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CEDERJ/UENF PEDAGOGIA PORTUGUÊS INSTRUMENTAL REVISÃO – AP3 Aula 2 – Adequação do Registro e Marcas de oralidade no texto escrito Adequação do Registro “ao ajustar seu uso da língua às condições em que se encontra, o falante considera diversos elementos definidores da situação, como o interlocutor (quem é ele, que relações mantém com o locutor) e o tipo de atividade que está em curso” p. 25 Ex.: Assinale a opção que representa uma inadequação da linguagem usada ao contexto: “O carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito.” (Um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” (Um jovem que fala para um amigo.) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em um reunião de trabalho.) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de secretária executiva desta conceituada empresa.” (Alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário em um congresso internacional.) Marcas de oralidade no texto escrito Fala Escrita Espontânea. Permeada de repetições e retificações. Recursos típicos da fala: né, daí, aí, já, então, certo Planejada e Revisada. Precisa ser explícita e clara. Presença de conjunções e pronomes pessoais e demonstrativos. Ex.: A1. Aí a gente falou com ele... A gente queria uma resposta, né! A2. Nós falamos com ele, pois queríamos uma resposta. B1. A gente anda cercado de gente à beça. B2. As pessoas andam cercadas de muitas outras. Aula 6 – Falar é agir Austin e Searle – Teoria dos Atos de Fala/Pragmática/Fatores Situacionais Ex.: A1. Desculpem-me pelo atraso. A2. O trânsito está terrível. B1. Quero um cigarro. B2. Você tem cigarro? Conclusão: A ação pode ou não estar explícita no enunciado. Goffman – Teoria das Faces/Preservação da imagem social Brown e Levinson – Teoria da Polidez/Estratégias para proteger a face Ex.: Eu ordeno que você estude. Seria bom que você estudasse. Conclusão: De acordo com a situação e o contexto comunicativo, existem recursos para atenuar uma ordem. Aula 9 - Coesão Sequencial e Aula 10 – Coesão Referencial A coesão é um fenômeno textual e semântico. A coesão se apresenta na sequência linear das frases no texto e pode ocorrer por meio de conectivos (palavras de ligação/conjunções) ou por nomes (substantivos ou pronomes). Conectivos – coesão sequencial Nomes – coesão referencial Ex.: ( ) Emílio sofre, contudo não se queixa. ( ) Ora trabalha, ora estuda. ( ) Apressa-te, que o tempo é pouco. ( ) Não me escreve nem me visita. ( ) Ela comprara o ingresso, portanto podia entrar. ( 1 ) adição ( 2 ) contraste ( 3 ) alternância ( 4 ) conclusão ( 5 ) explicação Uma menininha correu ao meu encontro. A garota/ela/a criança parecia assustada. Antônio pensa que seu time vai ganhar o campeonato, mas eu não acredito nisso. Luís e Márcio trabalham juntos num escritório de advocacia. Este dedica-se a causas criminais, aquele a questões tributárias. Aula 12 - Gêneros Textuais Todo uso da língua se faz dentro de um gênero. Todo texto apresenta propriedades funcionais e formais padronizadas. Padrão > Modelo > Genericidade Nas situações comunicativas de que participamos, utilizamos “modelos” que se definem em função do modo dizer, da situação de produção, da pessoa a quem nos dirigimos textualmente, do conteúdo e do estilo linguístico empregado. Como identificar um gênero textual? (Travaglia) Conteúdo Temático Estrutura composicional Objetivos e funções sociocomunicativas Superfície Linguística Condições de Produção Ex.: Aula 14 – Acento de Crase A crase indica a união de sons idênticos: a (preposição) + a (artigo feminino) Ex.: Entregamos a carta à professora. Se substituirmos o substantivo feminino por um masculino e o termo que preceder este substantivo alterar-se de A para AO, fica clara a ocorrência de crase. Ex.: Entregamos o dinheiro ao professor. Casos Facultativos: (1) Substantivos próprios (2) Pronomes possessivos A1. Ele deu um lindo presente a Pedro. -> Ele deu um lindo presente ao Pedro. A2. Ele deu um lindo presente a Maria. -> Ele deu um lindo presente à Maria. B1. Contei tudo a meu irmão. -> Contei tudo ao meu irmão. B2. Contei tudo a minha irmã. -> Contei tudo à minha irmã.
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