A FRUIÇÃO DA CIDADANIA

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
DEVE ESTAR NO MESMO ALINHAMENTO DO RESTANTE DA IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Serviço Social
DISCIPLINA: Serviço Social E Processos De Trabalho; Trabalho E Sociabilidade 
ALUNA: Rosana Maira Henker
RU: 1393407 
RESENHA
A autora do artigo: “A fruição da cidadania como produto do trabalho do profissional do Serviço Social” Raquel de Matos Lopes Gentilli - Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (1975), Mestrado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1987) e Doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994). Atualmente é professora do Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local e do Curso de Serviço Social da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM).
O texto apresenta primeiramente o conceito de cidadania que compreende o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país. Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações, garantindo que esses sejam colocados em prática. A afirmação de um processo de cidadania ativa, ou seja, a compreensão de que a melhor maneira de se obter os direitos sociais garantidos é lutar por eles.						Em quaisquer dos diferentes períodos históricos a centralidade do conceito pode ser verificada na afirmação dos direitos civis, políticos e sociais.			Apesar do sufrágio hoje ser universal, antes era restrito, permitindo apenas uma parcela da população que preenchesse os requisitos exigidos, desta forma uma grande parte da sociedade era excluída. Define-se sufrágio universal como aquele em que a faculdade de participação não fica restrita as condições de riqueza, instrução, nascimento, raça e sexo, embora isso seja uma conquista importante, não constitui a única forma de participação direta do cidadão nas decisões políticas.		Hoje há a adoção de outras formas de participação como referendos, plebiscitos e iniciativa popular. É de suma importância para a consolidação da democracia que a população participe de forma ativa na esfera política.			Isso implica em reconhecermos a democracia como um processo interdependente que, ao longo da história, foi definido seus aspectos centrais. Tais definições não se constituíram de forma linear e tranquila: são frutos de tensões e conflitos. 												De acordo com o texto apresentado a autora fez uma análise histórica: O século XVII foi caracterizado pela conquista do conjunto das liberdades individuais; direito de ir e vir até a afirmação radical da preservação da vida, da propriedade e da igualdade. Já no século XIX, foram elencadas as conquistas e afirmados os direitos políticos, o direito de votar e ser votado, de organizações políticas e de expressão de opinião pública.											No século XX foram afirmados os direitos sociais, acesso à educação, à habitação, à saúde, à assistência social. 							São expandidas suas formas de regulação do mercado de trabalho pela sociedade burguesa sobre a classe trabalhadora, onde se diz “proteção social”. Se pensarmos em proteção social para os trabalhadores em meio a tanta desigualdade sociais produzidas pelos reflexos das mazelas do capitalismo, que gera muita miséria, pobreza, falta de moradia digna, alimentação e saúde precárias e tantos outros problemas a população, causadas pela industrialização.				Uma intervenção mais efetiva nos níveis de bem-estar da população assalariada e em vulnerabilidade, foram afirmados os direitos sociais. Com isso o Estado passou a assumir o acesso á educação, á habitação, á saúde, previdência e assistência social para os trabalhadores e para os segmentos mais pauperizados da sociedade.												Sobre a questão saúde, onde a população sofre com a falta de leitos nos hospitais públicos e também de profissionais para a realização de procedimentos e cirurgias, que muitas vezes ficam na fila de espera por muito tempo onde acaba agravando mais o estado de saúde das pessoas.						As autoras propõem que este processo foi acompanhado tanto pelo sufrágio universal como pela formalização e extensão dos diversos direitos da sociedade moderna na condição de sujeito de direito. O Estado é mediador de políticas públicas importantes para eliminar toda e qualquer forma de desigualdade, pobreza e exclusão, mas como temos muitos representantes do poder político corrupto, e com sua política oligarquia usando somente em benefícios próprios, podemos dizer então que a política é a reflexão sobre os atos humanos que se comentem em sociedade na vida pública. 								 	No texto fala sobre igualdade de condições e de oportunidades como parte do econômico e do social onde os cidadãos de uma nação, o direito de acesso a condições dignas de alimentação, de abrigo, de atenção médica e de escolaridade.	Vivemos hoje num mundo de injustiças	, onde poucos têm muito e muitos têm poucos, desprovidos do suficiente para uma vida digna, a existência de restrições de direitos onde deveria haver proteção por meio de políticas públicas, este é um desafio que nós futuras profissionais devemos lutar por nossos direitos e pelos direitos de nossos usuários, afinal trabalhamos pela justiça social e pela diminuição das desigualdades sociais nas sociedades capitalistas.					O país vem trabalhando com inúmeras formas de combater as desigualdades, por meio de projetos e programas sociais elaborados que não surtem efeitos, muitas vezes com boas perspectivas, mas ao implantar existe o desvio dos recursos por parte de funcionários e políticos corruptos que se beneficiam e ainda manipulam as pessoas com esses projetos e programas, faltando neste caso monitoramento e avaliação dos mesmos por parte da atuação de conselhos por meio de controle social.
Direitos sociais são garantidos por meio de políticas redistributivas, em relação à renda e também pelo estabelecimento de oportunidades em relação à educação, expectativa de vida, proteção do trabalho.	Só que essas medidas de proteção dos governos e de instituição pública da sociedade civil deveriam garantir no mínimo uma vida digna a milhões de pessoas necessitadas e sobretudo aquelas que se encontram excluídas do mercado de trabalho ou exploradas pelo sistema capitalista, dando oportunidades para competir no mercado de trabalho e ter acesso à justiça social. A exclusão social e a pobreza vêm de um processo relacionado à desigualdade do sistema capitalista, na distribuição da riqueza e ao desperdício de recursos com políticas públicas ineficientes que não realizam satisfatoriamente o interesse público.											Além disso, os crescentes escândalos de corrupção em meio à burocracia da administração do Estado conduzem a novas formas que impõem a privatizações até os setores que antes era de exclusiva administração pública.
Tudo isso reflete no cenário atual sobre o qual atua o assistente social e oferece grandes desafios no que se refere à construção de processos de trabalhos adequados, já que induzem novas mediações históricas e expressões da questão social. 												Com relação às dificuldades que se impõem ao mercado de trabalho do assistente social, não dá espaço para que construamos aos seus olhos um contexto positivo no que se refere às suas expectativas de futuro. No entanto, nossa intenção jamais foi e jamais será a de desanimá-lo com relação à sua futura inserção no mercado de trabalho. Devemos ter otimismo do desejo de atuar em prol da construção de uma nova ordem societária.
FALTOU NO SEU TEXTO REFERIR-SE MAIS A AUTORA OU TEXTO, POR EXEMPLO: A AUTORA DO TEXTO …., O TEXTO APRESENTA ….,, TRATA-SE NO TEXTO......, ESSA AUTORA ENTENDE, ENTRE OUTRAS.
FALTOU EXPRESSAR MAIS SUA OPINIÃO CRÍTICA DOS ASSUNTOS TRATADOS NO TEXTO ESTUDADO.
.
4