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RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 1 AULA 00 11. Princípios fundamentais da CF/88. 12. 3. Teoria geral da Constituição: conceito, origens, conteúdo, estrutura e classificação. 5. Tipos de Constituição. 6. Poder constituinte. 9. Emenda, reforma e revisão constitucional. 7. Princípios constitucionais. 8. Interpretação da Constituição. I. INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 13 II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ------------------------------------------------------------------------- 14 III. CONCEITOS DE CONSTITUIÇÃO --------------------------------------------------------------------- 34 IV. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES -------------------------------------------------------- 40 V. PODER CONSTITUINTE ------------------------------------------------------------------------------------- 51 VI. EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS --------- 68 VII. ENTRADA EM VIGOR DE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO -------------------------------- 75 VIII. PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL ------------------------------ 81 IX. QUESTÕES DA AULA ------------------------------------------------------------------------------------------ 89 X. GABARITO ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 104 XI. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ------------------------------------------------------------------------ 106 Olá futuros Auditores-Fiscais da Receita Federal! Prontos para o SEU salário de R$ 14.965,44 e para ocupar um dos melhores cargos da Administração Pública Federal? (isso segundo o último edital, mas sabemos que é mais do que isso ) Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me conheçam um pouco melhor. Meu nome é Roberto Troncoso e sou Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados na área de Direito Constitucional. Já fui Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, onde exerci a função de Pregoeiro Oficial e Gerente de Processos. Sou também pós- graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental, professor de Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos e palestrante de técnicas de aprendizagem acelerada aplicadas a concursos públicos. Antes de trabalhar na Câmara dos Deputados, fui também Agente da Polícia Federal e Técnico Judiciário do TJDFT. Durante essa caminhada pelo mundo dos concursos, também fui aprovado dentro das vagas para outros cargos, porém, sem assumi-los: Agente de Polícia Federal Regional – 2004, Agente de Polícia Civil do DF – 2004, Ministério das Relações Exteriores – Oficial de Chancelaria – 2004 e Escriturário do BRB – 2001. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 2 Meu querido aluno, eu vou te fazer um pedido agora: se você estiver com pressa e tiver que pular alguma parte desse material, pule a parte relativa à matéria. Mas por favor, LEIA E REFLITA SOBRE AS PRÓXIMAS PÁGINAS. Elas economizarão um tempo precioso de suas vidas e podem ser o diferencial entre o tão sonhado cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal ou mais uma reprovação. Afiar o machado. É exatamente isso que faremos AGORA. O PROCESSO DE ESTUDO PARA CONCURSOS Uma vez apresentados, gostaria de dizer para vocês que o processo de estudo para concursos públicos pode ser dividido em três etapas: aprendizado do conteúdo, revisão da matéria por meio de esquemas e mapas mentais e, por fim, a aplicação do conhecimento e mensuração do nível de aprendizagem por meio de resolução de exercícios e provas anteriores. Nosso curso se dedica aos três passos: Exposição teórica do conteúdo completo da matéria de forma simples e objetiva, com a linguagem mais acessível possível. Esquemas com a matéria abordada para facilitar o estudo e a revisão. Mais de 800 exercícios da ESAF resolvidos e comentados! De forma complementar e quando necessário, vamos também resolver exercícios de outras bancas, ok? o Outra coisa importante: a Esaf não vem fazendo muitas provas nos últimos anos, havendo pouquíssimas questões de 2013 para cá... Assim, Vou usar questões um pouco mais antigas em nossas aulas e vamos fazer, ao final do curso, um simulado somente com questões mais recentes, ok? "Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado." (Abraham Lincoln) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 3 Não há exigência de conhecimentos prévios. O curso é voltado tanto para o estudante que nunca estudou Direito Constitucional quanto para o aluno mais avançado, que quer adquirir conhecimentos profundos sobre o tema. METODOLOGIA Meu caro aluno e futuro Auditor-Fiscal da Receita Federal, no desenvolvimento desse material, para que você entenda melhor os conceitos, utilizarei a linguagem mais fácil e acessível possível, sem me prender ao “juridiquês”. No entanto, tenha em mente que a linguagem jurídica é muito importante e é ela que provavelmente cairá em sua prova. Primeiramente, farei a exposição do conteúdo. Logo em seguida, sempre que necessário, trarei um esquema para que você possa revisar a matéria com mais rapidez. Por último, trarei uma bateria de exercícios comentados relacionados ao tema. Em um primeiro momento, você poderá ficar apreensivo em relação ao número de páginas de algumas das nossas aulas. No entanto, esse material foi desenvolvido para que a sua leitura flua tranquilamente e seja bastante rápida. Para você ter uma ideia, na aula de hoje, teremos APENAS 36 páginas de conteúdo (teoria). O restante das páginas é dividido entre MUITOS exercícios comentados, MUITOS esquemas e uma lista com as questões da aula. Dessa forma, apesar de o número de páginas ser elevado, a leitura do material é bastante rápida e agradável! COMO FAZER EXERCÍCIOS? 1- Faça as questões uma a uma e confira o gabarito IMEDIATAMENTE. Caso tenha alguma dúvida, procure saná-la de pronto. Evite fazer um bloco inteiro para somente depois conferir. Você acaba sem sanar todas as suas dúvidas e perdendo informações valiosas. 2- Ao terminar a bateria, calcule quantos itens você acertou, quantos errou e qual foi sua porcentagem de acertos (uma errada anula uma certa, estilo Cespe, ok?, ainda que a prova seja de outra banca). Mas por que, RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 4 Roberto? Resposta: para saber a efetividade do seu estudo e para ter um parâmetro de autoavaliação. 3- Faça e refaça várias vezes a mesma lista de exercícios. Dois fatores são responsáveis pela memória solidificada. O primeiro é a associação do conhecimento a uma forte emoção. É por isso que sempre nos lembramos do primeiro beijo, do primeiro carro, ou da primeira vez que nós.......você entendeu.... Como é difícil associar o Direito a uma forte emoção, devemos recorrer ao próximo fator. O segundo fator é a repetição. Quando repetimos tanto alguma ação que ela se torna automática, aí sim, nosso conhecimento estará solidificado. E é exatamente por isso que você deve revisar a matéria várias vezes, fazer muitos exercícios e fazer as mesmas listas várias vezes! 4- Quando atingir entre 80% e 90% (líquido), PARABÉNS! E VÁ ESTUDAR OUTRA MATÉRIA! Não tente chegar aos 100%, pois o custo benefício desse conhecimento é baixo. Lembre-se: seu objetivo é passar na prova enão virar doutor em Direito Constitucional. Apesar de saber que a ESAF (sua banca examinadora) usará, na sua prova, somente questões de múltipla escolha, faremos, algumas vezes, questões de Certo ou Errado. Isso ocorrerá por motivos de caráter didático: é que não convém misturar assuntos enquanto estamos treinando. Assim, se uma questão de múltipla escolha tiver assuntos diferentes, ela será desmembrada em várias questões de certo/errado. COMO TORNAR SEU ESTUDO MAIS EFICIENTE A grande maioria das pessoas não busca maneiras de se melhorar ou de melhorar seu método de estudo. Assim, elas se esquecem de que, se continuamos a ter sempre as mesmas ações, vamos obter sempre os mesmos resultados... “Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas esperando obter resultados diferentes” (Albert Einstein) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 5 Eu sei que é difícil sair da nossa zona de conforto. Mas é necessário que façamos isso! Antes de continuar, assista a esse vídeo. Dura 6 minutos. http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM. Gostaram do vídeo? Muitas pessoas estudam para concursos públicos por dois, três, quatro anos e não passam. Você sabe por quê? Será que essas pessoas não são inteligentes? Eu garanto que elas são inteligentes sim! E muito! Mas talvez o método de estudo dessas pessoas não esteja sendo tão eficiente quanto poderia. Vou dar algumas dicas para melhorar a qualidade do seu estudo. Esse método funcionou até agora para mim e para TODOS os meus alunos que estudaram dessa forma, sem exceções. Espero que ajude você também. 