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Aula 3 – Mesopotâmia e os Demais Povos Ocupadores
Estudar a economia, a política e a religião mesopotâmica é um elemento vital para compreender a estrutura social. Nesta aula, estudaremos as leis, divindades e a servidão no mundo mesopotâmico. O período mesopotâmico nas suas principais dinastias aparecem em meio a um panteão bastante parecido. Ambos têm fenômenos relacionados a um momento de purificação pela água que muda o governo dos deuses reis para os reis homens. O dilúvio foi o marco que permitiu os homens viverem mais próximos dos nossos anos. Em uma sociedade onde se tem uma referência muito forte com essa relação diluviana, precisamos acreditar que aconteceu um fenômeno atmosférico de grandes proporções? Precisamos sim notar o elemento simbólico que a água representa nestas sociedades. As regiões orientais são influenciadas por processos parecidos, migrações e trocas culturais. Nem todos acreditam em um mesmo conjunto cultural, mas claramente há elementos de trocas que na comparação nos ajudam a compreender nestas sociedades. Importante: precisamos abandonar a ideia de sociedades que se sucedem na Mesopotâmia, tenho grupos diferentes que coabitam, se misturam, se transformam. Por isso precisamos tanto da arqueologia e suas pesquisas sobre as transformações culturais.
Qual é a principal associação da região citada anteriormente com o dilúvio? A cheia do Nilo acontece porque há as monções de inverno no leito do rio que vão se espalhando. Quando chegam à região, geram períodos de grandes chuvas nas cabeças do Nilo. Há um delta entre as principais passagens desse rio. Ele representa a água e o barro na sua recriação. Na Mesopotâmia, isso não ocorre, não há um regime de chuvas na região. Tem-se basicamente um regime de chuvas que gera pontualmente pontos de alagamento. Não é anual e a ação é muito mais humana (barragem, canal desviado, etc.).
No primeiro momento, tem-se a presença de grupos indo-europeus que chegam pelo Norte e que provavelmente são da mesma linha de ocupação dos hititas que ocupam a Anatólia (atual Turquia). Em torno desse grupo, é que se entende a organização e a presença dos sumérios. Entre os sumérios, observa-se os primeiros traços e as primeiras possibilidades de escrita organizada. Isso possibilita uma busca documental organizada, na região. Com a presença de outros grupos, fica clara a existência de várias migrações que acabam sendo vistos como semitas, vindos de regiões asiáticas. Em seguida, começa-se a notar a presença de grupos que vem posteriormente, provavelmente de uma linha bem próxima aos semitas que, em contato com esse grupo, organizaram-se (amoritas - povos semitas que vieram do deserto). Até a chegada de novas invasões de um grupo mais organizado, no sentido de um reino em combate, os arameus transformaram a escrita cuneiforme em uma escrita cursiva. O importante é observar a quantidade e a multiplicidade que a arqueologia apresenta nesta região. A população local não era específica, única e caracterizada por migrações contínuas e, consequentemente, transformações. Não há uma grande unidade cultural.
Esse tipo de arqueologia, apresentada anteriormente, é do tipo não bíblico. Uma arqueologia que não busca grandes monumentos ou uma afirmação direta de berço da civilização, mas uma arqueologia que vai ter um sentido muito maior de buscar a organização ou o entendimento desse espaço.
Os períodos históricos podem ser separados pelos desenvolvimentos de norte e sul. No sul, temos um momento de governo babilônico pouco organizado. de 3000 a.C. - 2.350 a.C. e seguido por um período de dominação de um grupo que ocupava o centro-sul. O domínio dos Acádios é marcado pela arqueologia aproximadamente de 2.350 - 2000 a.C., aproximadamente, até o retorno de uma nova sequência de domínio dos babilônios. Entendamos que não estamos falando de estados modernos ou coisa que os valham. São reinos que tem regiões de influência, mas que no seu foco possui exércitos muito parcamente organizados. Os acadianos tinham uma dominação, segundo algumas hipóteses culturais, tanto que houve um aumento considerável das plaquetas, pequenas estruturas de barro que apresentavam inscrições. Durante muito tempo, elas ficaram nos porões dos museus na Alemanha em especial por serem consideradas como obras de baixo valor. Os amoritas são considerados os primeiros a manterem dinastia na região. Alguns defendem a ideia de que esse seria a base do primeiro reino da babilônia estabelecido mais ao sul. São criadas uma série de áreas de dominação das regiões sumérias. Pode-se atribuir aos acadianos a integração das cidades por conta do reconhecimento primeiro do poder dos acadianos e em seguida da organização do reino babilônico ao sul. A vocação militar Assíria foi ainda mais forte entre os séculos XVI e XII a.C., por conta de uma série de batalhas contra os Hititas.
