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PROCEDIMENTO DO CRIME ORGANIZADO E DA LEI DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ
Kelly de Sousa Góis Araújo
PROCEDIMENTOS DOS CRIMES DA LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 
Procedimento do Crime Organizado e da Lei da Violência Doméstica 
Juazeiro do Norte
2017
Kelly de Sousa Góis Araújo
PROCEDIMENTOS DOS CRIMES DA LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Trabalho acadêmico de natureza domiciliar apresentado à disciplina de Direito Processual Penal II do 7º semestre de Direito do turno da manhã da Faculdade Paraíso do Ceará.
Professor: Helmo Robério
Área de Concentração: Direito processual Penal II
Juazeiro do Norte
2017
QUESTÕES
1-) CONCEITUE, CITE, DIFERENCIE, EXPLIQUE AS CARACTERÍSTICAS DOS PROCEDIMENTOS DO CRIME ORGANIZADO E DA LEI MARIA DA PENHA.
1 PROCEDIMENTO DA LEI DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
1.1. CONCEITO
A Lei 11.340/2006, a Lei da Violência Doméstica é a responsável por prevenir e punir condutas de qualquer espécie que ocasionem o ferimento da plenitude da mulher, seja de forma psicológica ou física, regulando o procedimento que a ser realizado em relação a tais condutas.
A lei é vulgarmente chamada de Maria da Penha, sendo, portanto uma espécie de homenagem à mulher de mesmo nome que sofreu danos físicos e psicológicos por seu marido e que foi à luta pela devida punição do mesmo.
	1.2. CARACTERÍSTICAS DO PROCEDIMENTO DA LEI DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
O procedimento adotado na Lei da Violência é o comum ordinário, tendo em vista que houve silêncio da lei a respeito disso, portanto segue-se a regra do artigo 394, §2º. 
O termo inicial do procedimento da Lei da Violência Doméstica é quando o delegado toma conhecimento da ocorrência, de forma que adota uma das seguintes providências contidas no artigo 11 da Lei 11.340/2006, que dispõe:
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências:19
I – garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário;
II – encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;
III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando houver risco de vida;
IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da ocorrência ou do domicílio familiar;
V – informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.
Quando o delegado adota alguma das medidas acima, há a abertura da fase do inquérito policial. Depois ocorre a audiência preliminar, onde será ouvida a ofendida. Passado isso, deve a autoridade policial lavrar o boletim de ocorrência e reduzir a termo a representação da vítima com a cópia de todos os documentos que a vítima tiver (art. 12, §§ 1º e 2º Lei 11.340/2006
), registrando o requerimento de medidas protetivas em seu favor em relação ao agressor.
É válido ressaltar que pode haver retratação da representação pela vítima, de forma que é feita uma audiência preliminar sempre que a mesma demonstrar tal desejo. Porém, tal retratação só é possível se for anterior ao recebimento da denúncia pelo Ministério Público (art. 16 da Lei 11.340/2006).
É preciso mencionar que desde o ano de 2012, o STF na ADin 4.424, decidiu que em se tratando de lesão corporal relacionada à violência doméstica, a ação penal é sempre incondicionada. O fundamento se faz no fato de que a lesão corporal em caso de violência doméstica é uma versão qualificada do crime de lesão corporal, e por essa razão merece um maior rigor.
Na fase de instrução o delegado deve produzir todas as provas que julgar necessárias, com vistas a esclarecer o fato e quais as circunstâncias do mesmo (art. 12, II da Lei 11.340/2006), podendo determinar a realização de exame de corpo de delito e outros exames periciais que julgar necessários (art.12, IV da Lei 11.340/2006).
No prazo de 48h deve a autoridade policial realizar expediente destinado ao juiz, com fulcro na obtenção de medidas protetivas de urgência á vítima (art. 12, III da Lei 11.340/2006).
Depois de feito tudo isso, deve o delegado realizar a oitiva do acusado e a oitiva das testemunhas (art. 12, V da Lei 11.340/2006).