1. Coloque todo o seu conhecimento em apenas um lugar: no seu caderno (ou mapa mental). Tudo o que você aprender nas aulas presenciais, coloque no caderno. Tudo o que você ler nos livros e for importante, coloque no caderno. Todos os exercícios que você fizer e que a informação não esteja no caderno, coloque lá. Até mesmo as aulas on-line, coloque tudo no seu caderno (ou mapa mental). Com o tempo, seu caderno vai ficar bastante completo e a informação estará do seu jeito, com as suas palavras e com a sua cara. 2. Se for estudar pelo livro, leia-o apenas UMA vez e coloque a informação no seu caderno. É muito pouco produtivo ficar lendo ou revisando em livros. 100 páginas de livro correspondem, em média a 10 de caderno. E é muito mais rápido ler 10 páginas escritas do seu jeito do que 100 páginas de linguagem rebuscada. 3. REVISE todo o seu caderno periodicamente (no mínimo três vezes por mês, ou seja, a cada 10 dias). RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 6 O conhecimento é como um objeto colocado na superfície da água: ele vai caindo devagar em direção ao fundo. Se aprendermos alguma coisa nova e nunca mais usarmos esse conhecimento, nosso cérebro entende que aquilo não é importante e descarta a informação. Dessa forma, devemos então mesclar o estudo de novas matérias com as revisões do que já foi estudado de forma a sempre deixar nosso conhecimento na superfície e não deixarmos que ele afunde. Por isso, a revisão periódica é FUNDAMENTAL! É aqui que você realmente aprende e fortalece sua rede neural, fixando o conhecimento no cérebro. Se você deixar para revisar na última hora, não vai adiantar nada. É exatamente assim que eu estudo: Aprendendo coisas novas, fazendo muitos exercícios das mais variadas bancas e SEMPRE revisando o que eu já aprendi. E, para que o estudo seja eficiente, devemos ter uma forma ágil de resgatar e revisar a informação: o caderno ou o mapa mental. Revisar a matéria direto nos livros, mesmo com o realce / marca-texto / sublinhados etc. não é a forma mais eficiente de resgatar a informação. Vocês perceberão nas aulas (inclusive nessa), que eu uso esquemas em três cores para sistematizar o conteúdo. O meu caderno é EXATAMENTE desse jeito. Esses esquemas são praticamente a digitalização das minhas anotações. CADERNO, ESQUEMAS E RESUMOS EFICIENTES A "arte de fazer bons resumos" deve ser treinada e é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Muitas pessoas me perguntam sobre como fazer um bom caderno; se é melhor fazê-lo em meio físico ou digital, sobre o tamanho ideal... Se os resumos no computador funcionam para você, não há problema algum. Se o formato vai ser eletrônico ou físico, vai depender de pessoa para pessoa. Os meus, por exemplo, eram físicos. Mas volto a dizer que não há problema algum em ser eletrônico. Quanto ao tamanho do seu caderno, acredito que um resumo de aproximadamente 120 páginas para TODA a matéria de Direito Constitucional RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 7 está de bom tamanho. Mas lembre-se que DCO é uma matéria ENORME! Na grande maioria das outras matérias, o seu resumo será bem menor que isso. O grande segredo dos resumos e esquemas é o seguinte: Se os seus esquemas contemplarem esses cinco passos, você já terá um excelente resumo. Assim, um caderno eficaz é aquele que te permite: a) Acessar a informação de maneira rápida (bateu o olho, viu preto, já sabe que é estrutura!). É por isso que o tamanho não é tãããããão importante assim. Se você revisa rápido 100 páginas, está tudo certo. Claro que também não pode ficar grande demais... b) Anotar de maneira rápida (por isso as frases curtas com a essência da ideia). Lembre-se de que ter um caderno muito bom e não revisá-lo, não adianta NADA. 1) Sempre coloque as palavras-chave. Retire todos (ou quase todos) os conectores. Deixe somente a essência das informações; 2) Sempre use frases curtas; 3) Divida a informação: coloque uma ideia em cada frase e cada frase em uma linha separada (na medida do possível). Assim, elas sempre ficarão curtas e bem distribuídas; A memória é composta por fragmentos. Se memorizarmos os fragmentos mais importantes, teremos uma melhor compreensão do todo; 4) Faça uma diagramação visual. Jamais escreva em seu caderno de forma linear, fica muito mais difícil resgatar a informação; 5) Use cores (sem exageros!). Cada cor deve ter um significado. Os esquemas que trarei para vocês funcionam assim: Preto = estrutura Azul = informação Vermelho = realce (não necessariamente importante) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 8 FOCO NO ESTUDO Um dos maiores conselhos que você pode receber de mim e da grande maioria das pessoas que já passaram em um concurso público é o seguinte: O FOCO É ESSENCIAL! Não adianta nada ficar correndo atrás de edital. Foque em apenas um concurso. É claro que você vai também fazer as outras provas que forem aparecendo, mas o estudo deve sempre ser focado para apenas um concurso. Quando digo foco, não quero dizer que temos que estudar 2, 3, 4 anos para passar em um concurso. Uma pessoa pode estudar extremamente focada por 2 meses e passar em um excelente concurso. O que não costuma dar muito certo é ficar correndo atrás de edital... ESTUDE SEMPRE PARA ESSE CONCURSO Outra coisa: eu ouço muita gente dizendo assim: “estou estudando para o próximo concurso...é muita matéria....para esse não vai dar...mas já vou adiantando o estudo né?...ahhh você sabe como é... é difícil né?....” Jamais estude para o próximo concurso. Estude SEMPRE para ESSE concurso! Se você fala para você mesmo que está estudando para o próximo,seu cérebro recebe o seguinte comando: “não preciso aprender agora, pois esse conhecimento não me será útil.” Por outro lado, se você estudar para ESSE concurso, você dá o comando para que o seu cérebro aprenda AGORA e não deixe nada para depois. Além disso, se você diz para você mesmo que está estudando para ESSE concurso, as suas atitudes são de alguém que vai passar NESSE concurso: Quando eu tiver alguma dúvida, eu vou saná-la imediatamente, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso dessa informação AGORA: eu vou passar NESSE concurso; “Para quem não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve” (Lewis Carroll) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 9 Quando bater aqueeeeeela preguiça, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo. Eu preciso estudar AGORA: eu vou passar NESSE concurso; Quando eu for convidado para aquele churrasco ou aquela festa, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso; Quando os meus olhos estiverem ardendo e a minha cabeça, as costas, o bumbum e até os fios de cabelo estiverem doendo, eu vou resistir, porque eu sei que não tenho mais tempo: eu vou passar NESSE concurso; Se você estuda para ESSE concurso, as chances de tomar atitudes como essas são infinitamente maiores. Estudar para o próximo concurso é o mesmo que se enganar. NÃO ACREDITE NO QUE VOCÊ ACABOU DE LER Não acredite e nem duvide nessas e em outras técnicas repassadas por mim ou por qualquer outro professor. TESTE você mesmo e veja se funciona ou não. Faço agora o meu segundo pedido a você: Teste direito! Faça bem feito! Se você testar direito, do jeito que eu expliquei e mesmo assim tiver alguma dúvida, critica ou sugestão, fique à vontade para me mandar um email RESPONDA AGORA ESSAS PERGUNTAS MÁGICAS: Se eu fosse fazer bem feito, como eu faria? Se eu fosse estudar PARA PASSAR, como é que eu estudaria? Se eu fosse estudar direito e para ESSE concurso, como é que eu estudaria? Se eu fosse morrer se eu não passasse nesse concurso, como é que eu agiria? Quais as atitudes que eu teria? RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 10 (robertoconstitucional@gmail.com). Tenho certeza de que essa troca de experiências será muito enriquecedora para todos nós. É justamente a atitude de se melhorar constantemente que te fará um vencedor! É como disse o vídeo: O que faz alguém ser bom em algo? Dedicação. Trabalho duro. E fazer isso com a direção e metodologia corretas. Se você fizer isso, de qualquer jeito, você será bom. Mas o que faz alguém ser profissional em alguma coisa? É pegar aquela pequena decisão que você tomou e executá-la, levando isso mais longe do que a sua imaginação pode levar. É dedicar cada respiração do seu corpo, cada pensamento, cada momento, para aquela causa. É dar absolutamente o seu MELHOR e não se acomodar por nenhum motivo. Não é talento, não é inteligência, é simplesmente, “o tamanho do seu apetite pelo sucesso”. SUCESSO!! Roberto Troncoso RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 11 FALANDO SOBRE A SUA PROVA A matéria de Direito Constitucional é de importância fundamental para a sua aprovação. Ela está na prova 1 e vale aproximadamente 15% dessa prova objetiva. Dessa forma, você deve dar muita atenção a essa disciplina! O conteúdo do nosso curso se baseia no edital do último concurso. Se vocês já tiveram a oportunidade de analisá-lo, verão que ele é bastante extenso, o que requer um esforço extra da nossa parte. Vejam só o seu edital, na ordem em que será visto em nossas aulas: AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL Aula 00 11. Princípios fundamentais da CF/88. 