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Cooperativismo

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CURSO BÁSICO
 SOBRE
 COOPERATIVISMO 
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	É uma forma de organização democrática que congrega pessoas na realização de um empreendimento, direcionado para elevar os níveis sócio-econômico e cultural de qualidade de vida dos indivíduos envolvidos.
Cooperativismo
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Legislação
Lei nº 5.764/71
Lei nº 8.949/94
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Resolução nº 836/67
Decreto nº 72.771/73
Portaria nº 02/79
Decreto nº 89.312/84
Decreto nº 611/92
Decreto nº167/92
Lei complementar nº 84/96
Decreto nº 1.826/96
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
A Lei nº 8.541/92
Lei nº 8.981/95
 
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Criação de um modelo de convivência que 
se diferenciasse da empresa mercantil; 
Crença na criatividade e no espírito
empreendedor das pessoas e da
coletividade; 
Necessidade de mudança e disposição 
para a ação.
Princípios Clássicos
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Com o desenvolvimento do cooperativismo esses ideais foram regulamentados através de congressos e redefinidos e hoje temos, sete princípios:
- Livre acesso e adesão voluntária 
- Controle, organização e gestão democrática
 - Participação econômica dos seus associados
 - Autonomia e independência
 - Educação
 - Cooperação entre cooperativas
 - Compromisso com a comunidade
Com o tempo, estes princípios se ampliaram e temos atualmente os seguintes:
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Principais Tipos de cooperativa
Cooperativa de crédito
Tem o objetivo de realizar empréstimos aos seus sócios, organizada com base na poupança de seus cooperados, oferece crédito a juros menores que o mercado. O seu registro está subordinado à aprovação do Banco Central.
 
Cooperativa de consumo
São as que se ocupam em adquirir e distribuir produtos ou serviços, buscando as melhores condições, os melhores preços e a melhor qualidade. Os sócios conseguem preços geralmente abaixo do mercado. 
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Principais Tipos de cooperativa
Cooperativas habitacionais (existem três tipos)
Para construção de casas em mutirão. Têm duração determinada, até o último sócio ter a sua casa; 
As que são formadas pro grupos de profissionais, técnicos e trabalhadores da construção civil, que se dedicam à construção de casas para o público em geral;
 As que se dedicam ao financiamento da construção de casas, seja para sócios, seja para outras pessoas que o desejarem.
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Cooperativas de produção
São as que têm como objetivo a transformação de bens e produtos a partir da mão-de-obra de seus cooperados.
Cooperativa educacional
É organizada por professores e ou pais de alunos. Tem como objetivo gerenciar e promover a educação de seus alunos de forma cooperativista.
 
Cooperativa de trabalho
São agrupamentos de trabalhadores de uma ou mais profissões, que se propõem a colocar a mão-de-obra dos seus sócios no mercado de maneira mais vantajosa. 
Principais Tipos de cooperativa 
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Autonomia, poucos níveis hierárquicos, multifuncionalidade dos trabalhadores (polivalência), flexibilidade na alocação de profissionais.
Pode-se conciliar o espírito empreendedor do cooperado, com um sistema de produção autogestionário onde ao “pensarem como donos e agirem em coletivo” reconciliam o pensar a produção com o fazer.
Vantagens tecnológicas 
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É muito comum que o egoísmo típico da empresa privada seja reproduzido pelo egoísmo da empresa privada coletivizada.
Preconceito do mercado com a capacidade dos trabalhadores de gerir o seu próprio empreendimento.
Falta de linhas de crédito e legislação compatível com a sua realidade.
Ausência da cultura do trabalho coletivizado.
Dificuldades e críticas
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Autogestão
 
Modelo administrativo onde as decisões e o controle da empresa são exercidos pelos profissionais que diretamente a integram. 
A autogestão é uma ferramenta estratégica, cria um ambiente favorável para a existência de grupos polivalentes, autônomos e co-responsáveis pelas decisões tomadas. 
 
