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Pragas do pessego parte A

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Instituto de Ciências Agrárias 
Insetário G.W.G. de Moraes 
 
Pragas do Pêssego 
 
Germano Leão Demolin Leite 
Vinícius de Abre D’Ávila 
 
 
Pêssegueiro 
 
Bom dia amigos! O tema da nossa aula de hoje é pragas que atacam o Pessegueiro. 
Mas primeiro nós vamos falar um pouco sobre o pêssego. O pêssego é uma fruta rica em 
fibras importantes para o bom funcionamento do intestino. Possui também vitamina B5 e 
ferro. No Brasil, o pêssego é principalmente produzido nos Estados do Sul, onde as 
condições naturais, sobretudo o clima temperado, favorecem a exploração comercial. Mas 
também é produzido em outros estados, como o de Minas Gerais. 
 
Flor do Pessegueiro 
 
 
 
 
 
Amigos, toda a produção nacional de pêssego se destina ao mercado interno. O 
Brasil não exporta esta fruta, sendo considerado um grande mercado para os principais 
produtores mundiais, principalmente para o Chile, país vizinho, e tradicional exportador da 
América Latina. O abastecimento nacional provém de cinco pólos nacionais de produção: 
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. O período de oferta 
inicia em setembro com a produção paulista e conclui em fevereiro com a produção gaúcha. 
 
Fruto do Pêssego 
 
 
 
 
Há vários outros tipos de subprodutos do pêssego, fortalecendo assim o comercio 
deste produto, como por exemplo, o pêssego em calda. 
 
Pêssego em calda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contudo, amigos, há vários insetos que atacam a cultura do pêssego e é sobre eles que 
falaremos hoje. Hoje vocês irão aprender a identificar as pragas que atacam o pêssego; 
identificar o dano de cada praga e as táticas de controle. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, a primeira praga que nós vamos falar é a mosca das frutas, a mesma que ataca 
goiaba, laranja, entre outras frutas. Quem já não viu uma laranja bichada ou goiaba com 
bicho, não é mesmo? A mosca das frutas é uma praga comum em várias frutas, não sendo 
diferente no pêssego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, os adultos são moscas que medem aproximadamente 4 a 5 mm e podem ocorrer 
durante todo o ano, desde que se tenham frutas. As fêmeas colocam seus ovos no interior 
do fruto do pêssego, causando pontuações pretas na epiderme do fruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E o que elas causam ao pêssego? 
 
Pêssego bichado 
 
Amigos, as larvas destroem totalmente a polpa tornando imprestável para o consumo e 
comércio, pois fazem galerias na polpa produzindo um apodrecimento interno, ficando 
assim as áreas atacadas apodrecida, úmidas e escurecidas. 
 
Dano da larva da mosca da fruta 
O fruto bichado cai no solo, aonde as larvas migram para poderem empupar e depois 
virarem adultos, começando um novo ciclo de vida. 
 
A mosca da fruta empupa no solo, aonde vira adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, uma outra praga muito importante em pêssego é a Mariposa Oriental. O 
adulto é uma mariposa de coloração pardo-escura e o comprimento do corpo mede 
aproximadamente 7 mm. 
 
Adulta da Mariposa-Oriental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, a mariposa oriental deposita os seus ovos na face inferior das folhas novas ou 
diretamente sobre ramos não lignificados, ou seja, ramos novos. Após saírem dos ovos, as 
lagartas penetram os ponteiros dos ramos. Uma única lagarta pode se alimentar de 3 a 7 
ramos diferentes na mesma planta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, a lagarta da mariposa oriental também ataca os frutos de pêssego. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, as pupas medem 5 e 7 mm e localizam geralmente entre fendas da casca do tronco, 
na região do pedúnculo dos frutos ou no solo na região da copa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrem-se os cultivares de pêssego de ciclo tardio são mais danificados do que os de 
ciclo médio e precoce. 
 
Danos da mariposa-oriental nos ramos de pessegueiro 
 
 
 
É uma praga muito importante por atacar os ramos novos. E quais são as 
conseqüências amigos? Seriam os ramos que dariam frutos, reduzindo assim a 
produtividade do pessegueiro! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós temos uma lagarta que ataca os frutos do pêssego, é a lagarta das fruteiras. As 
mariposas são pequenas e ovipositam vários ovos juntos nas folhas. 
 