12. 3. Teoria geral da Constituição: conceito, origens, conteúdo, estrutura e classificação. 5. Tipos de Constituição. 6. Poder constituinte. 9. Emenda, reforma e revisão constitucional. 7. Princípios constitucionais. 8. Interpretação da Constituição. Aula 01 Direitos e garantias fundamentais. Direitos e deveres individuais e coletivos Aula 02 Direitos e garantias fundamentais. Direitos Sociais, Políticos, Partidos Políticos e Nacionalidade Aula 03 Direitos e garantias fundamentais. Remédios Constitucionais. Aula 04 13. Organização do Estado políticoadministrativo. 1. Teoria geral do Estado. 2. Os poderes do Estado e as respectivas funções. Aula 05 14. Administração Pública. Aula 06 15. Organização dos Poderes. O Poder Legislativo. A fiscalização contábil, financeira e orçamentária. O Controle Externo e os Sistemas de Controle Interno. Tribunal de Contas da União. Aula 07 O Poder Executivo Aula 08 O Poder Judiciário. Aula 09 O Ministério Público. Aula 10 4. Supremacia da Constituição. Controle de Constitucionalidade. Normas constitucionais e inconstitucionais. Legitimados. Competência dos Tribunais. Efeitos da decisão no controle de constitucionalidade. 10. Análise do princípio hierárquico das normas. PARTE I Aula 11 4. Supremacia da Constituição. Controle de Constitucionalidade. Normas constitucionais e inconstitucionais. Legitimados. Competência dos Tribunais. Efeitos da decisão no controle de constitucionalidade. 10. Análise do princípio hierárquico das normas. PARTE II Aula 12 17. Da tributação e do orçamento. Sistema Tributário Nacional. Das finanças públicas. Do orçamento. 18. Da ordem econômica e financeira. Aula 13 19. Da ordem social. 16. A defesa do Estado e das instituições democráticas. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 12 Aula 14 Simulado com questões recentes da ESAF A programação será seguida com a maior fidelidade possível ao calendário e ao conteúdo programático. No entanto, ela não será rígida e poderá haver alterações no decorrer do curso, principalmente no caso da saída do edital. Abordaremos os pontos mais importantes e que, a nosso ver, têm maior possibilidade de cair na sua prova. Caso necessário, enviem suas dúvidas, sugestões, pedidos especiais, comentários sobre o material etc. para o Fórum. Confira os cursos de Direito Constitucional em mapas mentais no site do Ponto dos Concursos e a nova coleção de MAPAS MENTAIS da editora PONTO DOS CONCURSOS (http://www.livrariadoponto.com.br/produto/6316/direito- constitucional-em-mapas-mentais---vol-1_marcelo-leite). Seja meu amigo no Facebook: https://www.facebook.com/betotroncoso Finalizada a parte introdutória, vamos ao estudo! RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 13 I. INTRODUÇÃO Para melhor entendermos o que estamos estudando, é necessário que coloquemos o conhecimento na “gaveta” correta do nosso cérebro. Assim, sempre que estiver estudando algum conteúdo, é necessário saber em qual parte do todo ele se encaixa. É como se, primeiramente, sobrevoássemos de avião para ver o terreno em que vamos pisar. Uma vez visto o terreno de cima, aí sim, pousamos e vamos ver as peculiaridades de cada pedacinho dele. Essa é uma das possíveis estruturas do Direito Constitucional, observe-a bem e sempre a utilize para se orientar em seus estudos. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 14 II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Meu caro aluno e futuro Auditor-Fiscal daReceita Federal, quando se fala em princípio, no que você pensa? Se você pensou: “início, acertou em cheio! Os princípios são o início / de onde começam as coisas / as bases / os fundamentos. Da mesma forma, os princípios fundamentais são as bases, os pressupostos, os valores máximos, as diretrizes da República Federativa do Brasil. Os princípios podem estar escritos na Constituição (princípios explícitos), ou podem ser interpretados a partir da leitura do texto constitucional (princípios implícitos). É nessa parte que a Constituição traça os esquemas gerais de organização do Estado brasileiro. Além disso, ela nos fala: Quais são os princípios que devem ser seguidos quando o Brasil for se relacionar com outros Estados? Quando o Brasil for elaborar alguma política pública, quais devem ser seus objetivos? Quais as bases/os fundamentos da República Federativa do Brasil? Vamos começar então: 1. FORMA DE ESTADO (FEDERAÇÃO) E A FORMA DE GOVERNO (REPÚBLICA) Os princípios fundamentais foram trazidos pela Constituição logo no início de seu texto: nos artigos 1° ao 4°. No art. 1°, a CF estabelece a forma de Estado (Federação) e a forma de Governo (República), além de enunciar nosso regime político como sendo um Estado democrático de Direito. Adicionalmente, o Brasil possui, como Sistema de Governo, o presidencialismo. Vamos devagar: RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 15 Forma de Estado é como ele se divide / se reparte. A federação pressupõe uma unidade central, chamada União e outras unidades autônomas descentralizadas (no caso do Brasil, estados e municípios). O “oposto” da federação é o Estado Unitário. Forma de Governo é como os governantes se relacionam com seus governados: res publica (coisa pública) significa que o governo é feito para o povo e a “coisa” é do povo. O “oposto” da república é a monarquia. Sistema de Governo e a forma como se relacionam os poderes Legislativo e Executivo na governança. O presidencialismo é o sistema onde o Poder Executivo possui maior “independência”, governando com mais liberdade e com menos interferência do Legislativo. O “oposto” do presidencialismo é o parlamentarismo. 2. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Observe o art. 1º da Constituição: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos (...) I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Pronto! Você já acabou de aprender os FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil (RFB). Para facilitar o seu estudo, existe um mnemônico para os fundamentos (sílabas em vermelho no seu esquema): SO-CI-DI-VA-PLU No entanto, para que você não confunda se o mnemônico é dos fundamentos ou dos objetivos (estudaremos daqui a pouco) ou dos princípios nas relações internacionais (também estudaremos daqui a pouco), basta colocar mais uma sílaba no seu mnemônico. E ainda vai rimar! Federação RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 16 (leia as 3 primeiras sílabas e depois as 3 últimas, acentuando a letra “U”) SO-CI-FÚ / DI-VA-PLÚ Fundamentos 3. TITULARIDADE DO PODER E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO Observe agora o parágrafo único do art. 1º da CF88: Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Nesse dispositivo, são trazidos mais dois princípios muito importantes: a titularidade do poder (do povo) e o da democracia. O Brasil é um Estado democrático de Direito: significa que o Estado brasileiro é governado pelo povo (democrático) e também tem que obedecer às leis (de direito). O governo democrático é aquele em que o destinatário das políticas públicas (o povo) participa de sua elaboração. A democracia se divide ainda em: a) Democracia Direta: onde o povo participa diretamente, ou seja, o próprio povo elabora as políticas públicas. Esse tipo de democracia é típica da Grécia antiga e é inviável nos dias de hoje (imagine só 200 milhões de brasileiros mandando e-mails para se discutir como será a atuação do governo na saúde, por exemplo). b) Indireta: onde o povo elege os representantes e estes elaboram as políticas públicas. c) Semidireta ou participativa: é um misto da democracia direta e da indireta. Nela, o povo elege os representantes e estes elaboram as políticas públicas. Complementarmente, existem mecanismos para que o povo também participe dessa elaboração. Assim, a regra é participação indireta, combinada com alguns meios de exercício direto do povo. Esse é o modelo adotado pelo Brasil. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 17 No art. 14, a CF diz como é que o povo exercerá diretamente o poder: Lembre-se: Forma de Estado: FEDERAÇÃO Forma de Governo: República Sistema de Governo: Presidencialismo Regime de Governo (ou Regime Político): Democracia. 4. SEPARAÇÃO DOS PODERES Em seu artigo 2º, a Constituição nos traz um importante princípio: o da separação dos poderes. Observe o referido artigo: Art. 2º - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esse princípio, cuja origem remonta à Revolução Francesa e a Montesquieu, é importantíssimo porque evita que o poder fique todo nas mãos de uma só pessoa, evitando, assim, arbitrariedades e excessos. Observe que os poderes são INDEPENDENTES e HARMÔNICOS entre si. Assim, não pode haver prevalência, subordinação ou hierarquia de um poder sobre os outros sendo que eles devem operar de forma conjunta. No entanto, não existe uma separação rígida e absoluta entre os poderes, sendo que a própria Constituição prevê algumas interferências de uns nos outros. Assim, a separação dos poderes no Brasil é flexível e cada um exerce, além de suas funções típicas, funções atípicas: • Sufrágio universal • Voto direto, secreto e igualitário • Plebiscito • Referendo • Iniciativa popular de lei RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 18 Poder Executivo: sua função típica é administrar e executar as leis, mas exerce, como funções atípicas, a jurisdição (ex: quando profere decisões nos processos administrativos) e a legislação (ex: quando elabora Medidas Provisórias ou Leis Delegadas). Poder Legislativo: sua função típica é legislar e fiscalizar, mas exerce, como funções atípicas, a jurisdição (ex: quando o Senado Federal julga autoridades por crime de responsabilidade - CF, art. 52, I e II e parágrafo único) e a administração (ex: quando atua enquanto administração pública, realiza licitações etc.). Poder Judiciário: sua função típica é a jurisdição, ou seja, dizer o direito. No entanto, esse Poder exerce, como funções atípicas, a legislação (ex: quando elabora os Regimentos Internos dos Tribunais) e a administração (ex: quando atua enquanto administração pública, realiza licitações etc.). Vale ressaltar que, em regra, as funções típicas de cada Poder não podem ser delegadas para os outros poderes (princípio da indelegabilidade). No entanto, excepcionalmente, existem casos ondea delegação pode ser feita, como na elaboração de Leis Delegadas, onde o Poder Legislativo delega ao Poder Executivo a elaboração de uma lei. Do princípio da separação dos poderes, surge um sistema chamado de SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, também conhecido como checks and balances. Segundo ele, os poderes, apesar de serem independentes entre si, devem se contrabalancear para evitar excessos. Assim, cada poder deve exercer suas funções e, ao mesmo tempo “fiscalizar e controlar” os outros poderes, justamente para evitar abusos e excessos. Assim, a Constituição brasileira prevê mecanismos para que os três poderes interfiram na atuação uns dos outros, para evitar os desvios de conduta. ATENÇÃO: o sistema de freios e contrapesos não retira a independência (relativa) dos poderes. Ex. 1: o Legislativo não pode elaborar leis livremente: existe o veto do Executivo e o controle de constitucionalidade das leis pelo Judiciário. Ex. 2: o Executivo não administra livremente: existe o controle dos seus atos pelo controle externo Congresso Nacional e pelo Poder Judiciário. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 19 Ex. 3: o Congresso Nacional pode sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (art. 48, V). Quem elabora o decreto regulamentar ou a lei delegada é o poder Executivo. Mas o Legislativo pode sustar esses dois atos (se extrapolarem os limites). Ex. 4: art. 101, parágrafo único: Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. Estão vendo? O STF é o mais alto Tribunal do Poder Judiciário, mas quem escolhe seus ministros é o Executivo (e o Legislativo ainda tem que aprovar). Assim como essas, existem uma série de “interferências” de um poder nos outros. É o sistema de freios e contrapesos agindo. Por fim, lembre-se de que o DF não tem judiciário próprio, sendo o poder judiciário do DF organizado e mantido pela União. 5. OBJETIVOS FUNDAMENTAIS Continuando a leitura da Constituição, encontramos no artigo 3º os objetivos fundamentais. Eles visam a assegurar a igualdade material (aquela “de verdade”) aos brasileiros, possibilitando iguais oportunidades a fim de concretizar a democracia econômica, social e cultural e tornar efetivo o fundamento da dignidade da pessoa humana. Os objetivos fundamentais são metas que o Estado brasileiro deve perseguir e alcançar. Observe: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Fique atento! São 4 os objetivos e todos eles começam com um verbo! RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 20 6. PRINCÍPIOS QUE REGEM O BRASIL EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS No artigo 4º, a Constituição nos traz como o Brasil deve atuar quando for se relacionar com outros Estados. Esses princípios podem ser divididos, para fins didáticos, em 3 grupos: - Independência nacional - Autodeterminação dos povos - Não-Intervenção - Igualdade entre os Estados - Cooperação dos povos para o progresso da humanidade - Prevalência dos direitos humanos - Concessão de asilo político - Defesa da paz - Solução pacífica dos conflitos - Repúdio ao terrorismo e ao racismo 7. INTEGRAÇÃO DOS POVOS DA AMÉRICA LATINA Finalmente, o parágrafo único do art. 4° nos diz que o Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Observe que o Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América LATINA! Não é América do Sul, não é do MERCOSUL e não é da América! Essa questão cai bastante em provas! ESQUEMATIZANDO: 1 – Princípios ligados à independência nacional 2 – Princípios ligados à pessoa humana 3 – Princípios ligados à paz RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 21 Forma de Estado: FEDERAÇÃO Forma de Governo: República Sistema de Governo: Presidencialismo Regime de Governo (ou Regime Político): Democracia. Fundamentos - soberania; - cidadania - dignidade da pessoa humana; - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; - pluralismo político. SO-CI-FÚ / DI-VA-PLÚ Titularidade do Poder: POVO Democracia no Brasil: Semidireta ou participativa: - o poder é exercido - Pelos representantes (indiretamente) E - Pelo povo (diretamente) Separação - Os poderes são - independentes dos poderes - harmônicos entre si - Os poderes possuem funções típicas e atípicas - Funções TÍPICAS - Executivo: Administração - Judiciário: Jurisdição - Legislativo - Legislar - Fiscalizar - Sistema de freios e contrapesos - O judiciário do DF é organizado e mantido pela União (o DF não possui judiciário próprio) - construir uma sociedade livre, justa e solidária; - garantir o desenvolvimento nacional; - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. • Sufrágio universal • Voto direto, secreto e igualitário • Plebiscito • Referendo • Iniciativa popular de lei Objetivos fundamentais RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 22 Princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais - Independência nacional - Autodeterminação dos povos - Não-Intervenção - Igualdade entre os Estados - Cooperação dos povos para o progresso da humanidade - Prevalência dos direitos humanos - Concessão de asilo político - Defesa da paz - Solução pacífica dos conflitos - Repúdio ao terrorismo e ao racismo 1 – Princípios ligados à independência nacional 2 – Princípios ligados à pessoa humana 3 – Princípios ligados à paz RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 23 EXERCÍCIOS (Lembre-se de que ao final do curso faremos os exercícios mais recentes da ESAF) 1. (ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelo princípio da concessão de asilo político. Isso mesmo! O Brasil concede asilo político àqueles que forem perseguidos injustamente em seus países de origem, conforme o art. 4º, X. Gabarito: Certo. 