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Macroeconomia I - Tópico 01

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Análise Macroeconômica I Tópico 1
O QUE É MACROECONOMIA? 
É o estudo da determinação e do comportamento dos grandes agregados de 
uma economia. 
PRINCIPAIS QUESTÕES ESTUDADAS PELA MACROECONOMIA 
- Determinação do PIB
- Desemprego 
- Taxa de Inflação
- Balanço de Pagamentos
OBJETIVOS DA POLÍTICA MACROECONÔMICA 
- Impulsionar o crescimento econômico
- Manter a estabilidade de preços
- Geração de Empregos 
- Manter as contas do governo e as contas externas sob 
controle.
- Distribuição justa de Renda
Análise Macroeconômica I Tópico 1
1.1.4 - Instrumentos de Política Macroeconômica
Política Econômica: Atuação integrada do governo sobre a capacidade produtiva (oferta
agregada) e despesas planejadas (demanda agregada), com o objetivo de permitir à economia
operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição de renda. Seus principais
instrumentos são:
* Política Fiscal: Refere-se aos instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação
de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos) para alcançar
determinado objetivo macroeconômico.
Se o objetivo for geração de empregos, a política fiscal será no sentido de aumentar 
a demanda agregada. 
Se o objetivo for controle da inflação, a política fiscal será no sentido de reduzir
a demanda agregada.
* Política Cambial e Comercial: Políticas que afetam o setor externo da economia.
A política cambial refere-se aos objetivos do governo sobre a taxa de câmbio.
Exemplo de objetivos de política cambial: câmbio fixo, câmbio flutuante, etc...
A política comercial diz respeito aos instrumentos do governo para estimular 
as exportações e estímulo/desestímulo das importações. Instrumentos: Cotas de importação, 
Impostos de importação, barreiras comerciais, etc...
Análise Macroeconômica I Tópico 1
* Política Monetária: Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, 
crédito e taxa de juros.
Se o objetivo for o controle da inflação, as medidas tomadas serão no sentido de 
reduzir a quantidade de moeda e/ou crédito.
Se o objetivo for aumento de emprego as medidas serão no sentido de aumentar 
a quantidade de moeda e/ou crédito.
* Política de Renda (ou controle de preços e salários) : Os agentes econômicos ficam 
impedidos de levar a cabo o que fariam em resposta a influências normais de mercado, por 
exemplo, congelamento de preços, fixação da política salarial. Esses controles afetam 
diretamente a formação de preços, salários, juros, aluguéis, lucros.
Chamam-se “políticas de rendas” por atuarem diretamente sobre a formação da renda, 
e não por referir-se à distribuição de renda.
Análise Macroeconômica I Tópico 1
1.1.3 Estrutura da Análise Macroeconômica: Divide a economia em duas partes:
uma real e outra monetária. O esquema abaixo demonstra essa divisão:
Parte Real
da Economia
Mercado de
Bens e Serviços
Mercado de
Trabalho
Produto Interno Bruto
Nível Geral de Preços
Nível de Emprego
Salários
Parte Monetária
da Economia
Mercado 
Financeiro
(Moeda, Títulos)
Mercado de
Divisas
Taxa de Juros
Estoque de Moeda
Taxa de Câmbio
Análise Macroeconômica I Tópico 1
CLÁSSICOS
KEYNESIANOS
Neo Clássicos
Pós Keynesianos
Neo Ricardianos
Fundamentalistas
Regulacionistas
Institucionalistas
Novos Clássicos
Novos Keynesianos
Não existem meca-
nismos capazes de 
aumentar ou dimi-
nuir o nível de em-
prego em relação ao 
equilíbrio de LP.
A economia pode gerar 
equilíbrios 
de pleno emprego.
Ao princípio da DA deve ser acrescida 
uma análise da distribuição de renda e 
determinantes do valor das mercadorias.
Privilegiam o papel das expectativas na 
análise, reconhecendo a natureza instável 
e imprevisível desta variável econômica.
Características atuais do processo de acu-
mulação de capital provoca importantes 
alterações na organização econômica dos 
países industrializados
Privilegiam a análise do papel das 
instituições e da tecnologia na formação 
dos preços.
