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TRABALHO DE ECONOMIA DO SWETOR PÚBLICO

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CURSO:		TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA:	ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO
TURMA:		C893TP
PROFESSOR: 	RITA VASCONCELOS
ALUNOS:		ANA FLÁVIA NASCIMENTO DE LIMA
			JOEL DA CONCEIÇÃO CORDEIRO
			LEONARDO AGUIAR DE MENESES
			ROSSIANE MARINHO DE SOUSA
DATA: 		17 DE NOVEMBRO DE 2017
SUDECO
(SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE)
6
APRESENTAÇÃO
Extinta em 1990, a Sudeco foi recriada em 2009 pela Lei Complementar nº 129. Em 04 maio de 2011, com o Decreto Presidencial nº 7.471, a Sudeco volta a existir. Vinculada ao Ministério da Integração Nacional, a Sudeco tem finalidade de promover o desenvolvimento regional, de forma includente e sustentável, e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional.
Compete à Superintendência definir objetivos e metas econômicas e sociais que levem ao desenvolvimento sustentável da Região Centro-Oeste; elaborar o Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PRDCO), articulando-o com as políticas e os planos de desenvolvimento nacional, estaduais e municipais e, em especial, com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR); formular programas e ações com os ministérios para o desenvolvimento regional; articular a ação dos órgãos e entidades públicos e fomentar a cooperação dos entes econômicos e sociais representativos da região;
Cabe ainda à autarquia promover a cooperação com consórcios públicos e organizações sociais de interesse público para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste; assegurar a articulação das ações de desenvolvimento com o manejo controlado e sustentável dos recursos naturais; estimular a obtenção de patentes e apoiar as iniciativas que visam a impedir que o patrimônio da biodiversidade seja pesquisado, apropriado e patenteado em detrimento dos interesses da Região e do País; promover o desenvolvimento econômico, social e cultural e a proteção ambiental dos ecossistemas regionais, em especial do Cerrado e do Pantanal, por meio da adoção de políticas diferenciadas para as sub-regiões.
HISTÓRICO
Em 1967, a Fundação Brasil Central (FBC) é extinta e, em 1º de dezembro, por meio da Lei nº 5365/67, é criada a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) - autarquia vinculada ao então Ministério do Interior, no governo Costa e Silva. Mesmo sem incentivos fiscais, a Sudeco colabora na implementação de programas especiais para as áreas de cerrado e do pantanal mato-grossense e na integração rodoviária da região com o resto do País.
Anos depois, em 1975, lança-se o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro), com o objetivo de fomentar os estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para implementação de inovações técnicas que tornariam o cerrado brasileiro apto à produção agrícola.
Em 1990, com a crise econômica e o crescimento vigoroso da adoção do modelo neoliberal, que defende a redução da ingerência do Estado na economia, enfraquecem os mecanismos e programas de planejamento estatal. A Sudeco é extinta.
Em janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a Lei Complementar nº 129, criando novamente a Sudeco, instituição de natureza autárquica especial, com autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério da Integração Nacional. Com sede e foro em Brasília, abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. Em 4 maio de 2011, a presidenta Dilma Rousseff assina o Decreto Presidencial nº 7.471 e a Sudeco volta a existir como autarquia federal vinculada ao Ministério da Integração Nacional.
INCENTIVOS FISCAIS
Encontra-se em discussão a edição de lei alterando os arts. 1° e 3° Medida Provisória n.º 2.199-14, de 24.08.2001 (redação dada pela Lei n.° 12.715, de 17.09.2012), e o art. 31 da Lei n.º 11.196, de 21.11.2005 (redação dada pela Lei n.° 12.712, de 30.08.2012), para estender os incentivos e benefícios fiscais aos empreendimentos localizados na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO).
.Arts. 1° e 3° Medida Provisória n.º 2.199-14, de 24.08.2001.
