Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PA de ordem � Professor Narciso Busatto 1 PA de ordem n PA de ordem 2 Observe a seqüência abaixo: (3, 6, 11, 18, 27, 38, 51, … ) Trata-se de uma seqüência crescente infinita. Iniciando o nosso estudo, surge o primeiro questionamento: Essa seqüência é uma PA? Ao testarmos a constância da razão, logo notamos que não se trata de uma PA, já que a razão entre o primeiro e segundo termos é 3 e a razão entre o segundo e terceiro é 5. Assim, como a razão não é constante, podemos descartar a possibilidade de ser uma PA. No entanto, note o que acontece com a razão dessa seqüência: (3, 6, 11, 18, 27, 38, 51, … ) Note que, a partir da seqüência inicial, obtemos uma segunda seqüência. (3, 5, 7, 9, 11, 13, … ) Trata-se de uma PA infinita. Assim, a primeira seqüência não é uma PA, mas as diferenças entre termos consecutivos geram uma PA. A essa primeira seqüência chamamos de PA de ordem 2. Definição: “Considere que a seqüência �: (��, ��, ��, … , ��, … ) não constitua uma PA, mas que a seqüência �: (��, ��, ��, … , ��, … ) obtida pelas diferenças de seus termos consecutivos seja uma PA. Logo, a seqüência � é denominada progressão aritmética de ordem 2 ou progressão aritmética de 2ª ordem.” Note algumas propriedades dessa definição. Propriedades: (1) Note que o elemento �� é a diferença entre �� e ��. Assim, temos que �� = �� − �� Ao fazermos a mesma análise para ��, temos que �� = �� − �� Então, de forma geral, podemos gerar a fórmula �� = ���� − �� 3 5 7 9 11 13 PA de ordem � Professor Narciso Busatto 2 (2) Dada a observação da propriedade anterior, note que, se �� = �� − ��, podemos reescrever essa expressão como �� = �� + �� Usando a mesma análise para ��, temos que �� = �� + �� Como já sabemos o valor de ��, ao substituirmos temos: �� = �� + �� + �� Assim, note que podemos gerar a seguinte fórmula: �� = �� + �� + �� + ⋯ + ���� Não se esqueça que: �� = �� + �� + �� + ⋯ + ���������������� ! #$%& '$# ��� ()*%+*)$# ,+)%$# '& -! Aplicando a fórmula da soma, temos: �� = �� + (�� + ����)(� − 1) 2 Substituindo a fórmula do termo geral ���� = �� + (� − 2)., temos: �� = �� + (�� + �� + (� − 2).)(� − 1) 2 = �� + (2�� + (� − 2).)(� − 1) 2 = �� + 2��(� − 1) + (� − 1)(� − 2). 2 �� = �� + ��(� − 1) + (� − 1)(� − 2). 2 ________________________________________________________________________ Exemplo: Qual é o 20º termo da seqüência (3, 6, 11, 18, 27, 38, 51, … )? O termo geral da seqüência acima é �� = �� + 2. Logo, ��/ = 20� + 2 = 402. Vamos testar se a fórmula acima leva ao mesmo resultado: A partir da seqüência acima, obtemos pela razão dos seus termos consecutivos a seqüência (3, 5, 7, 9, 11, 13, … ) Assim, temos os seguintes dados necessários para a fórmula: �� = 3 , �� = 3 , . = 2 Substituindo na fórmula, temos: �� = �� + ��(� − 1) + (� − 1)(� − 2). 