Já que falamos a pouco sobre a região sul é importante dizer que a região norte demora um pouco mais a se organizar politicamente.  Uma de suas principais cidades surge como uma cidade comercial: Assur.  Não há presença de política clara, ela paga durante um tempo tributo aos Acádios. Esses tributos não são pagos por domínio, os acádios não dominam essa região, eles são pagos pelo reconhecimento do poder para a manutenção do espaço e em especial a continuidade das rotas comerciais. Não é a dominação política e territorial que nós entendemos hoje como dominação. É uma dominação que tem a ver com todo um conjunto. Assur é uma cidade com uma aglutinação de grupos, com hierarquia social, divisão de poderes e a transformação dos espaços para melhor habitar essa região. A cidade é reconhecida como centro, espaço que fica como referência. Assur fica em um ponto alto, dentro de uma região que tem forma de fortificação, uma estabelecida e importante praça de comércio.
As principais fontes documentais que dão conta da organização de Assur são provenientes de plaquetas que dão conta de uma estrutura comercial. Assur nesse seu passado comercial dá, uma ideia de que o próprio mito, as próprias listas reais que foram encontradas posteriormente, deixam claro, que os primeiros reis assírios não viviam em cidades, eles viviam em tendas. Essa é uma característica clássica do nomadismo comercial.
Quando que Assur deixa de ser uma cidade e passa a ser um império assírio? A transformação de Assum marca a ascensão de Chamshi Addu I que rompe com os Acádios. A grande maioria das plaquetas davam traços da organização comercial de Assur. Em especial, temos a transformação continua da cidade a partir de uma crise comercial. Se os principais produtos eram tecidos e metais preciosos. Temos a partir do século XXI a.C. uma crise por conta de batalhas na região da Anatólia. Essa crise teria gerado uma diminuição e aumentado a comercialização de outro produto, as armas. Esse fato acaba gerando e possibilitando a chegada de uma nova linha política. Começam a ocorrer conflitos internos, a chegada de novos grupos e, a partir desses conflitos, a transformação de uma cidade tipicamente comercial para uma cidade voltada a conquistas militares. As conquistas militares marcavam, no primeiro momento a transformação da ideia dinástica porque antes era uma liderança de conselho, uma liderança comercial, para a liderança politica em que a principal forma de comércio seria a obrigação de comercializar com a região e o pagamento de impostos quando se era dominado. A valorização militar se dá com a constituição de regras próprias, uma expansão militar que vai transformar toda essa região em um dos maiores poderios militares dentro da Mesopotâmia. Isso gera a formação de um exercito profissional. A principal vitória militar dos Assírios, marcando o domínio e o poder na região, foi o domínio dos Acádios que isola a Babilônia e transforma a ideia de dois grandes poderes na região.
A vocação militar Assíria foi ainda mais forte entre os séculos XVI e XII a.C., por conta de uma série de batalhas contra os Hititas. Nesse período, também notamos a expansão em direção à Babilônia,por exemplo, quando Tikult Ninurta a saqueia. Definitivamente, no século XIII a.C. é fundado o império assírio a partir da chegada ao poder de Sargão. A formação do império assírio não foi um processo centralizado, não foi um processo que surgiu do acaso. Os principais traços que indicam a organização naquele espaço se referem à atividade comercial. O espaço de Assur surge não como um momento de dominação de um grupo específico que chega, não como um processo cultural estabelecido de uma sociedade, mas com uma organização de poderes locais.
O império assírio é uma formação interessante, pois ele não tem um discurso étnico de grupo. Sua língua e escrita até seu panteão são claramente influenciados por babilônios. A organização daquele poder das cidades assírias terão como característica o reconhecimento da hierarquia, uma estrutura que necessitam de elementos para afirmar e constituir-se como grupo. Acompanhe a história. Um dos principais feitos de Chamsi Addu, por exemplo, foi construir o templo do deus Assur. Assur é um deus com as mesmas proposições de Marduk (principal deus babilônico e que falaremos mais adiante), ou seja, seria o deus protetor da cidade de Assur, aquele que representa o próprio poder. A construção do templo não indica apenas uma religiosidade contínua, mas também procura-se mostrar um poder maior e afirmar a força, o enriquecimento e a organização. Essa falta de um elemento primordial, de um elo de grupo, se sociedade, vai se manifestar e deixar claro como eles são um grupo bem misturado. A partir daí, esse grupo vai estar cada vez mais inserido em um contexto político e militar, relacionado com essas posições mais ao norte da Península e, cada vez mais, afirmavam uma identidade, a ser reconhecida pela Babilônia em torno de uma nova formação. A dinastia de Sargão é considerado o império mais militar nesse primeiro momento de organização do Oriente próximo. O império assírio, com a dinastia de Sargão, vai conseguir uma das coisas mais raras neste espaço: dominação ampla do espaço da Mesopotâmia.