Art. 1° - Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicáveis à matéria, a partir do ano-calendário de 2000, as pessoas jurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 de dezembro de 2018 para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrada em setores da economia considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, terão direito à redução de 75% (setenta e cinco por cento) do imposto sobre a renda e adicionais calculados com base no lucro da exploração. (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012).
Art. 3° - Sem prejuízo das demais normas em vigor sobre a matéria, fica mantido, até 31 de dezembro de 2018, o percentual de 30% (trinta por cento) previsto no inciso I do art. 2º da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, para aqueles empreendimentos dos setores da economia que venham a ser considerados, em ato do Poder Executivo, prioritários para o desenvolvimento regional. (Redação dada pela Lei nº 12.715, de 2012)
1.1 - MEDIDA PROVISÓRIA No 2.199-14, DE 24 DE AGOSTO DE 2001.
Altera a legislação do imposto sobre a renda no que se refere aos incentivos fiscais de isenção e de redução, define diretrizes para os incentivos fiscais de aplicação de parcela do imposto sobre a renda nos Fundos de Investimentos Regionais, e dá outras providências.
§ 9º - A remuneração das debêntures emitidas com base no disposto nesta Lei será estabelecida, conforme a legislação em vigor, pelo Conselho Monetário Nacional, por si ou seus mandatários, utilizando-se como referência os encargos financeiros dos financiamentos concedidos com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
LEI Nº 11.196, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2005.
Art. 31 - Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicáveis à matéria, para bens adquiridos a partir do ano-calendário de 2006 e até 31 de dezembro de 2018, as pessoas jurídicas que tenham projeto aprovado para instalação, ampliação, modernização ou diversificação enquadrado em setores da economia considerados prioritários para o desenvolvimento regional, em microrregiões menos desenvolvidas localizadas nas áreas de atuação das extintas Sudene e Sudam, terão direito: (Redação dada pela Lei nº 12.712, de 2012) (Regulamento).
FUNDOS
Destacam-se dentre os instrumentos de ação da SUDECO:
o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO);
o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO); e
os incentivos e benefícios fiscais.
 
O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) foi criado pela Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, que regulamentou o art. 159, inciso I, alínea "c", da Constituição Federal, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos.
 	O Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), por sua vez, foi criado pela Lei Complementar n.º 129, de 08.01.2009, com a finalidade de assegurar recursos para a implantação de projetos de desenvolvimento e a realização de investimentos em infraestrutura, ações e serviços públicos considerados prioritários no Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
Os Incentivos e Benefícios Fiscais são instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) que estimulam a formação de capital fixo e social com vistas à geração de emprego e renda.
Encontra-se em discussão a edição de lei alterando os arts. 1° e 3° Medida Provisória n.º 2.199-14, de 24.08.2001 (redação dada pela Lei n.° 12.715, de 17.09.2012), e o art. 31 da Lei n.º 11.196, de 21.11.2005 (redação dada pela Lei n.° 12.712, de 30.08.2012), para estender os incentivos e benefícios fiscais aos empreendimentoslocalizados na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO).
2.1 - Diretrizes e Prioridades
A Constituição Federal de 1988 destinou 3% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados para aplicação em programas de financiamento aos setores produtivos das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Ao destinar parte da arrecadação tributária para as Regiões mais carentes, a União propiciou a criação dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social daquelas Regiões, por intermédio de programas de financiamento aos setores produtivos.
O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) foi criado pela Lei n.° 7.827, de 27.09.1989, que regulamentou o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região, mediante a execução de programas de financiamento aos setores produtivos.
Assim, empresas e produtores rurais que desejarem iniciar, ampliar, modernizar ou relocalizar seus empreendimentos na Região Centro-Oeste podem contar com o apoio do FCO com condições favorecidas e diferenciadas: taxas de juros reduzidas, longos prazos de pagamento e amplos limites financiáveis.
Para efeito de aplicação dos recursos do FCO, entende-se por Centro-Oeste a região de abrangência dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás e do Distrito Federal. De acordo com os registros do IBGE, a Região conta com 467 municípios.
