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APS 2 SEMESTRE AMANDA

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
CAMPUS ASSIS
CURSO DE FARMÁCIA
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
aMANDA pINHEIRO ra d088556
eLISETE SANTOS RA N120GB7
JOYCE NUNES RA B845CF3
ASSIS
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
CAMPUS ASSIS
CURSO DE FARMÁCIA
CRYPTOSPORIDIUM SPP
Atividade pratica supervisionada (APS),
 Apresentada como exigência
Para avaliação do 2º e 3º Semestre
 Curso de Farmácia da 
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
Orientador Profº KARIN MARIA LUDWIG
 Disciplina de PARASITOLOGIA
 ASSIS-SP
2017�
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
1.1	OBJETIVO	3
1.2.	JUSTIFICATIVA	3
2.	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	CRYPTOSPORIDIUM SPP	5
2.2	CICLO DE VIDA	6
2.3	CLASSIFICAÇÃO	8
2.4	MORFOLOGIA	8
2.5	TRANSMISSÃO	11
2.6	DIAGNOSTICO	11
2.7	PROFILAXIA	11
2.8	INCIDÊNCIA	12
3	CONCLUSÃO	14
4.	REFERENCIA	15
4.1	BIOGRAFIA	15
�
INTRODUÇÃO
A Criptosporidiose intestinal é uma patologia causada por um parasita protozoário do gênero Cryptosporidium spp, pertencente ao filo Apicomplexa. Este gênero de protozoário contamina diversas espécies de aves, répteis, pei​xes e mamíferos, inclusive o homem. No homem, diversas espécies do Cryptosporidium têm demonstrado habilidade de causar a patologia, sendo as espécies C. parvum e C. hominis as de maior prevalência.
O Cryptosporidium spp foi descoberto como microrganismo patogênico de espécies animais no começo do século XX, mais precisamente no ano de 1907. Somente em 1976 foi verificada sua patogenia ao organismo humano, com relatos difundidos pelo mundo todo, em pacientes com neoplasias hematológicas. A criptosporidiose se configura como uma doença diarreica, que acomete com gravidade indivíduos imunocomprometidos, sendo benigna em pacientes imunocomprometidos. 
A patologia é caracterizada pela ocorrência de diarreia prolongada ou persistente, associada à dor abdominal, náuseas, vômitos e, mais raramente, febre, mal-estar e anorexia. Por se tratar de uma doença que acomete principalmente pessoas com sistema imunológico deprimido, a criptosporidiose costuma atingir pacientes com a Síndrome da Imudeficiência Adquirida (AIDS), ou que tenham passado recentemente por transplantes ou sessões de quimioterapias. 
1.1 OBJETIVO
Revisar todos os processos envolvidos na Criptosporidiose desde a transmissão até o tratamento do paciente, assim como as formas mais adequadas de prevenção, diagnóstico e tratamento desta parasitose, gerando desta maneira uma revisão bibliográfica do assunto que proporcionará uma melhor compreensão a respeito do protozoário Cryptosporidium spp.
 JUSTIFICATIVA
A Cryptosporidium é uma doença que se manifesta principalmente em indivíduos imunodeprimidos. Em pessoas com o sistema imunológico normal, a infecção pelo Cryptosporidium determina um quadro diarreico de cura espontânea. Entretanto, quando o sistema imunológico está comprometido, a doença se torna crônica, e às vezes, severa. O protozoário do gênero Cryptosporidium, agente etiológico da Cryptosporidium, possui cerca de 20 espécies catalogadas, e se diferencia de outros coccídeos pela falta de especificidade para hospedeiros. Foi verificada a ocorrência da Cryptosporidium em mais de sessenta países, tanto os desenvolvidos como os em desenvolvimento, acometendo indivíduos de qualquer faixa etária. As vias de transmissão da criptosporidiose são: contato direto entre pessoas, animais, pessoa-animal ou de forma indireta pelo consumo de alimentos contaminados, ou água, sendo esta última a principal via infectante ao homem. A ocorrência de Cryptosporidium no Brasil é subestimada, devido ao desconhecimento da doença, inclusive dos profissionais da saúde, bem como pela dificuldade de diagnóstico do agente etiológico da doença, e do paciente que apresenta apenas o quadro diarreico não procurar o serviço de saúde para atendimento. Assim, todos os fatores mencionados, aliado a alta resistência do oocisto do Cryptosporidium ao tratamento da água realizado, apontam a importância dos profissionais da saúde em se familiarizar com esta doença, principalmente quando ela acomete indivíduos imunodeprimidos.
