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* * UNIÃO Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. * * UNIÃO UNIÃO Possui dupla personalidade: Internamente –é PJDPúblico Interno autônoma por possuir capacidade de auto-organização, autogoverno, autolegislação e autoadministração, configurando uma autonomia financeira, administrativa e política. Internacionalmente – representa a República Federativa do Brasil (art. 21 I a IV) David de Araújo assim define: “a União age em nome de toda a Federação quando, no plano internacional, representa o País, ou, no plano interno, intervém em um Estado-membro. Outras vezes a União age por si, como nas situações em que organiza a Justiça Federal, realiza uma obra pública ou organiza o serviço público federal.” * * UNIÃO Bens da União – art. 20 LEITURA COMPLEMENTAR. Competências da União Federal: Não legislativa – administrativa ou material. Determina um campo de atuação político-administrativa e não legiferante. Regulamenta o exercício das funções governamentais podendo ser : Exclusiva: indelegável – art. 21 Comum (cumulativa, concorrente administrativa ou paralela) – art. 23. * * UNIÃO E no caso de conflito entre os entes federativos (leis de competência comum conflitantes)? Se o critério da cooperação não funcionar, deve-se cogitar o critério da preponderância de interesses. Mesmo não havendo hierarquia entre os entes que compõem a Federação, pode-se falar em hierarquia de interesses, em que os mais amplos (da União) devem preferir aos mais restritos (dos Estados). (Mendes, Coelho e Branco). * * UNIÃO Competência Legislativa PRIVATIVA DA UNIÃO - Art. 22 da CF Essa competência pode ser delegada para os demais entes federativos? Sim, nos termos do parágrafo único do art. 22: Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. * * UNIÃO Pode ser delegada para o DF também? Pedro Lenza entende que sim, por força do art. 32, §1º: § 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. COMPETÊNCIA CONCORRENTE – ART 24 Nesse caso, a CF determina que: Normas gerais – são de competência da União; Normas regionais – dos Estados Normas locais – dos Municípios. * * UNIÃO Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (I ao XVI) § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. Se a União não legislar (se mostrar inerte), os Estados e o DF (art. 24 caput cc art. 32, §1º)poderão suplementar a União e legislar sobre normas gerais, exercendo competência plena. * * UNIÃO § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. No entanto, se a União resolver legislar sobre a norma geral,, a norma geral que o Estado/DF elaborou, terá sua eficácia suspensa, no que for contrária à nova lei federal. Não havendo conflito entre elas, elas passam a conviver perfeitamente. § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. * * UNIÃO Outras competências da União: Competência tributária expressa (art. 153) Competência tributária residual (art.154, I) Competência tributária extraordinária (art. 154, II) LEITURA COMPLEMENTAR DE TODOS ESSES DISPOSITIVOS! * * UNIÃO Atividade em sala: Imagine a seguinte hipótese: Uma lei municipal que exija que todos os assentos em veículos de transporte público sejam preferenciais e determine a sanção de multa em razão do seu descumprimento. Analise a (in) constitucionalidade da norma, à luz da teoria dos direitos fundamentais e à luz da repartição das competências legislativas previstas no federalismo brasileiro. Fundamente sua resposta de forma convincente. * * ESTADOS-MEMBROS Os Estados federados são autônomos em decorrência da tríplice capacidade: Auto-organização Autogoverno Autoadministração e autolegislação Note-se que aqui fala-se em autonomia e não em soberania! SOBERANIA é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. * * ESTADOS-MEMBROS Os entes federativos são autônomos no limite de suas competências, constitucionalmente definidas, delimitadas e asseguradas. Auto-organização – art. 25, caput – Os Estados se organizarão e serão regidos pelas leis e Constituições que adotarem, observando sempre o que diz a CF (poder constituinte derivado decorrente). Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. * * ESTADOS-MEMBROS 2. Autogoverno - arts. 27, 28 e 125 que estabelecem regras para a estruturação dos Poderes: Legislativo – Assembleia Legislativa Executivo – Governador do Estado Judiciário – Tribunais e Juízes 3. Autoadministração e autolegislação (arts. 18, 25 a 28) – regras de competência legislativa e não legislativa. * * ESTADOS-MEMBROS Processo de criação dos Estados–Membros: Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. * * ESTADOS-MEMBROS incorporar-se entre si = FUSÃO UNIÃO DE DOIS OU MAIS ESTADOS SURGINDO UM 3º E NOVO ESTADO OU TERRITÓRIO FEDERAL, DISTINTO DOS ANTERIORES QUE PERDERÃO SUA PERSONALIDADE PRIMITIVA. subdividir-se = CISÃO Aqui um Estado já existente subdivide-se, formando dois ou mais Estados-membros novos (que não existiam) com personalidades distintas ou Territórios Federais. * * ESTADOS-MEMBROS desmembrar-se = anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais. Nesse caso o Estado originário não desaparece. Para o surgimento de um Estado-membro é preciso ainda : aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. * * ESTADOS-MEMBROS Plebiscito: condição previa, essencial e prejudicial da fase seguinte. Propositura do projeto de lei complementar: Lei 9.709/98, art. 4º, §1º estabelece que, em sendo favorável o resultado da consulta prévia ao povo mediante plebiscito, será proposto o projeto de lei perante qualquer das Casas do Congresso Nacional. * * ESTADOS-MEMBROS A Casa que receber o projeto, ouvirá (procederá à audiência) as Assembleias Legislativas respectivas. O parecer da Assembleia não é vinculativo quando desfavorável. Após a manifestação das Assembléias interessadas, passa-se à fase de aprovação do projeto de lei complementar, nos termos do art.69 da CF/88. * * ESTADOS-MEMBROS OBS: nem o CN, nem o Presidente da República estão obrigados a aprovar e sancionar o projeto para a criação do Estado, sendo o poder discricionário mesmo quando houver manifestação plebiscitária favorável, devendo levar em consideração a conveniência política para a República Federativa do Brasil. * * ESTADOS-MEMBROS Quarta-feira, 24 de agosto de 2011 Desmembramento estadual: plebiscito deve abranger a população de todo o estado O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (24), por unanimidade, que o plebiscito para o desmembramento de um estado da federação deve envolver não somente a população do território a ser desmembrado mas a de todo o estado. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2650, em que a Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (AL-GO) impugnava a primeira parte do artigo 7º da Lei 9.709/98. Preconiza esse dispositivo que, nas consultas plebiscitárias sobre desmembramento de estados e municípios, previstas nos artigos 4º e 5º da mesma lei, entende-se por “população diretamente interessada” tanto a do território que se pretende desmembrar quanto a do que sofrerá desmembramento. * * ESTADOS-MEMBROS Competências dos Estados Competência administrativa ou material (não legislativa) Comum (cumulativa ou paralela) – art. 23 (é a competência comum a todos os entes federativos). Residual (remanescente ou reservada) – significa dizer que não for de competência da União, do DF nem dos Municípios, poderá ser legislado pelos Estados. * * ESTADOS-MEMBROS Competências dos Estados Competência legislativa Expressa – art. 25 caput- Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. Residual ou remanescente: art. 25, §1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Delegada pela União – art. 22, parágrafo único - Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo (grifo nosso). * * ESTADOS-MEMBROS Competências dos Estados Concorrente – art. 24 – a competência aqui se dá entre a União, Estados e o DF, cabendo a União legislar sobre normas gerais e os Estados sobre normas específicas. Suplementar – art. 24, §§1ª ao 4ª - os Estados podem suplementar a norma geral não produzida pela União e em caso de ela ser feita, a primeira terá seus efeitos suspensos caso conflitar com a norma geral federal. * * ESTADOS-MEMBROS Competências dos Estados Há doutrinadores que dividem a competência suplementar em competência suplementar supletiva para entender como aquela do § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. * * ESTADOS-MEMBROS Competências dos Estados Competência tributária expressa: art. 155 (leitura complementar). * * MUNICÍPIOS Pessoa Jurídica de Direito Público Interno dotado de autonomia nos termos da CF. Muito já se discutiu acerca de serem os Municípios ou não parte