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INTRODUÇÃO
Sabemos de muita coisa que precisamos fazer para cuidar do planeta, porém só permanece no mundo das ideias. Não desce para o coração, não faz parte de uma pratica habitual. A educação que o papa nos pede na encíclica "Louvado seja" é uma educação caseira, que nasce dentro de casa.  Se já nos apropriamos de 80% dos recursos naturais de nosso planeta, precisamos de um estilo de vida baseado na sobriedade, na mudança radical de nossos hábitos de consumo. 
O grande desafio para o ser humano é combinar trabalho e cuidado, tecnologia e cuidado, consumo e cuidado. E é exatamente de cuidado que precisamos, pois o futuro de nossa casa comum depende do cuidado com tudo que existe no mundo. 
A educação ecológica aliada à espiritualidade nos ajudará a enxergar para além do lucro e das conquistas tecnológicas destruidoras de nossa casa comum. E nos apontará para um consumismo responsável capaz de avaliarmos os estragos e refazermos nosso caminho de uso sustentável dos bens. Nessa perspectiva o centro será o ser humano e a natureza e não somente o lucro pelo lucro.
ENCÍCLICA DO PAPA FRANCISCO
Uma visão geral sobre a encíclica  do papa "louvado seja" 
Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer? Este interrogativo é o âmago da Laudato si’, a esperada Encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum. Que prossegue: Esta pergunta não toca apenas o meio ambiente de maneira isolada, porque não se pode pôr a questão de forma fragmentária, e isso conduz a interrogar-se sobre o sentido da existência e sobre os valores que estão na base da vida social: Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? Que necessidade tem de nós esta terra? Se não pulsa nelas esta pergunta de fundo,– diz o Pontífice – não creio que as nossas preocupações ecológicas possam surtir efeitos importantes. 
O Papa Francisco convida a ouvi-los, exortando todos e cada um – indivíduos, famílias, coletividades locais, nações e comunidade internacional – a uma conversão ecológica, segundo a expressão de São João Paulo II, isto é, a «mudar de rumo», assumindo a beleza e a responsabilidade de um compromisso para o «cuidado da casa comum». Ao mesmo tempo, o Papa Francisco reconhece que se nota uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está a acontecer ao nosso planeta. Legitimando um olhar de esperança que permeia toda a Encíclica e envia a todos uma mensagem clara e repleta de esperança: « A humanidade possui ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa casa comum; «o ser humano ainda é capaz de intervir de forma positiva; nem tudo está perdido, porque os seres humanos, capazes de tocar o fundo da degradação, podem também superar-se, voltar a escolher o bem e regenerar-se.
O itinerário da Encíclica é traçado no n. 15 e se desenvolve em seis capítulos. Passa-se de uma análise da situação a partir das melhores aquisições científicas hoje disponíveis (cap. 1), ao confronto com a Bíblia e a tradição judaico-cristã (cap. 2), identificando a raiz dos problemas (cap. 3) na tecnocracia e num excessivo fechamento auto referencial do ser humano. A proposta da Encíclica (cap. 4) é a de uma ecologia integral, que inclua claramente as dimensões humanas e sociais (137), indissoluvelmente ligadas com a questão ambiental. Nesta perspectiva, o Papa Francisco propõe (cap. 5) empreender em todos os níveis da vida social, econômica e política um diálogo honesto, que estruture processos de decisão transparentes, e recorda (cap. 6) que nenhum projeto pode ser eficaz se não for animado por uma consciência formada e responsável, sugerindo ideias para crescer nesta direção em nível educativo, espiritual, eclesial, político e teológico. O texto se conclui com duas orações, uma oferecida à partilha com todos os que acreditam num Deus Criador Omnipotente (246), e outra proposta aos que professam a fé em Jesus Cristo, ritmada pelo refrão «Laudato si’», com o qual a Encíclica se abre e se conclui.
CUIDADO ECÓLOGICO
De acordo com o inteiro teor do artigo 3° da Lei n°: 6.938 de 31 de agosto de 1981 temos o conceito legal de meio ambiente e que, desde logo, almejaríamos transcrever:
“O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
O conjunto de leis atualmente em vigor sobre meio ambiente constitui um arcabouço de caráter protetivo e sancionatário com vistas a assegurar, proteger e punir eventuais danos ambientais, considerando-se aqueles danos cujos resultados verificar-se-ão danosos à uma coletividade que não pode e não precisa ser identificada.
Todos os demais ramos do direito, o ambiental também possui um conjunto principiológico que estabelece seus limites de diretrizes, como forma de integrar-lhe um conjunto normativo devidamente estruturado e racionalmente instruído, e cujas orientações vão representar os valores que deverão ser protegidos com vistas à preservação de um bem comum.
