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[RESUMO] SISTEMA ESQUELÉTICO - Moore e Dangelo e Fattini

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RESUMO: SISTEMA ESQUELÉTICO
Conceito de Esqueleto
O esqueleto pode ser definido como o conjunto de ossos e cartilagens que se
interligam para formar o arcabouço do corpo do animal.
Funções do Esqueleto
Proteção para órgãos como o coração, pulmões e o sistema nervoso central.
Sustentação e conformação do corpo.
Armazenamento de minerais como o cálcio e o fosfato, principalmente.
Movimentação.
Hematopoese.
Tipos de esqueleto
Quando se percorre a escala zoológica, verificam-se diferenças na posição do esqueleto. Em animais como os artrópodos, a base de sustentação é externa, ou seja, existe uma porção externa mais rígida que sustenta as partes moles localizadas internamente, o que caracteriza um exoesqueleto. Com o processo evolutivo, os animais foram desenvolvendo uma base se sustentação interna, ou seja, um endoesqueleto em substituição ao exoesqueleto, que é menos funcional. Nos peixes, tatus, quelônios e crocodilos, é possível observar a presença de um endoesqueleto bastante desenvolvido, embora ainda exista um exoesqueleto com graus variados de desenvolvimento. Já as aves e mamíferos apresentam apenas endoesqueleto.
Divisão do esqueleto
O esqueleto pode ser dividido em duas grandes porções:
Esqueleto axial – porção mediana que forma o eixo do corpo, sendo composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
Esqueleto apendicular - formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores.
A união entre o esqueleto axial e apendicular é feita por meio dos cíngulos do membro superior e do membro inferior.
Número de ossos
O indivíduo adulto possui um total de 206 ossos. Contudo, esse número pode variar se forem levados em consideração fatores como os etários, os individuais e os critérios de contagem.
Classificação dos ossos
Quanto à forma, os ossos podem ser classificados como longos, alongados, planos ou curtos, de acordo com a dimensão predominante. Existem ainda, ossos que apresentam características peculiares e são classificados como irregulares, pneumáticos ou sesamoides.
Ossos longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura (exemplos: úmero e fêmur). Apresentam duas extremidades, as epífises proximal e distal e um corpo, a diáfise, que possui no eu interior a cavidade medular, que aloja a medula óssea.
Nos ossos em que a ossificação ainda não se completou, é possível verificar entre a epífise e a diáfise, um disco de cartilagem, a cartilagem epifisial, relacionada com o crescimento do osso em comprimento.
Ossos alongados: apresentam comprimento predominando sobre largura e espessura, mas não apresentam cavidade medular (exemplos: clavícula e costelas).
Ossos planos: apresentam comprimento e largura equivalentes, que predominam sobre a espessura (exemplos: parietal, frontal, escápula e osso do quadril).
Ossos curtos: apresentam equivalência entre as três dimensões, comprimento, largura e espessura (exemplos: ossos do carpo e do tarso).
Ossos irregulares: apresentam uma morfologia complexa, que não encontra correspondência em nenhuma forma geométrica conhecida (exemplos: vértebras, osso temporal e osso esfenoide).
Ossos pneumáticos: apresentam no seu interior, uma ou mais cavidades, revestidas de mucosa e contendo ar. Essas cavidades recebem o nome de seios. Eles estão situados no crânio, sendo eles o frontal, maxila, esfenoide e etmoide.
Ossos sesamoides: desenvolvem-se na substância de certos tendões ou cápsulas fibrosas que envolvem certas articulações (exemplo: patela).
Tipos de substância óssea
Há dois tipos de substância óssea: a compacta ou cortical e a esponjosa ou trabecular.
Na substância óssea compacta, as lamínulas de tecido ósseo estão fortemente unidas umas às outras pelas suas faces, sem que haja espaço livre interposto, por isso, esse tipo é mais denso e rijo. Já na substância óssea esponjosa, as lamínulas ósseas são mais irregulares em forma e tamanho e se arranjam de forma a deixar entre si, espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras e são preenchidas por medula óssea.
Nos ossos longos, o osso compacto predomina na diáfise e o osso esponjoso nas epífises, onde é revestido por uma fina camada de osso compacto.
Já nos ossos planos, existem duas camadas delgadas de ossos compacto, contendo osso esponjoso entre elas. 
No crânio, a camada de osso compacto recebe o nome de díploe.
Periósteo
Camada de tecido conjuntivo especializado que reveste os ossos, com exceção das superfícies articulares. Possui dois folhetos ou camadas: um superficial e um profundo. A camada profunda é osteogênica, produzindo células do tecido ósseo que vão sendo incorporadas à superfície do osso, promovendo seu espessamento.
Vascularização e inervação
Os ossos são altamente vascularizados, pois além de possuírem função hematopoiética, apresentam desenvolvimento lento e contínuo. Sua irrigação é realizada por artérias nutrícias que penetram na cavidade medular por forames nutrícios, por ramos das artérias do periósteo e ramos de artérias que irrigam as articulações. As veias e os nervos acompanham as artérias que irrigam o osso. O periósteo tem rica inervação sensitiva e é muito sensível à tensão ou ruptura, o que explica a dor aguda em casos de fraturas ósseas.
Ossos do corpo
Crânio
O crânio pode ser dividido em duas grandes porções: o neurocrânio e o viscerocrânio.