A administração do FCO é distinta e autônoma e, observadas as atribuições previstas em lei, exercida pelos seguintes órgãos e/ou entidades:
Ministério da Integração Nacional;
Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (CONDEL/SUDECO); e
Banco do Brasil S.A.
 
2.1.1.	Diretrizes Gerais definidas na Legislação
 	Respeitadas as disposições do Plano Regional de Desenvolvimento, devem ser observadas, dentre outras, as seguintes diretrizes na formulação dos programas de financiamento e na aplicação dos recursos do Fundo:
concessão de financiamentos exclusivamente aos setores produtivos da Região Centro-Oeste;
ação integrada com instituições federais sediadas na Região;
tratamento preferencial às atividades produtivas de pequenos e miniprodutores rurais e pequenas e microempresas, às de uso intensivo de matérias-primas e mão-de-obra locais e as que produzam alimentos básicos para consumo da população, bem como aos projetos de irrigação, quando pertencentes aos citados produtores, suas associações e cooperativas;
preservação do meio ambiente;
adoção de prazos e carência, limites de financiamento, juros e outros encargos diferenciados ou favorecidos, em função dos aspectos sociais, econômicos, tecnológicos e espaciais dos empreendimentos;
conjugação do crédito com a assistência técnica, no caso de setores tecnologicamente carentes;
orçamentação anual das aplicações dos recursos;
uso criterioso dos recursos e adequada política de garantias, com limitação das responsabilidades de crédito por cliente ou grupo econômico, de forma a atender a um universo maior de beneficiários e assegurar racionalidade, eficiência, eficácia e retorno às aplicações;
apoio à criação de novos centros, atividades e pólos dinâmicos, notadamente em áreas interioranas, que estimulem a redução das disparidades intrarregionais de renda;
proibição de aplicação de recursos a fundo perdido;
programação anual das receitas e despesas com nível de detalhamento que dê transparência à gestão dos Fundos e favoreça a participação das lideranças regionais com assento no conselho deliberativo das superintendências regionais de desenvolvimento; e
divulgação ampla das exigências de garantias e outros requisitos para a concessão de financiamento.
 
2.1.2.	Diretrizes e Orientações Gerais definidas pelo MI
 	De acordo com o art. 14-A da Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, cabe ao Ministério da Integração Nacional estabelecer as diretrizes e orientações gerais para a aplicação dos recursos do FCO, de forma a compatibilizar os programas de financiamento com as orientações da política macroeconômica, das políticas setoriais e da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
As diretrizes e orientações gerais para o exercício de 2017 foram definidas por meio da Portaria MI n.º 270, de 10.08.2016, publicada no DOU de 12.08.2016.
 
2.1.3.	Diretrizes e Prioridades definidas pelo CONDEL
De acordo com o art. 14, inciso I, da Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, cabe ao Conselho Deliberativo estabelecer, anualmente, as diretrizes, prioridades e programas de financiamento do FCO, em consonância com o Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
Para efeito da aplicação dos recursos do FCO, serão consideradas prioritárias as atividades assim propostas pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste – Sudeco, com base nas sugestões das Unidades Federativas, e aprovadas pelo Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste – CONDEL/SUDECO pela Resolução Condel/Sudeco n.° 52, de 26.09.2016, publicada no DOU de 27.09.2016, conforme relacionadas a seguir:
a) projetos de apoio a mini, pequenos e pequeno-médios tomadores, inclusive de apoio a empreendedores individuais e à agricultura familiar; 
b) projetos com alto grau de geração de emprego e renda e/ou da economia solidária e/ou que possibilitem a estruturação e o fortalecimento de cadeias produtivas, de alianças mercadológicas e de arranjos produtivos locais, contribuindo para a dinamização dos mercados local e regional e a redução das desigualdades intra e inter-regionais; 
