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RoteiroprticaHistologiaEspecialMed 20170820164931 (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
ICBS - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
ROTEIRO PARA AULAS PRÁTICAS
HISTOLOGIA HUMANA
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USO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO
Identifique as partes do microscópio óptico, observando as mesmas no seu microscópio de bancada. Verifique as funções de cada componente.
Partes básicas de um microscópio óptico (MO)
Existem vários modelos de MO disponíveis no mercado, mas as partes essenciais são as mesmas, podendo variar apenas na localização ou forma. As principais partes são listadas abaixo. Procure ler com cuidado as informações sobre cada uma delas.
Ocular: pequeno tubo removível contendo lentes, que aumenta a imagem fornecida pela objetiva. Alguns microscópios apresentam uma ocular (como o da ilustração) sendo chamados de monoculares; outros, como o que você tem neste laboratório, possuem duas oculares sendo dito binocular. Antes de observar qualquer material deve-se fazer o ajuste das oculares para sua distância interpupilar. Para isso, as oculares deslocam-se lateralmente. Mesmo tendo duas oculares deve-se enxergar apenas um campo. O aumento das oculares do seu microscópio é de 10X.
Tubo: peça de metal localizada entre a ocular e o revólver de objetivas.
Objetivas: localizadas no final do tubo são compostas por quatro a seis lentes superpostas. Fornecem a imagem real ampliada e invertida do objeto a ser examinado. Normalmente existem quatro objetivas com aumento de: 4X, 10X, 40X e 100X.. O aumento final do objeto é dado pela multiplicação do aumento da objetiva pelo aumento da ocular.
Revólver: peça arredondada móvel, onde se encaixam as objetivas.
Estativo ou braço: seção curva de metal que apóia o tubo e a platina. Local onde se deve segurar o aparelho para seu transporte.
Platina ou mesa: plataforma, geralmente quadrada, que serve para apoiar a lâmina a ser examinada. Possui uma abertura central por onde passa a luz que incidirá sobre o material de análise.
Condensador: é composto por um sistema de lentes convergentes que visam melhora o fornecimento de luz condensando-a. Localiza-se abaixo da platina e apresenta movimentos verticais comandados por um parafuso localizado próximo a ele.
Diafragma: acoplado ao condensador, auxilia na concentração de raios luminosos na objetiva, permitindo diferentes contrastes no material observado. Possui estrutura semelhante ao diafragma de máquinas fotográficas, podendo estar aberto ou fechado.
Charriot: montado sobre a platina, permite que a lâmina colocada sobre a platina desloque em todas as direções. Prende a lâmina através de presilhas localizadas na platina.
Botão macrométrico: botão maior localizado na parte inferior da estativa, possibilita grandes deslocamentos da platina para cima e para baixo. É responsável pelo foco grosseiro do material.
Botão micrométrico: botão menor acoplado ao macrométrico, permite deslocamentos imperceptíveis da platina para cima e para baixo. Permite a focalização fina do material, sendo utilizado sempre depois do ajuste grosseiro do foco pelo macrométrico e também quando se trocam de objetivas.
Fonte de luz: embutida ou fixada no pé do aparelho, fornece a luz que irá atravessar o material na lâmina. É ligada através de um botão localizado próximo à ela ou na lateral embaixo dos botões macro e micrométrico.
Pé ou base: peça de metal que sustenta todo o conjunto. ´É um dos pontos de apoio para o transporte do aparelho.
Técnica de focalização
Acenda a luz.
Ajuste a distância das oculares para seus olhos.
Abaixe a platina ao máximo.
Gire a objetiva de 4X (menor aumento) para baixo, em direção à abertura da platina.
Retire a lâmina da caixa, limpe-a e encaixe-a na platina prendendo-a com as presilhas.
Utilizando o charriot centralize o corte no meio do campo (sobre o feixe de luz).
OLHANDO POR FORA do microscópio levante a platina, utilizando o macrométrico, o mais próximo possível da objetiva.
Agora OLHANDO PELA OCULA, desça a platina LENTAMENTE utilizando o botão macrométrico, até obter uma imagem do corte sobre a lâmina.
Melhore a focalização utilizando o botão micrométrico sempre olhando pela ocular. Gire-o para um lado e se não conseguir ajustar o foco gire-o para o outro lado.
Com o charriot percorra todo o campo.
Com o material bem focalizado, mude para a objetiva de 10X (médio aumento) até que ela se encaixe. Se o material estiver bem focalizado não é necessário descer novamente a platina. Ajuste o foco com o micrométrico. De modo geral, as objetivas de 4X, 10X e 40X são parafocais, isto é, se o objeto está bem focalizado em um aumento, estará muito próximo do foco nos outros aumentos, sendo necessário apenas o uso do micrométrico para acertar o foco fino.
