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TUBERCULOSE

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SENAC
TRABALHO DE ESPECIALIZAÇÃO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM DO TRABALHO 
TUBERCULOSE
								
INTRODUÇÃO
TUBERCULOSE
Uma doença infecciosa que atinge principalmente os pulmões. Ela existe desde a antiguidade: até em múmias do antigo Egito foram encontradas lesões características da tuberculose. Mas só em 1982 o médico alemão Robert Koch conseguiu identificar qual tipo de microorganismo causador da doença, uma bactéria em forma de pequenos bastões. Seu nome científico é Mycobacterium tuberculosis, conhecido como Bacilo de Koch (BK) em homenagem ao seu descobridor.
Na maioria dos casos, as lesões da tuberculose se localizam nos pulmões, mas a doença também pode ocorrer nos glânglios, rins, ossos, meninges ou outros locais do organismo.
TUBERCULOSE
A distribuição da doença não é igual em todos os lugares, e a grande maioria desses casos acontecem em países mais pobres; devido á desnutrição, más condições de habitação e de vida em geral, são fatores que facilitam o contágio e favorecem o adoecimento.
Nos países desenvolvidos são raros os casos de tuberculose, enquanto na África, América Latina e boa parte da Ásia, a doença está longe de ser controlada.
SINAIS E SINTOMAS 
Tosse crônica ( o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
Febre; 
Suores noturnos (chega molhar o lençol);
Falta de apetite (anorexia);
Perda de peso lenta e progressiva;
Fraqueza (adinamia não tem disposição);
Dor no tórax; 
Escarro com sangue (hemoptise).
CONDIÇÕES CLÍNICAS ASSOCIADAS AO MAIOR RISCO DE TUBERCULOSE
 Diabetes mellitus (DM); 
 Infecções pelo HIV / AIDS;
Tratamento prolongado com corticosteroídes;
 Tabagismo, alcoolismo, outras drogas;
 Terapia imunossupressora;
 Doenças renais crônicas, entre outras;
 Desnutrição;
 Neoplasias.
TRANSMISSÃO 
A pessoa que tem tuberculose no pulmão pode passá-la para outras pessoas pela tosse, fala ou espirro.
Quando doente tosse, fala ou espirra, eles espalham no ar minúsculas gotas com o bacilo da tuberculose, essas gotículas podem chegar aos pulmões das outras pessoas pela respiração.
É assim que acontece o contágio, isto é, o bacilo da tuberculose penetra no organismo das pessoas, e não quer dizer que todas que estão contagiadas, vão adoecer.
Na maior parte das vezes o organismo resiste e a pessoa não fica doente, mas lembre-se que o bacilo está alojado e a pessoa pode adoecer mais tarde, de acordo com as condições clínicas que citamos anteriormente.
DIAGNÓSTICO
Histórias Clínica do Paciente;
Baciloscopia do escarro (também chamada de Baar, isto é, pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes);
Cultura de Escarro;
Raio X de tórax;
Prova tuberculínica com PPD;
Outros exames, conforme o caso e a localização da doença (por exemplo: biópsia de glânglio, biópsia pleural, exame do líquor, etc.).
TRATAMENTO
É feito com medicamentos supervisionados, que devem ser tomados todos os dias de manhã em jejum, durante 06 meses, exames complementares e consultas mensais. É fundamental garantir que ele não seja interrompido.
No Brasil, o tratamento da tuberculose é padronizado e tem duração de 6 meses.
 Vacina Contra Tuberculose
É vacina BCG, que faz parte do calendário nacional. É administrada quando criança e serve para prevenir as formas mais graves da doença, como a tuberculose disseminada e a meningite tuberculosa. A vacina apesar de diminuir a incidência da tuberculose, não a evita por completo. 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS
Segue abaixo o esquema básico (EB) utilizados em todas as formas de tuberculose, em adultos e adolescentes (maiores de 10 anos de idade).
Para a tuberculose meníngea, o tratamento tem duração maior de 9 meses, em decorrência do prolongamento da fase de manutenção, de 4 para 7 meses.
Medicamentos são: a Isoniazida (também chamada de HIDRAZIDA), a Rifampicina , a Pirazinamida e o Etambutol, durante os dois primeiros meses, e seguidos de 4 meses de Rifampicina e Isoniazida ou de 7 meses para os caos de tuberculose meníngea.
ATENDIMENTO DE SAÚDE EM PACIENTES COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE
Identificar entre as pessoas maiores de 15 anos que procuram o serviço, sintomáticos respiratórios (pessoas com tosse e expectoração por três semanas ou mais); 
Coletar material para a pesquisa direta de bacilos álcool ácido resistentes (BAAR) no escarro;
Fazer o diagnóstico de tuberculose;
Realizar a Notificação Compulsória;
Iniciar o tratamento, acompanhar os casos confirmados e realizar o tratamento medicamentoso supervisionado no domicílio durante 6 meses;
Realizar testes de HIV, para verificar possíveis doenças oportunas;
Informar a Secretaria Municipal de Saúde acerca dos casos atendidos e situação de encerramento (resultado do tratamento) desses casos.
OS CUIDADOS DO TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO TRABALHO COM PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE PÚBLICA
Nós profissionais responsáveis pela saúde do trabalhador, visamos através da pesquisa levantada, é que o índice de trabalhadores com maiores riscos de doenças infecto contagiosas, são os profissionais da área de saúde. Eles, tem grandes chances de contatos com doentes portadores de doenças transmissíveis, de acordo com as áreas de riscos que são expostos.
O que podemos salientar, é a prevenção e proteção, a qual temos de acordo com as NR 6 e NR32 nos oferecem através do uso de EPI’s, além de conscientizar sobre a importância do uso desses equipamentos de proteção individual.
Sempre oferecer uma educação continuada através de folders, cartazes, palestras, treinamentos, que visem não só os trabalhadores, como os usuários que frequentam os serviços de saúde SUS, sobre a importância da proteção, da prevenção com condições de moradia, de alimentação, e higiene adequada.
Lembre-se, a nossa saúde é a maior riqueza que temos, sem ela não conseguimos os nossos objetivos materiais e principalmente uma qualidade de vida.
CONCLUSÃO
De acordo, com nossas pesquisas, podemos observarmos, que essas doenças infecciosas, tem grande incidências a pessoas de baixa renda, moradia inadequada, desnutrição, e com grande nível de pobreza.
Além, de trazer riscos as pessoas que convivem juntos, tem grande incidência de contagiar outras pessoas, em função de deslocamento de um lugar para outro, local sem ventilação e com grandes acúmulos de pessoas.
 E com relação dos profissionais, os que trabalham na área de saúde é o que tem maiores riscos de contaminação.
REFERÊNCIAS
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo
www.ebah.com.br/imunologia-tuberculose
www.mdsaude.com/Doenças infectocontagiosas/Ministério da Saúde/Programa Nacional de Controle da Tuberculose/Brasília 2014

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