DESENVOLVIMENTO
2.1 CRYPTOSPORIDIUM spp
Cryptosporidium spp é um protozoário do grupo dos coccídeos, encontrado pela primeira vez no ano de 1907, em glândulas gástricas de camundongos. A espécie encontrada foi denominada de Cryptosporidium muris. Cinco anos mais tarde, Tyzzer pesquisando o mesmo mamífero, encontrou a ou espécie deste protozoário no intestino, e o nomeou de Cryptosporidium parvum. Apesar de sua descoberta no início do século XX, foi somente na metade deste século que Cryptosporidium começou a despertar atenção, devido a surto de infecção em aves domésticas. Todavia, a constatação da infecção humana por Cryptosporidium em 1976 representa um marco, em relação às pesquisas deste protozoário. O interesse das organizações de saúde ao Cryptosporidium foi despertado, pelo surdo de contaminação deste protozoário ocorrido na cidade de Milwaukee, nos Estados Unidos, no ano de 1993, através de vias hídricas, afetando a vida de mais de 400.000 pessoas, hospitalizando 4.400, onde aproximadamente 1.000 óbitos foram registrados. O Cryptosporidium é considerado um dos maiores agentes patológicos de transmissão por água, apesar dele poder ser encontrado em outros ambientes, como o solo, em alimentos ou superfícies onde haja depósito de fezes de animais contaminados. O número de espécies do gênero Cryptosporidium ainda é alvo de discussões. Desde sua descoberta no início do século XX, foram relatadas 20 espécies. A baixa especificidade do gênero quanto ao seu hospedeiro é uma das explicativas para o número grande de espécies.
Entretanto, alguns pesquisadores contestam tal afirmativa. Arcay etall (1995) Aput Stamford e Lima (2003), afirma haver uma única espécie, ao demonstrar em seu estudo ser possível contaminar todos os vertebrados com a espécie Cryptosporidium parvum, isolada do homem. 
Tabela abaixo mostra as 20 espécies de Cryptosporidium já identificado por biólogos e pesquisadores.
	Espécie
	Hospedeiro
	Autor
	C. muris
	Roedores
	Tyzzer 1910
	C. parvum
	Bovinos e Humanos
	Tyzzer 1912
	C. meleagrids 
	Perus e Humanos
	Slavin 1955
	C. wrairi
	Porcos da índia 
	Vetterling 1971
	C. serpentis 
	Serpentes
	Brownstein 1977
	C. felis 
	Gatos
	Iseki 1979
	C. baileyi
	Aves
	Current 1986
	C. varanii
	Lagarto
	Pavlasek 1995
	C. galli
	Aves
	Pavlasek 1999
	C. andersoni
	Bovinos e Camelos
	Lindsay 2000
	C. canis 
	Cães
	Fayer 2001
	C. hominis
	Humanos e Macacos
	Morgan 2002
	C. molnari
	Peixes
	Alvarez 2002
	C. suis 
	Suínos
	Ryan 2004
	C. bovis
	Bovinos
	Fayer 2005
	C. macropodum
	Canguru cinza
	Power e Ryan 2008
	C. fayeri
	Canguru vermelho
	Ryan 2008
	C. fragile
	Anfíbios
	Jirku 2008
	C. ryanae
	Bovinos
	Fayer 2008
	C. xiaoi
	Ovinos
	Fayer e Santín 2009
Fonte: Adaptado de Fayer (2009) e Fayer e Santín (2009)
 CICLO DE VIDA
O ciclo de vida do Cryptosporidium corresponde ao coccídia protozoários cujos oocistos possuem, geralmente, esporozóides contagiosos. A reprodução desta classe se dá tanto de modo sexuado como assexuado, enquanto a locomoção é realizada por flexão, deslizamento ou ondulações. O ciclo biológico do Cryptosporidium se demonstra complexo. São parasitas intracelulares obrigatórios. O único estágio que se desenvolve fora do hospedeiro é na forma de oocisto. O oocisto entra no hospedeiro por via oral ou nasal. Nas vias digestivas, o oocisto libera seus quatro esporozoítos. Os esporozoítos penetram nas células epiteliais do intestino. Dentro da célula, o esporozoíto passa por diferenciações, onde aumenta seu volume