Depois de forma tempestiva deve o delegado remeter os autos do inquérito policial ao juiz e ao representante do Ministério público (art.12, VII da Lei 11.340/2006).
Quando o juiz receber o excipiente contendo o pedido da vítima, deve em 48h, prazo impróprio, conhecer o excipiente e o pedido (art. 18, I da Lei 11.340/2006), e decidir se irá conceder ou não medidas protetivas de urgência à ofendida (art. 18, II da Lei 11.340/2006). Se julgar necessário deve o juiz determinar assistência judiciária à ofendida. Depois deve, se for o caso, dar ciência ao Ministério Público para que adote as medidas necessárias (art. 18, III da Lei 11.340/2006). 
As medidas protetivas podem ser requeridas pela ofendida ou pelo Ministério Público (art. 19, caput da Lei 11.340/2006). Porém, parte da doutrina, como Guilherme de Sousa Nucci entende que o juiz pode também decretá-las de ofício quando reputar necessário (NUCCI, p. 797, 2016).
O juiz pode decretar as medidas protetivas a qualquer tempo, tendo em vista que o maior interesse é o de reprimir e amenizar os danos físicos e psicológicos causados contra a vítima, não importando assim o tempo da requisição. Pode o delegado durante a investigação policial representar o pedido em face do juiz responsável pelo inquérito. Durante o processo, pode a vítima ou o Ministério Público requerem, ou até mesmo o juiz decretar de ofício. 
Pode haver a concessão de medidas protetivas sem a realização de audiência com as partes, havendo então o contraditório postergado, e sem ouvir o Ministério Público, concluindo assim que o juiz pode de ofício decretar a medida protetiva, tendo em buscar resguardar a mulher, deixando o Ministério Público se manifestar posteriormente (art. 19, §1º da Lei 11.340/2006).
O parágrafo segundo preleciona que as medidas protetivas podem sofrer substituição por outras, tendo em vista que às vezes sua aplicação é insuficiente, exigindo assim sua substituição por uma de maior rigor. 
Prezando pela segurança da ofendida e a de seus familiares, pode o juiz determinar novas medidas protetivas ou rever as já concedidas, desde que haja requerimento da vítima ou do Ministério Público, devendo ouvir este último(art. 19, §3º da Lei 11.340/2006). Para Guilherme de Sousa Nucci também se faz possível que o juiz determine estas de ofício (NUCCI, p. 797, 2016). 
Se a medida protetiva for descumprida pelo acusado, ele pode ser preso preventivamente, segundo o STJ já decidiu pelo HC 293.848/SP.
É válido mencionar que a prisão preventiva do acusado pode ser decretada a qualquer momento, desde que haja representação pelo delegado, requerimento do Ministério Público, ou até mesmo de ofício pelo juiz, tendo em vista a preservação da execução das medidas protetivas e o risco da integridade física e psicológica da ofendida (art. 20, caput da Lei 11.340/2006). Quando o juiz julgar que a prisão preventiva não mais é necessária, ele pode revogá-la, ou se houver o surgimento de novas causas que a ensejem, decretá-la de novo (art. 20, p.u. da Lei 11.340/2006). Se assim o fizer, deve a vítima tomar ciência de tais acontecimentos, já que é imprescindível que a mulher sinta o máximo de conforto possível ou que haja o apogeu de amenização dos danos que já lhe foram causados, tendo em vista que com a prática da violência doméstica há um grande abalo psicológico na vítima (art. 21, caput da Lei 11.340/2006). 