Um destes princípios – chamado de “princípio da precaução” – consagrado pela Declaração do Rio de Janeiro constitui o seu enunciado n°. 15 e tem a seguinte redação: 
“Para proteger o meio ambiente, medidas de precaução devem ser largamente aplicadas pelos Estados, segundo suas capacidades. Em caso de risco de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não deve servir de pretexto para procrastinar a adoção de medidas efetivas visando prevenir a degradação do meio ambiente”. (g.n.).
A responsabilidade civil ambiental e o pressuposto do nexo de causalidade em relação aos diferentes posicionamentos doutrinários e as teorias das relações de causalidade existentes. Os limites da responsabilidade civil ambiental e a função do nexo causal em hipóteses de pluralidade de agentes poluidores, o que poderá incorrer em eventual indeterminação desses agentes emissores, de acordo com as teorias das relações de causalidade no direito brasileiro.
A preocupação com os danos causados ao meio ambiente e, principalmente, à responsabilização civil dos agentes poluidores por estes danos é tópico que vem sendo discutido na esfera internacional por meio de Congressos e Seminários Internacionais há décadas, de modo que este merece destaque e a atenção de todos na sociedade atual. A par disso, o Brasil constituindo-se em um Estado Democrático de Direito no qual há uma busca na união dos conceitos de Estado Democrático e Estado de Direito, incorporando o componente revolucionário de transformação do status, de modo a promover a justiça social, por meio da promulgação da Constituição de 1988 propiciou um Estado baseado na justiça social, baseado na dignidade da pessoa humana e nos princípios, em especial, no sistema de direitos fundamentais. Dentre os princípios dos direitos fundamentais, de acordo com a classificação apresentada José Afonso da Silva em sua obra, se observa a criação de uma nova classe de direitos fundamentais intitulada direitos fundamentais do homem-solidário ou de gênero humano, no qual se inclui o direito fundamental ao meio ambiente (ecologicamente equilibrado).
Tais direitos fundamentais são resultado de um panorama histórico tenso e fruto de pós-guerra e guerra fria, que, pelo desenvolvimento do fenômeno da globalização, os problemas locais passaram a se constituir em globais, bem como os direitos anteriormente individuais tornaram-se difusos ou coletivos, sendo o meio ambiente um deles.
Tratando-se de um direito fundamental de interesse difuso o meio ambiente ecologicamente equilibrado, portanto, deverá, de acordo com o caput do art. 225, da Constituição Federal, se protegido pelo Poder Público e a coletividade.
PROJETO ECOLÓGICO
Um dos projetos realizados pelo curso de Direito benéficos ao meio ambiente é muita das vezes realizado por alunos, como exemplo estudante dedireito Juliana Guerra, 24 anos, que transformou um projeto acadêmico em campanha social que busca a preservação dos Rios Parnaíba e Poti, em Teresina. Para ela, a ação pode até não mudar o mundo, mas contribui para despertar a consciência ecológica em milhares de pessoas.
A campanha criada por Juliana Guerra tem o tema “Salve os Rios Poti e Parnaíba”, ganhou o Facebook e em pouco mais de um mês já conquistou mais de 1.300 seguidores. “Tudo começou a partir de um trabalho acadêmico, mas percebi que essa conscientização ecológica não podia ficar apenas na faculdade e resolvi encabeçar essa campanha”, contou Juliana.
Sem saber da dimensão que ganharia sua iniciativa, a estudante anteriormente usava o seu perfil na rede social para divulgar fotos do rio poluído e pedir para que as pessoas compartilhassem as imagens. No entanto, ela precisou uma perfil próprio para a ação. “Marcava os amigos nas fotos e para incentivá-los a compartilhar as imagens sorteava brindes para que se engajassem na divulgação. Depois, percebi que tinha que criar uma página própria para a campanha que começou a ganhar grande proporção”, explicou.
Para Juliana, que é funcionária na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a rotina no órgão lhe ajudou a construir a ideia do projeto acadêmico e a despertar para importância da campanha. “Recebíamos muitas denúncias de agressão ao rio e tínhamos que conferir isso de perto. Conheço os problemas que mostro através das imagens publicadas na rede social, entre eles o fato de apenas 17% da rede de esgoto da cidade ser tratada e todo o restante é jogado no rio sem nenhuma espécie de tratamento”, denuncia.
Juliana é persistente, afirma que não irá desistir, e usa o poder de conscientização juntamente com os saberes adquiridos com o curso que faz.
Outro projeto em que a cidade de Goiânia, diante da imensa onda de degradação do meio ambiente tem a iniciativa de projetos para “recuperar” ou ao menos amenizar, tentar reparar um pouco de tanta agressão.
O projeto Macambira/Anicuns propõe:
• a recuperação ambiental de áreas de preservação permanente dos fundos de vale do Córrego Macambira, desde sua nascente, e do Ribeirão Anicuns, entre a foz do Macambira e o Rio Meia Ponte, e a criação de Unidades de Conservação Ambiental na área de influência direta e indireta do projeto. • a incorporação e recuperação de uma extensa área de fundo de vale, hoje degradada com presença de esgotos domésticos e industriais, entulhos e resíduos sólidos de toda ordem. • a adequação da proposta urbana às novas condições sanitárias do Rio Meia Ponto e do Ribeirão Anicuns.