Com o material bem focalizado (gire o revólver para a objetiva de 40X (grande aumento), com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. AJUSTE O FOCO UTILIZANDO SOMENTE O MICROMÉTRICO. 
Caso não consiga ajustar o foco com essa objetiva, reinicie a partir do item 3.
Afaste ou aproxime o condensador e regule a abertura do diafragma de modo que o material fique bem iluminado.
Ao mudar de lâmina volte o revólver para a objetiva de menor aumento (4X) e abaixe totalmente a platina.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
As artérias apresentam as seguintes características gerais, que auxiliam na sua identificação histológica:
Paredes espessas em relação ao diâmetro do lúmen;
Lúmen bem aberto, regular;
Três túnicas bem individualizadas: intima, média e adventícia;
Membrana elástica interna separando a túnica íntima da média e ,às vezes, membrana limitante elástica externa, separando a túnica média da adventícia.
Lâmina 15 – Vários órgãos – artéria elástica
		Coloração: Técnica de Verhoeff
Localize a artéria de grande calibre a olho nu. 
Ao microscópio, no médio aumento, observe a túnica íntima localizada na parte interna voltada para o lúmen. È formada pelo endotélio, pouco visível, e escasso tecido conjuntivo subendotelial e limitante elástica interna (não é possível identificar pois esta se confunde com as demais fibras elásticas). A túnica média , sua principal característica, é constituída por tecido muscular liso e grande quantidade de fibras elásticas coradas em negro pela preparação. A túnica adventícia é constituída por tecido conjuntivo, relativamente espesso, com pequenos vasos (vasa vasorum) que irrigam parte da parede da artéria. Em algumas lâminas há tecido adiposo mais externamente.
Identifique as túnicas na artéria.
Lâmina 15- Vários órgãos – artéria muscular
	 Coloração: Técnica de Verhoeff
A principal característica dessa artéria é a túnica média formada essencialmente por músculo liso. Didaticamente são divididas em artérias de médio calibre quando possuem mais de cinco camadas de músculo liso na túnica média e artéria de pequeno calibre (ou arteríola) quando possuem até cinco camadas de células musculares lisas na túnica média.
É possível identificar nas artérias musculares as três túnicas bem individualizadas. Em pequeno e médio aumento, localize a artéria muscular ou de médio calibre e observe a túnica íntima com limitante elástica interna, corada em preto pelo corante, a túnica média com mais de cinco camadas musculares lisas e a adventícia formada por tecido conjuntivo e vasa vasorum.
Identifique as túnicas da artéria.
A morfologia das veias é extremamente variável, mas possuem algumas características que auxiliam na sua identificação histológica.
Parede fina em relação ao diâmetro do lúmen;
Lúmen amplo e irregular;
Três túnicas mal individualizadas, por não haver separação nítida entre as túnicas média e adventícia.
Lâmina 43 – Corte de feixe vásculo-nervoso
		Coloração: HE
Observe uma arteríola e note que na túnica íntima o tecido conjuntivo subendotelial nãoé bem identificável. A túnica média possui até cinco camadas de células musculares lisas e a adventícia é delgada.
Agora, localize em pequeno aumento um vaso com características de veia. No médio aumento observe bem sua morfologia e note que a túnica adventícia é a mais desenvolvida, sendo constituída por tecido conjuntivo denso. Observe as demais túnicas: íntima e média.
Lâmina 32 – Corte de coração
		Coloração: HE
O coração tem as mesmas camadas dos vasos. Em pequeno e médio aumentos, observe as camadas cardíacas. O endocárdio, parte interna, é formado por endotélio apoiado sobre tecido conjuntivo subendotelial, que é delgado e nem sempre identificável na lâmina. Logo depois observe outra camada de tecido conjuntivo frouxo, que é o subendocárdio. Nessa camada encontram-se fibras de Purkinje, sendo semelhante aos cardiomiócitos do miocárdio, porém maiores, com menos estriações e maior acúmulo de glicogênio em imagem negativa ao redor do núcleo. As fibras de Purkinje participam da condução do impulso elétrico no órgão.
O miocárdio é formado por tecido muscular estriado cardíaco e compreende grande parte da parede do coração. Entre os cardiomiócitos, células ramificadas e interligadas pelas estrias escalariformes, encontram-se vasos coronarianos, que desempenham importante papel na nutrição das células dessa camada.
O epicárdio, encontrado externamente, voltado para o pericárdio, é constituído por tecido conjuntivo e pode conter ainda tecido adiposo, vasos, nervos e gânglios do sistema nervoso autônomo. Essa camada de tecido conjuntivo é revestida por um epitélio simples pavimentoso (mesotélio).