Procura explicar por-
que existem certos 
preços rígidos que 
provoca desequilíbrios 
em alguns mercados
A economia não tem capacidade de 
atingir o pleno emprego automatica-
mente devido à rigidez de preços no 
curto prazo, abrindo espaço para 
ações do governo na economia.
Os mercados tem 
capacidade de 
adaptar-se rapida-
mente em direção 
ao equilíbrio. Lei 
de Say: “A oferta 
cria sua própria 
procura”.
Não aceitam a hipótese 
de pleno emprego no 
curto nem no longo 
prazo e acreditam que 
flutuações de renda e 
produto devam ser 
corrigidas por ajustes 
de DA e OA de cada 
bem.
EVOLUÇÃO DA MACROECONOMIA
Análise Macroeconômica I Tópico 1
Mercado de 
Fatores
Mercado de 
Bens
Mercados
Financeiros
Famílias
Governos
Empresas
Resto do
Mundo
Empréstimos para Empresas
Empréstimos 
para o 
Exterior
Empréstimos 
para o 
Governo
Poupança da FamíliaP
IL
BD
EL
D
B
EL
I
I
R
R
Recurso
No fluxo circular de renda e dispêndio,as famílias recebem renda ( R ) das empresas (fluxo azul) e fazem dispêndios de 
consumo (D); As empresas fazem investimentos ( I ); os governos fazem compras de bens e serviços ( B ); O resto do 
mundo importa e exporta, caracterizando exportações líquidas (EL) (fluxo preto). A renda agregada (fluxo azul) é igual ao 
dispêndio agregado (fluxos cinza). A poupança das famílias ( P ) e os impostos líquidos ( IL ) saem do fluxo circular. As
empresas fazem empréstimos para financiar seus investimentos, e os governos e o resto do mundo fazem empréstimos para 
financiar seus déficits ou emprestam seus superávits (fluxo vermelho) 
Fluxo Circular de 
Renda e Dispêndio.
Análise Macroeconômica I Tópico 1
CONCEITOS BÁSICOS DE MACROECONOMIA
* PRODUTO INTERNO BRUTO e PRODUTO NACIONAL BRUTO: São as duas mais importantes 
medidas de toda a atividade econômica de uma economia. 
PIB é o valor total da produção atual de bens e serviços finais obtidas dentro dos limites 
geográficos de uma economia, num determinado período de tempo, de acordo com os preços de mercado. 
PNB é o valor total da renda que os residentes recebem num determinado período de tempo. 
Como o PNB mede a renda dos residentes da economia, não importa se essa renda é obtida na produção 
doméstica ou em produção externa. Assim, a identidade do PNB é a seguinte: 
PNB = PIB + Renda Líquida Recebida do Exterior
•Renda Líquida ao Exterior: Parte do que produz-se no país não pertencem aos residentes, principal-
mente capital e tecnologia. A remuneração destes fatores vai para fora do país, na forma de remessa de 
lucros, royalties, juros (são chamados serviços de fatores). Todavia o país também recebe rendas de 
juros, lucros, royalties do exterior. A diferença entre o envio e os Recebimentos do exterior é conhe-
cido como RLRE.
Observação: Diferença entre Fluxo e Estoque: Muitas variáveis utilizadas pelos economistas envolvem 
quantidade de alguma coisa (dinheiro, mercadorias, assim por diante). Distingue-se estas variáveis de 
quantidade em estoques e fluxos. Um estoque é uma quantidade medida em determinado ponto do tempo, 
enquanto um fluxo é uma quantidade medida por unidade de tempo. 
* A riqueza de uma pessoa é um estoque; sua renda e gastos são fluxos
* Número de pessoas desempregadas é um estoque; número de pessoas que estão sendo
demitidas é um fluxo. 
* Quantidade de capital é um estoque; quantidade de investimento é um fluxo.
* Dívida do governo é um estoque; déficit orçamentário é um fluxo.Análise Macroeconômica I Tópico 1
•DIFERENTES MODOS DE MEDIR O PIB: Existem 3 formas básicas de medir o PIB de uma 
economia, cada qual chegando ao mesmo resultado. 
A ) Usando o método do dispêndio. Através deste método soma-se toda a demanda final pelo 
produto na economia. O produto da economia pode ser utilizado para o consumo das famílias ( C ), consumo 
governamental ( G ), investimentos em novo capital na economia ( I ) e ainda a venda líquida para o exterior 
( X – M ). Assim o PIB é igual a soma dos valores de mercado de todas as demandas finais da economia 
calculado ao preço atual do mercado. 
