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Segunda Guerra Mundial

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Dia D: Soldados aliados desembarcam na Normandia 
 
	
	
	Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial 
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.
O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:
- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia. 
- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas. 
- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.  
- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados. 
Final e Consequências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima
Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
Você sabia?
- O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial. 
Totalitarismo
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Uma fotomontagem de Joseph Stalin e Adolf Hitler, os mais conhecidos e poderosos líderes totalitários de suas épocas.[1]
Totalitarismo (ou regime totalitário) é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe social, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível.[2] O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo (onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e privada).[3]
Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado.
Etimologia[editar | editar código-fonte]
A ideia de totalitarismo como poder político “total” através do estado foi formulada em 1923 por Giovanni Amendola que criticou o fascismo italiano como um sistema fundamentalmente diferente das ditaduras convencionais.[4] O termo depois ganhou conotações positivas nos escritos de Giovanni Gentile, o principal teórico do fascismo. Ele usou o termo "totalitário" para se referir à estrutura e metas do novo estado. O novo estado deveria dispor sobre a "representação total da nação e a orientação total das metas nacionais"[5] . Ele descreveu o totalitarismo como uma sociedade em que a ideologia do estado teria influência, se não poder, sobre a maioria de seus cidadãos[6] . Segundo Benito Mussolini[4] , este sistema politiza tudo que é espiritual e humano. O conceito de totalitarismo surgiu nos anos 1920 e 1930. A visão de que ele foi elaborado somente depois de 1945 é frequente e equivocadamente visto como parte da propaganda anti-soviética durante a guerra fria. [carece de fontes?]
"Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado.”
— expressão consagrada por Benito Mussolini
Génese e contexto histórico[editar | editar código-fonte]
Foi ainda no decorrer da Primeira Guerra Mundial que começou a nascer o Totalitarismo, fenómeno político que marcou o século XX. Com a necessidade de direcionar a produção industrial para as necessidades geradas pela guerra, os governos das frágeis democracias liberais europeias tiveram de se fortalecer, acumulando poderes e funções de Estado, em detrimento do poder parlamentar, para agilizar as decisões importantes em tempos de guerra. Quando voltasse a paz, dizia-se, esses poderes voltariam à distribuição democrática usual. Mas não foi isso que aconteceu. [carece de fontes?]
O Estado com executivo forte e legislativo debilitado que se constituiu durante a Primeira Guerra acabou sendo a semente do modelo de Estado autoritário que surgiria na década seguinte. Das várias monarquias parlamentares europeias em 1914 (Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega, Sérvia, Bulgária, Roménia, Grécia, Áustria-Hungria e outras), só a britânica terminou o século sem ter passado por uma ditadura de inspiração fascista. [carece de fontes?]A propaganda totalitária[editar | editar código-fonte]
Elemento de destaque constituiu a propaganda entre os movimentos totalitários do século XX. Aspirando ao domínio total da população em regimes pautados por teorias conspiratórias e uma realidade fictícia criada em meio a um desprezo pela realidade dos fatos, a propaganda totalitária foi essencial para, num primeiro momento, a conquista das massas e arregimentar em torno de si uma enorme quantidade de simpatizantes, e, principalmente, para mantê-las sob controle posteriormente. Já empossados da máquina governamental, a violência de Estado, ainda restrita na ascensão dos movimentos ao poder, assume sua forma mais acabada, e, com isso, constitui-se no melhor instrumento de persuasão destes regimes: dão realidade às afirmações fictícias do regime. Como exemplo, Stalin, ao divulgar que acabara com o desemprego na URSS, uma inverdade de fato, extinguiu os programas de benefícios para desempregados; ao afirmarem, os nazistas, que poloneses não tinham intelecto, começaram o extermínio de intelectuais poloneses.[7]
Desta forma, o uso da propaganda nos regimes totalitários é tido como parte da violência, e vice-versa, sendo ambas complementares. E a primeira só vai substituir a segunda na medida em que a dominação vá se efetuando completamente. A propaganda, inicialmente, é destinada aos elementos externos ao movimento, àqueles que ainda não se domina, como estrangeiros, já o terror é perpetrado entre aqueles já dominados e que não mais oferecem resistência ao regime, alcançando sua perfeição nos campos de concentração onde a propaganda é totalmente substituída pela violência. [carece de fontes?] Assim, o terror torna-se uma fonte de convencimento, semelhante à propaganda.
Também são apontadas semelhanças entre a propaganda totalitária e a propaganda comercial de massa que se desenvolvia nos Estados Unidos naquele início de século[8] utilizando argumentos cientificistas para suas afirmações justificando a supremacia de suas próprias razões [carece de fontes?]. A sociedade massificada em que dominavam os regimes totalitários mais paradigmáticos lidavam com um indivíduo atomizado que, para o espanto do mundo não-totalitário, perdia até mesmo seu instinto de auto-conservação.[9]
Características do totalitarismo tradicional[editar | editar código-fonte]