2 �� = 3 + 3(� − 1) + (� − 1)(� − 2)2 2 �� = 3 + 3(� − 1) + (� − 1)(� − 2) Como queremos o 20º temos, temos: ��/ = 3 + 3(20 − 1) + (20 − 1)(20 − 2) ��/ = 3 + 3(19) + (19)(18) ��/ = 3 + 57 + 342 = 402 _____________________________________________________________________________ PA de ordem � Professor Narciso Busatto 3 (3) Aproveitando uma dica dada no exemplo anterior, vale ressaltar que toda fórmula que define o termo geral de uma PA de ordem 2 é, necessariamente, uma equação do 2º grau. Por exemplo, é necessário saber se uma seqüência cujo termo geral é 2� = �� + 2� − 2 é uma PA de ordem 2. Como o termo geral é uma equação do 2º grau, isso é suficiente para concluirmos que realmente é. Para testarmos, teríamos: Para � = 1, 2� = 1� + 2.1 − 2 = 1 Para � = 2, 2� = 2� + 2.2 − 2 = 6 Para � = 3, 2� = 3� + 2.3 − 2 = 13 Para � = 4, 24 = 4� + 2.4 − 2 = 22 Observe que a seqüência (1, 6, 13, 22, … ) realmente é uma PA de ordem 2, pois a diferença dos seus termos consecutivos gera a PA (5, 7, 9, … ). (4) Caso seja necessária, a soma dos n primeiros termos de uma PA de ordem 2 é: 5� = ��. � + �� 2 �(� − 1) + . 6 �(� − 1)(� − 2) PA de ordem 3 Observe a seqüência � = (1, 8, 27, 64, 125, 216, 343, … ) Não é uma PA, pois não possui razão constante. Note que as diferenças entre seus termos consecutivos geram a seqüência � = (7, 19, 37, 61, 91, 127, … ) que também não é uma PA. Mas a seqüência gerada pelas diferenças dos termos da seqüência anterior 6 = (12, 18, 24, 30, 36, … ) é uma PA. Assim, podemos afirmar que a seqüência � é uma PA de ordem 2 e, portanto, denominamos a seqüência � como PA de ordem 3. PA de ordem � Professor Narciso Busatto 4 CURIOSIDADE: No exemplo acima, o termo geral da seqüência 6 é 2� = 6� + 6. Como o termo é uma equação do 1º grau o que indica uma PA (“PA de ordem 1”). O termo geral da seqüência � é �� = 3�� + 3� + 1 o que indica uma PA de ordem 2 (propriedade (3)). Por fim, o termo geral da seqüência � é �� = �� o que caracteriza uma equação do 3º grau e, conseqüentemente, uma PA de ordem 3. PA de ordem n Define-se uma PA de ordem � como sendo uma seqüência, que não constitua uma PA, mas que as diferenças dos seus termos gerem uma PA de ordem � − 1. Dando continuidade ao processo, chegamos a uma PA de ordem 3, que gera uma PA de ordem 2, que, por fim, gera uma PA (processo em cadeia). Propriedades: (1) Toda fórmula que define o termo geral de uma PA de ordem n é, necessariamente, uma equação de grau n. (2) A soma dos 7 primeiros termos de uma PA de ordem n é: 58 = ∆� : 7� + 1; + ∆��� : 7 �; + ⋯ ∆� : 7 2; + �� : 7 1; sendo ∆� a diferença entre os dois primeiros da PA de ordem �, ou seja, é o primeiro elemento da PA de ordem � − 1 ∆� a diferença entre os dois primeiros da PA de ordem � − 1, ou seja, é o primeiro elemento da PA de ordem � − 2 ... ∆��� a diferença entre os dois primeiros da PA de ordem 2, ou seja, é o primeiro elemento da PA. ∆� a diferença entre os dois primeiros da PA, ou seja, é a razão da PA. e :�<; é a representação do número binomial cuja fórmula é :�<; = �! (� − <)! <! A demonstração dessa fórmula está disponível no ANEXO I PA de ordem � Professor Narciso Busatto 5 _____________________________________________________________________________ Exemplo: Temos a seqüência (1, 32, 243, 1024, 3125, 7776, 16807, 32768, … ) Trata-se de uma PA de ordem 5. Desejamos criar uma fórmula para a soma dos n primeiros termos dessa seqüência, para isso, temos: • �� = 1 • ∆�= 32 − 1 = 31 • ∆�= 211 − 31 = 180 • ∆�= 570 − 180 = 390 • ∆4= 750 − 390 = 360 • ∆>= 480 − 360 = 120 Usando a fórmula, temos: 58 = ∆> :76; + ∆4 : 7 5; + ∆� : 7 4; + ∆� : 7 3; + ∆� : 7 2; + �� : 7 