integrante da Federação. Analisando o art. 1º e art. 18 e todo o capítulo referente aos Municípios, podemos concluir que eles também possuem a tríplice capacidade e possuem sim autonomia: * * MUNICÍPIOS AUTO-ORGANIZAÇÃO – ART. 29, caput: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os preceitos descritos nos incisos I a XIV. AUTOGOVERNO – elegem, diretamente, o Prefeito, o Vice-Prefeito e Vereadores. AUTOADMINISTRAÇÃO E AUTOLEGISLAÇÃO (art. 30) * * MUNICÍPIOS FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) Vide art. 96 – ADCT (GRIFFO NOSSO) * * MUNICÍPIOS Notem que é muito mais difícil criar um novo Município que um Estado. Essa foi a vontade do legislador constituinte reformador que com a EC 15/96 deu nova redação ao art. 18, §3º, buscando evitar o surgimento desenfreado de novos Municípios e sob o controle exclusivo da LC estadual (na redação originária). A lei federal que autoriza a criação de novos municípios ainda não existe embora a exigência tenha se dado em 96 com a EC n. 15. * * MUNICÍPIOS Isso significa que todas as leis estaduais que criaram novos Municípios após a EC 15/96 são inconstitucionais? Em tese sim, até porque o STF já havia decidido pela inconstitucionalidade dessa leis mas não havia pronunciado pela nulidade dos atos mantendo a vigência por mais 24 meses (efeito prospectivo da inconstitucionalidade). Para regularizar a situação de vários Municípios, o Congresso Nacional promulgou a EC n. 57/2008, acrescentando o art. 96 ao ADCT: * * MUNICÍPIOS Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios, cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação do respectivo Estado à época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008). Com isso, não se extinguiu a necessidade de lei complementar que regularize o processo de formação dos municípios. A referida Emenda apena “validou” a criação (inconstitucional) dos Municípios anteriormente estabelecidos sem * * MUNICÍPIOS a lei complementar federal. Segundo Lenza: “Por esse motivo, não há dúvida de que se eventual Município vier a ser criado após 31.12.2006 e ainda não tiver sido editada LC federal prevista no art. 18, §4º, também estaremos diante de um vício formal de inconstitucionalidade.” * * MUNICÍPIOS Competência dos Municípios Competências não legislativas Comum (cumulativa ou paralela) – art. 23 Privativa – art. 30, III a IX. * * MUNICÍPIOS Competência dos Municípios Competências legislativas Expressa – art. 29, caput – por meio da lei orgânica Interesse local – art. 30,I- legislar sobre assuntos de interesse local; Suplementar –art. 30, II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; * * MUNICÍPIOS plano diretor – art. 182, §1º - deve ser aprovado pela Câmara Municipal e é obrigatório para cidade com mais de 20 mil habitantes. Serve como instrumento básico da política de desenvolvimento e de expressão urbana. Competência tributária – art. 156 (leitura complementar) * * DISTRITO FEDERAL BRASÍLIA Art. 18: § 1º - Brasília é a Capital Federal. Brasília não se enquadra no conceito de cidade e por isso é uma inovação da CF/88. A constituição anterior dizia ser o DF a Capital federal. Brasília é ainda a sede do governo do Distrito Federal, segundo a LODF, art. 6º. A determinação do território destinado à Capital Federal no planalto central vem desde a constituição republicana de 1891. * * DISTRITO FEDERAL O DF É TAMBÉM UMA UNIDADE FEDERADA AUTÔNOMA QUE POSSUI: AUTO-ORGANIZAÇÃO – ART. 32, CAPUT Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. AUTOGOVERNO –ART. 32, §§2º E 3º - eleição de Governador e Vice-Governador e dos Deputados Distritais. AUTOLEGISLAÇÃO/AUTOADMINISTRAÇÃO – regras de competências legislativas e não legislativas. * * DISTRITO FEDERAL OBS: O DF NÃO PODE SER DIVIDIDO EM MUNICÍPIOS – ART. 32 AUTONOMIA PARCIALMENTE TUTELADA PELA UNIÃO (segundo JAS): Art. 32, § 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar. Essas instituições, embora subordinadas ao Governador do DF, (art. 144, §6º) são organizadas e mantidas diretamente pela União. No que tange ao Judiciário, MP, eles também são mantidos pela União – art. 21, XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o MPDFT e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) e art. 22, XVII - organização judiciária, do MPDFT e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes (EC 