c) projetos que contribuam com a segurança alimentar e/ou produção de alimentos para o país; 
d) projetos voltados para a conservação e a proteção do meio ambiente, a recuperação de áreas degradadas/alteradas, de reserva legal, de matas ciliares e/ou de preservação permanente, a recuperação de vegetação nativa e o desenvolvimento de atividades sustentáveis, bem como projetos de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF); 
e) projetos que utilizem tecnologias inovadoras e/ou contribuam para a geração e difusão de novas tecnologias nos setores empresarial e agropecuário, inclusive projetos agropecuários de produção integrada e projetos que viabilizem a introdução de inovações tecnológicas nos sistemas produtivos, contemplando o apoio ao desenvolvimento tecnológico, implantação de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento, sistemas de logística reversa, aquisição de equipamentos, aquisição de licenças de uso de tecnologias e processos, assim como o suporte às atividades de proteção do conhecimento (registro de marcas e patentes); 
f) projetos do setor de turismo, especialmente para implantação, expansão e modernização de empreendimentos em pólos turísticos; 
g) projetos da indústria, prioritariamente:
as atividades industriais voltadas para o adensamento, a complementaridade e a consolidação da cadeia produtiva da indústria de alimentos e bebidas, vestuário, mobiliário, metal-mecânico, editorial e gráfico, fármacos e químico, construção civil e tecnologia da informação e das áreas de desenvolvimento econômico; e
as atividades industriais consideradas estratégicas para a consolidação de parques industriais
 h) projetos dos setores comercial e de serviços, prioritariamente:
as atividades comerciais e de serviços voltadas para o adensamento, a complementaridade e a consolidação da cadeia agroalimentar e dos pólos agroindustriais e industriais;
a distribuição de insumos e bens de capital essenciais ao desenvolvimento agroindustrial (corretivos, fertilizantes, máquinas, equipamentos agrícolas, rações etc.);
a instalação, ampliação e modernização de empreendimentos médicos/hospitalares;
a instalação, ampliação e modernização de estabelecimentos de ensino, de aperfeiçoamento profissional e de prática de esportes; e
o atendimento a empreendimentosdeficientes tecnologicamente e que necessitem de modernização.
i) projetos que apoiem o desenvolvimento da agropecuária irrigada, da armazenagem de grãos, da pesca e da aquicultura; 
j) projetos de apoio a empreendimentos não-governamentais de infraestrutura em abastecimento de água e de tratamento de esgoto e efluentes; 
k) projetos que apoiem a criação de novos centros, atividades e pólos dinâmicos, notadamente em áreas interioranas, que estimulem a redução das disparidades intra e inter-regionais de renda e infraestrutura urbana – implantação de centros administrativos para atender à prestação de serviços ofertados pelo poder público; 
l) projetos que contribuam para a redução das desigualdades regionais nos seguintes espaços, considerados prioritários segundo a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR):
municípios da Faixa de Fronteira;
municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), exceto os municípios localizados no Estado de Minas Gerais, que não são beneficiários do FCO; e
municípios integrantes das microrregiões classificadas pela Tipologia da PNDR como de renda estagnada ou dinâmica, a exemplo dos municípios do Nordeste e do Oeste Goiano. 
m) projetos que utilizem fontes alternativas de energia, contribuindo para a diversificação da base energética, observada a vedação de que trata o inciso I do art. 7º da Portaria MI n.º 270, de 10.8.2016, publicada no DOU de 12.8.2016, Seção 1, pp. 26-27.
2.2.- FCO (Como Pleitear Financiamento)
2.2.1.	Beneficiários
 	Os recursos do FCO são utilizados para promover o desenvolvimento de atividades produtivas nos setores agropecuário, mineral, industrial, agroindustrial, de infraestrutura econômica, turístico, comercial e de serviços da Região Centro-Oeste, podendo ser obtidos por:
Pessoas Físicas;
Pessoas Jurídicas;
Firmas Individuais; e
Associações e Cooperativas de Produção.
