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FARMACOLOGIA Aula 2

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Formas Farmacêuticas
Normalmente as drogas não são administradas aos pacientes, 
no seu estado puro ou natural, mas sim como parte de uma 
formulação, ao lado de uma ou mais substâncias não 
medicinais que desempenham varias funções farmacêuticas. 
Esses adjuvantes farmacêuticos têm por finalidade, solubilizar, 
suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, 
colorir e melhorar o sabor da mistura final. Com a finalidade de 
deixar o fármaco agradável (aceitável) ao paladar, e eficiente. 
CONCEITO
• FORMA FARMACÊUTICA (FF):
• Forma na qual o medicamento se apresenta para 
dispensação ao paciente.
• De acordo com a forma farmacêutica, tem se a 
via de administração.
• Quanto ao aspecto físico as FF podem ser:
1) Sólidas
2) Semi-sólidas (pastosas)
3) Líquidas
4) Gasosas
5) Especiais
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
• Comprimidos: São FF cilíndricas ou lenticulares, que resultam
da compressão de um pó cristalino ou de um granulado.
• Cápsulas: São pequenos invólucros destinados a conter, um 
pó ou um líquido. Tem forma cilíndrica e são formados por
duas partes que se encaixam. Cáps gastro-resistentes: 
revestimento de quitina ou glúten
• Drágeas: São comprimidos revestidos por uma substância, de 
modo a evitar a sua fácil desagregação, para:
– Proteger a substância ativa da umidade e luz, 
– Ocultar características organolépticas indesejáveis;
– Facilitar a ingestão;
– Proteger o p.a da destruição estomacal.
• Pós: São substâncias medicamentosas separada por dose 
individual/divididas para facilitar a administração, podem ser:
– Simples: pulverização de substâncias dessecadas a baixa
temperatura (<45 oC ou 25 oC );
– Composta: resultante da mistura cuidadosa de pós simples 
incorporados em poções, xaropes, cápsulas, papéis, 
comprimidos ou aplicação tópica
Obs: Devem ser bem protegidos da umidade e abrigo da luz
• Óvulos: São preparações destinadas a serem introduzidas na
vagina. Os excipientes mais utilizados (baixo ponto de fusão), 
são gelatina glicerinada (subst. hidrossolúveis) e manteiga de 
cacau (subs. lipossolúvel). 
• Supositórios: São formas farmacêuticas da consistência firme, 
de forma cônica, destinadas a serem inseridas no reto, onde 
devem desintegrar-se ou fundir -se a temperatura do 
organismo, liberando o farmáco e exercendo efeito local ou 
sistêmico. Os excipientes mais utilizados (baixo ponto de 
fusão), são óleo de cacau ou sucedâneos (subs. lipossolúvel) 
ou gelatina glicerinada, polietilenoglicois (subst. 
hidrossolúveis).
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS 
(PASTOSAS)
• Creme: Forma farmacêutica de consistência mole destinada ao uso 
tópico e difere das pomadas por possuir grande quantidade de água 
(60 a 80%) em sua formulação, e por isso apresenta absorção mais 
rápida. Ideal para lesões úmidas.
• Pomadas: Forma farmacêutica de consistência mole e oleosa 
destinada ao uso tópico. Devido a sua oleosidade, a absorção do 
princípio ativo pode ser mais lenta, porém de efeito local mais 
prolongado. Possui poder hidratante e é ideal para lesões secas.
• Gel: Forma farmacêutica que possui grande quantidade de água em 
sua formulação, o que proporciona uma absorção mais rápida se 
comparada com creme e pomada. O Gel em si não é absorvido pela 
pele, sendo utilizado quando a pele do indivíduo for oleosa.
• Cataplasmas : São preparações geralmente magistrais, de 
aplicação tópica na pele. 
– Farinha : linhaça, amido, fécula etc e água, misturados são
levados ao fogo até obter a consistência desejada.
– Efeito de vasodilatação local
• Pastas : São pomadas espessas devido a grande quatidade de 
pó insolúvel que veiculam. 
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
• Solução: Forma farmacêutica líquida homogênea, resultante 
da mistura de líquidos ou líquidos sólidos.
• Suspensão: Forma farmacêutica heterogênea, resultante da 
mistura de líquidos ou líquidos e sólidos.
• Xarope: Forma farmacêutica líquida resultante da mistura de 
água e açúcar, podendo conter também edulcorantes 
(morango, framboesa).
• Licor/Elixir: Misturas hidroalcoólicas açucaradas. O termo 
licor é utilizado quando ligado à frutas. Utilizado para 
fármacos não solúveis em água
• Enemas ou clister: São formas farmaceuticas destinadas a 
serem introduzidas na porção terminal do intestino (uso 
retal).
