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ENERGIA LIMPA

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ENERGIA LIMPA: PRINCIPAIS TIPOS E USOS
							
RESUMO
A energia limpa é apresentada como o futuro das matrizes energéticas mundiais. Em virtude das consequências negativas da queima de combustíveis fósseis, a utilização dessas fontes de energia vem cada vez mais sendo debatidas. Com a ajuda de livros, revistas eletrônicas e artigos científicos foi possível expor um panorama de como se obter energia de maneira sustentável. Este trabalho pretende evidenciar as suas principais vantagens, e com isso conscientizar mais pessoas da sua importância. Pesquisas atuais retratam que a produção de energia a partir do Sol, dos ventos, das marés e da biomassa, é capaz de suprir as necessidades energéticas terrestres e sem grandes danos. Assim sendo, com o investimento em tecnologia, as energias limpas estão deixando de ser uma promessa e transformando-se em realidade.
Palavras-chave: Energia. Sustentabilidade. Combustíveis Fósseis.
1 INTRODUÇÃO
	 Energia limpa é o tipo de energia que não agride ou que menos agride o meio ambiente. Ela também é considerada renovável e alternativa. Renovável porque sua fonte não se esgota e alternativa por não ser tão convencional. A energia limpa não favorece o aquecimento global ou o efeito estufa, pois não existe queima de combustíveis fósseis. Há mais de 250 atrás, o consumo de combustíveis fósseis teve início coma Revolução Industrial. Antes dela, as principais fontes de energia eram a roda de água, a roda de vento e a tração animal. As máquinas a vapor da época, que queimavam carvão, proporcionaram o desenvolvimento do mundo que conhecemos hoje. Os principais tipos de energia limpa são: energia solar, energia eólica, biocombustíveis e energia maremotriz.
2 ENERGIA SOLAR
 	O sol é reconhecido como fonte de vida, sem ele as plantas não se desenvolveriam e o planeta estaria congelado. Segundo Marek Walisiewicz (2008, p. 46), “A quantidade de energia solar que incide sobre os EUA no período de um ano é 2 mil vezes maior do que a energia produzida por todas as usinas elétricas movidas a carvão do país ”. A energia solar é o tipo de energia limpa com maior potencial de desenvolvimento, já que o local de instalação não importa, pois o sol incide em toda parte Esse tipo de conversão não depende do calor, uma vez que painéis instalados no Polo Sul geram potência maior que o esperado em uma zona de clima temperado.
	Os sistemas solares fotovoltaicos dividem-se em duas categorias: autônomo ou interligados à rede elétrica pública. No sistema autônomo a conversão direta da luz solar em energia elétrica é conseguida através de baterias solares, que estão acopladas à painéis solares Em lugares de difícil acesso essa é a principal fonte de energia . No sistema interligado à rede elétrica não é necessário o uso de baterias, reduzindo assim gastos com manutenção. Nesse tipo de sistema a energia gerada em excesso é injetada diretamente na rede elétrica pública, o que ocasiona um retrocesso nos valores marcados no relógio medidor, pois a residência produz energia para a rede.
Figura 1 – Componentes de um sistema fotovoltaico autônomo
Fonte²: Oficina da Net – internet, vivemos disto!
² Disponível em: <
 
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/ciencia/o-que-sao-os-paineis-solares
 