B ) Usando o método do Valor Agregado. Neste caso, obtêm-se o PIB somando o valor agregado 
obtido por cada um dos setores da economia. Portanto o PIB é a soma do valor agregado na agricultura + 
valor agregado na mineração + valor agregado em manufatura e assim por diante. 
C ) Usando o método da Soma da Renda de Todos os Fatores que Contribuem para
o Processo de Produção. Em particular, a renda nacional (Y) da economia é a soma da renda da mão de
obra e da renda do capital.A renda da mão de obra nada mais é do que o valor recebido pelos assalariados
enquanto a renda do capital inclui a remuneração dos proprietários das empresas, mais a renda de juros, de
aluguéis e lucros corporativos.
PIB per CAPITA: É obtido dividindo-se o PIB nominal pela população da economia em questão. É uma 
primeira aproximação para se quantificar o grau de desenvolvimento de uma economia, avaliando a renda 
média da população. Geralmente, baixo PIB per capita está associado a baixo desenvolvimento econômico e 
vice-versa. Porém, para avaliar-se corretamente o desenvolvimento devem ser incluídos outros elementos, 
como os indicadores sociais e aspectos distributivos da renda na economia. Ex. de PIB per capita:
PIB 1995 POPUL. 1995 Renda Per Capita
SUÍÇA US$ 300 Bilhões 7 milhões US$ 42.857 (Aprox)
BRASIL US$ 630 Bilhões 147 Milhões US$ 4.300 (Aprox)
Análise Macroeconômica I Tópico 1
Exemplo de Apropriação do PIB pelos três métodos: É obtido dividindo-se o PIB nominal pela 
população da economia em questão. É uma primeira aproximação para se quantificar o grau de 
desenvolvimento de uma economia, avaliando a renda média da população. Geralmente, baixo PIB per capita 
está associado a baixo desenvolvimento econômico e vice-versa. Porém, para avaliar-se corretamente o 
desenvolvimento devem ser incluídos outros elementos, como os indicadores sociais e aspectos distributivos 
da renda na economia. Ex. de PIB per capita:
PIB por Dispêndio PIB por Valor Agregado por Setor
Produto Interno Bruto R$ 1.300.000 % do PIB Produto Interno Bruto R$ 1.300.000 % do PIB 
Consumo Privado ( C ) R$ 728.000 56,0% Agricultura, Caça e Pesca R$ 65.000 5,0%
Investimento ( I ) R$ 117.000 9,0% Mineração R$ 26.000 2,0%
Consumo Governamental ( G ) R$ 429.000 33,0% Construção R$ 130.000 10,0%
Exportações Líquidas R$ 26.000 2,0% Manufatura R$ 273.000 21,0%
Exportações R$ 156.000 12,0% Transporte e Serviços Públicos R$ 156.000 12,0%
Importações R$ 130.000 10,0% Atacado e Varejo R$ 156.000 12,0%
Seguros e Hipotecas R$ 156.000 12,0%
PIB pela Renda dos Fatores Serviços R$ 234.000 18,0%
Renda Interna R$ 1.100.000 % do PIB Governo e Empresas Governamentais R$ 104.000 8,0%
Salários e Pagtos Mão de Obra R$ 832.000 75,6%
Remuneração do Capital R$ 268.000 24,4%
Renda dos Proprietários R$ 102.000 9,3%
Aluguéis - Pessoa Física R$ 5.000 0,5%
Lucros das Corporações R$ 90.000 8,2%
Juros Líquidos R$ 71.000 6,5%
Análise Macroeconômica I Tópico 1
VARIÁVEIS REAIS versus VARIÁVEIS NOMINAIS: O estudo da macroeconomia preocupa-se com a 
comparação entre variáveis econômicas em diferentes períodos de tempo ou em diferentes economias num 
mesmo ponto do tempo. Para que essas comparações tenham sentido, é necessário avaliar se as diferenças 
nas variáveis macroeconômicas refletem diferenças nos preços ou nas quantidades físicas dos bens. Um 
aumento de 10% no PIB, por exemplo, pode ser causado por aumento nos preços, nas quantidades físicas ou 
por ambos. As variáveis reais são, portanto, mais importantes que as variáveis nominais embora estas últimas 
dominem a cena nos noticiários de economia. Assim, para os economistas o câmbio real é mais importante 
que o câmbio nominal, PIB real é mais importante que o PIB nominal, juros reais são mais importante que os 
nominais e assim por diante.