significativamente, se transformando no trofozoíto. Com a formação do trofozoíto, o ciclo pode seguir em dois sentidos, diante da forma de reprodução. Quando assexuada, o trofozoíto se reproduz por fissão múltipla, formando o meronte tipo I. Cada meronte tipo I produz oito merozoítos, que são liberados após o desenvolvimento, e voltam a infectar as células epiteliais. Cada merozoíto volta a se reproduzir assexuadamente e produzir oito novos merozoítos. Assim, o ciclo assexual do Cryptosporidium estabelece um processo de reinfecção do hospedeiro. O ciclo sexual ocorre a partir da diferenciação de alguns merozoíto tipo I em merontes tipo II, que possuem quatro merozoítos. Estes merozoítos oriundo do merontes tipo II invadem a célula epitelial e se diferenciam em gametas. Alguns merontes se desenvolvem aumentando de tamanho, produzindo os macrogametas, enquanto outros merontes se dividem por fissão múltipla, formando os microgametas. Os microgametas saem da célula hospedeira, e penetram nos macrogametas, formando o zigoto. Este se desenvolve, formando dois tipos de oocistos: de parede resistente cerca de 80 %; de parede fina cerca de 20 %.
Os oocistos de parede resistentes saem do hospedeiro pelas fezes, atingindo o ambiente, podendo infectar outros hospedeiros. Os oocisto de parede fina, via de regra eclodem no intestino, causando o processo de reinfecção.
Ciclo de Vida do Cryptosporidium spp Fonte: Lopes, 2002
 CLASSIFICAÇÃO
 A classificação taxonômica do Cryptosporidium inicia-se pelo Domínio, que estabelece a morfologia celular que compõe o ser vivo. O Cryptosporidium pertence ao Domínio Eukaryota de células eucariontes, onde o material genético está envolto por membrana lipoproteica.
O reino do Cryptosporidium é o Protozoa, que engloba predominantemente organismos unicelulares, onde a maioria possui mitocôndrias, complexo de Golgi, peroxissomos e flagelos ou cílios. O seu filo é o Apicomplexa, que compreende seres unicelulares, endossimbióticos ou predadores, caracterizados pela presença de um complexo apical, constituído de anéis polares, micronemas, roptrias e microtúbulos, dispostos sobre a membrana celular.
I lustração do complexo apical, característico do filo Apicomplexa.
A classe do Cryptosporidium corresponde ao coccídia protozoários cujos oocistos possuem, geralmente, esporozóides contagiosos. A reprodução desta classe se dá tanto de modo sexuado como assexuado, enquanto a locomoção é realizada por flexão, deslizamento ou ondulações. A taxonomia do Cryptosporidium prossegue pela ordem e família, sendo elas Eucoccídia e Cryptosporididae, respectivamente. A ordem citada abrange os microrganismos capazes de infectar tanto vertebrados, como invertebrados. A família possui um único gênero Cryptosporidium. 
O Cryptosporidium parvum é responsável pela infecção humana e da maioria dos mamíferos.
MORFOLOGIA 
A morfologia do gênero Cryptosporidium varia de acordo com os estágios evolutivos. Há, ainda, ligeiras diferenças morfométricas, principalmente em relação ao tamanho dos oocistos, entre as diferentes espécies. Todos os estágios evolutivos de Cryptosporidium spp. são, dimensionalmente, microscópicos e considerados muito pequenos, quando comparados a outros esporozoários entéricos.
Oocistos de Cryptosporidium. Verifica-se o tamanho microscópico deles. http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/CryptosporidiumParvum
Similar a outros coccídios, a parede do oocisto de Cryptosporidium possui uma camada interna e outra externa. Numa das extremidades, o oocisto possui uma região de fragilidade, onde se origina a sutura por onde os esporozoítas deixam o oocisto durante o desencistamento. Cada oocisto possui quatro esporozoítas e a ausência de esporocisto é uma característica do gênero.
