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QUESTÕES ELEITORAL

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Como se dá a soberania popular?
A soberania é o princípio que atribui ao povo a emanação do poder, que se dá através da eleição de representantes políticos, característica da democracia indireta ou representativa. Ela é exercida por meio do sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, bem como por plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Quais os sistemas eleitorais existentes?
Majoritário: utilizado para escolher os representantes do poder executivo (presidente da república, governador, senador e prefeito) em que será eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos. Pode ser simples, onde é eleito aquele que obtiver o maior número dos votos apurados; ou absoluta, onde é eleito aquele que obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos.
Proporcional: utilizado para eleger membros do legislativo (deputados, vereador). Esse sistema institui que a eleição de um representante deve se dar de acordo com a ideologia de determinados partidos ou coligações. Dessa forma, ao votar, o eleitor estará escolhendo ser representado por determinado partido e, preferencialmente, pelo candidato por ele escolhido. Contudo, caso o mesmo não seja eleito, o voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação do partido ou coligação.
Como o princípio de igualdade se relaciona com o direito eleitoral?
São muitos os exemplos da aplicação do princípio da igualdade. Um exemplo é o princípio da lisura, que visa proteger a intangibilidade dos votos e igualdade dos candidatos perante a lei eleitoral, combatendo abusos, fraude e corrupção. 
Outro exemplo claro é a caracterização do direito político (o direito que é atribuído a TODOS OS CIDADÃOS de participar do governo e de ser ouvido pela representação política) como direito fundamental protegido pela CF. 
Por fim, o princípio da isonomia é claro no fato de TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI (Art 5º, CF). Ou seja, deve ser dado o mesmo tratamento a todos, combatendo qualquer forma de discriminação. No direito eleitoral, por exemplo, todos os candidatos devem ter as mesmas condições e oportunidades, há uma data para se iniciar a campanha eleitoral, pré-estabelecida justamente para evitar que partidos com maior poder econômico possam começar antes dos outros e tenham mais tempo de campanha.
Como se dá a organização da justiça eleitoral?
Ela é composta pelo TSE, os TREs e os juízes e juntas eleitorais. O TSE tem jurisdição em todo o território nacional, enquanto os TRES tem atuação na capital de cada estado. Os juízes eleitorais não são fixos, ou seja, quem exerce as funções eleitorais são juízes de direito designados por no mínimo 2 e no máximo 4 anos, presidindo as zonas eleitorais. Por fim, as Juntas eleitorais (composição no art 60 do C.E.) atuam na fase final do processo eleitoral, apurando e totalizando os votos. São instituídas 60 dias antes das eleições e permanecem até o fim delas.
A seguinte informação é irrelevante e não precisa ser decorada, pois consta no Artigo 118, 119 e 120 da CF:
Os TSE contam com 3 juízes dentre os ministros do STF, 2 dentre os ministros do STJ e 2 escolhidos pelo Presidente da República, dentre 6 opções indicadas pelo STF.
Os TRES atuam na capital de cada estado, possuem 2 juízes dentre os desembargadores do TJ, 2 dentre os juízes de direito, 1 juiz federal indicado pelo TRF e 2 juízes nomeados pelo presidente da República.
Quais as funções da justiça eleitoral? Quais são os exemplos de sua aplicabilidade?
Jurisdicional, por meio da qual zela pela uniformidade das decisões na Justiça eleitoral, julgando casos de processos eleitorais como propagandas eleitorais, pedido de registro de candidatos, etc.
Administrativa, por meio da qual materializa a soberania popular, cuidando dos atos preparatórios das eleições, por exemplo.