2. (ESAF - 2012 - MI - Nível Superior) Sobre os princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, é incorreto afirmar que a) a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. b) a República Federativa do Brasil tem como um dos seus fundamentos o monismo político. c) a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito. d) se constituiu como umdos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. e) a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais, dentre outros, pelo princípio da independência nacional. O único erro da questão está no termo “monismo” político. Um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é o pluralismo político (art. 1º, V), que é um dos pilares da democracia moderna! Gabarito: B. 3. (ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) O princípio da livre iniciativa pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor. Se pensarmos um pouco, matamos essa questão: A livre iniciativa é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. No entanto, esse princípio não pode impedir que o Estado regule o mercado, desde que de forma proporcional e justa. Exemplos onde o Estado pode regular o mercado: - Agências Reguladoras, como ANATEL, ANAC, ANTT etc. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 24 - Defesa do consumidor, por este ser o “lado mais fraco” na relação de consumo. Viu só? Apenas pensando, já dava para matarmos a questão. Mas ela foi tirada do seguinte julgado: "O princípio da livre iniciativa não pode ser invocado para afastar regras de regulamentação do mercado e de defesa do consumidor." (RE 349.686, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 14-6-2005, Segunda Turma, DJ de 5-8-2005.) No mesmo sentido: AI 636.883-AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-2- 2011, Primeira Turma, DJE de 1º-3- 2011. Gabarito: Errado. 4. (ESAF - 2012 - PGFN - Procurador) Sobre os princípios fundamentais da Constituição de 1988, é correto afirmar que a) a República Federativa do Brasil é formada pela união dissolúvel dos Estados, Municípios e Distrito Federal. b) são entes da Federação, dentre outros, as Regiões Metropolitanas. c) a União é pessoa jurídica de direito público externo. d) constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, dentre outros, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. e) a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais, dentre outros, pelo princípio de repúdio ao terrorismo e ao racismo. Item A – ERRADO. União dissolúvel? Essa é boa, hein? A união dos entes federados é INDISSOLÚVEL (assim como o chocolate em pó, rsss)! Item B – ERRADO. Os entes federados são aqueles que possuem autonomia na organização do Estado brasileiro. São eles: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Item C – ERRADO. Nada disso! A União é integrante da federação brasileira e é pessoa jurídica de direito interno. Ela possui a prerrogativa de representar o Brasil no exterior, mas isso não tem nada a ver com a sua personalidade jurídica. A única que possui personalidade jurídica de direito externo é a República Federativa do Brasil. Item D – ERRADO. Essa pegadinha é muito antiga, e ainda muito utilizada pelas bancas! Elas adoram fazer essa confusão entre “Fundamentos”, “Objetivos Fundamentais” e “Princípios que regem os Brasil nas relações RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 25 internacionais”, todas espécies do gênero “Princípios Fundamentais”. Embolou? Vamos montar um esquema? “Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” estão no art. 1º, e são um dos fundamentos, e não objetivos fundamentais. Revise periodicamente esses quatro artigos, para não ser surpreendido na prova. Item E – CERTO. O terrorismo e o racismo não são tolerados no Brasil, por força do princípio trazido no art. 4º, VIII. Gabarito: E. 5. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal) Constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, segundo preceitua o artigo 3o da Constituição Federal da República/88, o respeito aos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. O respeito aos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme o art. 1º, IV. Lembre-se do SO-CI-FU-DI-VA-PLU. Gabarito: Errado. 6. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) A República Federativa do Brasil não adota nas suas relações internacionais o princípio da igualdade entre os Estados. O princípio da igualdade entre os Estados é um princípio ligado à independência nacional e que está expressamente previsto na CF art. 4º, V. Vamos revisar: Princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Tìtulo I da CF88 – arts 1º a 4º Fundamentos Art. 1º (SO-CI-FU-DI-VA-PLU) Objetivos Fundamentais Art. 3º (verbos) Princípios que regem o Brasil nas relações internacionais (art. 4º) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 26 - Independência nacional - Autodeterminação dos povos - Não-Intervenção - Igualdade entre os Estados - Cooperação dos povos para o progresso da humanidade - Prevalência dos direitos humanos - Concessão de asilo político - Defesa da paz - Solução pacífica dos conflitos - Repúdio ao terrorismo e ao racismo Gabarito: Errado. 7. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) Todo o poder emana do povo, que o exerce apenas por meio de representantes eleitos, nos termos da Constituição Federal. No artigo 1º, parágrafo único, a Constituição diz que todo poder pertence ao povo. Diz também que existem duas formas de exercício do poder pelo povo: Indireta: quando o povo elege representantes e estes exercem o poder (sempre representando o povo). Direta: quando o próprio povo exerce o poder sem intermediação de ninguém. Isso ocorre das seguintes formas: sufrágio universal, voto direto, secreto e igualitário, plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei. Gabarito: Errado. 8. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Técnico Administrativo - Agente Técnico Administrativo (ATA) Marque a opção correta. a) A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, geográfica, política e educacional dos povos da América Latina. b) Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. c) A cooperação entre os povos para o progresso da humanidade constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil. 1 – Princípios ligados à independência nacional 2 – Princípios ligados à pessoa humana 3 – Princípios ligados à paz RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 27 d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação é princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. e) O repúdio ao terrorismo e ao racismo é princípio que rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. Item A – ERRADO. O Brasil buscará a integração ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL (geográfica e educacional não!) dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Item B – ERRADO. Esse é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Item C – ERRADO. Esse é um dos princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais.Item D – ERRADO. Esse é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Item E – CERTO. Conforme art. 4º, VIII. Gabarito: E. 9. (ESAF - 2008 - Prefeitura de Natal - RN - Auditor do Tesouro Municipal) Assinale a opção que indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil expressamente previsto na Constituição Federal que confere amparo constitucional a importantes programas do governo federal que se concretizam por meio da política nacional de assistência social integrando as esferas federal, estadual e municipal. a) Garantir a prevalência dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. b) Promover o desenvolvimento internacional. c) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. d) Erradicar o terrorismo e o racismo. e) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. Essa era fácil! Vamos recordar os objetivos da República Federativa do Brasil: - construir uma sociedade livre, justa e solidária; - garantir o desenvolvimento nacional; Objetivos fundamentais RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 28 - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Gabarito: Gabarito: C. 10. