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PROCESSO PENAL I

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21/02/2018
Dr.drumond@hotmail.com
Introdução ao processo penal, antes de falar do processo penal precisamos falar o que é percecutiu criminis, assim devemos conhecer o conceito de infração penal. 
Infração penal é tudo de errado que pode acontecer no ordenamento jurídico, a infração penal por sua vez é dividida em crime e contravenção. 
A percecusão penal é atividade em que o Estado reprime estas infrações penais. 
Com indícios de autoria e materialidade é possível instaurar um inquérito. 
No inquérito a investigação criminal visa reunir elementos de autoria e materialidade. Quando se fala em investigar é sempre a procura de indícios de autoria e materialidade do fato. 
O inquérito é dispensável. Ex. CPI. As CPIs têm a finalidade de colher provas. O MP pode investigar.
Processo nada mais é do que o meio pelo qual se funda a ação. Ação por sua vez é um direito público subjetivo de obter uma decisão por intermédio do fato que é objeto do processo. 
Em latim processo significa ato de andar ou proceder. 
Procedimento é uma sequência de atos concatenados praticados dentro do processo.
Princípios são mandamentos e normas, normas que podem ser aplicadas ou não. Princípio da legalidade é uma regra.
A regra é aplicada ou não.
Segundo canotilho são multifuncionais portanto podem desempenhar uma função argumentativa que permite por exemplo denotar ratio legis, a razão da lei, de uma disposição ou revelar normas que não são expressas por qualquer enunciado legislativo, possibilitando aos juristas sobretudo aos juízes, o desenvolvimento integração de complementação do direito.
Princípios são normas que ordenam que algo seja realizado na maior medida possível, dentro das possibilidades jurídicas e fáticas utiliza-se portanto técnica de ponderação. 
HC82354-8 – Súmula vinculante 14 – o advogado tem direito a acesso ao inquérito policial.
Razoável duração do processo, quando se leva mais de 1 ano e 8 meses para denunciar ou realizar um diligência.
	Princípio da dignidade da pessoa humana art.1º, III da CF. 
	A súmula vinculante nº14 não se aplica na lei de delação premiada. 
	A ampla defesa se subdivide em: 
Auto defesa é aquela exercida pelo próprio réu
Defesa técnica
	A auto defesa se subdivide em:
Direito de presença é o direito do réu de presenciar toda instrução processual.
O réu preso em que ser requisitado para participar da diligência para o juízo deprecado.
Corrente 1 – TJ e TRF – não há necessidade de requisição, pois a ampla defesa será exercida por meio da defesa técnica.
Corrente 2 – STJ – hipótese de nulidade relativa – devendo a parte demonstra o prejuízo.
Corrente 3 – STF - o réu deve ser requisitado sob pena de nulidade absoluta, um vez que o direito de presença é consectário da ampla defesa constitucionalmente. 
Direito de audiência é o direito de o réu ser levado a presença do juiz e narrar a sua versão sobre o fato criminoso.
O Princípio do juiz natural não se refere à pessoa do juiz, mas sim ao órgão jurisdicional estabelecido previamente pela lei como competente. A principal finalidade é evitar os tribunais de exceção.
Princípio da identidade física do juiz refere-se a pessoa do juiz, existe algumas regras que devem ser respeitadas a título de segurança para as partes. Ex.art. 399, §2 do CPP. Que estabelece que o juiz que concluir a instrução estará vinculado a proferir decisão, contudo trata-se de um princípio relativo, pois pode haver a morte, remoção, aposentadoria e etc. fundamento art. 400 parte final.
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