ELEMENTOS DO SANGUE
Lâmina 50 – Esfregaço sanguíneo
		Coloração: May-Grünwald/Giemsa modificado por Rosenfeld
Observe as hemácias ou glóbulos vermelhos ou eritrócitos, bem numerosos e acidófilos (corados em vermelho). As hemácias têm forma de disco bicôncavo e a sua parte central fica mais clara. São células anucleadas e sem organelas, com uma vida média de aproximadamente de 120 dias.
Procure agora, os leucócitos, que são menos numerosos que as hemácias e podem ser divididos em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulócitos (linfócitos e monócitos).
Os neutrófilos são os mais freqüentes (55 a 65% dos leucócitos), apresentam núcleo com 3 a 5 lóbulos, com cromatina condensada corando-se em roxo. O citoplasma contém grânulos que se coram um pouco pelos corantes basófilos e também pelos corantes acidófilos dependendo do tipo do grânulo e que lhe confere uma coloração rósea.
Os eosinófilos aparecem numa porcentagem de 2 a 3%. Apresentam citoplasma com grânulos maiores que os dos neutrófilos, corados em alaranjado. O núcleo geralmente é bilobulado. 
Os basófilos (< 1%) podem ser identificados por seu citoplasma com grânulos volumosos, basófilos e metacromáticos corados em tons de roxo e violeta. O núcleo é de difícil identificação devido aos grânulos.
O linfócito (22 a 35%) caracteriza-se pelo citoplasma escasso, sendo ocupado por seu núcleo esferoidal corado em roxo. 
Os monócitos (3 a 10%) são maiores que os demais leucócitos, apresentam núcleo volumoso em forma de rim e citoplasma abundante corado em rósea. São precursores do macrófago. 
As plaquetas, são fragmentos de células do megacariócito presente na medula óssea e, podem ser vistas isoladas ou em pequenos grupos. São bem menores que as células do sangue e possuem formas variadas. Seu número no sangue varia de 150.000 a 400.000/mm3.
ÓRGÃOS LINFÓIDES
Lâmina 47 – Corte de timo
		Coloração: HE
Em pequeno e médio aumentos identifique a cápsula fina de tecido conjuntivo que envolve o timo. Desta cápsula partem septos que penetram no órgão até certa profundidade, delimitando septos incompletos. Observe o córtex e a medular nos lóbulos do timo. 
O córtex é a camada periférica e mais corada por ser rica em linfócitos T imaturos (timócitos), entre os timócitos encontram-se células epiteliais da cortical. A medular é a região central rica em células epiteliais da medular e por isso cora-se menos intensamente. Os poucos linfócitos encontrados nessa região já passaram pelo processo de maturação. Os corpúsculos de Hassal ou tímicos são formados por agregados de células epiteliais e podem ser visualizados na medular. 
Lâmina 48 – Corte de linfonodo
		Coloração: HE
Olhe a lâmina contra a luz e observe que o órgão apresenta uma região periférica mais corada (zona cortical e paracortical) e uma região central menos corada (zona medular).
Agora ao microscópio, no pequeno e médio aumentos, identifique a cápsula de tecido conjuntivo denso ordenado, de onde partem septos incompletos em direção ao parênquima do órgão. 
Partindo da periferia do linfonodo, observe agora a zona cortical com os nódulos linfóides e o tecido linfóide difuso ao redor deles. Os nódulos linfóides são agregados de linfócitos (predominantemente linfócitos B), com forma arredondada ou ovalada. A área central mais clara no nódulo, denominada centro germinativo, pode conter células em intensa proliferação. O tecido linfóide difuso que se coloca entre a cortical e a medular é chamado de zona paracortical e compreende uma extensa massa de linfócitos que não formam nódulos (predominam linfócitos T). 
Na zona medular observe os seios linfáticos medulares, que são as áreas mais claras, com poucos linfócitos por onde circula a linfa. Veja também, os cordões medulares, que são acúmulos de células linfocitárias, principalmente linfócitos B.
Lâmina 49 – Corte de baço	
		Coloração : HE
Observe em pequeno e médio aumentos, a cápsula de tecido conjuntivo denso entremeado com células musculares lisas. Desta cápsula partem septos (trabécula esplênica) para o parênquima onde podem ser encontradas artérias e veias. O parênquima do baço é dividido em polpa branca e polpa vermelha.
A polpa branca é formada por: nódulos linfóides (agregados de células linfocitárias, predominantemente linfócitos B, formando estruturada arredondada), arteríola central (geralmente é vista na periferia do nódulo linfóide) e bainha linfocitária (encontrada ao redor da arteríola central, formada principalmente por linfócitos T).
A polpa vermelha compreende os cordões esplênicos (ou de Billroth) e capilares sinusóides, que estão colocados entre os cordões. Os cordões esplênicos são formados por macrófagos, linfócitos, plaquetas, hemácias, dentre outras células. Procure por capilares que não estejam colabados para facilitar a visualização dos cordões esplênicos.