Se o juiz verificar que houve mesmo a prática de violência doméstica contra a mulher, pode aplicar isolada ou cumulativamente algumas medidas protetivas, como suspender o porte de armas ou restringi-lo, devendo comunicar ao órgão competente; realizar o afastamento do lar, domicílio ou local de convívio com a mesma; proibir algumas condutas como aproximação do agressor coma ofendida, sua família, fixando um limite máximo de distância doagressor com estes; proibição de contato de qualquer espécie do agressor com a vítima ou seus familiares, bem como a proibição de frequentar alguns lugares, tendo em vista preservar a integridade física e psicológica da mulher; ou a prestação de alimentos provisórios (art. 22 e incisos da Lei 11.340/2006).
Vale mencionar que tais medidas não excluem a possibilidade de aplicação de outras pelo juiz, tendo em vista a análise do caso concreto e a imprescindibilidade da aplicação de tais medidas de proteção (art. 22, §1º da Lei 11.340/2006).
O juiz com o escopo de que haja o efetivo cumprimento das medidas protetivas, pode a qualquer momento requerer o auxílio de força policial (art. 22, §3º da Lei 11.340/2006).
Pode ainda o juiz determinar outras medidas, que são: o encaminhamento da vítima à programas de proteção ou atendimento à mulher; determinar que a mesma ou seus familiares sejam reconduzidos ao seu domicílio depois de o agressor ser afastado; determinar que a mulher seja afastada de seu lar, sem que se caracterize abandono de lar ou semelhante; ou determinar que haja a separação de corpos entre a vítima e seu agressor (art. 23 e incisos da Lei 11.340/2006).
O juiz pode ainda, com fulcro na proteção dos bens da mulher ou do casal, realizar em caráter liminar as seguintes medidas: restituição de bens furtados pelo agressor; proibir de forma temporária a efetuação de contratos de venda e locação de propriedade comum, exceto nos casos em que o juiz autorizar; suspender as procurações que eventualmente a vítima tenha feito outorgando poderes ao agressor para a prática de determinados atos; ou, determinar que o agressor preste uma caução de caráter provisório para o ressarcimento das perdas e danos sofridos pela ofendida devido à prática de violência doméstica (art. 24 e incisos da Lei 11.340/2006).
Fato relevante é que para que o juiz determine a proibição de venda e contratos de locação, bem como para que determine a suspensão das procurações com outorga de poderes feita pela vítima em face do agressor, é preciso que o juiz oficie o cartório (art. 24, p.u. da Lei 11.340/2006).
O artigo 41 assevera que não é aplicável a Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) aos crimes de Violência Doméstica e familiar, de maneira que a competência é dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e na falta deste o julgamento é proferido nas Varas Criminais.
A inaplicação tem vez devido ao fato de que não é possível transações penais, nem tampouco penas de cesta básica ou multa (art. 17 da Lei 11.340/2006), tendo em vista não haver o intuito da despenalização, nem da descarcerização, já que a vítima é a mulher, e, portanto é mais frágil, não podendo assim haver ausência de rigorosidade na punição do agressor.
2 PROCEDIMENTO DO CRIME ORGANIZADO
2.1. CONCEITO
A Lei 12.850/2013, Lei da Organização Criminosa, é a responsável por punir as pessoas que com a presença de subordinação, se unem em um grupo constituído por mais de quatro pessoas com o escopo de praticar crimes cujas penas máximas sejam maiores que quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional (art. 1, § 1º da Lei 12.850/2013). A citada lei explica as causas que caracterizam o referido crime, bem como o devido procedimento a ser adotado quando da prática do crime organizado.
2.2. CARACTERÍSTICAS DO PROCEDIMENTO DO CRIME ORGANIZADO
O procedimento utilizado nos crimes de organização criminosa é o procedimento ordinário, conforme previsão legal no artigo 22 da Lei 12.850, caput.
O início do procedimento começa quando há o recebimento da denúncia pelo juiz, onde ele determinará que seja efetuada a citação do acusado para que faça resposta à acusação de forma escrita no prazo de 10 dias (art. 396, caput do Código de Processo Penal), de maneira que deve o acusado arguir toda a matéria de defesa, bem como requerer as provas que deseja produzir, com o rol máximo de oito testemunhas. A resposta à acusação é imprescindível, de forma que se não for realizada o juiz nomeia defensor dativo para que assuma o caso ou remeta o feito á Defensoria Pública (art. 396, p.u. do Código de Processo Penal).
