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Dança enquanto conteúdo escola e Sindrome Down.

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1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2.1 Dança enquanto estudo na educação fisica escolar ..........................................4 
2.3 O trabalho com alunos com deficiência nas aulas de educação física..................6
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS	10
5 ENTREVISTA..........................................................................................................11
6 CONSIDERÇÕES DO GRUPO SOBRE A ENTREVISTA......................................14
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INTRODUÇÃO
O trabalho a ser apresentado tem como tema a dança como conteúdo escolar, alunos com Síndrome de Down nas aulas e compreender a importância do trabalho com os alunos com deficiência nas aulas de educação física.
 Vamos entender a dança dentro da aula e refletir sobre a realidade do professor com os alunos com deficiência. 
Apresentaremos duas entrevistas realizada a campo com professores de educação física, para podermos entender a realidade do trabalho pedagógico e com os cuidados com primeiros socorros e saúde.
DESENVOLVIMENTO 
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
 
 Dançar é uma das maneiras mais divertidas para ensinar. Enquanto mexem as pernas, os braços e o tronco, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento motor. É uma forma de alfabetização, essa pratica propicia aos alunos mudanças internas e externas,no que se refere ao seu comportamento na forma de expressar e pensar.
 A dança é uma expressão artística ligado ao homem, presente em sua cultura como forma de expressão desde os primórdios da humanidade. Trata-se de uma arte universal de valor cultural. Introduzi-la na escola é ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, “aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez", afirma Atte Mabel Bottelli, professora da Faculdade Angel Viana e da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Porém, embora conscientes de que o corpo é um veículo através do qual o indivíduo se expressa, esse movimento acabou ficando restrito as aulas de educação física e recreio. 
Alguns acreditam que, para ocorrer a aprendizagem, é preciso que o aluno esteja sempre sentado em silêncio virado para frente. Mas privilegiar a mente e Ciro Giordano Bruni afirmava a esse respeito que: 
 	 Privilegiar a mente e desprezar o corpo pode levar a uma aprendizagem empobrecida e decaída. É preciso ver o homem como ser total e único que quer aprender de forma dinâmica, cativante, prazerosa, envolvente (SCARPATO, 2001). 
 Desde que a dança foi incorporada como conteúdo a ser trabalhado nas aulas de Educação Física, deveria ter sido atribuído a ela o mesmo valor que os outros conteúdos como os jogos, as lutas, as ginásticas e os esportes. No entanto, o que se observa, é que raramente o conteúdo Dança, é trabalho no cotidiano escolar. Seja por falta de profissionais especialistas ou pela falta de preparo do próprio professor de educação física. 
	Jacqueline Robinson, bailarina e educadora francesa, elaborou um diagrama onde indica de forma clara a gênese e as diferentes aplicações da dança no mundo contemporâneo. 
Toda dança, não importa qual a estética que lhe é inerente, surge da profundeza do ser humano, ou, como Robinson nomeou, surge da “magia” e adquire diversas funções a partir de três motivações principais: a expressão, o espetáculo e a recreação (ou jogo).
	Dessa forma, compreendemos que o papel da Dança vai além do conhecimento aprendido em sala de aula, corpo é o instrumento mais importante que o ser humano disponibiliza para trabalhar, se transformar, a pessoa, quando dança, utiliza o corpo experimentando diversas sensações, descobrindo inúmeras possibilidades de se movimentar, ela também pode intervir de maneira significativa fora do ambiente escolar.
 
2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA
 A Síndrome de Down (SD) ocorro devido a uma anormalidade cromossômica, podendo ser de três tipos: A trissomia do 21, a mais conhecida ,é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo, isso em 95% dos casos. As outras causas representam 5%, são chamadas de mosaicismo e translocação.
	Não se conhece com exatidão as causas que interferem na Síndrome de Down, mas está comprovado cientificamente que a síndrome de down acontece igualmente em toda raça humana, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc
 Mesmo assim, é importante lembrar que a maioria dos bebês com Síndrome de Down, nascem de mães com menos de 35 anos de idade, pois é nessa idade que se tem mais bebês.
A outros fatores que podem interferir na são: exposição ao raio x; o uso de certas drogas; problemas hormonais ou imunológicos; espermatocidas e infecções virais específicas; porém nada está comprovado definitivamente.
	Dentre as características físicas associadas à síndrome, destacamos algumas:
Olhos oblíquos, puxadinhos para cima; 
Nariz pequeno e ligeiramente achatado;
Boca pequena mas com língua maior que o normal;
Orelhas mais baixas que o normal;
Apenas uma línha na palma da mão;
Mãos largas com dedos curtos;
Aumento do espaço entre o dedão e os outros dedos do pé.
	A atividade física para portadores da síndrome de Down, é muito importante pois além de ajudar no bem-estar da criança ela também é uma ótima ferramenta para o processo de inclusão social, desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, além dos benefícios psicológicos. A convivência com outras crianças consideradas normais ajuda no desenvolvimento social e emocional. Por isso a importância da inclusão dos alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação Física. A educação é um direito para todos os alunos com ou sem deficiência. Quanto ao que se refere à Inclusão Escolar de crianças com Síndrome de Down, é dever do professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam. 
	Mas para isso o profissional de Educação Física precisa estar preparado para atingir resultado positivos, pois há vários exercícios que são contra indicado para os portadores de Síndrome de Down, como os exercícios que causam hiperflexão, pois acarretam um desgaste indevido ao corpo, podendo provocar hérnias, deslocamentos distensões ou entorses.
CONCLUSÃO
 Em virtude dos fatos mencionados, acreditamos que a escola junto com o professor de Educação Física, deverá estabelecer uma prática de ensino-aprendizagem que considere a realidade do aluno. Também não podemos deixar de mencionar a Dança como conteúdo importante para as aulas de Educação Física, pois através da dela, podemos trabalhar sistema motor, cognitivo, psicológico, afetivo, porém ainda hoje em dia a dança na escola é utilizada apenas em eventos festivos ou como atividade extracurricular.
Diante do exposto, vê-se então a importância da escola e do professor na formação do aluno, de modo que os papeis exercido por ambos possibilitam através de várias estratégias, a construção de tipos de pessoas, através da educação.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FISICA
A Dança nas escolas, alunos com Síndrome de Down e o trabalho com alunos com deficiência nas aulas de educação física.
2017

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