– Essa prática é utilizada principalmente na limpeza 
intestinal.
• Linimentos: São preparações ofininais ou magistrais, 
destinadas exclusivamente a uso externo, em unção ou fricção
sobre a pele.
– Efeito vasodilatador por ação do movimento mecânico de 
massagem
• Colutórios: São preparações magistrais destinadas a serem
depositadas na mucosa bucal ou orofaríngea. São soluções
viscosas devido à presença de mel ou glicerina. As substâncias
ativas empregues são anti-sépticos. 
• Tinturas: São preparações oficinais que resultam da ação do 
álcool por maceração, sobre produtos secos de origem
animal, vegetal ou mineral. São portanto soluções alcoólicas a 
10 ou 20%.
• Chá ou Infusão: São FF magistrais, que resultam da ação da 
água sobre plantas secas, a fim de lhes retirar a substância
ativa. 
• CORRESPONDÊNCIA VOLUMÉTRICA:
• COLHER DE CAFÉ: 2 ML
• COLHER DE CHÁ: 5 ML
• COLHER DE SOBREMESA: 10 ML
• COLHER DE SOPA: 15 ML
FORMAS FARMACÊUTICAS GASOSAS
• VAPORIZAÇÕES: São FF magistrais resultantes da libertação de 
vapor de água por si só, ou contendo anti-sépticos, e que se 
destinam a ser inalados.
FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS
• Denominam-se FF especiais aquelas que, ou não se podem
facilmente inserir num determinado grupo, ou que tem inserção em
mais de um grupo.
• Aerossois: Se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não 
molhante” formado por micro gotas (diâmetro compreendido entre 
0,05 e 0,2 micrômetro). Formam uma suspensão coloidal, em que a 
fase contínua é o gás e a fase dispersa é o líquido.
• Ampolas: São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, 
estirados nos dois topos, ou pequenas “garrafas” seladas, podem 
conter líquido ou pó.
– Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu 
conteúdo;
– O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea de 
solutos injetáveis.
– O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico 
• Sprays  São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é 
maior (0,5 micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros molhantes”
• ________________________________________________
• SIGNIFICADO DAS SIGLAS NOS MEDICAMENTOS:
• CR: Liberação Controlada D: Dispersível
• DEPOT: Ação Prolongada DI: Desagregação Instantânea
• DL: Desagregação Lenta DURILES: Desintegração Equilibrada 
• L: Lenta LP: Liberação Prolongada
• M: Mista N: Normal
• U: Ultra Lenta R: Regular
• OROS: Sistema Oral de Liberação Osmótica
• PLUS: Algo Mais ou Dosagem Mais Forte
• Q.S.P: Quantidade Suficiente Para
• REPETABS: Tablete Duplo de Repetição
• RETARD: Ação Retardada
• SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação Controlada
• SR: Liberação Lenta
• TTS: Sistema Terapêutico Transdérmico
• Abreviaturas mais comuns nas prescrições:
• AMP: Ampola CC: Centímetro Cúbico
• CÁPS: Cápsulas COMP: Comprimidos
• DRG: Drágea ENV: Envelope
• EV/IV: Endovenosa/Intravenosa FLAC: Flaconete
• G/GR: Grama MG.: Miligrama
• GTS: Gotas INJ: Injetável
• H202: Água Oxigenada ID: Intradérmica
• IM: Intramuscular KCL: Cloreto de Potássio
• NACL: Cloreto de Sódio KMN04: Permanganato de Potássio
• O/D: Olho ou Ouvido Direito O/E: Olho ou Ouvido Esquerdo
• SC: Subcutânea U.I: Unidade Internacional
• V.O: Via Oral V.R: Via Retal
• V.V: Via Vaginal
• USO INT: Uso Interno
• USO EXT: Uso Externo
•
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS FÁRMACOS:
• Chama-se via de administração o local onde o fármaco entra 
em contato com o organismo.