Microscopia eletrônica do oocisto de Cryptosporidium.
http://www2.ucg.br/cbb/professores/19/Enfermagem/Cryptosporidiumparvum.pd 
Os estágios endógenos estão associados com a superfície luminal das células epiteliais do hospedeiro. Nesta fase, o protozoário se apresenta como pequenos corpos basofílicos, aparentemente aderido à superfície das células, dando algumas vezes à borda das microvilosidades, uma aparência granulada. Os estágios evolutivos são esféricos a elípticos, medindo de 2 a 6 μm de diâmetro. Pela microscopia eletrônica foi evidenciado que os estágios evolutivos são intracelulares, extracitoplasmáticos e contidos por um vacúolo parasitóforo. Os esporozoítas e merozoítas de Cryptosporidium possuem as organelas características do filo. Assim, estão presentes as roptrias, micronemas, grânulos densos, núcleo, ribossomos, microtúbulos e o anel apical. Entretanto, não se observa algumas organelas características, como os anéis polares, mitocôndria, microporos e conóide. Os esporozoítas e merozoítas, nas células epiteliais, estão englobados pelas microvilosidades, formando o vacúolo parasitóforo. Ocorre a formação da organela de fixação ou alimentação por parte do parasito e da célula parasitada. Acredita-se que esta organela facilite a absorção de nutrientes da célula hospedeira. Há a ocorrência de microgamontes e macrogamentes, sendo o segundo de maior prevalência. Os microgamontes imaturos assemelham-se a esquizontes, porém eles contêm núcleos pequenos e compactos. Os microgametas possuem forma alongada (1,4 x 0,5 μm em C. parvum), com a extremidade anterior achatada, não sendo observado flagelos e mitocôndria. Os macrogamontes de C. parvum medem entre 4 e 6 μm, e são esféricos a ovóides. Para realizar a fertilização, os microgametas aderem-se, através do capuz apical, à célula que contém o macrogamonte, ocorrendo em seguida a inserção do núcleo com seus microtúbulos associados no macrogamonte.
Momento em que o microgamonte penetra o macrogamonte. 
O macrogamonte fertilizado pode formar um oocisto de parede espessa ou fina. Aqueles zigotos (macrogamonte fertilizado) que desenvolverão oocistos de parede espessa possuem corpos de formação de parede, enquanto os zigotos que formarão oocistos de parede fina, não possuem corpos de formação de parede.
TRANSMISSÃO
A transmissão da Criptosporidiase pode ocorrer por auto-infecção ou hetero-infecção, sendo essa de pessoa-pessoa por contato direto, principalmente em ambientes com maior densidade populacional (creches e hospitais) e também relações sexuais; animal-pessoa; água contaminada com oocistos; alimentos contaminados com oocistos.
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
Deve-se suspeitar de criptosporidiose em pacientes imunodeprimidos ou com imunodeficiência de outras origens, assim como em homossexuais com diarréia. O diagnóstico é feito através da visualização do ocistos nas fezes, através de coloração por álcool-ácido resistência, ou imunofluorescência. Sorologia por métodos imunoenzimáticos pode ser realizada concomitantemente.
Tratamento em pacientes com imunidade normal cura-se espontaneamente, mas em certos casos podem necessitar reidratação oral ou parenteral. A espiramicina, a paramomicina e a azitromicina têm sido as mais promissoras, por diminuírem a gravidade da infecção, quando administradas por via ora, porém para paciente imunodeficientes não foi encontrada nenhuma droga eficaz para tratamento.
PROFILAXIA 
A prevenção se dá, principalmente, com cuidados com a qualidade do meio ambiente para que evitar a contaminação. A água, usando a fervura ou a filtração como forma de inativar os ooistos, e também através da higiene pessoal e dos alimentos (oocistos resistentes a desinfetantes nas condições atuais). Além disso, profissionais da área da saúde devem ter cuidados especiais quando lidam com pacientes aidéticos que têm criptosporidiase, pois eles são grandes eliminadores de oocistos.