O neuroncrânio é superior e posterior e abriga o encéfalo e o viscerocrânio ou face é anterior e inferior e está relacionado com os órgãos dos sistemas digestório e respiratório, ou seja, com vísceras, daí o seu nome. A caixa craniana é constituída de 22 ossos, sendo 8 pertencentes ao neurocrânio e 14 ao viscerocrânio_ mas há autores que consideram os ossículos do ouvido também, havendo assim um total de 20 ossos no viscerocrânio. Os ossos do neurocrânio são: frontal (1), parietais (2), temporais (2), occipital (1), esfenoide (1), etmóide (1). Os ossos do viscerocrânio são: maxilas (2), zigomáticos (2), nasais (2), lacrimais (2), vômer (1), palatinos (2), conchas nasais inferiores (2) e mandíbula (1).
Osso hióide
Seu nome ignifica pequena mandíbula. Possui formato de U. É um osso móvel que não se articula com nenhum outro osso e está situado na parte anterior do pescoço, no nível da vértebra C3.
Coluna vertebral
Forma o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação, mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco. Ela protege a medula espinhal, que está alojada no seu interior.
É formada por 33 vértebras dispostas umas sobre as outras. As vértebras são: cervicais (7), torácicas (12), lombares (5), sacrais (5) e coccígeas (4).
As vértebras sacrais são fundidas em uma peça única, o sacro, do mesmo modo que as vértebras coccígeas são fundidas em uma peça única, o cóccix.
Antes do nascimento, a coluna vertebral acompanha o formato da parede da cavidade uterina, apresentando concavidade anterior. Quando a criança começa a sustentar a cabeça, na região cervical ocorre uma inversão da curvatura que passa a ter concavidade posterior e quando a criança começa a andar, o mesmo ocorre na região lombar. Nas regiões torácica e sacral, as curvaturas mantêm a concavidade anterior, constituindo as curvaturas primárias da coluna vertebral. Já as curvaturas cervical e lombar são denominadas secundárias, pois adotam concavidade posterior com o desenvolvimento.
Esqueleto do tórax
A caixa torácica constitui-se do esterno, das vértebras torácicas e das costelas e suas cartilagens costais.
Esterno
É uma longa e estreita placa óssea mediana na parede anterior do tórax. Articula-se com a clavícula e com as costelas por meio das cartilagens costais.
Costelas e cartilagens costais
As costelas são fitas ósseas arqueadas que se estendem de suas junções com a coluna vertebral à porção anterior da parede do tórax. 
As sete superiores são ditas verdadeiras, por se articularem com o esterno através de suas cartilagens.
A 8ª, 9ª e 10ª são chamadas de falsas por se fixarem ao esterno indiretamente, unindo suas cartilagensà cartilagem da sétima costela.
A 11ª e 12ª são denominadas flutuantes, são curtas e possuem extremidades cartilagíneas rombas, não se unindo ao esterno.
Cíngulo do membro superior
Constituído pela clavícula e pela escápula.
A clavícula é um osso alongado e escápula um osso plano. A clavícula articula-se medialmente com o esterno e lateralmente com a escápula e a escápula se articula com a clavícula e com o úmero.
Esqueleto apendicular do membro superior
Úmero
É o osso do braço, um osso longo que se articula superiormente com a escápula e inferiormente com os ossos do antebraço, radio e ulna.
Radio e ulna
São os ossos do antebraço. São dois ossos longos situados lado a lado, sendo o rádio lateral e a ulna medial. Ambos se articulam com o úmero, superiormente, entretanto, distalmente, somente o rádio participa da articulação com os ossos do carpo.
Esqueleto da mão
Pode ser dividido em ossos do carpo, metacarpo e falanges.
O carpo é constituído por oito ossos dispostos em duas fileiras, proximal e distal. Na fileira proximal, estão o escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme e na fileira distal o trapézio, trapezoide, capitato e hamato.
Os ossos do metacarpo são numerados de I a V, a partir da margem radial e
presentam base, corpo e cabeça.
As falanges formam o esqueleto dos dedos. Cada dedo possui falanges proximal, média e distal, com exceção do polegar, que não possui falange média. Cada falange possui: base, corpo e cabeça.
Cíngulo do membro inferior
É constituído pelos ossos do quadril, que unem-se anteriormente na sínfise púbica e articulam-se com o osso sacro e com o fêmur.
É um osso plano formado por três partes, ílio, ísquio, púbis. Até a puberdade, as três partes permanecem unidas umas às outras por cartilagem. Posteriormente, ocorre a ossificação da cartilagem e o osso do quadril passa a ser único, embora as peças que originalmente o constituía, conservem as suas denominações.
Esqueleto apendicular do membro inferior
Fêmur
É o maior osso do corpo, forma o esqueleto da coxa. É um osso longo, articula-se proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a tíbia.
Tíbia e fíbula
São dois ossos longos, que formam o esqueleto da perna e unem-se ao esqueleto do pé. A tíbia é medial e mais robusta do que a fíbula.
Superiormente, a tíbia articula-se com o fêmur e distalmente, tanto a tíbia quanto a fíbula articulam-se com o tálus.
Patela
É um osso sesamóide, incluído no tendão de inserção do músculo quadríceps
femoral.
Esqueleto do pé
O esqueleto do pé pode ser dividido em tarso, metatarso e falanges.
Os ossos do tarso são o tálus, calcâneo, navicular, cuboide e os três cuneiformes (lateral, medial e intermédio).
Os ossos do metatarso são numerados de I a V a partir do hálux e apresentam base,corpo e cabeça.
As falanges foram o esqueleto dos dedos. Cada dedo é formado por três falanges (proximal, média e distal) com exceção do hálux apresenta apenas duas falanges (proximal e distal). Cada falange possui base, corpo e cabeça.
Bibliografia Utilizada:
DANGELO JG, FATTINI, CA. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3a edição
Rio de Janeiro: Atheneu, 2009.
MOORE, KL. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª edição Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.

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