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História das Constituições do Brasil

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História das Constituições do Brasil
1824
Baseada nas Constituições liberais europeias esta de 1824 foi criada após a independência do Brasil. Seu ponto mais marcante foi a criação de um quarto poder, o Moderador atribuído especificamente ao Imperador e que estava acima da tripartição ( poder: legislativo, executivo e judiciário).
No âmbito religioso o catolicismo era considerado a religião oficial, mas era previsto o culto doméstico para todas as religiões.
E com relação ao exercício da cidadania somente tinha direito ao voto os mais afortunados financeiramente, deixando de lado deste direito os escravos alforriados e os menos abastados.
1891
Teve influência do positivismo e com espírito republicano nesta constituição já ampliou-se o direito ao voto mas somente poderia ser o votado os latifundiários. O mandato de Presidente passou a ser de quatro anos, aboliu-se a pena de morte e foi instaurado o federalismo.
Nesta constituição não há menção sobre Deus em seu preâmbulo, mas é na mesma que aparece pela primeira vez a fórmula: ¨Todos são iguais perante a lei¨, suas influências advém da Constituição Americana e o federalismo Argentino.
1934
A contrarrevolução dos Getulistas havia sido esmagada forçando assim Vargas a convocar uma nova assembleia constituinte.
O conteúdo desta foi influenciado pela Constituição alemã da
República de Weimar. Instaurou o voto universal e secreto, pela primeira vez cedeu às mulheres o direito a participar das eleições, o salário mínimo e a jornada de oito horas aos trabalhadores.
1937
Esta tinha o apelido de polaca por causa da semelhança com a Constituição autoritária da Polônia de 1935 e tinha influência do fascismo. Através dela Vargas passou a indicar os Governadores e somou poderes para interferir no judiciário.
Nesta eliminaram o direito de greve, voltou a pena de morte e centralizou poderes estendendo o mandato de Presidente por seis anos.
1946
Com a entrega do cargo por Getúlio Vargas em 1945, um ano depois é promulgada uma nova constituição na presidência de Eurico Gaspar Dutra proporcionando democracia por dezoito anos e assegurando a liberdade de expressão e os direitos individuais, foi nesta que retomaram diversos pontos da Constituição de 1934.
1967
Esta Constituição criada três anos após o golpe militar enterrou as previsões democráticas que continha a de 1946, patrocinada pelos militares concentrava poderes no executivo, restringia organização partidária, estabelecia mais uma vez a pena de morte e outorgava eleições indiretas para Presidente.
A junção legal da ditadura militar foi positivada nos anos seguintes através de decretos: 13institucionais, 67 complementares e 27 emendas.
O decreto AI-5
de 1968 foi o mais polêmico, pois o mesmo retirava as garantias mais básicas como, por exemplo, o direito ao ¨habeas corpus¨, este foi revogado depois de dez anos já a Constituição duraria por mais dez.
1988
Com a queda da ditadura e o país ter sofrido com o comando de cinco Presidentes militares, mais uma vez o país se encontrava comandado por um civil José Sarney.
Afinal em 1988 é promulgada uma nova constituição espantando o fantasma do regime militar.
Certamente esta não é a constituição ideal, mas esta reestabeleceu o equilíbrio dos poderes, fixou os direitos individuais e estabeleceu uma ampla liberdade política e de imprensa. Nem mesmos seus críticos são a favor de uma nova, apenas querem depura-la com seus próprios mecanismos presentes em seu corpo.
Vale lembrar que esta foi considerada paternalista, ambígua, resultando prolixa e especialmente no campo econômico. Há muitos textos desta constituição que custam a sair do papel mas quem sabe com um pouco mais de vontade política consigamos atingir a essência contida em uma das constituições que nos proporcionou o maior período democrático ininterrupto da história desse país.
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