O avanço desordenado sobre matas ciliares exigiu, da Prefeitura de Goiânia, a execução de sua política de proteção e recuperação dos fundos de vale, com o planejamento da reestruturação habitacional e da malha viária urbana.
No Ribeirão Anicuns desaguam os principais cursos d'água urbanos de Goiânia. Para ele afluem os córregos Macambira, Cascavel e Botafogo, que drenam toda a área central de Goiânia e parte das regiões oeste, sul e leste. Estima-se que 70% da população da capital estejam nestas sub-bacias. O Projeto abrange ações nas áreas de meio ambiente, urbanização, habitação e sistema viário, em uma área superior a 5 milhões de metros quadrados(500 ha) nas regiões norte, noroeste e oeste de Goiânia.
O projeto de reurbanização dos vales do Macambira e Anicuns prevê a recuperação dos fundos de vale na sua área de influência, respeitando e protegendo planícies de inundação naturais e buscando controlar inundações em áreas habitadas.
A recuperação de áreas de preservação permanente vai ser realizada com a vegetação dos fundos de vale, e sua proteção será feita, através de ações que garantam não somente a recuperação das áreas de nascentes e faixas ciliares, mas também a sua preservação futura.
 
O CUIDADO DO BEM COMUM
Todos podemos colaborar, como instrumentos de Deus, no cuidado da criação, cada um a partir da sua cultura, experiência, iniciativas e capacidades.
Torna-se indispensável um consenso mundial que leve, por exemplo, a programar uma agricultura sustentável e diversificada, desenvolver formas de energia renováveis e pouco poluidoras, fomentar uma maior eficiência energética, promover uma gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos, garantir a todos o acesso à água potável.
Não se pode generalizar todos os problemas, não são todos os países com problemas iguais ou em proporções iguais. São países diferentes, que apresentam culturas diferentes, problemas diferentes que também leva a uma escolha diferente de solução. 
O mais importante é a conscientização, o projeto deve ser espalhado pro mundo todo, afim de que todos tenham acesso a tal informação. Essa consciência permitiria o desenvolvimento de novas atitudes e estilo de vida. 
A mudança do estilo de vida começa dentro de casa, com pequenas ações como; diminuir o consumismo desnecessário, não comprar alimentos em larga escala para no final ir parar no lixo sem nenhuma utilidade, não desperdiçar, separar o lixo orgânico do lixo comum, fechar as torneiras, desligar o chuveiro enquanto ensaboa, aproveitamento de água da chuva, etc. Se todos fôssemos  conscientizados para que fizéssemos algumas dessas ações ficaríamos espantados em saber o quanto ajudamos e poupamos o meio ambiente. 
Esse é basicamente o nosso papel, ajudar na conscientização e fazer nossa reeducação dentro de nossas próprias casas. 
CONCLUSÃO
"Deus age, continua a trabalhar e nós podemos perguntar-no como devemos responder a esta criação de Deus, que nasceu do amor porque Ele trabalha por amor”. Assim, “à primeira criação devemos responder com a responsabilidade que o Senhor nos dá: ‘A terra é vossa, ocupai-vos dela; deixai que cresça!”. Por conseguinte “também nós temos a responsabilidade de fazer crescer a terra, de fazer crescer a criação, de a preservar e fazer crescer segundo as suas leis: nós somo senhores da criação, não donos”. E não devemos “apoderar-nos da criação, mas fazer com que  ela possa ir em frente, fiéis às suas leis”. 
Para finalizar deixaremos um pensamento de Leonardo Boff : 
“A missão do ser humano reside em poder captar os mil ecos que vêm dessa grande Voz que reboa de ponta a ponta do universo e que vibra em cada ser. Cabe-nos unir nossa voz a esse eco universal; somos chamados a ser sinfônicos e a venerar o Maestro dessa imensa orquestra cósmica... Deus, vivificador e atrator de todas as coisas para seu seio paternal e maternal”. 
 BIBLIOGRAFIA
http://m.vatican.va/content/francescomobile/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html
http://www.arquisp.org.br/regiaobelem/reflexao/artigos/espiritualidade-e-educacao-ecologica-o-cuidado-exercitado
https://m.youtube.com/watch?v=UNql5910r3c/espiritualidade/capituloVl/educação/ecológica
http://pt.radiovaticana.va/news/2015/06/17/laudato_si_chaves_de_leitura_para_a_nova_enc%C3%ADclica_do_papa/1152074
http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/06/estudante-da-exemplo-e-transforma-projeto-academico-em-acao-ambiental.html
http://goiania.go.gov.br
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3975/Direito-Ambiental-consciencia-ecologica-e-algumas-verdades-indiziveis

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