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental) A Constituição acolhe uma sociedade conflitiva, de interesses contraditórios e antagônicos, na qual as opiniões não ortodoxas podem ser publicamente sustentadas, o que conduz à poliarquia, um regime onde a dispersão do Poder numa multiplicidade de grupos é tal que o sistema político não pode funcionar senão por uma negociação constante entre os líderes desses grupos (SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 25. ed. São Paulo: Malheiros, 2005, pp. 143-145, com adaptações). Assinale a opção que indica com exatidão o fundamento do Estado brasileiro expressamente previsto na Constituição, a que faz menção o texto transcrito. a) Soberania. b) Pluralismo político. c) Dignidade da pessoa humana. d) Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. e) Cidadania. O texto fala de vários grupos que estão em permanente negociação entre si para buscar seus interesses. São os partidos políticos. Lembre-se também que o pluralismo político é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Gabarito: B. 11. (ESAF/AFC-CGU/2006) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. A livre iniciativa é um fundamento da República Federativa do Brasil (RFB) e não um princípio das relações internacionais. Lembre-se dos fundamentos da RFB: Fundamentos - soberania; - cidadania - dignidade da pessoa humana; RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 29 - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; - pluralismo político. SO-CI-FÚ / DI-VA-PLÚ Gabarito: Errado. 12. (ESAF/AFC-CGU/2006) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. O Pluralismo Político está previsto expressamente como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil no art. 1º. Gabarito: Errado. 13. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Tecnologia da Informação) Sobre Teoria Geral do Estado e princípios fundamentais na Constituição Federal de 1988, assinale a única opção correta. a) Não é elemento essencial do princípio federativo a existência de dois tipos de entidade - a União e as coletividades regionais autônomas. b) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. c) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. d) O princípio republicano tem como características essenciais: a eletividade, a temporariedade e a necessidade de prestação de contas pela administração pública. e) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. Item A – ERRADO. Uma das características da federação é justamente a descentralização do poder, tendo como pressuposto a entidade central (União) e outras entidades “periféricas” (estados). Itens B e C – ERRADOS. Esses dois são fundamentos da RFB. Vamos revisá- los: RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 30 Fundamentos - soberania; - cidadania - dignidade da pessoa humana; - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; - pluralismo político. SO-CI-FÚ / DI-VA-PLÚ Item D – CERTO. Essas são as principais características da república: os representantes do povo são eleitos por período de tempo determinado para garantir a alternância de poder. Além disso, como o titular do cargo representa o povo, ele deve prestar contas ao dono do poder. Item E – ERRADO. A garantia do desenvolvimento nacional, de fato, é um dos objetivos fundamentais da RFB. No entanto a busca da autossuficiência econômica não o é. Gabarito: D. 14. (ESAF - 2006 - MTE - Auditor Fiscal do Trabalho) Na condição de fundamento da República Federativa do Brasil, a dignidade da pessoa humana tem seu sentido restrito à defesa e à garantia dos direitos pessoais ou individuais de primeira geração ou dimensão. A dignidade da pessoa humana alcança os direitos de todas as gerações. Esse princípio é tão importante que alguns autores classificam-no com um princípio de hierarquia supraconstitucional (que está acima da própria Constituição). Cuidado! Essa doutrina não é a majoritária! Gabarito: Errado. 15. (ESAF/AFC-CGU/2006) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. Realmente, garantir o desenvolvimento nacional é um dos objetivos fundamentais elencados no art. 3º. No entanto, a busca da autossuficiência econômica não está prevista no mencionado dispositivo, estando aí o erro da questão. Gabarito: Errado. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 31 16. (ESAF/MRE/2004) O exercício de uma das funções do poder político do Estado por um determinado órgão se dá sob a forma de exclusividade, com vistas à preservação do equilíbrio no exercício desse poder. Cada poder realmente possui sua função típica. No entanto, todos eles possuem funções atípicas. Assim, por exemplo, o poder executivo possui função típica de administrar e funções atípicas de julgar e legislar. Dessa forma, nenhuma função é exercida com exclusividade, como afirma a questão. Gabarito: Errado. 17. (ESAF - 2004 - MPU - Analista - Administração) Nos termos da Constituição de 1988, o Brasil adota a república como sistema de governo, elegendo, portanto, o princípio republicano como um dos princípios fundamentais do Estado brasileiro. O princípio republicano é a FORMA DE GOVERNO. Já o sistema de governo é o PRESIDENCIALISMO. Vamos revisar: Forma de Estado: FEDERAÇÃO Forma de Governo: República Sistema de Governo:Presidencialismo Regime de Governo (ou Regime Político): Democracia. Gabarito: Errado. 18. (ESAF - 2004 - MPU - Técnico Administrativo) No que diz respeito aos princípios fundamentais, na Constituição de 1988, marque a única opção correta. a) Os valores sociais do trabalho e do livre capital são fundamentos da República Federativa do Brasil. b) O Estado brasileiro adota, como um dos seus fundamentos, a soberania popular, a qual pode ser exercida de forma indireta ou direta, nos termos definidos na Constituição Federal de 1988. c) A garantia do pluralismo político é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. d) A redução das desigualdades regionais é um dos princípios que rege a República Federativa do Brasil nas suas relações internacionais. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 32 e) A Constituição Federal de 1988 traz a determinação de que o Brasil deverá buscar a integração econômica na América do Sul por meio da formação de um mercado comum de nações sulamericanas. Item A – ERRADO. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa é que são fundamentos da RFB (e não do livre capital). Item B – CERTO. Essa questão pode gerar um pouco de controvérsia. A maioria dos autores se refere à “soberania” do art. 1º, I com dois sentidos: 1 - no plano interno, como a capacidade de fazer valer suas decisões sem existir nenhum outro poder maior do que o do Estado. 2 - no plano externo, colocando o Brasil em pé de igualdade com os outros Estados. Assim, em palavras simples, "ninguém de fora manda no Brasil". No entanto, a banca usou o conceito de soberania se referindo à soberania popular do art. 1º par. único, onde a Constituição diz que todo poder pertence ao povo. Diz também que existem duas formas de exercício do poder pelo povo: Indireta: quando o povo elege representantes e estes exercem o poder (sempre representando o povo). Direta: quando o próprio povo exerce o poder sem intermediação de ninguém. Isso ocorre das seguintes formas: sufrágio universal, voto direto, secreto e igualitário, plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei. Item C – ERRADO. O pluralismo político é um dos FUNDAMENTOS da RFB. Item D – ERRADO. A redução das desigualdades regionais é um dos OBJETIVOS da República Federativa do Brasil. Vamos lembrar os demais: - construir uma sociedade livre, justa e solidária; - garantir o desenvolvimento nacional; - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Item E – ERRADO. O parágrafo único do art. 4° nos diz que o Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Gabarito: B. Objetivos fundamentais RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 33 19. (ESAF - 2002 - MRE - Assistente de Chancelaria) Assinale a opção em que não consta princípio que, segundo a Constituição, rege o Brasil nas suas relações internacionais. a) Independência nacional. b) Defesa da paz. c) Concessão de asilo político. d) Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. e) Prevalência dos interesses econômicos nacionais. O correto seria prevalência dos DIREITOS HUMANOS. Vamos revisar os princípios que regem o Brasil nas relações internacionais: Princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais - Independência nacional - Autodeterminação dos povos - Não-Intervenção - Igualdade entre os Estados - Cooperação dos povos para o progresso da humanidade - Prevalência dos direitos humanos - Concessão de asilo político - Defesa da paz - Solução pacífica dos conflitos - Repúdio ao terrorismo e ao racismo Gabarito: E. 1 – Princípios ligados à independência nacional 2 – Princípios ligados à pessoa humana 3 – Princípios ligados à paz RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 34 III. CONCEITOS DE CONSTITUIÇÃO Por mais estranho que isso possa parecer, siga o seguinte comando: “Pense em um automóvel”. Agora peça a duas ou três pessoas que estejam próximas a você para fazer o mesmo. Qual foi o automóvel que você e as outras pessoas pensaram? A resposta, quase sempre, inclui: Ferrari, Porsche, Mercedes, BMW etc. Da mesma forma que cada um tem um conceito para a palavra “automóvel”, existem também vários conceitos para a palavra Constituição. Vamos aos principais: 1. CONCEITO MATERIAL É o cerne/núcleo do estudo constitucional. Engloba normas sobre: a) Organização do Estado; b) aquisição, exercício e transmissão do poder; e c) Limitações ao poder do Estado (Direitos e Garantias Fundamentais). A constituição material pode ou não estar escrita em um documento. 