SISTEMA TEGUMENTAR
Lâmina 51 – Pele glabra ou espessa (palmar ou plantar)
Coloração: HE
Identifique no pequeno e médio aumentos as camadas que constituem a pele: epiderme e derme.
A epiderme é constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. As diferentes camadas que a constitui são definidas conforme suas características morfológicas:
Camada basal ou germinativa: É a camada mais interna da epiderme, localizada na junção com a derme. É formada por células cúbicas e formam uma única camada, que se apoia sobre a membrana basal (que não é visível ao MO). Nesta camada as células estão em constante mitose, daí serem chamadas de germinativas. 
Camada espinhosa – É a camada mais espessa, constituídas de células poliédricas, com nucléolo evidente e possuem projeções citoplasmáticas, sob forma de espinho. Estas células sintetizam as tonofibrilas que se dirigem para a camada abaixo (granulosa). Nesta camada como na anterior, podem estar presentes grãos marrons escuros , que correspondem aos grãos de melanina, produzidos pelos melanócitos (não visualizados).
Camada granulosa- Delgada camada, formada por células pavimentosas, caracterizada por conter numerosos grânulos de queratohialina, identificados comoestruturas basófilas no citoplasma, que juntamente com as tonofibrilas formam a queratina.
Camada lúcida: Camada fina e homogênea, representada por uma linha acidófila, situada logo acima da camada granulosa, constituída por células mortas e desprovidas de núcleo. Nem sempre esta camada é visualizada.
Camada córnea: Camada espessa, de coloração opaca, formada por células mortas pavimentosas queratinizadas (escamas córneas), tão compactas entre si que não se observa seus limites. Esta camada mais externa é continuamente descamada e substituída pelo movimento de maturação progressivos das células das camadas germinativas.
Derme: É constituída por tecido conjuntivo, onde distinguem-se duas camadas, sem limites precisos:
Camada papilar: constituída de tecido conjuntivo frouxo, presente logo abaixo da epiderme, onde se projeta formando as papilas dérmicas.
Camada reticular: mais profunda e espessa, formada por tecido conjuntivo denso desordenado.
Anexos :
Glândula sudorípara merócrina: São glândulas exócrinas simples tubulosas enoveladas, cujos adenômeros estão cortadas em vários sentidos, presentes na região reticular, atingindo também a hipoderme. Os ductos desta glândula são tortuosas, com lúmen estreito e aparência mais corada que a dos adenômeros.
Hipoderme: Não faz parte da pele, mas une a mesma às estruturas subjascentes. Constitui-se de tecido conjuntivo frouxo, frequentemente rico em tecido adiposo, formando o panículo adiposo.
Lâmina 52 – Pele pilosa ou fina (região axilar)
Coloração: HE
Epiderme: Mais delgada que a pele espessa, apresenta as camadas espinhosa e córnea reduzidas, a camada lúcida é inexistente a camada granulosa é descontínua. Os grãos de melanina podem ser numerosos principalmente nas camadas mais basais.
Derme: Também constituídas pelas camadas papilar e reticular, onde estão presentes numerosos foliculos pilosos, com ou sem pêlos, glândulas sebáceas, sudoríparas e odoríferas, os quais precisam ser identificados:
Folículos Pilosos: Aparecem em cortes longitudinais, transversais ou oblíquos. Na parte mais profunda e dilatada dos folículos é denominada bulbo piloso;
Músculo eretor do pêlo: São vistos como fragmentos de fibras musculares lisas, passando por baixo das glândulas sebáceas, localizados no conjuntivo da derme, próximos aos folículos pilosos.
Glândulas sebáceas: Glândula exócrina simples acinosa ramificada holócrina. Estão geralmente anexas aos folículos pilosos, onde desembocam através de curtos ductos.
Glândulas sudoríparas holócrina (odoríferas): Glândula exócrina simples tubulosa enovelada, caracterizadas por possuírem adenômeros com lume bastante amplo, irregular e geralmente contendo secreção acidófila em seu interior. Seus ductos desembocam nos folículos pilosos e só começam a secretar na puberdade.
Glândula Sudoríparas merócrinas: mesma descrição da lâmina anterior.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Lâmina 73 – Corte de traquéia
		Coloração: HE
A traquéia é formada de dentro para fora por três camadas: mucosa, submucosa e adventícia.
A mucosa é formada pelo epitélio respiratório (epitélio pseudoestratificado prismático ciliado e com células caliciformes) e por uma lâmina própria. A submucosa apresenta tecido conjuntivo frouxo com glândulas tubuloacinosas mistas. Abaixo da submucosa observa-se a presença de peça de cartilagem hialina, em forma de “C”. Na região dorsal voltada para o esôfago, encontra-se músculo liso ao invés de cartilagem. Externamente há uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia. 