PIB NOMINAL, PIB REAL e PIB POTENCIAL
PIB NOMINAL : É representado pelo próprio conceito de PIB, ou seja, é o resultado da soma de todos os 
bens finais de uma economia multiplicado pelo seu preço de mercado. 
n
i ii
QPPIB
1
PIB REAL : É a medida que consiste no valor dos bens e serviços a preços constantes. Para calcular-se o 
PIB real escolhe-se um ano base. Os bens e serviços são, então, somados usando-se os preços do ano base 
para calcular o valor das diferentes mercadorias. Assim, o PIB real nos mostra variações nas quantidades 
físicas de produção.
n
i iireal
AnoCorrentAnoBaseQPPIB
1
•Obs: A maneira mais utilizada de calcular o PIB real é dividindo-se o PIB nominal por algum índice de 
preços. Essa forma é conhecida como deflacionamento do PIB nominal. O deflator do PIB, também 
chamado de deflator implícito de preços do PIB se define como: 
real
nominal
PIB
PIB
PIB do Deflator
Análise Macroeconômica I Tópico 1
•Assim, o PIB real é representado pela variável Q utilizada na equação do PIB nominal. Matematicamente:
PIB nominal = P . Q
P
PIB
Q nominal
, onde Q é o PIB real e P é um índice de preços que representa as variações 
de preços de todos os componentes da demanda (C, G, I, X e M).
PIB Preços Índice Preço PIB Taxa de Deflator 
ANO Nominal Anual Acumul Real Crescimento do PIB
1994 349.204.679 2240,27% 100,00 349.204.679 - 1,0000 
1995 646.191.517 77,55% 177,55 363.949.038 4,22% 1,7755 
1996 778.886.727 17,41% 208,46 373.635.849 2,66% 2,0846 
1997 870.743.034 8,25% 225,66 385.865.845 3,27% 2,2566 
1998 913.735.044 4,71% 236,29 386.703.811 0,22% 2,3629 
1999 960.857.736 4,33% 246,52 389.769.682 0,79% 2,4652 
2000 1.086.699.881 8,30% 266,98 407.033.474 4,43% 2,6698 
2001 1.184.768.830 7,40% 286,74 413.190.041 1,51% 2,8674 
2002 1.520.416.400 26,41% 362,46 419.466.555 1,52% 3,6246 
Ano Base = 1994
Deflator do PIB = PIB Nominal / PIB Real
 Ex.: Deflator PIB 1997 = 870.743.034 / 385.865.845 = 2,2566
Índice de Preços Acumul = Acumulado Ano Anterior X (Inflação Ano Corrente + 1)
 Ex.: Acum. 1997 = 208,46 * ( 0,0825 + 1 ) = 225,66 
PIB Real = PIB Nominal / Acumulado * 100
 Ex.: PIB Real 1997 = 870.743.034 / 225,66 * 100 = 385.865.845
PIB POTENCIAL : Quando todos os recursos econômicos estão plenamente empregados temos o PIB 
potencial. Ou seja, qual é o valor máximo de produção que determinada economia consegue atingir com o 
capital, a mão-de-obra e a tecnologia disponíveis. O PIB real flutua em relação ao PIB potencial e a taxa de 
crescimento econômico de longo prazo é medida pela taxa de crescimento do PIB potencial. 
Análise Macroeconômica I Tópico 1
Quadro 4.1 PIB Real e Potencial: Brasil 1970 - 1996
100
300
500
700
900
1100
1970 1974 1978 1982 1986 1990 1994
Fontye: dados básicos do IBGE,cálculo dos autores
PIB real
PIB potencial
• O problema com o produto potencial é que ele é um conceito teórico e sua medida não é plenamente 
objetiva. O conceito de PIB potencial leva em consideração 
– aspectos populacionais; a evolução da produtividade; os ganhos tecnológicos; o crescimento do 
estoque de capital.

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