2. CONCEITO FORMAL Pressupõe um texto escrito com normas materiais (vide conceito acima) e outras normas, todas com IGUAL hierarquia. Repetindo: NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE AS NORMAS EM UMA CONSTITUIÇÃO FORMAL. Se uma norma está na Constituição, então ela tem a mesma validade de qualquer outra norma, independente se é materialmente constitucional ou não. Esse é o tipo de conceito adotado pelo Brasil. Exemplo: uma Constituição, escrita em um documento formal, possui normas sobre a) organização do Estado; b) aquisição, exercício e transmissão do poder; c) limitações ao poder do Estado e d) sobre o meio ambiente. Perceba que os três primeiros tipos de norma são materialmente constitucionais (pelo conceito acima) e também formalmente constitucionais, pois estão escritas na Constituição. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 35 Por sua vez, as normas sobre o meio ambiente serão também formalmente constitucionais, uma vez que estão escritas na Constituição (mas não são normas materialmente constitucionais). Observe que nessa Constituição fictícia, por ser formal, todas as normas possuem igual hierarquia. 3. CONCEITO SOCIOLÓGICO Elaborado por Ferdinand Lassale (guarde esse nome, pois ele cai em prova!!), esse conceito diz que a Constituição é a soma dos fatores reais de poder, ela é fato social e não norma. Segundo ele, a CF reflete a realidade social. Explicando: a Constituição é a forma como um povo realmente se organiza. Não é porque alguém escreve um pedaço de papel e chama aquilo de Constituição que esse pedaço de papel vai reger a vida do povo. Ou seja, a Constituição escrita só terá validade se ela realmente refletir a forma como o povo se organiza (se refletir os reais jogos de poder daquela determinada sociedade). Assim, a Constituição real deve apenas ser formalizada pela constituição escrita, caso contrário, será “mera folha de papel”. 4. CONCEITO JURÍDICO Elaborado por Hans Kelsen (e guarde esse nome porque ele também cai em prova!), o conceito jurídico se contrapõe frontalmente ao conceito sociológico. Segundo Kelsen, a Constituição deve ser observada de um ponto de vista estritamente formal, ou seja: só é Constituição o que está na Constituição. A sua validade independe da aceitação, de valores ou de moral. Ou seja: se está escrito, é Constituição. Se não está escrito, não o é. Esse conceito é o adotado no Brasil. Complementando o conceito jurídico, o princípio da forçanormativa da CF, desenvolvido por Konrad Hesse, ainda diz que, caso uma norma esteja escrita na Constituição, ela sempre terá valor normativo e a sociedade deve se organizar (ou, pelo menos buscar se organizar) da forma como está escrito na Constituição. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 36 5. CONCEITO POLÍTICO Elaborado por Carl Schmitt (não precisa mais falar para guardar esse nome, não é?), o conceito político diz que a Constituição é uma decisão política fundamental e que sua validade está na decisão (política) de se criar uma Constituição. Assim, esse conceito diz que a Lei Maior é fruto da decisão de se criar essa Constituição. Schmitt defende ainda a diferenciação entre a Constituição e as leis constitucionais. A primeira refletiria a decisão política fundamental do titular (dono) do poder constituinte, quanto à estrutura e aos órgãos do Estado, aos direitos individuais e à atuação democrática, enquanto as leis constitucionais seriam todos os demais dispositivos inseridos dentro do texto constitucional, mas que não trazem normas sobre a decisão política fundamental. Uma dica para memorizar os autores e os respectivos conceitos: Esquematizando: SoSSiológico – LaSSale PolíTTico – SchmiTT JurídiKo – Kelsen RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 37 • Material - Organização do Estado Cerne* - Aquisição, exercício e transmissão do Poder - Limitação do Poder do Estado (Direitos e Garantias Fundamentais) • Formal - - Pressupõe texto escrito com normas materiais e outras normas, todas com IGUAL hierarquia - Adotado pelo Brasil • Sociológico - Ferdinand Lassale - CF = soma dos fatores reais de poder - CF é fato social e não norma - A Constituição reflete a realidade social. - A Constituição escrita apenas formaliza a real - Vivem paralelamente 2 constituições - Real - Escrita - (não vale nada) – é mera folha de papel se não representar os reais jogos de poder - A Constituição escrita somente sistematiza em um documento formal as regras que já existem no mundo real • Jurídico - Hans Kelsen - Estritamente formal - A validade da CF independe de sua aceitação, de valores ou de moral - Adotado pelo Brasil • Político - Carl Schmitt - A Constituição é uma decisão política fundamental - Sua validade não está na justiça e sim na decisão política - Ato Constituinte = vontade de criar a Constituição - Distinção entre Constituição e leis Constitucionais Constituição (cerne) VS Leis Constitucionais (o resto) Uma dica para memorizar os autores e os respectivos conceitos: SoSSiológico – LaSSale PolíTTico – SchmiTT JurídiKo – Kelsen Conceito RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 38 EXERCÍCIOS (Lembre-se de que ao final do curso faremos os exercícios mais recentes da ESAF) 20. (ESAF/ PGFN/2007) Carl Schmitt, principal protagonista da corrente doutrinária conhecida como decisionista, advertia que não há Estado sem Constituição, isso porque toda sociedade politicamente organizada contém uma estrutura mínima, por rudimentar que seja; por isso, o legado da Modernidade não é a Constituição real e efetiva, mas as Constituições escritas. Carl Schmitt realmente era defensor da corrente decisionista (a CF é uma decisão política). No entanto, defendia a diferenciação entre constituição (normas materialmente constitucionais) e leis constitucionais (normas apenas formalmente constitucionais). Para ele, as normas formalmente constitucionais, apesar de estarem inseridas no texto da CF, não seriam constituição. Assim, o mais importante para ele não era a constituição escrita, mas sim o conteúdo das normas. Portanto, o erro da questão está em sua parte final. Gabarito: Errado. 21. (ESAF/ PGFN/2007) Para Ferdinand Lassalle, a constituição é dimensionada como decisão global e fundamental proveniente da unidade política, a qual, por isso mesmo, pode constantemente interferir no texto formal, pelo que se torna inconcebível, nesta perspectiva materializante, a ideia de rigidez de todas as regras. Esse é o conceito político defendido por Carl Schmitt. Lassale defendia que a constituição era um fato social e não uma norma. Assim, existiriam duas constituições: a constituição real (os reais jogos de poder daquela sociedade) e a escrita, que seria mera “folha de papel” se não representasse os reais fatores de poder. Gabarito: Errado. 22. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Correição) O conceito formal de constituição e o conceito material de constituição, atualmente, se confundem, uma vez que a moderna teoria constitucional não mais distingue as normas que as compõem. A Constituição material é aquela que possui normas somente sobre os temas centrais: organização do estado, exercício, aquisição e transmissão do poder e direitos e garantias fundamentais. Já a Constituição formal é aquela escrita em um texto único e que pode conter tanto normas materiais quanto normas RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 39 apenas formalmente constitucionais. No entanto neste tipo de Constituição, não há hierarquia entre as normas. Se está na CF, tem valor de Constituição! Dessa forma, o sentido material de Constituição, que leva em conta o conteúdo da CF, é totalmente diferente do sentido formal, que leva mais em conta o seu procedimento de criação. Gabarito: Errado. 