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Aula Fisiologia Cardiovascular- coração aos capilares

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01/05/2014 
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FISIOLOGIA DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
Adriana Santos 
adriana.santos@ifgoiano.edu.br 
Disciplina de Fisiologia Animal II 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 Funções: 
1. Gerar e manter diferença de pressão interna ao 
longo do seu circuito; 
 
2. Conduzir e distribuir continuamente o volume 
sanguíneo aos tecidos 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 Funções: 
3. Promover a troca de gases, nutrientes e 
substâncias entre o compartimento o 
compartimento vascular e o tecido; 
 
4. Coletar o volume sanguíneo proveniente dos 
tecidos e retorná-lo ao coração. 
ANATOMIA 
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ANATOMIA ANATOMIA 
ANATOMIA 
 
ANATOMIA 
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ANATOMIA FLUXO DE SANGUE 
 Fluxo de sangue = pressão hidrostática/resistência 
 
 
 Resistência vascular 
 
 R = 8ƞL/ π r4 
 
Ƞ - viscosidade 
L – comprimento do vaso 
r – raio do vaso 
 
FLUXO DE SANGUE CICLO E SONS CARDÍACOS 
 Um ciclo completo de contração e relaxamento 
cardíaco. 
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DIÁSTOLE 
1. Relaxamento isovolumétrico – enchimento dos 
átrios. 
 
2. Pressão atrial > pressão ventricular – abertura 
das válvulas A-V. 
 
3. Contração atrial – sangue ejetado para o 
ventrículo. 
 
4. Volume diastólico final (VDF) 
 Fração de ejeção ventricular – 40 a 60% do VDF. 
 
SÍSTOLE 
1. Aumento da pressão ventricular – fechamento das 
válvulas A-V (lub) 
 
2. 4 válvulas fechadas – fase de contração 
isovolumétrica. 
 
3. Pressão ventricular > pressão arterial – fase de 
ejeção 
 
4. Pressão arterial > pressão ventricular – 
fechamento das semilunares (dub) 
 
 
 
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SONS CARDÍACOS 
 S1 e S2 – fechamento das válvulas A-V e semilunar. 
 
 S3 e S4 – equinos e bovinos normais com taxas 
relativamente baixas de batimentos cardíacos. 
 S3 – rápido enchimento ventricular após abertura das 
A-V. 
 S4 – contração atrial. 
 
 
 
 
SONS CARDÍACOS - HUMANOS 
 http://www.goto.epicycloide.com/medicine/3/littman
n/portug/heart/chs.htm 
SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA ELETROCARDIOGRAMA 
 Detecção por eletrodos superficiais de parte da 
atividade elétrica cardíaca conduzida pelos fluidos 
corporais. 
 
 Diagnóstico de anormalidades na frequência, no 
ritmo ou cardiomiopatias. 
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ELETROCARDIOGRAMA 
 Não é registro direto da atividade elétrica real 
cardíaca. 
 
 Não é um registro celular individual 
 Registro da soma de atividade elétrica em todas as 
células do músculo cardíaco. 
 
 Diferença na voltagem detectada por eletrodos em 
dois pontos distintos na superfície corporal. 
 
ELETROCARDIOGRAMA 
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ELETROCARDIOGRAMA NORMAL 
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ANORMALIDADES NA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 
ANORMALIDADES NO RITMO CARDÍACO 
 
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CARDIOMIOPATIAS DÉBITO CARDÍACO E SEU CONTROLE 
 Débito cardíaco (DC) 
 Volume de sangue bombeado por cada ventrículo 
por minuto. 
 
 Depende da frequência cardíaca (batimentos por 
minuto) e do volume sistólico (volume de sangue 
bombeado por minuto). 
 DC = FC X Volume Sistólico 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 Sistema Nervoso Autônomo 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 SNA Simpático 
 Inerva átrios (SA e AV) e também ventrículos. 
 
 Receptores β1 – acelera a via cAMP – canais 
abertos por mais tempo. 
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FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 SNA Parassimpático 
 Inerva principalmente o átrio (SA e AV), inervação 
escassa para os ventrículos. 
 
 Receptores muscarínicos acoplados à proteína G 
inibitória – reduz atividade da via cAMP. 
VOLUME SISTÓLICO 
 Quantidade de sangue bombeada por cada 
ventrículo durante cada batimento. 
 