INCIDÊNCIA
 
 Com o objetivo de se investigar a frequência de infecção por Crytosporidium parvum examinaram-se 136 amostras de fezes diarréicas de crianças, com idade de zero a 12 anos, internadas no Hospital Universitário Regional de Maringá no Paraná (HURM) e encaminhadas
ao Núcleo Integrado de Saúde III. OOcistos de Cryptosporidium parvum foram encontrados em 9 amostras fecais, após prévia concentração do material pela técnica de sedimentação em formol-éter e posterior coloração dos esfregaços pela carbol fucsina associada ao dimetilsulfóxido. Prevalências maiores de infecção por Cryptosporidium foram observadas entre as crianças de faixa etária igual ou superior a 1 ano e inferior a 2 anos de idade. Ovos de helmintos ou cistos de protozoários pesquisados através da técnica de sedimentação em formol-éter foram detectados em 16,2% das amostras. Nenhuma das amostras positivas para Cryptosporidium foi positiva para outros protozoários ou helmintos intestinais. Junho de 1999
Entre os patógenos entéricos que acometem os pacientes portadores vírus da imunodeficiência humana (HIV) está o protozoário oportunista Cryptosporidium spp. No entanto foram avaliados em pacientes soropositivos (HIV) na região de Ribeirão Preto. Entre julho de 1996 a junho de 1997, foram examinadas no Instituto Adolfo Lutz de Ribeirão Preto 3.340 amostras de fezes de 1.833 pacientes sintomáticos ou não, com idade entre 10 meses e 55 anos, atendida nos Ambulatórios de DST/AIDS do município. 
A frequência deste protozoário nas amostras de fezes foi encontrada em 117 amostras contaminadas de cryptosporidium spp sendo um valor de 6,4% de pacientes contaminados com cryptosporidium spp.
Distribuição de casos de infecção por Cryptosporidium sp em 485 crianças (abaixo de 10 anos de idade), conforme a época do ano (meses), entre agosto de 1999 e setembro de 2000, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
	Meses
	Amostras
	Nº Amostra infectadas
	%
	Agosto
	22
	1
	4,5
	Setembro Novembro
	125
	2
	1,6
	Dezembro Fevereiro
	88
	5
	5,6
	Março Maio
	112
	5
	4,4
	Junho Agosto
	94
	2
	2,1
	Setembro
	44
	1
	2,2
	Total
	485
	16
	3,3
CONCLUSÃO
Dentre os protozoários presentes na natureza, o gênero Cryptosporidium é considerado importante em alimentos, por ser patógeno ao homem. Estes microrganismos possuem formas de resistência, os cistos, os quais permitem a sobrevivência do patógeno, por longos períodos, fora do hospedeiro, facilitando assim a transmissão da enfermidade. Além disso, o gênero Cryptosporidium resiste à maioria dos desinfetantes utilizados, incluindo cloro e ozônio. A transmissão de Cryptosporidium através da água de abastecimento embora tratada que se encontra dentro dos padrões, demonstrou que o tratamento tecnológico da água tem sido inadequado, e que a contagem negativa de coliformes não garante por mais tempo que a água é livre de todos os patógenos, especialmente de agentes protozoários. Portanto, durante o tratamento da água de abastecimento, estes microrganismos desempenham um papel fundamental na determinação dos padrões microbiológicos da água potável.
As medidas de controle destas enfermidades são basicamente as mesmas, e resumem-se em medidas higiênico-sanitárias adequadas, manipulação adequada dos alimentos e evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos.
REFERÊNCIA
www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Criptosporidium.htm
www.bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=243237&indexSearch=ID
https://www.researchgate.net/profile/Alexandre_Bello/publication/26346425_Ocorrencia_de_Cryptosporidium_sp_em_amostras_fecais_de_criancas_menores_de_10_anos_de_idade_com_indicacao_clinica_de_Rotavirus/links/0c96053c6bdce83f7a000000/Ocorrencia-de-Cryptosporidium-sp-em-amostras-fecais-de-criancas-menores-de-10-anos-de-idade-com-indicacao-clinica-de-Rotavirus.pdf
www.k-state.edu/parasitology/625tutorials/Cbaileyi.html 
4.1 BIOGRAFIA
BARROS, C. PAULINO,W. R. Os Seres Vivos: reino dos protistas

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