23. (ESAF/AFC-STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. Realmente o sentido político foi formulado por Carl Schmitt. No entanto, não existe unidade entre o conceito de constituição e leis constitucionais. Pelo contrário! São coisas diferentes! Para Schmitt, a Constituição é a decisão política fundamental e é formada pelas normas que organizam o Estado e limitam o poder estatal. Já as leis constitucionais são dispositivos inseridos dentro do texto constitucional, mas que não trazem normas sobre a decisão política fundamental e, portanto, não são válidas como Constituição. Gabarito: Errado. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 40 IV. CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES Meu caro Auditor-Fiscal da Receita Federal, assim como existem vários conceitos de Constituição, existem também várias classificações para ela. Dessa vez farei diferente: passarei primeiro o esquema para depois comentar (lembre-se: tenha sempre a visão do todo antes de ir para os pontos específicos). As principais classificações de Constituição são as seguintes: • Conteúdo - “Quais são os temas tratados pela Constituição?” - Formal (art. 242 par. 2 o ) - Material • Alterabilidade - “De que forma a Constituição pode ser alterada?” - Rígida – procedimento de EC mais difícil que as leis - Semirrígida ou semiflexível – parte rígida e parte flexível - Imutável – não muda nunca. Fadada ao fracasso. - Flexível – procedimento de EC igual das leis • Forma - “A Constituição está escrita em um texto único?” - Escrita / instrumental - Não escrita/ Costumeira • Extensão - “Qual é o tamanho da Constituição e de que ela trata?” - Analítica ou prolixa (BR 250 art. + 81 EC) - Sintética, concisa ou Negativa (EUA 7 art + 27 EC) - “De que forma foi feita a Constituição?” • Modo de - Dogmática - Escritas: 1 único ato do Poder constituinte elaboração - Reflete a sociedade em um dado momento no tempo - Histórica - criada no decorrer do tempo com o longo processo de desenvolvimento da sociedade • Origem -“Quem criou a Constituição?” - Cesarista ou mistificada - Outorgada - Promulgada ou popular Na verdade, não há um consenso sobre essas classificações das constituições. Assim, eu trago para vocês a classificação que provavelmente vai te resolver na hora da prova. Mas saiba que, em seus estudos, você pode se deparar com classificações diferentes. Vamos explicar uma a uma: C la ss if ic a çã o d a s co n st it u iç õ es (q u a tn o a /a o ) RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 41 1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “Quais são os temas tratados pela Constituição?” Se, na Constituição, houver somente normas essenciais / materialmente constitucionais, ou seja, em relação à Organização do Estado; aquisição, exercício e transmissão do poder e Limitações ao poder do Estado, ela será uma Constituição Material. Por outro lado, quando a Constituição contém normas relativas a outros conteúdos não essenciais, ela será classificada como formal. 2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ALTERABILIDADE Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “De que forma a Constituição pode ser alterada?” A Constituição será: Imutável: quando não puder ser modificada. Segundo os autores, esse tipo de Constituição está fatalmente destinada ao fracasso, uma vez que a sociedade evolui e a Constituição escrita não a acompanha nesse progresso. Entendendo melhor: um dos conceitos de constituição não é justamente “a forma como uma sociedade se organiza?” Então, as mudanças da sociedade devem ser refletidas também na constituição escrita, sob pena de haver um descompasso tamanho entre o texto escrito e a realidade, que culminará com a queda da constituição. Rígida: quando o procedimento de alteração do texto constitucional é mais difícil do que o procedimento de criação das leis infraconstitucionais (leis que estão abaixo da Constituição). Flexível: quando o procedimento de alteração do texto constitucional NÃO é mais difícil do que o procedimento de criação das leis infraconstitucionais. Semirrígida ou semiflexível: quando uma parte da Constituição é rígida e a outra parte é flexível. RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 42 3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA Apesar da divergência doutrinária, essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “A Constituição está escrita em um texto único?” Se a resposta for positiva, estaremos diante de uma Constituição Escrita. Por outro lado, ela será Não Escrita quando não estiver consolidada em um texto único. Isso ocorre em duas hipóteses: quando a Constituição realmente não está escrita em lugar nenhum ou quando está escrita em textos esparsos. Somente as constituições escritas possuem a necessidade de se diferenciar quais normas são materiais e quais normas são apenas formais. Nas constituições não escritas, todas as normas são materialmente constitucionais. 4. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “Qual é o tamanho da Constituição?” Se a Constituição possuir conteúdo extenso e versar sobre matérias outras além da organização básica do estado, ela será chamada de Analítica ou Prolixa. Por outro lado, se ela for de conteúdo abreviado e tratar somente sobre assuntos relativos à organização básica do Estado, ela será chamada de Sintética ou Concisa. Esse último tipo de constituição também é chamada de constituição negativa porque somente organiza o poder e resguarda as liberdades. Em Direito, uma ação negativa é, na verdade, uma omissão. Um não fazer. Assim, a ação do Estado é limitada para resguardar as liberdades. Ele não pode agir de forma que as prejudique. As constituições analíticas ou prolixas (como a do Brasil) são menos estáveis do que as constituições sintéticas ou concisas (como a dos EUA). Isso porque as constituições sintéticas, por trazerem somente as normas essenciais, ficam muito menos sujeitas a alterações do que as analíticas. 5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “De que forma foi feita a Constituição?” Se a Constituição foi produzida no decorrer do tempo e de acordo com o desenvolvimento da sociedade através de sua história, ela será classificada como Histórica. Por outro lado, se a Constituição foi produzida em RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 43 um determinado momento do tempo e reflete os anseios, as aspirações e os dogmas de uma sociedade no momento em que foi produzida, ela será classificada como Dogmática. As constituições dogmáticas, por terem sido elaboradas em um dado momento no tempo, são necessariamente escritas. 6. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “Quem criou a Constituição?” Se ela vem do povo, será uma Constituição Promulgada ou Popular. Se ela foi criada por um soberano, monarca ou ditador, enfim, se reflete a vontade de outra parte que não a do povo, será classificada como Outorgada. Por último, se a constituição estiver em uma posição intermediária entre as constituições outorgadas (impostas) e as promulgadas (ou populares), ela será classificada como Cesarista. Essa última é uma constituição que é outorgada pelo governante, mas esse, posteriormente, a submete ao crivo popular. Mas Roberto, como faço para memorizar todas essas classificações? Uma dica para memorizar todos esses nomes é o CAFExMO, ou “caféx mocaccino” (lê- se cafécs mocatino). Se você prestou atenção, é a palavra formada pelas iniciais de cada classificação. A constituição - Formal (quanto ao conteúdo) do Brasil é - Rígida (quanto à alterabilidade) - Escrita (quanto à forma) - Analítica (quanto à extensão) - Dogmática (quanto ao modo de elaboração) - Promulgada (quanto à origem) Conteúdo Alterabilidade Forma Extensão Modo de elaboração Origem RECEITA FEDERAL AULA 00 Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Roberto Troncoso 44 EXERCÍCIOS (Lembre-se de que ao final do curso faremos os exercícios mais recentes da ESAF) 24. (ESAF – 2012 – MDIC – Analista de Comércio Exterior) Sabe-se que a doutrina constitucionalista classifica as constituições. Quanto às classificações existentes, é correto afirmar que I. quanto ao modo de elaboração, pode ser escrita e não escrita. II. quanto à forma, pode ser dogmática e histórica. III. quanto à origem, pode ser promulgada e outorgada. IV. quanto ao conteúdo, pode ser analítica e sintética. Assinale a opção verdadeira. a) II, III e IV estão corretas. b) I, II e IV estão incorretas. c) I, III e IV estão corretas. d) I, II e III estão corretas. e) II e III estão incorretas. Item I – ERRADO. Quanto ao modo de elaboração, as constituições podem ser históricas ou dogmáticas.
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