Lâmina 72 – Corte de pulmão
		Coloração: HE
Identifique as seguintes estruturas do sistema respiratório:
Brônquio: mucosa com epitélio respiratório e lâmina própria conjuntiva delgada e com músculo liso separando-a da submucosa. A submucosa contém glândulas simples tubuloacinosas mistas e presença de peças irregulares de cartilagem, que diminuem em tamanho e quantidade de acordo com a diminuição do calibre do brônquio.
Bronquíolo propriamente dito: na mucosa o epitélio passa aos poucos de prismático para cúbico, ciliado ou não e com raras células caliciformes. A lâmina própria é conjuntivo-elástica com músculo liso bem evidente. Não há submucosa nem glândulas. A túnica externa é delgada e desprovida de cartilagem.
Bronquíolo respiratório: encontram-se alvéolos em sua parede.
Canais ou ductos alveolares: são canais onde se abrem os alvéolos ou sacos alveolares.
Alvéolos pulmonares: cavidades de forma hexagonal, que se abrem nos canais alveolares, separadas por finas paredes ou septos interalveolares. As paredes são comuns para alvéolos adjacentes e são revestidas por epitélio simples pavimentoso, com fina rede de fibras reticulares e elásticas que servem de sustentação. 
Pergunta:
a) Qual é a importância da presença das células caliciformes e cílios no epitélio respiratório
SISTEMA DIGESTÓRIO
Lâmina 55 – Corte de língua
		Coloração: HE
Identifique em pequeno aumento a musculatura da língua formada por feixes de músculos estriado esquelético, cortados em várias direções. Há grande quantidade de tecido adiposo entre as fibras e também artérias, veias e feixes nervosos. Identifique a face ventral da língua, sem projeções, que possui uma mucosa formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso não queratinizado apoiado em lâmina própria (tecido conjuntivo). 
Na superfície dorsal observe as papilas linguais, que são projeções da mucosa. Nesta lâmina os tipos presentes são as papilas filiformes (cônicas, afiladas e mais numerosas) e as fungiformes (apresentam forma de "cogumelo", com superfície lisa e arredondada) entre as filiformes.
Lâmina 57 – Corte de esôfago
		Coloração: HE
Observe a organização geral do esôfago. Veja a mucosa, com epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, com lâmina própria sem glândulas e a muscular da mucosa constituída por musculatura lisa. Abaixo da mucosa está a submucosa, tecido conjuntivo rico em vasos e glândulas esofágicas (exócrinas tubuloacinosas ramificadas mucosas). Em seguida está a camada muscular, com duas camadas de musculatura estriada esquelética e a adventícia formada por tecido conjuntivo frouxo com vasos e nervos.
Lâmina 59 – Corte do estômago (região do corpo e do fundo)
		Coloração: HE
Identifique na mucosa o epitélio simples prismático mucíparo (produzem muco), fossetas gástricas pouco profundas revestidas pelo epitélio e lâmina própria, de difícil visualização, quase totalmente tomada pelas glândulas fúndicas ou gástricas. 
Em grande aumento observe nas glândulas as células parietais, arredondadas, com núcleo esférico central e fortemente acidófilas (vermelhas). Veja também, as células principais com forma piramidal e basófilas (arroxeadas). A muscular da mucosa é bem definida, separando a mucosa da submucosa. Não se esqueça de visualizar as camadas submucosa (tecido conjuntivo), muscular (músculo liso) e serosa (tecido conjuntivo mais mesotélio).
Lâmina 61 – Corte de duodeno
		Coloração: HE
Na mucosa intestinal observe o epitélio simples prismático com borda estriada e com células caliciformes que revestem as vilosidades intestinais, baixas e largas. O eixo das vilosidades é formado pela lâmina própria onde se observa um grande número de células. Na base das vilosidades, glândulas intestinais curtas podem ser identificadas. A muscular da mucosa fina delimita a camada mucosa da submucosa. A submucosa está ocupada por glândulas exócrinas simples tubuloacinosas mucosas ,as glândulas duodenais ou de Brünner que são características dessa camada. Observe as demais camadas muscular e serosa.
Lâmina 46 – Corte de jejuno-íleo
		Coloração: HE
Note que as vilosidades intestinaisnessa porção do intestino delgado são mais altas e finas que as do duodeno, com aspecto digitiforme, cortadas longitudinalmente. Observe que as glândulas intestinais são mais longas e há um maior número de células caliciformes pelo epitélio. A camada mucosa apresenta os mesmos componentes descritos na lâmina anterior, mas preste atenção ao formato das estruturas nessa porção. Na submucosa há ausência de glândulas. É possível perceber nessa camada os nódulos linfóides formando as placas de Peyer. As placas de Peyer são formações linfocitárias dentro da parede do intestino, Identifique as demais camadas: muscular e serosa.