1; 58 = 120 :76; + 360 : 7 5; + 390 : 7 4; + 180 : 7 3; + 31 : 7 2; + 1 : 7 1; Para os 7 primeiros termos: 1 + 32 + 243 + 1024 + 3125 + 7776 + 16807 = 29008 Pela fórmula: 58 = 120 :76; + 360 : 7 5; + 390 : 7 4; + 180 : 7 3; + 31 : 7 2; + 1 : 7 1; 58 = 120.7 + 360.21 + 390.35 + 180.35 + 31.21 + 1.7 58 = 840 + 7560 + 13650 + 6300 + 651 + 7 = 29008 _____________________________________________________________________________ Termo Geral Em alguns casos, é necessária a obtenção do termo geral de uma PA de ordem �. Uma dica para facilitar o processo de obtenção é conhecendo os termos gerais das PAs de ordem � + 1 ou � − 1. O segredo está na fórmula: �� = ���� − ��(1) De cima para baixo. Temos a seqüência � = (1, 8, 27, 64, 125, 216, 343, … ) PA de ordem � Professor Narciso Busatto 6 cujo termo geral é �� = ��. A seqüência obtida pelas diferenças dos termos consecutivos é: � = (7, 19, 37, 61, 91, 127, … ) Para obtermos seu termo geral, temos: �� = ���� − �� Note que �� = �� e ���� = (� + 1)�. Substituindo: �� = (� + 1)� − �� �� = �� + 3�� + 3� + 1 − �� cancelando �� = 3�� + 3� + 1 O que é esperado já que trata-se de uma PA de ordem 2. (2) De baixo para cima. Temos a seqüência ? = (1, 5, 9, 13, 17, … ) cujo termo geral é @� = 4� − 3. Trata-se de uma PA de razão 4. Desejamos utilizá-la para obtermos uma PA de ordem 2. Lembre-se aqui que é necessária a escolha do primeiro termo da PA de ordem 2. Portanto, considere que A� = 2. Para obtermos o termo geral da PA de segunda ordem, partimos do princípio de que esse termo geral é uma equação do 2º grau (propriedade (3)). Assim, escreveos: A� = ��� + �� + 2 Por conseqüência, A��� = �(� + 1)� + �(� + 1) + 2 Assim, tomando a equação @� = A��� − A� temos, 4� − 3 = �(� + 1)� + �(� + 1) + 2 − (��� + �� + 2) 4� − 3 = �(� + 1)� + �(� + 1) + 2 − ��� − �� − 2 Desenvolvendo, temos: 4� − 3 = ��� + 2�� + � + �� + � + 2 − ��� − �� − 2 Cancelando, temos: 4� − 3 = 2�� + � + � Dessa equação obtemos o seguinte sistema BC − D = EFC + F + G H 4 = 2�−3 = � + �I Resolvendo, obtemos � = 2, � = −5 Assim, chegamos à A� = 2�� − 5� + 2 Aqui entra a importância da escolha de A�. Sem essa escolha, não conseguimos obter o valor de 2. Considerando � = 1, temos PA de ordem � Professor Narciso Busatto 7 A� = 2. 1� − 5.1 + 2 = 2 2 − 5 + 2 = 2 2 = 5 e o termo geral A� = 2�� − 5� + 5 Fazendo um teste, a PA de ordem 2 obtida pelo A� escolhido e pela PA em questão é: (2, 3, 8, 17, 30, 47, 68, … ) Para o teste, note que AJ = 68. Pelo termo geral obtido, temos: AJ = 2. 7� − 5.7 + 5 AJ = 98 − 35 + 5 = 68 Curiosidade O Triângulo de Pascal apresenta uma curiosidade interessante: 1 1 1 1 2 1 1 3 3 1 1 4 6 4 1 1 5 10 10 5 1 1 6 15 20 15 6 1 .... Note que a primeira coluna possui apenas valores 1. Já a segunda, é uma PA. Como a terceira coluna se apóia na segunda, trata-se de uma PA de ordem 2. A quarta, uma PA de ordem 3. E assim sucessivamente PA de ordem � Professor Narciso Busatto 8 EXERCÍCIOS 01. (UnB) Julgue os itens abaixo como certo ou errado. Se uma seqüência de números reais {��}, � = 1, 2, 3, … é uma progressão aritmética de razão ., então �� = �� + (� − 1).. Dessa forma, os pontos do plano cartesiano que têm coordenadas (1, ��), (2, ��), (3, ��), … estão alinhados. Para essa