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A HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO MUNDOapresentaçao

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A HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO MUNDO E NO BRASIL
 Introdução 
 Segundo Andrejus Korolkovas em seu livro Química Farmacêutica (1988) à Farmácia (como ramo do conhecimento) compete criar, fabricar e dispensar medicamentos.
Nisso, ela assemelha-se a uma oliveira. As raízes e o tronco representam a atividade científica; os ramos, o desenvolvimento e a fabricação; e as olivas, as receitas individuais.
O farmacêutico não pode nem deve abandonar nenhuma dessas áreas de seu exercício profissional.
 Breve História da Medicina
Nos tempos pré-históricos, as pessoas acreditavam que a doença era causada pelos deuses quando zangados ou por espíritos maus. Para curar os enfermos, os deuses tinham de ser apaziguados ou tinham que expulsar os espíritos diabólicos do corpo do doente. Com o tempo, essa tarefa tornou-se competência dos primeiros “médicos” – os sacerdotes das tribos – que procuravam conciliar os deuses ou expulsar os demônios. 
 Medicina Egípcia
Cerca de 3000 a.C., os egípcios desenvolveram uma das primeiras civilizações e inventaram um dos primeiros sistemas de escrita. 
Pouco depois do ano 3000 a.C., também começaram a fazer importantes progressos médicos. Grande parte desses progressos até os dias atuais através de antigos manuscritos (chamados de papiros). 
O primeiro médico do mundo de que se tem notícia foi o egípcio Imhotep, que viveu em torno de 2000 a.C. Os egípcios adoraram-no depois como o deus da saúde.
 Medicina Grega
A civilização da Grécia antiga atingiu seu auge no século V a.C., onde Empédocles de Agrigento começou a ensinar que a vida provinha de quatro elementos: terra, ar, fogo e água. Também defendia que estes elementos correspondiam a quatro humores do corpo- bílis negra, sangue, bílis amarela e fleuma. Os médicos gregos começaram a trabalhar no princípio de que uma boa saúde dependia do equilíbrio certo entre estes quatro humores
. 
Hipócrates (460-370 a.C.) figura 3, que é considerado o “Pai da Medicina”, deu um excelente exemplo com os seus métodos, os quais envolviam o estudo de relação individual do paciente a uma doença, e a utilização dos poderes curativos do próprio paciente para corrigir algum desequilíbrio. O tratamento era ajustado ao indivíduo e envolvia dieta, massagens, tratamento com água e repouso
 Saiba mais / Curiosidades
A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta a antiguidade, sendo parte das histórias da mitologia grega.Tudo começou com um centauro Chiron
 Medicina Romana
 
A medicina romana combinou os tratamentos de Hipócrates com uma mistura de magia e religião. 
 Celso 
Dioscórides 
Galeno
 Medicina Islâmica.
Do ano 400 d.C., aproximadamente, até o final do século XV, o império muçulmano do sudeste e centro da Ásia trouxe grandes contribuições à medicina. um médico persa do final do século IX e início do século X, escreveu as primeiras observações sobre o sarampo e a varíola.
Avicena
 Medicina no Renascimento
O renascimento foi o movimento cultural dos séculos XV e XVI, expressão das transformações sócio-econômicas e políticas da baixa idade média européia. Esse movimento buscava inspiração na antiguidade clássica, objetivando assim negar os valores medievais incompatíveis com a nova realidade existente na Europa. 
 A Química na Medicina
Durante o século XVI, alguns médicos começaram a aplicar os conhecimentos de química no tratamento de doenças. Desde os primeiros tempos, existia uma das formas primitivas da química chamada Alquimia. Esta prática antiga desenvolveu se enquanto as pessoas aplicavam as teorias sobre a natureza para trabalhar o metal, na medicina e em outros ofícios.
A separação da Farmácia da Medicina
Pelo que pudemos observar até agora, os médicos antigos englobavam várias atividades, notadamente eles não apenas atendiam os pacientes mas também descobriam e preparavam as substâncias de propriedades curativas. Inclusive sendo os responsáveis pela sua venda. 
A História da Farmácia no Brasil – Da botica à farmácia
A casa comercial, ou loja, onde o público se abastecia das drogas e medicamentos nos tempos coloniais , denominavam-se “botica”. Também eram destinados ao preparo e à distribuição de medicamentos aos doentes internados.
“Botica” era ainda uma caixa de madeira ou de folha de flandres como mostra na figura 11 , de tamanho variado que continha as drogas e medicamentos mais necessários e urgentes. 
Novo Ciclo da Farmácia – Do Boticário ao Farmacêutico
Com a mudança da sede da Monarquia de Portugal para o Brasil os panoramas da medicina e da farmácia melhoraram bastante.
 Estando na Bahia, o príncipe regente D. João criou, através da carta-régia de 18 de fevereiro de 1808 e por sugestão do cirurgião-mor do reino, Dr. José Correia Picanço, a “Escola de Cirurgia” no Hospital Real Militar, que funcionava no antigo colégio dos jesuítas. Chegando ao Rio de Janeiro em 7 de março, já a 2 de Abril de 1808, o príncipe nomeia Joaquim da Rocha Mazaréu, Primeiro cirurgião da nau “Príncipe Real” em sua fuga para o Brasil. 
Em 4 de abril de 1839, o governo provincial de Minas Gerais fundava
em sua capital Ouro Preto, uma escola de farmácia, pioneira para o
ensino exclusivo da profissão no país. Decorrido pouco mais da
metade do século, surgiram mais duas escolas para o ensino
autônomo de farmácia: a escola de Porto Alegre, em 1896 e, logo a
seguir, a de São Paulo, em 11 de fevereiro de 1898.
Novo Ciclo da Farmácia – Do Boticário ao Farmacêutico
Já estamos no século XXI e a evolução da sociedade brasileira traz à profissão farmacêutica novas e mais rigorosas legislações específicas, as indústrias multinacionais começam a se instalar no país principalmente a partir da década de 30, os medicamentos de origem vegetal perdem importância e os “remédios industrializados” começam a tomar conta das prateleiras. Novas tecnologias são descobertas, surgem os antibióticos. A tradicional botica cede espaço às farmácias e as drogarias
Novo Ciclo da Farmácia – Do Boticário ao Farmacêutico
A realidade agora é outra, o comércio de remédios que sempre esteve diretamente ligado ao exercício da profissão farmacêutica, no século XX com o surgimento da indústria das farmácias, drogarias, passa então a exigir do farmacêutico, conhecimentos outros além da parte técnica da profissão. O Farmacêutico precisa agora, principalmente para os optam por atuar no comércio, familiarizar-se com não só com legislação sanitária, mas também com legislação trabalhista, legislação tributária, gestão de pessoas, movimentação financeira, etc..
REFLEXÃO
“Quando abro a porta de uma nova descoberta já encontro Deus lá dentro” 
 
(Albert Einstein)
 Fim

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