Normativa, por meio da qual impõe instruções para a execução da legislação eleitoral, garantindo maior cumprimento de suas funções.
Consultiva, por meio da qual o TSE e os TREs respondem a questionamentos relacionados ao direito Eleitoral, desde não relacionados a caso concreto. O TSE responde quando formulados por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional. Os TREs respondem quando vier de autoridade pública ou partido político. (Arts 23, XII e 30, VIII do CE) 
Quais são as características do voto?
Direto: ou seja, o cidadão vota diretamente no seu candidato, sem intermediários;
Secreto: garante a impossibilidade de ser revelado em quem o eleitor votou;
Universal: é dever de todos os cidadãos;
Periódico: devem ser criadas condições que possibilitem que o desejo dos cidadãos na escolha de seus representantes seja oferecido de tempos em tempos.
ESSAS INFORMAÇÕES CONSTAM NO ART 60, § 4º DA CF.
Além disso, podemos ainda citar que o voto é personalíssimo, de obrigatório comparecimento e por fim há igualdade de valor de cada voto.
O que pode-se dizer quanto à capacidade eleitoral? Quais seus tipos?
Há dois tipos de capacidade eleitoral. A capacidade eleitoral ativa é o direito de exercer o sufrágio através do voto. Assim, capaz para isso é o cidadão brasileiro, devidamente alistado na forma da lei, no gozo dos seus direitos políticos e apto a exercer a soberania popular. A Constituição só proíbe de se alistar como eleitor os estrangeiros e os conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório.
OS REQUISITOS DA CAPACIDADE ATIVA ESTÃO NO ART. 14 §1º E §2º DA CF.
A capacidade eleitoral passiva é a possibilidade de ser eleito. Para ser candidato, além de ser eleitor e estar em dia com as suas obrigações eleitorais, o cidadão tem de cumprir várias condições de elegibilidade e não pode incorrer em nenhuma situação de inelegibilidade. A Constituição Federal, em seu artigo 14, determina como condições de elegibilidade: a nacionalidade brasileira; o pleno exercício dos direitos políticos; o alistamento eleitoral; o domicílio eleitoral na circunscrição e a filiação partidária. Os inalistáveis e os analfabetos não podem concorrer a cargo eletivo.
O militar alistável é elegível, mas deve obedecer às seguintes regras específicas: se contar menos de dez anos de serviço, deverá se afastar da atividade; se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Para ser candidato a presidente da República e a senador, o candidato deve ter pelo menos 35 anos. Para concorrer a governador, a idade mínima exigida é de 30 anos. Já os que pleitearem uma vaga de deputado federal, deputado estadual ou distrital e prefeito devem ter 21 anos. Aos 18 anos, o cidadão já pode concorrer ao cargo de vereador.
OS REQUISITOS ESTÃO ELENCADOS NO ART. 14, § 3º AO §8º DA CF. NÃO É PRECISO DECORAR AS INFORMAÇÕES ACIMA.
Quais as regras para realizar corretamente a propaganda eleitoral?
Primeiramente, a propaganda eleitoral é o ato que leva ao conhecimento geral a candidatura, ação política que se pretende desenvolver ou as razões que induzam o cidadão a concluir que o beneficiário (candidato) é o mais apto para exercer a função pública. Ela deve ser feita a partir do dia 15 de agosto DO ANO DA ELEIÇÃO.
Não pode ocorrer por meio de outdoor!
Não pode haver o uso de música pelo candidato, pois desperta emoção no eleitor!
Não pode realizar propaganda nos bens públicos, ou em local cujo uso dependa de permissão do poder público! Nas casas legislativas é permitido, se houver autorização da mesa diretora.
Não pode haver uso de bonés, camisetas, chaveiros, pois configura uma troca com o eleitor!
O uso de trio elétrico e comício são permitidos apenas se houver alguém discursando! Nada de sensacionalismo.
Todo material impresso deve ser feito sob a responsabilidade do partido e deve ter CPF/CNPJ do fornecedor.
 
DEMAIS REGRAS NO ARTIGO 240 DO C.E.
Quais são as condições de elegibilidade e inelegibilidade?
TODAS NO ARTIGO 14 E PARÁGRAFOS.

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