2.2.2.	 Como pleitear financiamentos com recursos do FCO
O interessado deve dirigir-se a uma agência de um dos agentes operadores do Fundo, a saber: 
Banco do Brasil S.A. (BB), para empreendimentos em qualquer município da Região Centro-Oeste;
Banco de Brasília (BRB), para empreendimentos localizados no Distrito Federal e nos municípios de Goiás integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE;
Agência de Fomento de Goiás (Goiás Fomento), para empreendimentos localizados no Estado de Goiás; exceto nos municípios Goianos integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE);
Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), para empreendimentos localizados nos Estados de Goiás (inclusive nos municípios integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE) e Mato Grosso e no Distrito Federal;
Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), para empreendimentos localizados nos Estados de Goiás (inclusive nos municípios integrantes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul;
Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), para empreendimentos localizados no Estado de Mato Grosso do Sul; e
Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento), para empreendimentos localizados no Estado de Mato Grosso.
O Banco do Brasil atua com todos os portes de tomadores e as demais instituições atuam com mini, micro, pequenos e pequeno-médios tomadores.
 
2.2.3.	Carta-Consulta
 
As propostas de financiamento com recursos do FCO devem ser apresentadas: 
mediante proposta simplificada, nos moldes sugeridos pelos Conselhos de Desenvolvimento do DF e dos Estados de GO, MT e MS (CDE) e acordados com o Agente Financeiro, no caso de financiamento de valor inferior a R$ 100 mil nos Programas do FCO Rural e a R$ 200 mil nos Programas do FCO Empresarial; e
mediante carta-consulta a ser entregue na agência bancária, concomitante à apresentação da proposta, e a ser submetida à anuência prévia dos CDE, quando se tratar de financiamento de valor igual ou superior a R$ 100 mil nos Programas do FCO Rural e a R$ 200 mil nos Programas do FCO Empresarial.
 
1.3. - Apresentação FDCO
 	O Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) foi criado pela Lei Complementar n.º 129, de 08.01.2009, e regulamentado pelo Decreto n.º 8.067, de 14.08.2013, com a finalidade de assegurar recursos para a realização de investimentos na área de atuação da SUDECO em infraestrutura, serviços públicos e empreendimentos produtivos de grande capacidade germinativa de novos negócios e atividades produtivas.
A Gestão do FDCO é exercida pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO) e sua área de abrangência compreende toda a Região Centro-Oeste.
Para efeito de aplicação dos recursos do FDCO, entende-se por Centro-Oeste, a região de abrangência do Distrito Federal e dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
O FDCO, somado aos demais instrumentos existentes, constitui importante mecanismo propulsor da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR, no âmbito da região Centro-Oeste. O Fundo financia empresas com empreendimentos de infraestrutura ou considerados estruturadores da economia, visando ao fortalecimento da atividade produtiva regional e à geração de emprego e renda, com condições de taxas de juros e prazos favorecidos.
Destina-se a empreendimentos de interesse de pessoas jurídicas que venham a ser implantados, ampliados, modernizados ou diversificados na área de atuação da Sudeco.
A assistência mínima global com recursos do FDCO é de R$ 30 milhões, por cliente, grupo empresarial ou grupo agropecuário, respeitados os limites de participação dos recursos do Fundo estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (Resolução nº 24/2014, de 25.03.2014 do CONDEL/SUDECO), exceto, para as condições estabelecidas pela Resolução CONDEL/SUDECO nº 51, de 06.07.2016, publicada no DOU de 20.07.2016, abaixo transcritas:
Estabelecer nos municípios classificados pela Tipologia da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR como de renda “Estagnada” e “Dinâmica”, a assistência mínima global com recursos do FDCO a empreendimentos com investimentos totais projetados iguais ou superiores a R$ 20 milhões.
Fixar para investimentos em serviços hospitalares e ambulatoriais a assistência mínima global com recursos do Fundo a empreendimento com investimentos totais projetados iguais ou superiores a R$ 20 milhões, independentemente da classificação da Tipologia do município definido pela PNDR.