A democracia é fundamental. Tendo participação há solução de problemas que de forma individual poderia ser impossível. 
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Com base nos princípios cooperativos, toda relação deve se dar de forma democrática, participativa e crítico-construtiva, onde todos são ouvidos e é levado em conta o que cada um diz, pondo em prática a participação e o acesso às informações, para manter a união dos cooperados.
Aprendendo a ser Dono
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Dificuldades da autogestão
Falta de cultura empreendedora
Expectativa Imediatista
Inexperiência Gerencial, 
Precariedade da Educação
A extensão da jornada de trabalho
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Áreas potenciais de participação
No desempenho econômico, com a divisão dos resultados alcançados pela empresa; 
Na gestão institucional da empresa; 
No gerenciamento da rotina do trabalho.
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Quotas-partes
Quantia mínima com que cada membro de um grupo contribui para formar o capital social que manterá a cooperativa em pé.
O montante a ser “subscrito”, estabelecido em estatuto, é a quantia que o sócio deve “integralizar” ao ingressar na cooperativa. A subscrição corresponde a um conjunto de quotas partes. decidido pelos cooperados em assembléia geral no momento em que a cooperativa se inicia. Esse valor segue as determinações da Lei 5.764/71 no artigo 24, que diz não poder ultrapassar o salário mínimo.
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Sobras
Uma cooperativa bem administrada tem
grandes possibilidades de ter resultados
positivos ao final do exercício, isto é, ter
saldo de caixa. Este saldo positivo é
chamado de sobras. O destino das sobras
é decidido em assembléia e deve destinar
as sobras para algum dos fundos
existentes ou criar novos fundos.
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Fundos
Os fundos são formados pelas sobras
e remunerações. 
Dois fundos são obrigatórios por Lei: 
Fundo de reserva
Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social.
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Perdas
Como todo empreendimento, a cooperativa pode
ter sucesso ou prejuízo.
Assim como as sobras são divididas por todos os
sócios, as perdas também se dividem.
As perdas estão regulamentadas no artigo 89 de
Lei 5.764/71. Essa Lei diz que as perdas ou
prejuízos são cobertos pelo fundo de reserva.
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O funcionamento da cooperativa
A assembléia geral dos associados
É o órgão supremo, com poderes para tomar toda e qualquer decisão, dentro dos objetivos da cooperativa.
A assembléia geral é o encontro onde são tomadas as grandes decisões; é a oportunidade em que se manifesta o caráter democrático da cooperativa. É nela que se discute, organiza e aprova o Estatuto Social da sociedade.
Deve ser convocada com antecedência de dez dias, através de edital de convocação. É necessário que haja “quorum”, a presença de, pelo menos 2/3(dois terço) dos associados.
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Tipos de Assembléia
Assembléia geral Ordinária
Realizada obrigatoriamente, uma vez por
ano.
Assembléia Geral Extraordinária
Pode ser realizada a qualquer momento,
desde que haja necessidade.
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O Estatuto
É o documento que “rege” e determina objetivos, normas e 
funções. Alguns itens são obrigatórios:
Nome da cooperativa, tipo de entidade, prazo de duração, sede e foro, área de ação, objeto da sociedade e fixação do exercício social;
Os direitos e deveres dos associados;
Valor e quantidade de quotas-partes, números de quotas-partes, modo de integralização e condições de sua retirada. 
Formas de devolução ou rateio de sobras e perdas;
Modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos e definindo atribuições, o prazo de mandato, bem como o processo de substituição dos administradores e conselheiros fiscais; 
Formas de convocação das assembléias e a maioria necessária para sua instalação e funcionamento;
Formas de dissolução da sociedade e o destino do patrimônio;
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Diretoria
A cooperativa é administrada por um Conselho
de Administração ou Diretoria, composto exclusivamente de associados, com mandato nunca superior a quatro anos. É obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3(um terço) dos seus componentes, ao final de cada mandato”.
Principais funções:
Programar os planos de trabalho;
Elaborar o orçamento e estabelecer normas;
Controlar o gerente e o contador;
Deliberar sobre a entrada e a saída de associados;
Fazer cumprir a legislação e o Estatuto;
Definir as funções de seus membros.
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Conselho Fiscal
É o órgão encarregado de fiscalizar a administração da cooperativa. É formado por seis elementos associados, sendo três efetivos e três suplentes, eleitos pela Assembléia Geral para um período de um ano, sendo permitida a reeleição de apenas dois de seus membros.

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