Lâmina 63 – Corte de intestino grosso
		Coloração: HE
Observe a mucosa do intestino grosso desprovida de vilosidades intestinais, com epitélio simples prismático com borda estriada e células caliciformes, mais numerosas do que no intestino delgado. Na lâmina própria as glândulas intestinais são mais longas que as do intestino delgado. A submucosa é formada por tecido conjuntivo frouxo, com vasos e sem glândulas, podendo ocasionalmente apresentar nódulos linfóides. A camada muscular é de fácil visualização e apresenta gânglios nervosos entre as camadas de fibras musculares. Observe a serosa composta por tecido conjuntivo e mesotélio.
GLÂNDULAS ANEXAS DO TUBO DIGESTIVO
Lâmina 68 – Corte do pâncreas
		Coloração: Hematoxilina crômica floxina de Gomori
A porção exócrina é composta por ácinos serosos com células apresentando basofilia basal, grânulos de zimogênio (corados em vermelho) no ápice. Observe os ductos interlobulares com epitélio simples prismático e algumas células caliciformes. A porção endócrina é representada por ilhotas pancreáticas com forma esferoidal espalhadas entre os ácinos. Observe as células dispostas em cordões entremeadas com capilares sangüíneos. Pode-se distinguir dois tipos celulares nessas ilhotas: células A (alfa) com citoplasma acidófilo corado em vermelho, secretoras de glucagon, e células B (beta), basófilas e mais numerosas, secretoras de insulina. 
Lâmina 70 – Corte de Fígado
		Coloração: Tricrômico de Gomori
Percorra a lâmina e observe as formações conjuntivas coradas em verde nesta preparação. Em alguns locais é possível identificar os espaços porta, que são compostos por arteríola, vênula e ducto biliar envolvidos por tecido. No parênquima hepático identifique os hepatócitos que são células poliédricas, de citoplasma acidófilo com um ou dois núcleos de cromatina frouxa. Os hepatócitos dispõem-se em cordões radiais que se direcionam para uma veia central, a veia centrolobular. Separando os hepatócitos e também se dirigindo para a veia centrolobular estão os capilares sinusóides, revestidos por células endoteliais, com lúmen irregular e trajeto tortuoso.
SISTEMA URINÁRIO
Lâmina 75 – Corte de rim
		Coloração: Tricrômico de Gomori
Identifique no pequeno aumento, a região cortical, área mais escura logo abaixo da borda convexa externa e a região medular correspondente à parte mais clara do corte.
Na região cortical observe o corpúsculo renal, estrutura arredondada e de fácil identificação. Externamente o corpúsculo é revestido pelos folhetos visceral e parietal da cápsula de Bowmann, sendo os dois separados pelo espaço capsular. O glomérulo, no interior do corpúsculo, é formado por alças capilares fenestrados enoveladas. Ao redor do corpúsculo renal observam-se os túbulos contorcidos proximais, com células altas de citoplasma granuloso e fortemente acidófilo e os túbulos contorcidos distais, com células menores e mais claras do que as do túbulo proximal. 
Na região medular é possível identificar partes da alça de Henle, caracterizadas por células pavimentosas, coradas em verde. Entre as alças de Henle notam-se os túbulos ou ductos coletores revestidos por células cúbicas, citoplasma claro e núcleo avermelhado.
Lâmina 77 – Corte de bexiga
		Coloração: HE
A camada mucosa é pregueada sendo revestida pelo epitélio de transição (urotélio) e com eixo de lâmina própria. A muscular é formada por músculo liso em feixes irregulares. 
SISTEMA ENDÓCRINO
Lâmina 78 – Corte de hipófise
		Coloração: Hematoxilina crômica–floxina de Gomori
A hipófise é formada por duas porções: a adenohipófise, que é uma glândula endócrina cordonal, e a neurohipófise armazenadora de hormônios e constituída por fibras nervosas de neurônios do hipotálamo, pituícitos e neurossecreção. 
Observe no pequeno e médio aumentos a cápsula de tecido conjuntivo revestindo externamente a glândula. No parênquima da parte distal da adenohipófise veja as células dispostas em cordões que de acordo com suas afinidades tintoriais, podem ser classificadas em dois grupos. No grande aumento identifique as células cromófilas alfa ou A (poliédricas com núcleo ovóide, corados em vermelho) e beta ou B (também poliédricas, mas coradas em azul). As células cromófobas coram-se mal e são menores, dispondo-se em grupos entre as cromófilas.
Agora passe para a neurohipófise e identifique as fibras nervosas amielínicas, formadas por axônios de neurônios localizados no hipotálamo. A neurossecreção apresenta-se corada em azul, sob a forma de grânulos pequenos e isolados ou aglomerados irregulares, chamados de corpos de Hering.
