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FACULDADE GUANAMBI ENGENHARIA CIVIL ANA CAROLINE, BRUNO SANTANA, GABRIELE MOTA, GUTEMBERG MATOS, MÁRLON VINÍCIUS, ROBERTO REIS FISICA GERAL I RELATORIO DE AULA PRÁTICA Guanambi – BA 2017 ENGENHARIA CIVIL ANA CAROLINE, BRUNO SANTANA, GABRIELE MOTA, GUTEMBERG MATOS, MÁRLON VINÍCIUS, ROBERTO REIS ATIVIDADE EXPERIMENTAL: Queda Livre – Determinação da Aceleração da Gravidade Relatório Acadêmico apresentado à Faculdade Guanambi – Campus FG, como requisito parcial para a conclusão da I unidade, da disciplina Física Geral I do Curso de Engenharia Civil. Orientador: Prof. Mohammed Couto Guanambi – BA 2017 INTRODUÇÃO O movimento queda livre é uma particularidade do movimento uniformemente variado, trata-se de um movimento acelerado que sofre ação da aceleração da gravidade, e varia de acordo com o peso usado para calcular a sua queda. Através de estudos e experiências, conhecido como “método científico”, Galileu Galilei conseguiu constatar que a velocidade de um corpo qualquer, em queda livre, aumenta sempre de quantidade que serão iguais em cada 1s. Medindo-se este aumento, verificou-se que é igual a 9,8 m/s em cada 1s. Desde então, entende-se que a aceleração na queda livre, chamada aceleração da gravidade representada por g, é igual a 9,8 m/s². Experimentos realizados constam que dois objetos em queda livre não chegam ao mesmo tempo no solo, mas esse resultado é derivado pela resistência do ar se houver dois objetos lançados da mesma altura, e desprezando a resistência do ar ambos chegarão simultaneamente ao solo. Salientando, porém, que é adotado 10m/ s², e que todos os corpos, independentemente de sua massa, forma ou tamanho, caem com aceleração constante e igual. Um corpo lançado verticalmente para cima realiza durante a subida um movimento retilíneo uniforme retardado, pois o módulo de sua velocidade diminui no decorrer do tempo. Já um corpo lançado verticalmente para baixo, realiza um movimento no decorrer do tempo. TEORIA DESLOCAMENTO (ΔS) A posição de um objeto (móvel) pode variar à medida que ele se afasta ou se aproxima do referencial, e a essa variação de posição chamamos deslocamento. O deslocamento de um móvel (objeto) é representado por ΔS (lê- se: "delta s") e corresponde à localização que o móvel ocupa no final do movimento (posição final s) menos sua posição no início do movimento (posição inicial S0). VELOCIDADE É a relação entre deslocamento e tempo, onde o deslocamento é a variação da posição final com inicial do objeto. A unidade de medida determinada para velocidade no sistema internacional de unidades é (m/s). Ela se divide em duas: Velocidade média: É o resultado da razão entre o espaço percorrido e o tempo gasto. Observação: A velocidade média não é a média das velocidades Velocidade instantânea: Para encontrar a velocidade, com mais precisão, deve-se utilizar o menor intervalo de tempo possível, ou seja, quando a variação de tempo tender a zero. ACELERAÇÃO Um corpo possui aceleração apenas quando a sua velocidade varia no tempo. A variação no modulo da velocidade pode aumentar ou diminuir. Quando a aceleração é decorrente de uma redução no modulo da velocidade ao longo do tempo é denominada de desaceleração. No sistema internacional de unidades (SI) a unidade de medida para a aceleração é o (m/s2). Ela se divide em duas: Aceleração média: É o resultado entre a razão entre a variação da velocidade e o tempo. Aceleração instantânea: o valor da variação do tempo vai de aproximando cada vez mais de zero. O MOVIMENTO UNIFORMEMENTE VARIADO (MUV) O valor da velocidade varia sempre no mesmo ritmo, isto é, de forma proporcional. Aceleração constante e diferente de zero. Podemos descrever então que: Desenvolvendo a igualdade, teremos: Ao assumir que t0 = 0, então teremos a função horária da velocidade : Área = variação da posição Área = variação da posição Ao calcular a área, substitua v por v0 + a t, obtemos a equação da função horária da posição: Ao trabalhar com as equações da função horária da velocidade e da posição, Evangelista Torricelli desenvolveu uma equação independente do tempo. Essa relação ficou denominada como EQUAÇÃO DE TORRICELLI QUEDA LIVRE Movimento vertical na superfície da Terra A gravidade (g) na superfície da Terra