seqüência, a soma de seus 7 primeiros termos é igual a (&M�&N)8 � . Suponha agora, que a seqüência de números reais {��}, � = 1, 2, 3, … não constitua uma PA, mas que a seqüência {2�}, formada pelas diferenças de seus termos consecutivos, isto é, 2� = ���� − �� seja uma PA. Nesse caso, {��} é denominada progressão aritmética de ordem 2. Com base nesses conceitos e considerando {��}, � = 1, 2, 3, … uma PA de ordem 2 e {2�} a seqüência formada pelas diferenças de seus termos consecutivos, como definido anteriormente, julgue os itens que se seguem: (1) A seqüência 1, 4, 11, 22, 36, 53, 73 é um exemplo de uma PA de ordem 2. (2) A seqüência cuja fórmula do termo geral é A� = �� − �, para � = 1, 2, 3, …, é uma PA de ordem 2. (3) �� = �� + 2� + 2� + ⋯ + 2���. (4) 28 = 2� + (7 − 1)., em que . = �� − 2�� + ��. 02. Considere a seqüência com formato triangular 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 … (a) Qual é o primeiro elemento que está na 22ª linha? (b) Qual é o último elemento da 25ª linha? 03. (UENF) Observe a seqüência numérica a seguir (0, 3, 8, 15, 24, … ) Determine, em relação a esta seqüência: (a) seu 6º elemento; (b) a expressão do termo de ordem n. PA de ordem � Professor Narciso Busatto 9 04. (UnB) Considere a construção de escadas, em diversos estágios, efetuada empilhando-se cubos de mesmas dimensões, como mostrado na figura seguinte, na qual os cubos que servem de apoio para as aparentes estão ocultos. Com referência a situação descrita e representando por �� o número total de cubos empregados no n-ésimo estágio, julgue os itens. (1) �O > 60. (2) No n-ésimo estágio, existem � (���)� cubos na escada n. (3) ��/ = (�/×��)� + �R. (4) Se @� representa o número de cubos da escada n no n-ésimo estágio, então a seqüência das diferenças A� = @� − @���, para � ≥ 2, forma uma progressão aritmética. 05. (UCB) Observe a seqüência de triângulos ����6�, em que � = 1, 2, 3, … No vigésimo triângulo da seqüência acima, triângulo ��/��/6�/, teremos T triângulos não hachurados. Com base nessas informações, determine o valor da expressão U � − 40. 1º estágio 2º estágio 3º estágio escada 1 escada 2 escada 3 escada 1 escada 2 escada 1 �� �� 6� �� �� 6� �� �� 6� �4 �4 64 PA de ordem � Professor Narciso Busatto 10 GABARITO 01. E, C, C, C. 02. (a) 464 (b) 650 03. (a) 35 (b) �� = �� − 1 04. E, C, C, C. 05. 87 PA de ordem � Professor Narciso Busatto 11 ANEXO I Demonstração da Soma dos n primeiros termos de uma PA de ordem k Para darmos início à demonstração, façamos a seguinte suposição: Considere uma PA de ordem n: (��, ��, ��, … , �8) Suponha que a seqüência gerada pelas diferenças dos termos consecutivos da seqüência anterior seja: (��, ��, ��, … , �8��) Ou seja, uma PA de ordem � − 1. Continuando o processo, obtemos uma PA de ordem � − 2: (2�, 2�, 2�, … , 28��) e assim por diante, até obtermos a PA de ordem 2: (V�, V�, V�, … , V8����) e a PA: (T�, T�, T�, … , T8����) de razão .. Nosso interesse é a soma dos 7 primeiros termos da PA de ordem �. Assim, considere que: 58 = �� + �� + �� + … + �8 Utilizando as equações observadas na propriedade (1), temos: �� = �� + �� �� = �� + �� + �� ... �8 = �� + �� + �� + �� + ⋯ + �8�� Substituindo, temos: 58 = �� + �� + �� + … + �8 58 = �� + (�� + ��) + (�� + �� + ��) + … + (�� + �� + �� + �� + ⋯ + �8��) Juntando, temos: 58 = 7�� + (7 − 1)�� + (7 − 2)�� + … + �8�� Fazendo o mesmo processo com os elementos da PA de ordem � − 1 em relação aos elementos da PA de ordem � − 2, temos: �� = �� + 2� �� = �� + 2� + 2� ... �8�� = �� + 2� + 2� + 2� + ⋯ + 28�� Substituindo, temos: 58 = 7�� + (7 − 1)�� + (7 − 2)�� + (7 − 3)�� + ⋯ + �8�� 58 = 7�� + (7 − 1)�� + (7 − 2)(�� + 2�) + (7 − 3)(�� + 2� + 2�) + ⋯ + (�� + 2� + 2� + 2� + ⋯ + 28��) Juntando, temos: 58 = 7�� + 7(7 − 1) 2 �� + (7 − 1)(7 − 2) 2 2� + (7 − 2)(7 − 3) 2 2� + ⋯ + 28�� PA de ordem � Professor Narciso Busatto 12 Continuando, temos: 2� = 2� + A� 2� = 2� + A� + A� ... 28�� = 2� + A� + A� + A� + ⋯ + A8�� Substituindo, temos: 58 = 7�� + 7(7 − 1) 2 �� + (7 − 1)(7 − 2) 2 2� + (7 − 2)(7 − 3) 2 2� + (7 − 3)(7 − 4) 2 2� … + 28�� 58 = 7�� + 7(7 − 1) 2 �� + (7 − 1)(7 − 2)2 2� + (7 − 2)(7 − 3) 2 (2� + A�) + (7 − 3)(7 − 4)2 (2� + A� + A�) … + (2� + A� + A� + A� + ⋯ + A8��) Juntando, temos: 58 = 7�� + 7(7 − 1) 2 �� + 7(7 − 1)(7 − 2) 6 2� + (7 − 1)(7 − 2)(7 − 3) 6 A� + (7 − 2)(7 − 3)(7 − 4)6 A� + ⋯ + A8�� Podendo ser reescrito como: 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 − 1 3 ; A� + : 7 − 2 3 ; A� + ⋯ + A8�� Observe que no próximo passo, teremos: 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 − 1 3 ; A� + : 7 − 2 3 ; A� + ⋯ + A8�� 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 − 1 3 ; A� + : 7 − 2 3 ; (A� + @�) + ⋯ + @8�4 Note que: 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + W: 7 − 1 3 ; + : 7 − 2 3 ; + ⋯ + : 3 3;X A� + ⋯ + @8�4 Usando uma das propriedades do Triângulo de Pascal: 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 4; A� + ⋯ + @8�4 Terminando o processo, temos: 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 4; A� + ⋯ + : 7 � − 1; V� + : 7 − 1 � − 1; T� + : 7 − 1 � − 2; T� + :7 − 1� − 3; T� + ⋯ + T8���� 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 4; A� + ⋯ + : 7 � − 1; V� + : 7 − 1 � − 1; T� + : 7 − 2 � − 1; (T� + .) + :7 − 3� − 1; (T� + 2.) + ⋯ + (T� + (7 − �).) 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 4; A� + ⋯ + : 7 � − 1; V� + : 7 �; T� + W:7 − 2� − 1; + : 7 − 3 � − 1; 2 + ⋯ + : � − 1 � − 1; (7 − �)X . É válida a relação: :7 − 2� − 1; + : 7 − 3 � − 1; 2 + ⋯ + : � − 1 � − 1; (7 − �) = : 7 � + 1; PA de ordem � Professor Narciso Busatto 13 + Isso ocorre, pois: :� − 1� − 1; = : � �; :� − 1� − 1; + : � � − 1; = : � + 1 � ; :� − 1� − 1; + : � � − 1; + : � + 1 � − 1; = : � + 2 � ;… :� − 1� − 1; + : � � − 1; + ⋯ + : 7 − 3 � − 1; = : 7 − 2 � ; :� − 1� − 1; + : � � − 1; + ⋯ + : 7 − 3 � − 1; + : 7 − 2 � − 1; = : 7 �; :7 − 2� − 1; + : 7 − 3 � − 1; 2 + ⋯ + : � − 1 � − 1; (7 − �) = : 7 � + 1; Logo, 58 = :71; �� + : 7 2; �� + : 7 3; 2� + : 7 4; A� + ⋯ + : 7 � − 1; V� + : 7 �; T� + : 7 � + 1; . Por fim, considere que exista uma seqüência {∆Y}, com Z = 1, 2, … , � formada pelos primeiros elementos de cada seqüência utilizada nessa demonstração, exceto a própria PA de ordem 7, mais a razão . da seguinte forma: (∆�, ∆�, ∆�, … , ∆���, ∆�) = (��, 2�, A�, … , T�, .) Assim, substituindo, temos: 58 = �� :71; + ∆� : 7 2; + ⋯ + ∆��� : 7 �; + ∆� : 7 � + 1; De forma reduzida, 58 = �� :71; + [ ∆* : 7 \ + 1; � *]� ∎
Compartilhar