2.3.1.	Prioridades Setoriais
Os projetos que queiram contar com recursos do FDCO devem se enquadrar nas prioridades setoriais definidas pela Resolução do CONDEL/SUDECO n° 53/2016.. Essas prioridades compreendem quatro setores:
Setores Tradicionais, como indústria de transformação, projetos voltados para a recuperação e a preservação do meio ambiente, agroindústria, agropecuária, entre outros;
Setor de Infraestrutura, como transporte, em seus vários modais, abastecimento de água e esgotamento sanitário, telecomunicações, entre outros;
Setor de Serviços, como turismo e serviços hospitalares e ambulatoriais;
Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação, que envolvam projetos que utilizem tecnologias inovadoras e/ou contribuam para a geração e difusão de novas tecnologias, em áreas de Biotecnologia, Nanotecnologia, Biocombustíveis, entre outros.
2.3.2.	Prioridades Espaciais
A Resolução do CONDEL/SUDECO n° 53/2016 também estabelece prioridades espaciais para a seleção e a aprovação de projetos de investimento com recursos do FDCO nos seguintes espaços prioritários, conforme a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR):
municípios da Faixa de Fronteira;
municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), exceto os municípios localizados no Estado de Minas Gerais, que não são beneficiários do FDCO;
municípios integrantes das microrregiões classificadas pela tipologia da PNDR como de renda estagnada ou dinâmica.
2.3.3.	Participaçãode Recursos 
Até 80% do investimento total do projeto, limitada a 90% do investimento fixo, conforme tabela a seguir:
 *Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE, Faixa de Fronteira, municípios integrados à tipologia da PNDR/MI. (Decreto Nº 6.047/2007)
2.3.4.	Participação de Recursos Próprios 
No mínimo, igual a 20% dos investimentos totais previstos para o projeto.
Prazos de Financiamento
Até 20 (vinte) anos para os projetos de infraestrutura e até 12 (doze) anos para os demais empreendimentos, incluindo-se o período de carência, que será de até um ano após a data prevista no projeto para entrada em operação do empreendimento, havendo capitalização de juros durante o período da carência. As amortizações e o pagamento dos juros serão semestrais.
2.3.5.	Encargos Financeiros
Taxas de juros: De acordo com a Resolução 4.171, de 20.12.2012, com a redação dada pelas Resoluções 4.471, de 14.03.2016, 4.543, de 21.12.2016 e 4.560, de 31.03.2017, todas do Conselho Monetário Nacional – CMN, os encargos financeiros variam conforme as prioridades setoriais e espaciais em que o projeto se encontra e são representados pela taxa efetiva de juros de:
9,5% a.a. até 11% a.a., para as operações contratadas ou cuja Consulta Prévia tenha sido aprovada pela Sudeco e a Carta Consulta aprovada pelo Agente Operador, entre 15 de março de 2016 a 31 de dezembro de 2016:
Tipo de Projeto		A	B	C	D
Prioridade Setorial		X	X	X	X
Prioridade Espacial		X	X	 	 
Infraestrutura			X	 	X	 
Encargo final ao tomador	9,5%	10%	10,5%	11%
Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN nº 4.471, de 14/03/2016.
 
8,5% a.a. até 10% a.a., para as operações contratadas ou cuja Consulta Prévia tenha sido aprovada pela Sudeco e a Carta Consulta aprovada pelo Agente Operador, entre 1º de janeiro de 2017 a 31 de março de 2017:
 
Tipo de Projeto			A	B	C	D
Prioridade Setorial		X	X	X	X
Prioridade Espacial		X	X	 	 
Infraestrutura			X	 	X	 
Encargo final ao tomador	8,5%	9%	9,5%	10%
Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN nº 4.543, de 21/12/2016.
 
8,0% a.a. até 9,5% a.a., para as operações contratadas ou cuja Consulta Prévia tenha sido aprovada pela Sudeco e a Carta Consulta aprovada pelo Agente Operador, entre 1º de abril de 2017 a 31 de dezembro de 2017:
 
Tipo de Projeto			A	B	C	D
Prioridade Setorial		X	X	X	X
Prioridade Espacial		X	X	 	 
Infraestrutura			X	 	X	 
Encargo final ao tomador	8,0%	8,5%	9,0%	9,5%
Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN nº 4.560, de 31/03/2017.