 Aumento do volume sistólico por aumento na 
força de contração: 
 Controle Intrínseco – extensão do retorno venoso 
 Controle Extrínseco – extensão da estimulação 
simpática do coração. 
CONTROLE INSTRÍSECO 
 Lei de Frank-Starling – maior retorno venoso 
resulta em maior volume sistólico. 
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CONTROLE EXTRÍNSECO 
 Estimulação simpática (noradrenalina) e 
adrenalina → ↑ contratilidade cardíaca. 
 
 Maior influxo de cálcio no citosol = maior ciclo de 
pontes cruzadas, que permite às fibras do miocárdio 
gerarem mais força. 
 
CONTROLE EXTRÍNSECO 
 
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NUTRIÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
 Células do músculo cardíaco 
 Altamente dependentes de oxigênio. 
 40% do volume celular ocupado por mitocôndrias. 
 
 Mioglobina – armazenamento limitado de oxigênio. 
 
 
NUTRIÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
 Circulação coronária 
 
NUTRIÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
 
 Passagem de sangue ocorre durante a diástole: 
1. Miocárdio em contração comprime os ramos 
coronários principais. 
2. Válvula aórtica aberta bloqueia parcialmente a 
entrada para os vasos coronários. 
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NUTRIÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
 
NUTRIÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO 
 
VASOS SANGUÍNEOS 
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SISTEMA CIRCULATÓRIO 
• Função 
• Circulação Pulmonar e 
Circulação Sistêmica 
• Microcirculação 
 
FLUXO SANGUÍNEO 
 Órgãos de recondicionamento 
 
FLUXO SANGUÍNEO 
 Taxa de Fluxo – Lei de Poiseuille 
 
F = gradiente de pressão/Resistência 
 
 
 
 Gradiente de pressão: 
 Diferença de pressão entre o início e o final de um 
vaso. 
 Sístole – principal força motriz 
 
FLUXO SANGUÍNEO 
 Resistência 
 Fricção do fluido contra as paredes vasculares 
estacionárias. 
 ↑ R ↓Fluxo - para gradiente de pressão constante 
 
 
 Depende: 
1. Viscosidade 
2. Área superficial (comprimento x raio) 
 
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ARTÉRIA 
 Trânsito rápido para o sangue fluir dos corações 
aos órgãos. 
 
 
 Reservatórios de pressão 
1. Força motriz para o fluxo no momento da diástole 
2. Fluxo capilar não sofre alteração 
 
 
 Pressão sanguínea depende do volume de sangue 
e distensibilidade das paredes 
PRESSÃO SANGUÍNEA 
 Pressão sistólica e pressão diastólica 
 
 Pressão de pulso 
 Pressão sistólica – pressão diastólica 
 
 Esfigmomanômetro 
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PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA 
 Pressão que move o sangue para frente até os 
tecidos por todo o ciclo cardíaco. 
 
 Pressão diastólica + 1/3 da pressão de pulso 
ARTERÍOLAS 
 Ramificação das artérias nos órgãos. 
 
 Principais vasos de resistência na árvore vascular 
(raio menor). 
 
 Raios das arteríolas podem ser ajustadas para: 
 
1. Distribuir o débito cardíaco entre os órgãos sistêmicos, 
dependendo da necessidade momentânea. 
 
2. Ajustar e regular a pressão sanguínea arterial. 
ARTERÍOLAS 
 Vasodilatação e vasoconstrição 
 
 Tônus Vascular 
 Contração parcial mesmo em repouso 
 Estimulação simpáticas continuadamente (NE) 
 
 ML – alterações com pouca ou nenhuma mudança 
potencial de ação. 
 
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CAPILARES 
 Locais de troca de água e solutos entre a corrente 
sanguínea e o líquido intersticial. 
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CAPILARES CAPILARES 
TROCA DE FLUIDOS DIFUSÃO 
 Fatores que influenciam a taxa de difusão líquida através 
da membrana (lei de difusão de Fick) 
 
1. Magnitude (inclinação) do gradiente de concentração. 
2. Área de superfície da membrana ao longo da qual ocorre a 
difusão. 
3. Solubilidade lipídica. 
4. Peso molecular da substância. 
5. Distância através da qual a difusão deve ocorrer. 
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EDEMA 
 Excesso de líquido intersticial 
 
 Filtração excessiva de fluido – aumento da pressão 
venosa. 
 
 Diminuição de proteínas plasmáticas 
 
 Obstrução linfática 
 
 Injúria física ou desafio antigênico (alergia)

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