São características dos regimes totalitários paradigmáticos de ambos os extremos do espectro ideológico [carece de fontes?]:
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Totalitarismo de Esquerda
Totalitarismo de Direita
características divergentes
abolição da propriedade privada;
coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial;
supressão da religião da esfera política
tem como base o socialismo.
forte apoio da burguesia industrial;
corporativismo nas relações de trabalho e tutela estatal sobre as organizações sindicais
fundamentação ideológica em valores tradicionais (étnicos, culturais, religiosos)
forte apoio da religião.
características comuns
regime de partido único (e um partido de massas);
centralização dos processos de tomada de decisão no núcleo dirigente do Partido Único;
burocratização do aparelho estatal(dominação legal);
intensa repressão a dissidentes políticos e ideológicos;
culto à personalidade do(s) líder(es) do Partido e do Estado(dominação carismática);
patriotismo, ufanismo e chauvinismo exacerbados
intensa presença de propaganda estatal e incentivo ao patriotismo como forma de organização dos trabalhadores;
censura aos meios de comunicação e expressão;
paranoia social e patrulha ideológica
militarização da sociedade e dos quadros do Partido;
expansionismo.
busca de um inimigo em comum para justificar o endurecimento do regime(judeus,negros e socialistas na doutrina nazi-facista;burgueses na doutrina stalinista).
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Acordo Hitler-Stalin, o Pacto Ribbentrop-Molotov dividiu a Europa entre os dois líderes totalitários. Cerimônia de assinatura: Molotov está assinando, Ribbentrop está atrás (com os olhos fechados), com Stalin à sua esquerda (ver: Negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo).
Sob o título de totalitarismos, as diferenças ideológicas entre regimes como o nazismo de Adolf Hitler e o fascista de Benito Mussolini, o comunista de Josef Stalin e o de Mao Tse-tung, ficam enevoadas. As diferenças que guardam são muitas e dizem respeito aos seus fins [carece de fontes?]; o totalitarismo de esquerda (stalinismo, maoísmo e variações) representa o controle do poder político por um representante imposto dos trabalhadores, mas pressupõe uma revolução de fato no regime de propriedades, coletivizando os bens de produção e as terras, embora o objetivo final da teoria marxista pressuponha a abolição do próprio Estado. [carece de fontes?]. As semelhanças entre os regimes de Stalin ou Mao com os de Hitler ou Mussolini limitam-se aos métodos — por isso não se pode de forma alguma confundir os dois modelos: respectivamente, um coletiviza a propriedade, o outro a mantém para a classe burguesa. [carece de fontes?]
Por outro lado, as semelhanças que estes extremos reúnem entre si são justamente os aspectos definidores do regime totalitário. Para determinados críticos [carece de fontes?], a aspiração destes regimes é de um domínio absoluto daqueles sob seu jugo, e, nas suas últimas consequências, ao domínio universal, sem a restrição imposta pela noção de Estado-nação (embora nem a União Soviética stalinista nem a Alemanha Nazista, os dois principais exemplos de totalitarismo na história, tenham declarado este propósito). A máquina governamental, na visão de alguns autores [carece de fontes?], aparece como mero instrumento para fins desse domínio total e universal aspirados por movimentos totalitários.
Para alguns [carece de fontes?], a operosidade dos seus regimes frente a suas populações parecem convergir no que diz respeito aos métodos e táticas empregados na própria manutenção, apesar das "confissões" do aparelho governamental de Mao sobre as contradições não antagônicas entre o Estado e o povo chinês. Sem apelar para discursos ideológicos, todos esses regimes visavam a eliminação daqueles elementos que consideravam contrários a seus objetivos.
Nazi-Fascismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Fascismo, Nazismo e Nazifascismo
O nazismo era, desde seu início, antiliberal tendo derrubado antigas estruturas institucionais imperiais bem como antigas elites consolidadas, se diferenciava do fascismo principalmente por pregar a superioridade da raça ariana, liderado por Adolf Hitler. [carece de fontes?].
Já o fascismo italiano foi mais proveitoso ao capital na medida em que extinguia sindicatos e obstáculos à administração patronal do trabalho [carece de fontes?]. Ali sim, o movimento foi no interesse de velhas classes dominantes em reação às agitações esquerdistas revolucionárias que se avolumavam [carece de fontes?]. O fascismo, liderado por Mussolini, foi um regime anti-democrático no qual o poder ficava nas mãos de um chefe de Estado, havia grande incentivo à educação e preparação de indivíduos para a guerra. Os fascistas se apresentavam como solução para a crise economica e greves italianas. Através de violência e mortes eles sufocaram os movimentos grevistas e Mussolini conquistou oficialmente o poder.
O totalitarismo ou procedimentos totalitários na democracia[editar | editar código-fonte]
Bolivarianismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Bolivarianismo
Desta forma, pensadores atuais, como Denis Rosenfield têm se referido ao regime bolivarianista como uma "democracia totalitária", admitindo que um regime poderia vir a ser concomitantemente, democrático e totalitário, não sendo os dois termos antônimos absolutos[10] .
O atual governo venezuelano possui ampla gama de apoiadores que chegou a ser de 71% em 2008, caindo para 60% em 2009 e 58% em 2010. Para as eleições presidencias de 2012, segundo uma pesquisa realizada, Chavez teria apoio mais ou menos de 50% dos votos decididoscontra um total de 28,4% de todos seus concorrentes, 34% dizem não saber ainda em quem votar e 13,2% não votaria em nenhuma das opções, inclusive Chavez.[11] [12]

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