>. 
Acesso em jun. 2013.
	As principais formas de aproveitamento da energia solar são: fornecimento de água quente para usos domésticos, aquecimento de ambientes e piscinas, eletrificação de casas rurais, bombeamento de água e sistemas de irrigação e manutenção de satélites em órbita. As usinas solares, na maioria das vezes são constituídas de espelhos móveis ou fixos espalhados por uma área plana. A maior usina de energia solar concentrada do mundo fica em Abu Dhabi, ela ocupa um espaço de 300 campos de futebol, fornece energia para 20000 residências e evita a emissão de 175.000 toneladas de CO2 ao ano.
3 ENERGIA EÓLICA
	O vento vem sendo usado como energia há milênios, através de barcos a vela e moinhos de vento. A Primeira Revolução Industrial fez com que esse tipo de energia caísse em desuso e alavancou o consumo de combustíveis fósseis. Apenas em 1973, com a crise energética mundial, reavivou-se o interesse nessa fonte de energia. As turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em energia rotacional no eixo principal. Essas turbinas possuem duas, ás vezes três, pás parecidas com asas, que ligadas a um eixo horizontal acionam um gerador elétrico através de engrenagens. Elas começaram a ser produzidas em 1976, na Dinamarca e até hoje mantém um modelo parecido. Atualmente existem cerca de 30 mil turbinas eólicas em todo o mundo. 
	Para se levantar o potencial eólico de uma região é preciso ter dados sobre a velocidade do vento de pelo menos um ano atrás. Para ser aproveitada é necessário que a uma altura de 50 metros, o vento tenha uma velocidade de 7 a 8 m/s. Sendo assim:
[...] é impossível construir geradores eólicos capazes de operar ao mesmo rendimento com todas as velocidades do vento. Primeiro, há uma velocidade mínima do vento abaixo da qual não se pode gerar energia, por causa das perdas por atrito. Também, acima de uma velocidade máxima selecionada, a velocidade-padrão, a potência extraída é mantida constante estabilizando-se a velocidade do rotor [...] (PALZ, 1981, p.93).
	Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, apenas 13% da superfície terrestre apresenta condições favoráveis para se implantar centrais eólicas. 	Alemanha, EUA, Espanha e Dinamarca dispõem de quase 80% da capacidade instalada no mundo. Apesar de ser uma fonte de energia limpa, a energia eólica detém impactos socioambientais. Dentre eles:
 	- POLUIÇÃO SONORA: as turbinas emitem ruídos de aproximadamente 50 dB, e o nível de ruído recomendável para o ser humano é inferior a 40 dB. Tendo como solução manter uma distância entre turbinas e residências de 200m. 
	- MORTE DE AVES: alguns parques eólicos localizados em zonas de migração de aves nota-se pássaros mortos devido ao movimento das pás. Uma forma de evitar estes incidentes seria uma correta planificação na localização dos parques, evitando as rotas de migração.
4 BIOCOMBUSTÍVEIS
 	São fontes de energia derivadas de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas (dendê, mamona, soja, milho), biomassa florestal e outros tipos de matéria orgânica. Elas podem ser usadas isoladamente ou adicionadas aos combustíveis convencionais. A mais conhecida é o álcool etílico ou etanol extraído da cana-de-açúcar. Em algumas regiões, já se começa a adicionar pequenas quantidades desses óleos vegetais ao diesel comum, reduzindo-se a dependência do petróleo. Outra alternativa de combustível bastante difundida são os óleos in natura, ou seja, sem a mistura de produtos químicos. A canola, o amendoim, a soja, o girassol e outros óleos bastante conhecidos têm sido utilizados na Europa para mover carros, caminhões e até mesmo locomotivas. No contexto mundial, os biocombustíveis deverão suprir uma importante parte da demanda por combustíveis, motivada principalmente por considerações de cunho ambiental.
	Com o processamento adequado, tudo pode virar matéria-prima desses combustíveis: palha, lascas de madeira, cascas de arroz, fibra de coco, lixo doméstico e resíduos de animais. Os excrementos das galinhas são um resíduo seco que produz excelente combustível. O Reino Unido possui uma usina elétrica que produz energia sem usar mais nada. Há três formas principais de utilização dos biocombustíveis: processamento e produção de combustíveis líquidos, incineração de combustíveis sólidos e conversão em gás combustível. O biocombustível líquido com melhor aproveitamento é o etanol da cana de açúcar. A maior vantagem desse etanol é de praticamente zerar as emissões de dióxido de carbono. O que é jogado no ar com a queima do combustível acaba sendo reabsorvido durante o período de crescimento da planta na safra seguinte. Só não se pode dizer que o equilíbrio é total porque a grande maioria das plantações usa fertilizantes, defensivos agrícolas,tratores e caminhões, produtos que para serem feitos e operados utilizam combustíveis fósseis.