• As vias de administração podem ser classificadasem:
• 1) VIA ENTERAL:
• 1.1) Oral
• 1.2) Sublingual
• 1.3) Retal
• 2) VIA PARENTERAL
• 2.1) Intravascular (Intravenosa + Intra-arterial)
• 2.2) Intramuscular
• 2.3) Subcutânea
• 2.4) Intradérmica
• 2.5) Intracardíaca
• 3) VIA TÓPICA:
• 3.1) Dérmica
• 3.2) Conjuntival
• 4) OUTRAS:
• 4.1) Inalatória
• 4.2) Intra-raquídea ( peridural + subaracnóidea)
• 4.3) Intra-articular
• 1.1) VIA ORAL
consiste na administração, pela boca, de uma forma 
farmacêutica que após a deglutição, chega até o TGI, 
(estômago, intestino delgado, intestino grosso)
• Vantagens:
1) via mais comum de administração
2) auto administração
3) baixo custo
4) atingimento de concentrações graduais (menor 
possibilidade de intoxicação)
5) indolor e de fácil aceitação pelo paciente
• Desvantagens:
1) quando se desejam efeitos imediatos
2) drogas irritantes gástricas
3) metabolismo de primeira passagem (ou 
primeiro passo metabólico)
4) formação de compostos não-absorvíveis com 
o conteúdo gástrico
5) crianças e paciente inconsciente
6) paciente com êmese (vômitos)
7) fármacos com sabor desagradável
• VIA ORAL
• Formas Farmacêuticas empregadas:
• comprimidos,
• cápsulas,
• drágeas,
• suspensões,
• emulsões,
• elixires,
• xaropes
• soluções
• Métodos de Administração: deglutição e sondagem 
gástrica
• 1.2) VIA SUBLINGUAL:
• é a utilização da mucosa sublingual, ricamente 
vascularizada, e do epitélio pouco espesso, 
para a absorção de fármacos para efeito 
sistêmico.
• veias linguais ⇒ jugular interna ⇒maxilar 
interna ⇒ jugular externa ⇒ circulação 
sistêmica
• evita-se, então, o metabolismo de primeira 
passagem
• Formas Farmacêuticas: comprimidos para 
serem colocados abaixo da língua e 
dissolvidos pela saliva
1.3) VIA RETAL:
• consiste na aplicação pelo reto de medicamentos 
para atuarem localmente ou produzirem efeitos 
sistêmicos. 
• Utilizada, principalmente, em pacientes com 
vômitos, crianças que não sabem deglutir.
• Impossibilidade da via oral ou parenteral
• Fornece proteção parcial dos fármacos pois 50% 
de sua drenagem venosa é feita para o fígado 
(circulação porta-hepática)
• Formas Farmacêuticas: soluções, suspensões e 
supositórios
• Métodos de Administração: aplicação e enemas
• ELIMINAÇÃO PRÉ-SISTÊMICA E EFEITO DE 
PRIMEIRA PASSAGEM 
• Eliminação pré-sistêmica:
• é todo e qualquer processo que diminua a 
quantidade de droga antes de atingir a circulação. 
• Ex: inativação por suco gástrico, inativação 
enzimática, primeiro passo metabólico
• Efeito de Primeira Passagem (ou eliminação de 
primeira passagem)
• é atribuída à passagem da droga pelo fígado e sua 
conseqüente biotransformação, diminuindo 
assim, a quantidade de fármaco administrado 
que chega até a circulação.
• VIAS PARENTERAIS
• PARA = ao lado de ENTERAL = tubo digestivo
• 2.1) INTRAVASCULAR (Via Intravenosa / Intra-arterial)
• propicia efeito imediato
• biodisponibilidade de 100% - níveis plasmáticos 
previsíveis
• não ocorre absorção
• Indicações:
• emergências médicas e doenças graves (acuidade)
• baixa perfusão periférica (choque)
• infusão de substâncias irritantes
• infusão de grandes volumes
• Inconvenientes:
1) necessita pessoal treinado
2) necessita assepsia adequada
3) incomodidade para o paciente
4) menor segurança (efeitos tóxicos e adversos)
5) maior custo
6) efeitos locais indesejáveis (flebite, infecção, trombose)
7) a menos segura de todas as vias
8) injeção rápida (em bolo) causa aum. conc. ⇒maior 
toxicidade
• Formas Farmacêuticas: soluções aquosas puras
• Métodos de Administração: forma intermitente ou 
infusão contínua
2.2) INTRAMUSCULAR:
• Administração direta do injetável na massa muscular. 
Habitualmente são escolhidos os músculos da nádega, da coxa e da 
espádua. 
• O músculo estriado é dotado de elevada vascularização, sendo em 
contrapartida, pouco inervado por fibras sensitivas. Estas duas 
características conferem-lhe facilidade de absorção medicamentosa 
e simultaneamente a possibilidade de uma administração menos 
dolorosa. 
• Habitualmente, o volume de líquidos administrado não ultrapassa 
os 10 ml, sendo na maioria dos casos bastante menor (1 a 5 ml). 
Algumas injeções intramusculares são dolorosas, pelo que é 
frequente incluir na sua fórmula anestésicos locais que, 
simultaneamente sejam conservantes, como o álcool benzílico ou o 
clorobutanol.