vale, aproximadamente, 9,8 m/s2, muitas vezes arredondada para 10 m/s2. Movimento uniformemente acelerado – ao cair Movimento uniformemente retardado – ao subir Ocorre no vácuo De acordo com galileu todos os corpos caem simultaneamente Nas equações substitui a por g e s por h (altura): PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A determinação da aceleração da gravidade pode ser determinada a partir da análise do movimento de um corpo em queda livre. Neste experimento desprezaremos a força de atrito do ar, o movimento de rotação da Terra e a variação da aceleração da gravidade com a altura. Para o cálculo da aceleração gravitacional, utilizaremos a equação 1, abaixo: Eq. 1 Em que, h0 e v0 são a posição e velocidade iniciais (t = 0) do movimento e escrevemos h(t) tomando um referencial vertical com sentido positivo para baixo. Com essa convenção para h(t) a aceleração g tem sentido positivo, o que resulta no sinal positivo no termo quadrático em t. Se o corpo começar em repouso, v0 = 0 e se tomamos como origem de h a posição inicial do corpo h0 = 0, temos a seguinte relação: Eq.2 MATERIAIS UTILIZADOS 01 Conjunto para estudo da queda de corpos com eletroímã; 02 sensores fotoelétricos; 01 cronômetro digital ligados aos sensores fotoelétricos; 01 balança 01 esferas PROCEDIMENTO: Nivele o aparelho utilizando o fio de prumo ajustando os parafusos na base da coluna suporte. O fio deve coincidir com o feixe de luz infravermelho do sensor. Meça a massa da esfera. Coloque o sensor superior logo abaixo da esfera suspensa pelo eletroímã. Ligue o cronômetro Pierron (botão traseiro) em 220 V. Para cada medida zere o cronômetro. Ligue a bobina para fixar a esfera. Para soltar a esfera basta desligar a bobina. Faça dez medidas de medidas do tempo de queda de duas esferas para duas posições do sensor inferior (sugestão: 10,0 em 10,0 cm) usando o cronômetro. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Foram obtidos os seguintes resultados do tempo de queda das duas esferas: Esfera maior Altura (h) em metros h= 0,4m Número da medida do tempo Tempo (s) 1 0,40s 2 0,37s 3 0,28s 4 0,29s 5 0,21s 6 0,37s 7 0,44s 8 0,31s 9 0,28s 10 0,31s Tempo médio = 0,32s Esfera menor Altura (h) em metros h= 0,4m Número da medida do tempo Tempo (s) 1 0,22s 2 0,34s 3 0,22s 4 0,15s 5 0,25s 6 0,22s 7 0,22s 8 0,19s 9 0,21s 10 0,22s Tempo médio = 0,22s QUESTIONAMENTO 1º Podemos afirmar que o movimento de queda livre é uniformemente variado? Por quê? Sim, porque o valor da velocidade varia no decorrer do tempo. 2º Faça, em papel milimetrado, o gráfico do espaço percorrido pelo corpo em função do tempo, simulando a posição da esfera em cada tempo. Por exemplo, para os tempos t1= 0,1 s, t2 = 0,21 s, etc. para pelo menos cinco tempos. Gráfico do espaço percorrido da esfera maior Gráfico do espaço percorrido da esfera menor 3º Calcule a velocidade com que a esfera chega ao final do percurso. Esferamaior V= Vo + at V= 0 + 10 x 0,32 V= 3,2m/s Esfera menor V= Vo + at V= 0 + 10 x 0,22 V= 2,2m/s 4º Através do tempo de queda médio, obtido, determine a aceleração gravitacional utilizando a equação 2. Esfera maior 0,40= g x (0,32)²/2 0,8= g x(0,1024) g= 7,8m/s² Esfera menor 0,40= g x (0,22)²/2 0,8= g x(0,0484) g= 16,53m/s² 5º O que você pode concluir do experimento com relação ao tempo de queda livre? A esfera maior atingiu uma velocidade maior, portanto caiu mais rápido que a esfera menor. 6º Apresente possíveis limitações existentes para a realização do experimento. A presença da resistência do ar, a falta de precisão dos valores de tempo, a variação da aceleração da gravidade com a altura e o movimento de rotação da Terra. CONCLUSÃO Embora, nos foi oferecido equipamentos nos quais ajudam na realização deste experimento, tivemos algumas interferências, que foram, o tempo de reação, e dificuldade no manuseio do cronômetro. Mas, mesmo com estas dificuldades chegamos à conclusão que o tempo das esferas são diferentes uma da outra devido ao seu tamanho. Nelas conseguimos chegar em média a 0,32s a esfera maior e 0,22s a menor. Isso significa que em queda livre sem interferência do ar os corpos abandonados, independentes da massa, numa mesma distância teriam a mesma velocidade, com isso chegariam juntos ao chão.
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