Lâmina 80 – Corte de tireóide e paratireóide
		Coloração: HE
Em pequeno e médio aumentos observe as formações conjuntivas presentes na tireóide (cápsula e septos). Esta é uma glândula endócrina vesicular. Agora no maior aumento concentre-se no parênquima da glândula, observando os folículos tireoideanos constituídos por epitélio cúbico (tireócitos), disposto em vesículas contendo colóide (rico em tireoglobulina) no seu interior. Entre os folículos localize as células parafoliculares ou células C com núcleo grande e vesiculoso e citoplasma claro.
Procure agora a paratireóide, localizada próxima à tireóide. É uma glândula endócrina cordonal. Observe as células principais, dispostas em cordões, bem próximas umas das outras, pequenas e com citoplasma levemente acidófilo.
Lâmina 79 – Corte de adrenal
		Coloração: HE
A adrenal ou supra-renal apresenta duas regiões: a cortical e a medular. 
A região cortical divide-se em zona glomerulosa, localizada logo abaixo da cápsula de tecido conjuntivo e formada por células dispostas em cordões arqueados; zona fasciculada, com células em cordões mais retilíneos, com muitas gotas de lípides no citoplasma, que lhe dão aspecto esponjoso, sendo então denominadas espongiócitos; e por último, a zona reticulada, mais interna, com células menores e organizadas em cordões irregulares. 
A região medular é formada por células dispostas em cordões ou aglomerados irregulares separados por capilares de luz ampla. Estas células adquirem coloração marrom quando se utiliza fixadores contendo sais de cromo, sendo denominadas de feocromócitos ou células cromafins.
SISTEMA GENITAL MASCULINO
Lâmina 82 - Testículo
	Coloração: Tricrômico de Gomori
Em menor e médio aumentos observe que o testículo encontra-se envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a albugínea testicular. Observe também que o órgão é dividido em lóbulos. Dentro destes lóbulos, observamos dois compartimentos, um tubular e outro entre os túbulos: interlobular.
Compartimento tubular: é constituído de túbulos seminíferos que se apresentam longos, bastante enovelados e compactamente arrumados no interior dos lóbulos. O epitélio seminífero ou germinativo é um epitélio estratificado, constituído por duas linhagens de células:
a) Células de Sertoli ou de Sustentação: São células que se apoiam sobre a membrana basal do epitélio, são grandes alongadas, com núcleo vesiculoso, ovóide ou triangular, com nucléolo bem evidente.b) Células da linhagem espermatogênica ou seminífera: encontram-se apoiadas às células de sertoli e estão em vários estágios de maturação. 
b.1) Espermatogônias: são as células tronco da linhagem espermatogênica. Situam-se junto à membrana basal, possuem núcleos esferoidais. As espermatogônias, após pararem de se dividir por mitose, aumentam de volume e originam os espermatozóides primários.
b.2) Espermatócitos primários: são as maiores células da linhagem espermatogênica. Possuem núcleos arredondados e volumosos, em diferentes fases da divisão meiótica. Quando terminam a primeira divisão mitótica dão origem aos espermatócitos secundários.
b.3) Espermatócitos secundários: por terem curta duração são de difícil visualização. Estes se dividem e dão origem às espermátides. Portanto não precisam ser identificados.
b.4) Espermátides: São numerosas, pequenas e aparecem próximas à cavidade tubular. Ao se formarem, são arredondadas, com núcleo pequeno e central. 
b.5) Espermatozóides: Esse nome só é dado às células já diferenciadas e liberadas no túbulo seminífero.
Compartimeto interlobular: é constituído de tecido conjuntivo frouxo, rico em vasos sanguíneos e em meio deste, encontra-se as células de Leydig ou intersticiais.
	Aumento de 4X
	Aumento de 40 X
Lâmina 87 - Pênis
	Coloração: H.E.
Em menor e médio aumentos observe que este corte transversal de pênis demonstra o arranjo geral dos tecidos penianos.
O pênis consiste de três massas cilíndricas de tecido eréctil:
Um par de corpos cavernosos, na parte superior;
Um corpo esponjoso da uretra, localizado centralmente;
Albugíneas penianas: Constituídas de tecido conjuntivo fibroelástico, que envolvem os corpos cavernosos e esponjoso, sendo esta última menos desenvolvida e de difícil visualização
Fáscia peniana superficial: localizada acima da albugínea peniana, constituída de tecido conjuntivo frouxo com feixes musculares. Corresponde a hipoderme, porém não possui tecido adiposo associado.
Pele peniana: Fina e muito pregueada. A derme é constituída de tecido conjuntivo elástico. Pode ou não estar preservada no corte.
Em maior aumento observe os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. São formados por grandes lacunas vasculares, chamados de seios ou lacunas sanguíneas, separadas por septos ou trabéculas interlacunares de tecido fibroelástico, que contém musculatura lisa. A uretra peniana possui um contorno irregular e é revestida por epitélio de transição. Estão presentes glândulas secretoras de muco: glândulas uretrais intraepiteliais.