69/2012); * * DISTRITO FEDERAL Competências do DF Competência não legislativa: Comum (cumulativa ou paralela) – art. 23 Competência legislativas: - São aquelas reservadas aos Estados e aos Municípios: * * DISTRITO FEDERAL EXPRESSA – ART. 32, CAPUT – própria LO. RESIDUAL – art. 32, §1º - toda competência que não for vedada, ao DF estará reservada. DELEGADA – ART. 22, PARÁGRAFO ÚNICO – autorização para legislar sobre matérias de União de competência privativa se houver delegação por Lei Complementar. CONCORRENTE – ART. 24. SUPLEMENTAR –art. 24, §§1º ao 4º. INTERESSE LOCAL – art. 30, I cc art. 32,§1º COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA EXPRESSA – art. 155 * * TERRITÓRIOS FEDERAIS 1º TERRITÓRIO DO BRASIL – ACRE (criado em 1904 por lei) Apenas em 1934 é que os territórios federais ganharam status constitucional, permanecendo nas constituições seguintes. NATUREZA JURÍDICA: POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA NÃO É DOTADO DE AUTONOMIA POLÍTICA É APENAS UMA DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA-TERRITORIAL DA UNIÃO: Art. 18 § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. * * TERRITÓRIOS FEDERAIS HOJE NÃO EXISTE MAIS TERRITÓRIO NO BRASIL – O QUE NÃO IMPEDE QUE ELES SEJAM CRIADOS! ATÉ 1988 TÍNHAMOS: FERNANDO DE NORONHA (pós 88 foi extinto e incorporado ao Estado de PE) AMAPÁ (pós 88 foi transformado em Estado, conforme art. 14 do ADCT) RORAIMA (pós 88 foi transformado em Estado, conforme art. 14 do ADCT) * * TERRITÓRIOS FEDERAIS PROCESSO DE CRIAÇÃO DOS TERRITÓRIOS PLEBISCITO + LEI COMPLEMENTAR ART. 18: § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar * * TERRITÓRIOS FEDERAIS LEI FEDERAL VAI DISPOR SOBRE A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO: Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. DIVISÃO EM MUNICÍPIOS – ART. 33. §1º § 1º - Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título. EXCUTIVO – serão administrados por Governador nomeado pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal: * * TERRITÓRIOS FEDERAIS Art. 84: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei; LEGISLATIVO – Art. 45, §2º - terá um número fixo de 4 deputados federais – exceção ao P da Proporcionalidade para eleição de deputados, já que não varia conforme o número da população local dos Territórios. FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS DO TERRITÓRIO É FEITA PELO TCU – Art. 33, ,§2º. * * TERRITÓRIOS FEDERAIS JUDICIÁRIO, MP E DEFENSORIA PÚBLICA FEDERAL – nos territórios com mais de 100 mil habitantes, além do Governador nomeado, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do MP e defensores públicos federais, organizados e mantidos pela União. (art. 33, §3º cc art. 21, XIII) Quanto a jurisdição federal (Justiça Federal Comum) caberá aos juízes da justiça local – art. 110, parágrafo único: Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei. Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei. * * TERRITÓRIOS FEDERAIS LEGISLATIVO – A lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa: Art. 33: § 3º - Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa. * * exercícios 1 - Quanto ao federalismo é correto afirmar: A Consiste na divisão de poder entre governo central e governos regionais na qual cada ente federativo, definido geograficamente, mantém sua soberania. B É uma forma de Estado frequente: há mais de duas vezes estados federais que unitários. C Não permite diferentes formas de governo entre as unidades regionais ou locais componentes da federação e as unidades centrais. D É costumeiro em países relativamente extensos ou aqueles de menor diversidade social e cultural. E A autonomia federativa assenta-se na existência de órgãos governamentais próprios e com competências exclusivas. 2 – À luz da CF/88, é possível uma Emenda Constitucional transferir a totalidade das competências legislativas privativas da União para os Estados? 3- Como se efetiva, no Federalismo brasileiro, a participação da vontade do estado-membro na vontade criadora da ordem jurídica Federal? * * exercícios 1- E 2 – Não, violação do pacto federativo 3 – Por meio dos senadores, que, em tese, são os representantes dos Estados. Além disso, as Assembleias Legislativas unidas (mais da metade delas) podem propor emendas à Constituição.
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