• RECOMENDAÇÕES
• agulha de bisel longo 
• injeção profunda
• volume administrado não deve ultrapassar 10 mL
• EFEITOS ADVERSOS LOCAIS:
• dor
• desconforto
• dano tecidual (lesão de nervos)
• hematoma
• abcessos estéreis ou sépticos
• reações alérgicas
• Formas Farmacêuticas: soluções aquosas, oleosas e 
suspensões. 
• Formulações de Liberação Lenta: suspensões, compostos 
ésteres, associações de solventes orgânicos viscosos, 
preparações pouco solúveis (ex: Benzetacil)
• Via Intramuscular:
• 2.3) VIA SUBCUTÂNEA:
• Por via subcutânea ou hipodérmica os medicamentos são 
administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Os 
locais para injeção S.C. incluem as regiões superiores 
externas dos braços, o abdomen entre os rebordos 
costais e as cristas ilíacas, a região anterior das coxas e a 
região superior do dorso. É importante alternar os locais 
de injeção.
• Limitações
• inadequada para grandes volumes (entre 0,5 a 2 mL, 
máx.)
• inadequada para substâncias irritantes
• Inconvenientes
• dor local, abcessos estéreis, infecções e fibroses
• Formas Farmacêuticas
• soluções, suspensões 
2.3) VIA INTRADÉRMICA:
• Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 
0,1 a 0,5 mililitros). 
• Usada para reações de hipersensibilidade, como provas 
de ppd (tuberculose), dessensibilização e sensibilidade 
de algumas alergias. 
• Utilizada também para vacinas, como a aplicação de 
BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial 
a aplicação ao nível da inserção inferior do músculo 
deltóide.
• O local mais apropriado é a face anterior do antebraço, 
devido ser pobre em pelos, com pouca pigmentação, 
pouca vascularização e de fácil acesso.
• 2.4) INTRACARDÍACA:
• Injeção intracardíaca ou via intracardíaca é uma via de 
administração reservada ao ventrículo esquerdo onde aplica-
se adrenalina. Por ser um procedimento de alto risco (riscos 
de perfuração pulmonar com pneumotórax, injeção na 
própria parede cardíaca e distribuição de vasos coronarianos) 
só é indicada em casos extremos, como uma ressuscitação
• 3.1) VIA DÉRMICA (TRANSDÉRMICA):
• Usada principalmente para efeitos locais
Pomadas
Cremes
• Pode ser usada para efeitos sistêmicos
Inseticidas
Patch (adesivo)
Nicotina
Nitroglicerina
Estradiol
• 3.2) CONJUNTIVAL:
• Via ocular ou via conjuntival é uma via de administração 
pela aplicação de fármacos sobre a conjuntiva do olho.
• Medicamentos são aplicados na superfície dos olhos com 
duas finalidades principais: tratar a região externa do 
olho de infecções (como conjuntivites, blefarites, ceratite
seca) ou tratar doenças intra-oculares (como glaucoma, 
uveítes, endoftalmites).
• Um dos maiores problemas encontrados na aplicação 
ocular tópica consiste na rápida e extensiva perda pré-
corneal causada pela drenagem lacrimal (isto é, as 
lágrimas “lavam” e levam o remédio).
• Após a instilação de uma gota oftálmica, menos de 5% da 
dose aplicada penetra na estrutura corneal e atinge os 
tecidos intra-oculares, enquanto a maior parte desta 
dose é geralmente absorvida sistemicamente (no corpo) 
via conjuntiva e ducto nasolacrimal. 
4.1) INALATÓRIA:
• Local: Broncodilatadores, anti-inflamatórios
• Sistêmico: Gases, líquidos voláteis (O2,anestésicos gerais).
• A via inalatória é utilizada para anestésicos voláteis e 
gasosos, e medicamentos que afetam os pulmões (ex. 
para a asma). Os medicamentos inalados passam 
rapidamente para a corrente sanguínea, evitando o 
efeito de primeira-passagem. Os pulmões contêm 
uma vasta rede de pequenos sacos de ar (alvéolos) 
que proporcionam uma grande área superficial 
através da qual os medicamentos podem passar do ar 
inalado para a corrente sanguínea.
• 4.2) INTRA-RAQUÍDEA:
• Via Epidural (peridural) –injeção do fármaco no 
espaço epidural (por fora da dura-máter)
• Via Subaracnóideia (intratecal) –injeção do fármaco 
no espaço subaracnóideo 
4.3) INTRA-ARTICULAR:
• Injeção de fármaco na cavidade articular
• Fins diagnósticos ou terapêuticos
• OBRIGADO !!

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