E a Babilônia? É um reino? Uma cidade? Uma ideia? A organização da Babilônia talvez seja um dos elementos mais buscados na sociedade antiga. É o fascínio que ela e seus governantes exercem. Expedições foram organizadas para buscar o grande Zigurate (biblicamente falando, a Torre de Babel). A Babilônia é claramente representada como uma cidade organizada de grande parte, cercada por muros e que tinha traços de uma organização em momentos diversos. As plaquetas cuneiformes buscam as ideias de onde ficaram os registros da voz desse grupo. Em algumas cidades no entorno, entretanto, essas plaquetas sempre deixaram dúvidas por estarem muito ligadas às listas de reis. Há uma afirmação neobabilônica, depois do século XII a.C., em que tenta-se entender como esse conjunto virou esse elemento cultural tão reconhecido. Busca-se na arqueologia e percebe-se que as cidades de origem semita se confundem e influenciam as cidades de origem sumérias. É essa mistura que cria o conjunto cultural e uma ideia de que as cidades, estando ou não separadas, na sua administração ou não, é criado um viés cultural que afirma uma linguagem, uma escrita e uma cultura. Tanto que essa região, com a chegada de novos grupos (caldeus, arameus e etc.), não perde essa coalisão cultural, os novos grupos, mesmo, entretanto por conflito, incorporam esses elementos culturais. Com isso, podemos entender que a população em torno da babilônia vem de um processo histórico e, talvez por isso, a afirmação da cidade é de um poder bastante específico de um poder que vai ter uma representação para os demais grupos, sempre de uma força singular.
Babilônia é o espaço de Marduk que o deus Sumério que vai ser adaptado para se tornar, no primeiro momento, em torno do século XX a.C. o deus protetor da cidade da Babilônia. O deus que cria, que dá sentido à essa função dos grupos. É ele que organiza a cidade e os grupos depois do dilúvio. A Babilónia que se organiza em torno de um conjunto cultural, de grupos com características particulares que estão afirmando o seu próprio poder, apresenta algumas práticas de agricultura que vão temer a se reproduzir.
A ideia de um trabalho ao mesmo tempo tem áreas comuns nas áreas governamentais e plantadas de maneira própria. É o que Ciro Flamarion Cardoso chama de modo de produção asiático, ou seja, pressupõe ciclos de trabalhos compulsórios e escravidão para perdedores de guerras ou por dívidas. Essas terras comuns são administradas pelo governo. Das terras comuns, o que se retira, vira bem do governo. O zigurate era provavelmente utilizado para armazenamento de grãos das terras comuns. As terras livres eram aquelas que se cultivavam para a subsistência livremente. Marduk, representado como rei da Babilônia, era casado com Ishtar. Uma das maiores descobertas recentes inclusive foi a descoberta do portão de Ishtar na cidade da Babilônia. As duas figuras representavam não só no imaginário comum, mas também tinham uma representação física no poder babilônico. A estátua era o símbolo da sua manifestação de poder e a autonomia na região.
A organização política babilônica tem um nome que não pode faltar na sua lista de reis: Hamurabi. Ele representa uma sofisticação da organização do espaço da Mesopotâmia. Para uma sociedade ser organizada, não são necessárias as leis escritas, mas na prática sempre existem as convenções de grupo. O que é feito no seu governo é a organização política das leis que mudam o seu status social, permitem especialização e grupos para interpretá-las. Hamurabi vai ser preocupar em construir outras cidades nesse espaço em torno da babilônia e aumentar as rotas comerciais sob seu domínio. É a afirmação no século XIX a.C. de um domínio babilônico. Quanto mais poder político, cidades, organização, quanto mais se sofistica a hierarquia, mais gente para disputar esse poder.