2.3.6.	Riscos
O Agente Operador indicado pelo empreendedor assumirá integralmente o risco da operação.
2.3.7.	Agentes Operadores 
Instituições Financeiras Oficiais Federais.
2.3.8.	Prazos para Enquadramento e Análise da Consulta Prévia
A Consulta Prévia deverá ser formulada de acordo com o modelo e instrução de preenchimento definidos pela SUDECO e disponíveis no site www.sudeco.gov.br. O prazo para o seu enquadramento/aprovação será de 30 (trinta) dias, a partir da data da apresentação. Em caso de aprovação, a SUDECO emitirá termo de enquadramento da consulta prévia ao interessado, que negociará o projeto com o agente operador de sua preferência, que autorizará a elaboração do projeto definitivo e comunicará à Superintendência.
2.3.9.	Prazos para Apresentação do Projeto
Aprovada a consulta prévia, a empresa ou grupo empresarial deverá buscar autorização para elaboração do projeto definitivo junto ao agente operador, que terá prazo de 30 (trinta) dias para autorizá-la, contado do recebimento da solicitação. Com a autorização, o empreendedor terá 60 (sessenta) dias para apresentar o projeto, prorrogáveis pelo agente operador por igual período, uma vez. Ressalte-se que o projeto será entregue diretamente ao agente operador escolhido pelo empreendedor.
2.3.10. Prazos para Análise do Projeto
O prazo para a análise de viabilidade econômico-financeira e de risco do projeto é de até 90 (noventa) dias, contado do protocolo de recebimento no agente operador. Poderá haver uma única prorrogação, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, caso sejam solicitadas informações adicionais ou correção do projeto. Os projetos aprovados pela agente operador serão submetidos à manifestação da Diretoria Colegiada da SUDECO, que decidirá, no prazo de 30 (trinta) dias, quais serão apoiados pelo FDCO, observadas as limitações de recursos orçamentários e financeiros do Fundo.
2.3.11. Taxa de Análise do Projeto
Em todas as operações, poderá ser cobrada dos proponentes, a título de remuneração do agente operador, comissão de até 0,2% do valor da operação de financiamento, limitada a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), para os serviços de análise de viabilidade econômico-financeira dos projetos.
2.3.12. Prazos para celebração do Contrato de Financiamento
Após a aprovação do projeto pela SUDECO, a empresa interessada terá até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por igual período, contados da data da publicação da resolução da SUDECO e obedecido o prazo de validade previsto na análise do projeto, para apresentar ao Agente Operador as informações e os documentos necessários à celebração do contrato de financiamento. A assinatura do contrato deverá ser formalizada no prazo de 10 dias, contados da apresentação da documentação necessária.
2.4. Modelos
2.4.1.	Relatório de Resultado de Análise de Projeto
2.4.2.	Modelo de confecção de placas
 	2.4.3.	Atestados de Disponibilidade Financeira - ADF
Exemplo:
2.4.4.	LEGISLAÇÃO
Título
Resoluções do Conselho Deliberativo do Centro-Oeste - CONDEL/SUDECO
Resoluções da Diretoria Colegiada da Sudeco sobre o FDCO
Resoluções CMN
Criação e Regulamentação do FDCO
2.4.5.	RELATÓRIOS DE GESTÃO
Exemplo:
PDCO (Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste)
 
 O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste (20072020) tem como objetivo orientar e organizar as iniciativas e ações dos governos e da sociedade, bem como preparar a região para os desafios do futuro. Neste sentido, o plano constitui referencial para negociação e implementação articulada de projetos de desenvolvimento, que envolve o governo federal, por meio de seus órgãos, ministérios, governos estaduais e diversos segmentos da sociedade centro-oestina. A elaboração do Plano foi uma iniciativa do Ministério de Integração Nacional, mas não deve ser concebido como um plano do governo federal. Deve constituir, de fato, referencial para a sociedade regional, seus atores sociais e agentes públicos. Por outro lado, sob uma perspectiva a longo prazo, o Plano (2007-2020) não pode ser confundido com o plano do governo, pois transcende mandatos, devendo compor a base estratégica para futuros governos brasileiros e seus parceiros nos Estados da Região. O Plano foi elaborado de