	A produção de biogás comercial já se tornou um grande negócio. Fezes de animais ou materiais orgânicos alimentam um grande reator de metal, mantido a uma temperatura de 35° C por 10 a 25 dias. O gás produzido é incinerado em uma usina e para gerar eletricidade e os sedimentos são usados como fertilizante na agricultura.
5 ENERGIA MAREMOTRIZ
	 A energia maremotriz é baseada no movimento da água do mar. Quando o vento revolve a superfície do mar aberto, cria ondas locais de tempestade. A turbulência se dispersa, levada para longe na forma de ondulações mais suaves. Quando as ondas se aproximam da água rãs, perdem até 60% de sua energia. A energia das ondas é bem mais difícil de aproveitar do que a água corrente dos rios. As ondas não se movem em uma direção uniforme e qualquer equipamento de extração de energia precisa ter também a capacidade de suportar a fúria marinha.
 Os equipamentos responsáveis pela extração dessa energia dividem-se em dois tipos: flutuantes e fixos. Os flutuantes dispõem a vantagem de poder ser colocados em alto-mar, onde as ondas são mais fortes, porém traz uma dificuldade, a manutenção de rotina. Um tipo de equipamento fixo é parecido com uma hidrelétrica, nele uma barragem é construída, formando-se um reservatório junto ao mar; quando a maré enche, a água entra e fica armazenada no reservatório, e, quando baixa, a água sai, movimentando uma turbina diretamente ligada a um sistema de conversão, gerando assim eletricidade.
Figura 2 – Sistema de Maremotriz
Fonte ³: Energia das marés
6 CONCLUSÃO
 A energia está presente em toda a matéria. O que difere uma da outra é a facilidade como podemos acessá-la, e os impactos causados pela sua utilização. No período em que vivemos é cada vez mais importante pensarmos de forma sustentável.
 Essas fontes de energia renováveis são capazes de diminuir o uso do petróleo, abastecer tanto indústrias quanto veículos, não exigem comprometimento de grandes áreas, dentre outras vantagens. Os biocombustíveis podem ter um importante papel no controle das emissões de gases estufa no setor de transportes, já que é a forma de energia mais promissora para substituir a gasolina. Aproveitar os ventos para girar uma hélice e gerar energia não implica em emitir gases de efeito estufa, não produz resíduos poluentes e não demanda água potável. Hoje, nossas necessidades energéticas já são atendidas por uma combinação de combustíveis fósseis e energias limpas, em um futuro próximo, espera-se que essas fontes alternativas sobreponham as convencionais. 
³ 
Disponível em: <
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/energia-das-mares/energia-das-mares-3.php
>. Acesso em jun. 2013.
REFERÊNCIAS
ABU Dhabi inaugura maior usina de energia solar concentrada do mundo. Disponível em < http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/abu-dhabi-inaugura-maior-usina-de-energia-solar-concentrada-do-mundo>. Acesso em 27 jun. 2013.
AS fases da revolução industrial. Disponível em:< http://www.webdigital.com.br/sites/jmanoel52983/conteudo_03.html>>. Acesso em: 27 jun.2013.
COMETTA, Emilio. Energia Solar. Utilização e empregos práticos. Tradução Norberto de Paula Lima. 1 ed. São Paulo: Hemus, 1982.127 p. Tradução de: L’Energia Solare. Utilizzazione ed impieghi pratici.
DREAD, Gabriel. Sustentabilidade - Fontes de energia limpas ou renováveis? Disponível em: < http://www.irradiandoluz.com.br/2009/10/fontes-de-energia-limpas-ou-renovaveis.html>. Acesso em: 27 jun.2013
ENERGIA eólica. Disponível em: < http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/pdf/06-energia_eolica(3). pdf>. Acesso em: 27 jun. 2013. 
ENERGIA maremotriz. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/clima/energia/energias-renovaveis/energia-maremotriz>. Acesso em: 27 jun.2013.
GIRARDI, Giovana. O país do etanol. Disponível em: < http://horizontegeografico.com.br/exibirMateria/159>. Acesso em: 27 jun.2013
MONTENEGRO, Alexandre de A. (Org.) Fontes não-convencionais de energia. As tecnologias Solar, Eólica e de Biomassa. Florianópolis: Ed. da UFSC. 1999.160p.
MARTINO, Natália. Ventos do futuro. Disponível em: <http://horizontegeografico.com.br/exibirMateria/1250>. Acesso em: 27 jun.2013.
PALZ, Wolfgang. Energia Solar e fontes alternativas. Tradução Norberto de Paula Lima. 1 ed. São Paulo: Hemus, 1981.358 p. Tradução de: Solar Eletricity: An economic approachto solar energy.
SOUZA, Vanessa. Como referenciar figuras e imagens. Disponível em: <http://www.contornospesquisa.org/2012/08/como-referenciar-figuras-imagens-e.html>. Acesso em: 27 jun. 2013.
WALISIEWICZ, Marek. Energia alternativa: solar, eólica, hidrelétrica e de biocombustíveis. Tradução Elvira Serapicos. 1. ed. São Paulo: Publifolha, 2008. 72p. Tradução de: Alternative energy.

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