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AUMENTO 10 X					AUMENTO 40 X
SISTEMA GENITAL FEMININO
Lâmina 88 - Ovário
	Coloração: H.E.
Em menor aumento identifique a região cortical e a medular do ovário, assim como a túnica albugínea que envolve externamente o órgão e é constituído de tecido conjuntivo fibroso. 
	Na região cortical estão os folículos ovarianos. Estes podem ser classificados em:
Folículos primordiais: São os menores e mais abundantes e encontram-se na periferia da região cortical, logo abaixo da túnica albugínea. São formados por ovócito I e uma camada de células foliculares achatadas.
Folículos primários: Constituídos pelos ovócitos I que já apresentam zona pelúcida e epitélio folicular cubóide com uma (unilamelar) ou várias camadas (multilamelar - camada granulosa)
Folículos secundários ou antrais: São maiores e além da zona pelúcida possuem em seu interior o líquido folicular, que forma uma cavidade chamada de antro folicular.
Folículos terciários ou de Graaf: Não podem ser identificados neste corte mas são semelhantes aos secundários fazendo saliência na superfície do ovário.
Folículos atrésicos: São constituídos de folículos ovarianos que não ovularam e entram em processo de degeneração ou atresia. Estes se mostram degenerados e desorganizados.
Lâmina 95 - Glândula mamária em repouso
	Coloração H.E.
Em pequeno aumento, observe a grande quantidade de tecido conjuntivo denso que predomina no corte e a presença de adipócitos isolados.
	Ainda em menor aumento observe a presença de ductos lactíferos menores , corados fortemente pela hematoxilina que são vistos em pequenos grupos.
	Em médio e maior aumentos, observe detalhes do descrito acima. Esta mama encontra-se em repouso sendo idêntica em uma criança ou no homem.
Lâmina 96 - Glândula mamária em lactação
	Coloração: H.E.
Em menor aumento, observe que as formações conjuntivas são bem mais escassas quando comparadas à lâmina anterior. Este encontra-se preenchido pelos ductos galactóforos ou lactíferos que ocupam quase todo corte.
	Os ductos possuem lumens contendo ,em sua maioria, secreção acidófila (leite) de aspecto homogêneo ou granular.
	Em médio e maior aumentos, observe detalhes do descrito acima.
	Aumento de 40 X: Glândula mamária repouso
	Aumento de 40 X: Glândula mamária lactação
Lâmina 91 - Útero em fase proliferativa
	Coloração: H.E.
Sob ação dos hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, o útero sofre modificações estruturais e cíclicas, que constitui o ciclo menstrual da mulher. A fase proliferativa está sob ação do hormônio estrógeno.
	Identifique em médio e maior aumentos, as camadas do órgão:
Endométrio: Corresponde a mucosa do órgão. Composto epitélio simples prismático e uma lâmina própria, onde se observa glândulas simples tubulosas que se mostram mais ou menos retilíneas e não possuem secreção em seu interior.
Miométrio: Corresponde a muscular do órgão. Constituído por três camadas de músculo liso, não sendo necessário diferenciá-las.
Perimétrio : Corresponde a serosa e não está preservado em todos os cortes.
Lâmina 92 - Útero em fase secretora
	Coloração: H.E.
Identifique as mesmas camadas que no corte anterior observando as diferenças na camada endometrial.
Esta se encontra mais espessa, com glândulas uterinas apresentando aspecto tortuoso e com secreção acumulada em seu interior. 
Este útero está pronto para a possível chegada e implantação do embrião.
	Aumento de 40 X: útero fase proliferativa
	Aumento de 40 X: útero fase secretora
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REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA & CARNEIRO. Histologia Básica. 13ª ed. Guanabara Koogan. 2017.
ROTEIRO DE PRÁTICAS DE CITOLOGIA E HISTOLOGIA GERAL. Departamento de Morfologia , ICB- UFMG.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. 3ª ed. Ed Elsevier. Rio de Janeiro. 2007.
Aumento de 40X
Aluno/a: _______________________________________________________
Curso: Medicina
Período: 2º período
Professora: Janaína Cláudia da Silva Saldanha
Aumento de 10X
Aumento de 40X
Aumento de 10X
Aumento de 40X
Aumento de 10X
Aumento de 10X
Aumento de 10X
Aumento de 40X
Aumento de 40X – Tireóide e células C		Aumento de 40 X – Paratireóide 
Aumento de 40X
Aumento de 40X
Aumento de 10X
Aumento de 10X
Aumento de 40X
Aumento de 40X - arteríola				Aumento de 40X - veia
Aumento de 100X
Aumento de 10X
Aumento de 10X
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Aumento de 10X
Aumento de 40X – região cortical			Aumento de 40 X – região medular
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