forma participativa, envolvendo a sociedade com a parceria dos governos dos Estados, de modo a incorporar as expectativas e percepções da população e das lideranças do Centro-Oeste em relação aos desafios do futuro. O processo participativo, que deve ser confirmado na implementação do Plano, constitui também fator determinante de sua sustentabilidade política, assegurando a efetiva implementação das ações prioritárias, mesmo com mudanças de governo. A confirmação do Plano como uma referência estratégica para os agentes e atores sociais, ao persistir e resistir às mudanças políticas, depende, antes de tudo, da aderência e consistência dos seus propósitos e prioridades com a visão da sociedade e de suas lideranças políticas, sociais e empresariais. Deixa de ser, então, o plano de um determinado Governo, para criar bases sólidas na sociedade, incorporar as prioridades estratégicas e refletir-se nas decisões dos governos. A efetiva implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste depende não apenas de sua capacidade de refletir e expressar as preocupações e propostas dominantes na sociedade, mas também da sua contribuição para a formação de grandes convergências entre os atores sociais em torno das prioridadesde desenvolvimento. A participação da sociedade na formulação do Plano e na sua execução constitui, portanto, a condição central para o seu sucesso. Isto ocorre pelo fato de incorporar as expectativas da sociedade sobre o futuro da região e pela contribuição para a construção de um "projeto coletivo" regional, que ultrapassa os limites dos governos e se incorpora às expectativas e anseios dos atores sociais. 
 O Plano foi elaborado como parte da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e do processo de reconstrução das instituições de planejamento e desenvolvimento regional no Brasil, no caso, a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste - SUDECO. Desta forma, concluído o processo de recriação, a SUDECO passa a ser a base do sistema de gestão para a revisão, atualização e execução do Plano Estratégico, principal instrumento de orientação de suas ações e projetos de desenvolvimento regional. O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Centro-Oeste (20072020), agora denominado Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste ? PRDCO, artigo 4º, inciso II da Lei Complementar 129, de 8 de janeiro de 2009, está apresentado em sete capítulos, além da Introdução, que explica a metodologia utilizada na sua elaboração. O primeiro capítulo apresenta uma análise resumida da evolução da realidade sócio econômica do Centro-Oeste e antecipa alguns movimentos que preparam o futuro da Região. Já o capítulo seguinte descreve os cenários do Centro-Oeste no horizonte 2020, antecipa análise das alternativas de mudança futura do contexto mundial e nacional, condicionantes importantes do futuro da região, e termina com uma descrição da visão de futuro do Centro-Oeste segundo as expectativas da sociedade. No capítulo III são mostradas, de forma sistemática, as potencialidades de desenvolvimento e os estrangulamentos que obstaculizam ou dificultam o desenvolvimento regional. O quarto capítulo destaca, a partir dos cenários do contexto, as oportunidades e as ameaças que o Centro-Oeste deve encontrar na sua trajetória futura. O quinto capítulo é a parte central do Plano, explicitando o que será feito para promover o desenvolvimento do CentroOeste, desde os vetores de desenvolvimento até a carteira de projetos prioritários. O sexto capítulo apresenta os instrumentos que serão utilizados para a implementação da estratégia. O sétimo, e último, descreve o modelo de gestão que será necessário para organizar o Estado e a sociedade na execução e monitoramento do Plano. O próximo desafio da SUDECO é promover a atualização e revisão dos projetos e prioridades para a região Centro-Oeste, face às significativas mudanças ocorridas nos cenários regional, nacional e internacional, respeitando o caráter participativo que orientou o processo da versão atual. Para tanto, a superintendência deve assumir, de imediato, as responsabilidades previstas para si dentro do modelo de gestão definido pelo manto legal que a incluir.

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