Precisamos entender que existe uma aproximação entre os deuses e o modelo de governo. Na formação de Babilônia por exemplo, Marduk mais que o Deus criador, e um dos principais símbolos do panteão babilônico. Sua estátua é o símbolo da autonomia e afirmada como o orgulho da população local. Uma vez usurpada o poder fica marcadamente enfraquecido. Marduk é convidado pelos outros deuses para combater Tiamat, a divindade do oceano. Recebe deles todos os poderes. Vence Tiamat, impõe limites ao mar, cria o homem com a argila, a fim de que haja um ser que adore, sirva e conserve os deuses. Alguns deuses, descontentes com os homens, decidem destruí-los. Enill ou Bel organiza o cataclismo. Um dos deuses, Ea, aparece em sonho a um homem de quem gostava - Ut-Napíshtim - e ordena-lhe que construa um navio. O homem neste navio coloca sua família, seus trabalhadores, seu gado, seus animais campestres e sementes. O dilúvio começa, afoga todos os homens. Os deuses horrorizam-se com tal espetáculo e a Rainha dos deuses Ishtar, lamenta-se: “A antiga raça dos homens voltou a ser argila e eu concordei com esse ato funesto, no Conselho dos Deuses, quando consenti nesta tempestade que destruiu meu povo!” A tempestade desabou durante sete dias. Ut-Mapishtim solta uma pomba, que volta, depois uma andorinha, que torna a voltar, depois um corvo que não regressa. Fez o navio parar e ofereceu no cume da montanha, um sacrifício em torno do qual os deuses se juntaram. O deus que organizou o cataclisma, Enlil queixa-se a Ea, que revelou seu plano, de traição. Depois que tudo se acalmou entre os deuses conferiu a imortalidade a seu favorito Ut-Napishtim e à sua mulher."
O Código de Hamurabi é um dos primeiros documentos de natureza jurídica concebido pela humanidade. Outro código organizado tem o mesmo fundamento na relação olho por olho e dente por dente. É a Lei de Talião, elemento que indica a importância desse momento uma vez que denota a intensa troca cultural ocorrida no período observada a partir da adoção no Antigo Testamento do preceito de Talião, provavelmente ao longo do período em que os hebreus tornaram-se cativos na Babilônia.Observe a seguir alguns elementos importantes.
Código de Hamurabi ( Compilação de leis executada pelo rei Hamurabi e que regulamentava diversos matizes do direito, tais como: relações trabalhistas, cíveis, criminais e direito do consumidor.
Servidão Coletiva ( Sistema de trabalho em que as terras pertencem a uma elite composta, no geral, por sacerdotes e membros da nobreza e realeza e que são compulsoriamente cultivadas pelos camponeses e escravos.
Politeísmo ( Crença predominante na antiguidade que atribuía a divindade a vários seres mitológicos.
É importante você compreender no que consistia a modalidade de servidão coletiva, uma prática legitimada por este Estado tão burocrático, embora existissem, segundo o código, outros tipos de relação trabalhista, como a escravidão. Com essas inserções sobre o Código, a questão de transmissão do patrimônio torna-se inteligível. Corresponde à prática moderna da sucessão para os herdeiros dos bens do falecido. Devemos destacar, porém, o elemento de religiosidade que permeia essa relação, diferente dos tempos modernos que laicizou por completo tal elemento.
Nabuco Donosor pode ser considerado o sucessor político de Hamurabi, uma vez que seus sucessores imediatos não conseguiram manter o poder que já tinha nas cidades que cada vez mais afirmavam sua autonomia. Várias cidades vão se enfraquecendo nos governos que se sucedem até o ponto onde os saques, a babilônia e as estátuas desaparecem. É Nabuco Donosor quem reconduz as estátuas de Marduk a Babilônia. Ele que vai afirmar como deus principal da Mesopotâmia, estimulando os escritos do deus e de seus feitos para recuperá-lo.
Devemos destacar que o governo que nos referimos é de origem Caldéia que, apesar de dominar a região, dado a sua força e reconhecimento cultural, opta por afirmar-se como rei da babilônia, são duzentos anos que separam Hamurabi e Marduk, mas a afirmação fica claramente delineada. Durante a expansão de Sargão, tem-se um domínio definitivo dos assírios na região da Babilônia. Esse domínio vai ter uma característica peculiar: Sargão é o primeiro a ser tratado pela historiografia como imperador, no sentido de rei dos reis, um domínio não territorial, mas por reconhecimento. Por exemplo, Marduk será mantido na Babilônia, desde que seus impostos e seu reconhecimento seja mantido. O rei da babilônia é súdito de Sargão.
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