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COOPERATIVISMO DE CONSUMO ELTON FROELICH Cooperativa de consumo é uma Sociedade civil comercial sem fins lucrativos. Sua finalidade é viabilizar e desenvolver atividades de consumo, produção, crédito, prestação de serviços e comercialização de acordo com os interesses de seus cooperados. As cooperativas de consumo se subdividem em fechadas e abertas. O capital social é formado pelas quotas-parte ou pode ser constituído por doações, empréstimos e processos de capitalização. No caso de empréstimos existem encargos que podem inviabilizar a operação, dando-se a preferência pelo rateio entre os sócios. São representadas, no nível nacional, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e no nível estadual, pela Organização das Cooperativas Estaduais (OCEs). Nas decisões em Assembléia Geral, cada cooperado, desde que cumpra as normas estatutárias, tem direito a um voto. Em 1913 na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, é fundada a COOPFER - Cooperativa de Consumo dos Empregados da Viação Férrea, sob a inspiração de Manuel Ribas, que trouxe o ideal cooperativista de uma viagem à Europa. A COOPFER desenvolveu-se ininterruptamente até 1964, sendo pioneira em múltiplas iniciativas de caráter social, e chegou a ser considerada a maior cooperativa de consumo da América do Sul. A partir de 1960 houve um abalo profundo no cooperativismo de consumo, devido, principalmente, a três fatores básicos: repentina supressão das isenções tributárias, principalmente do Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICM; falta de dinheiro para compra de novas mercadorias, por causa da inflação; surgimento dos grandes supermercados, com tecnologia bem mais desenvolvida. Esses fatores foram tão drásticos que, em 1984, o número de cooperativas estava reduzido a doze por cento das que havia em 1960, ou seja, de 2.420, caiu para 292. Ultimamente, as cooperativas de produtores rurais estão abrindo seções de consumo, com lojas e supermercados, para atender às necessidades dos cooperados e mesmo da sociedade em geral. O maior desafio desse segmento se encontra nos centros urbanos, no atendimento às camadas populares. As cooperativas de consumo precisam repassar aos cooperados mercadorias em quantidade, qualidade e preços favoráveis, o que só é possível, se elas fizerem compras em comum, a exemplo da Europa, onde vários países se reuniram em uma central única de compras. CONCLUSÃO São dois os tipos de clientes das cooperativas de consumo: o primeiro é o cooperado; o segundo é o consumidor comum, chamado de terceiro. Devido as cobranças de tributos passam a ser gerenciadas nos dias de hoje como empresas, sendo de um sistema cooperativo que não visam lucro.
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