De acordo com a matéria de defesa arguida pelo acusado, pode o juiz absolvê-lo sumariamente (art. 397 e incisos do Código de Processo Penal), Se o juiz não realizar a absolvição sumária, aí há a abertura da fase de instrução e julgamento, com a intimação do acusado ou do seu defensor e do Ministério Público.
Na audiência são ouvidos, na seguinte ordem: a ofendida, as testemunhas de acusação, as testemunhas de defesa, os peritos, as acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, e por último o acusado (art. 400, caput do Código de Processo Penal).
Depois as partes podem requerer diligências idôneas à prova das circunstâncias e fatos (art. 402 do Código de Processo Penal).
Após isso é aberta a fase de alegações finais, que possuem duração máxima de 20 minutos, que podem ser prorrogados por mais 10 minutos (art. 403 do Código de Processo Penal).
Se o processo for complexo ou o número de acusados for grande, o juiz pode ofertar prazo para que sejam realizados memoriais escritos, deixando a sentença para se prolatada em outro momento (art. 403, §3º do Código de Processo Penal). O interessante é que aqui há uma mudança na regra do procedimento ordinário em relação à duração máxima da audiência de instrução, pois a regra do procedimento ordinário é que a mesma não pode ter duração superior a 60 dias (art. 400, caput do Código de Processo Penal), mas no crime organizado a duração pode chegar até 120 dias, prorrogáveis por igual período, e, se tratando de réu preso.
2-) DIFERENCIE OS DOIS PROCEDIMENTOS ACIMA CITADOS DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO.
O procedimento do crime organizado é o procedimento ordinário, muito embora ao invés de a duração máxima da fase da instrução ser de até 60 (sessenta) dias, o período de duração pode chegar até 120 dias quando o réu estiver preso (Art. 22, p.u. da Lei 8.250/2013).
Na lei da Violência Doméstica o procedimento utilizado também é o ordinário, mas com uma diferença no sentido de que nesta há a possibilidade de haver retratação da representação da vítima por meio de uma audiência preliminar (art. 16 da Lei 11.340/2006), porém, esta só pode ocorrer quando o juiz verificar haver interesse pela mulher em tal feito. Já no procedimento comum ordinário, a audiência preliminar é incita a tal procedimento. A retratação do crime de Violência Doméstica deve ocorrer antes do recebimento da denúncia, tendo em vista que há julgados no sentido de haver a impossibilidade de retração após o recebimento da denúncia, conforme o exposto abaixo:
TJ-PE - Apelação APL 7000197 PE 178753-1 (TJ-PE) 
Data de publicação: 14/08/2012 
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ART. 129 , § 9º , DO CÓDIGO PENAL C/C O ART. 44 DA LEI 11.340 /06 (MARIA DA PENHA). RETRATAÇÃO DA VÍTIMA APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. ART. 16 DA LEI 11.340 /06. IMPOSSIBILIDADE. APELO PROVIDO PARA ANULAR A DECISÃO RECORRIDA E DETERMINAR O PROSSEGUIMENTO DO FEITO. DECISÃO UNÂNIME. 1.O apelado foi denunciado por infração à norma do art. 129 , § 9º , do CP , com a redação que lhe foi dada pelo art. 44 da Lei 11.340 /06. Após o recebimento da peça acusatória, em audiência judicial de inquirição, a vítima manifestou seu desinteresse em prosseguir com o feito. Diante disso, o Juízo de primeiro grau extinguiu a punibilidade do apelado, por entender ausente condição de procedibilidade para a presente ação. 2.Não se admite a renúncia manifestada pela vítima após o recebimento da denúncia, nos termos do art. 16 da Lei 11.340 /06, que dispõe que nas Ações Penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o Juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

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