aparelho digestivo
Hospital Estadual Mario Covas
Discussão sobre Câncer Colorretal
Acadêmicas 5° ano – Julia Pitombo Vella e Mariana Carvalho Gouveia
Anatomia:
Epidemiologia:
Estimam-se, para 2016, no Brasil, 16.660 casos novos de câncer de cólon e reto em homens e de 17.620 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,84 casos novos a cada 100 mil homens e 17,10 para cada 100 mil mulheres
Fatores de risco:
Síndrome de polipose adenomatosa familiar
Síndrome de polipose hamartomatosa (Peutz-Jeghers)
Síndrome de Lynch
Dieta e hábitos de vida (DM2 e acromegalia)
História pessoal ou familiar
Doença inflamatória intestinal: Crohn e Retocolite
Clínica:
Manifestações principais
Assintomático
Sangramento – oculto ou exteriorizado
Dor abdominal
Alteração hábito intestinal 
Massa palpável
Cólon direito – ceco e porção ascendente (mais frequente): 
Anemia ferropriva
Massa palpável - pois tende a desenvolver tumores polipoides
Cólon esquerdo:
Alteração do hábito intestinal (constipação progressiva ou constipação alternada com diarreia) – pois tende a desenvolver tumores anulares constritivos
Rastreio
Colonoscopia: 
Para população geral -> dos 50 aos 75-85 anos
História familiar positiva -> 40 anos ou 10 anos antes da idade em que seu parente de 1° grau teve o câncer 
Sangue oculto nas fezes: pode ser realizado mas não exclui colonoscopia
Obs: maioria dos adenocarcinomas eliminam sangue para o lúmen intestinal
Se pesquisa for positiva -> colonoscopia
Diagnóstico
Anamnese: 
Histórico familiar 
Suspeita: paciente com sangramento retal, dor abdominal, modificação hábito intestinal, emagrecimento e anemia ferropriva. Especialmente se paciente idoso.
Exame físico: 
Massa abdominal ou sinais de metastases (hepatomegalia)
Toque retal – permite o diagnostico de ca de reto distal
Exames:
Confirmatório: colonoscopia + biópsia
CEA: marcador que serve para acompanhamento do paciente, mas não para diagnóstico - valores acima de 10 ng/ml geralmente indicam doença avançada 
Laboratoriais: anemia ferropriva, alteração enzimas hepáticas (no caso de metastases)
Outros: clister opaco (enema baritado) – sinal da “maça mordida”
Estadiamento
Dois sistemas:
TMN
Sistema de Dukes (modificado por Astler-coller)
TC de Abdome contrastado:
Metástase hepática -> outros exames para avaliar: RM abdome / PET-TC
Implantes peritoneais ou suprarrenais
Acometimento nodal à distância
RX de tórax: avaliar acometimento pulmonar 
T e N: determinados com precisão após cirurgia
Estadiamento
Estadiamento
Tratamento
CIRURGIA
 Excisão do segmento acometido
 Margem de segurança
 Ressecção linfáticos regionais, meso e suprimento vascular (ressecção em bloco)
Margem proximal e distal mínima = 5cm
Extensão da ressecção depende da localização da neoplasia e da drenagem linfática 
Tratamento
Ceco e cólon ascendente:
Hemicolectomia direita 
Ressecção porção distal do íleo (8-10 cm da válvula íleo cecal) + ceco + cólon ascendente até metade do cólon transverso 
Ileotransverso anastomose
Tratamento
Flexura hepática e metade direita do cólon transverso: 
Hemicolectomia direita ampliada
Anastomose: íleo e o restante do transverso
Tratamento
Porção média cólon transverso: 
transversectomia 
Com ressecção parcial do estômago se necessário
Metade esquerda cólon transverso e da flexura esplênica: 
ressecção da metade esquerda do cólon transverso, quase toda metade direita e o cólon descendente (margem distal: sigmoide)
Tratamento
Cólon descendente: 
Ressecção da metade esquerda do cólon transverso + cólon descendente + cólon sigmoide
Anastomose: cólon transverso com reto alto
Cólon sigmoide:
Ressecção do sigmoide
Anastomose entre cólon descendente + porção superior do reto
Tratamento
Terapia adjuvante
Realizada após a ressecção visando exterminar micrometástases remanescentes
QT indicada para estadios II e III
Cirurgia metástase
Hepática: paciente com bom risco cirúrgico, 4 ou menos metástases;		 Contra indicações: doença extra hepática extensa ou e irressecável; envolvimento de veia porta, artéria hepática, grandes ductos biliares; envolvimento extenso do fígado; baixa reserva hepatocelular.
Pulmonar: ressecção de meta pulmonar isoladas aumentam a sobrevida em pacientes com estadio IV. 
Seguimento pós operatório
Consulta médica e dosagem CEA 
A cada 3-6 meses por 2 anos, depois a cada 6 meses até completar 5 anos
Aumento >10 ou 2 elevações persistentes normalmente indicam recidiva tumoral
Colonoscopia
Após 1 ano -> se negativa repetir em 3 anos e, depois, a cada 5 anos 
Se pólipo -> remover e repetir em 1 ano 
Retossigmoidoscopia flexível
Nos pacientes submetidos a ressecção abdominal baixa para ca de reto. 
TC tórax, abdome e pelve
Considerar nos pacientes com alto risco de recorrência (tumor indiferenciado ou com invasão de linfáticos/veias)

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