 
As lagartas raspam a epiderme dos frutos, principalmente quando os frutos estão 
encostados em folhas. 
 
 
 
 
 
 
 
O dano da lagarta das fruteiras pode confundir com o da mariposa oriental, contudo, 
somente a lagarta da mariposa oriental é capaz de penetrar no fruto. 
 
 
Amigos, uma outra praga que ataca o pêssego é a cochonilha branca do pessegueiro. 
 
 
 
 
 
A cochonilha é uma outra praga séria do pessegueiro. Recobrem toda a planta num 
ataque intenso, deixando-a branca. 
 
Cochonilha-branca em ramo de pessegueiro 
 
Os ataques mais severos são no inicio do outono. Elas sugam a seiva e enfraquecem 
a planta, ocorrendo o secamento dos ramos produtivo. 
 
Amigos, a outra cochonilha que ataca as plantas de pêssego é a cochonilha Piolho 
de São José. 
 
 
Pessoal, a cochonilha de São José pode atacar o tronco, ramos, folhas e frutos. 
 
 
 
Em função da sucção contínua de seiva e injeção de substâncias tóxicas pelo inseto, as 
plantas podem paralisar o crescimento e não produzir. Nos frutos, ocorre a formação de 
anéis vermelhos em torno da carapaça, o que prejudica o seu valor comercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, dando continuidade a nossa aula nós falaremos agora dos pulgões, uma 
outra praga importante em pessegueiros. Nós temos duas espécies de pulgões que atacam o 
pessegueiro. O primeiro é o pulgão do pessegueiro, ele possui uma coloração marrom-
escura e mede aproximadamente 2 mm. 
Pulgão do pessegueiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O outro pulgão é o Myzus persicae, que ataca diversas culturas como tomate e couve. Ele é 
verde, o que facilita a diferenciação do pulgão anterior, que é marrom. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas amigos, quais são os danos que os pulgões causam nas plantas de pêssego? Os danos 
causados pelos pulgões são diversos, pois eles sugam a seiva das plantas, principalmente 
nas folhas, ocasionando o encarquilhamento das folhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A grande quantidade de excrementos açucarados atrai formigas doceiras, formando assim 
uma relação entre elas e os pulgões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As formigas se alimentam dos excrementos açucarados e atuam dispersando e protegendo 
as colônias de seus inimigos naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, sobre os excrementos açucarados que são espalhados na planta, ocorre o 
desenvolvimento da fumagina, o que reduz a capacidade da planta em produzir frutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, o maior problema com os pulgões em pêssego ocorrem em períodos mais 
secos, além disso, os pulgões podem atacar as flores do pêssego também. 
 
 
 
 
 
Amigos, nós temos três ácaros que atacam os pessegueiros. O primeiro é muito comum, é o 
ácaro rajado. O ácaro rajado ataca um tanto de culturas, como algodão, tomate, mamão, 
dentre outras.Apesar de pequeno, é possível de se ver o ácaro rajado a olho nu. Outro fato interessante é 
que este ácaro faz teias. 
 
 
Amigos, o ácaro rajado, como em outras culturas, deixam as folhas com pontuações 
amareladas. 
 
 
A folha também fica encurvada para baixo, sendo que quando o ataque ocorre em folhas 
muito novas, o ácaro rajado pode deixar a folha completamente enrolada. 
 
 
O ácaro rajado ocasiona envelhecimento precoce das folhas e em altos ataques em desfolha 
 
Danos de ácaros em folhas do pessegueiro 
 
Pessoal, o segundo ácaro que ataca as plantas de pêssego é o ácaro vermelho europeu tendo 
este nome por ser bem vermelho. 
 
 
Amigos, os seus ovos também são vermelhos. Esses ácaros, como os ácaros rajados, são 
pequenos, mas visíveis a olho nu e também formam teia. Os seus danos em pêssego são 
similares aos do ácaro rajado. 
 
 
Pessoal, o terceiro ácaro é o ácaro prateado. Esse ácaro não é visível a olho nu e não forma 
teia. 
 
 
Esse ácaro tem esse nome por deixar a folha do pessegueiro com a cor prateada. Os dois 
ácaros são favorecidos por períodos prolongados de seca aliados a maior temperatura. 
 
 
 
 
 
 
Amigos, uma outra praga é o gorgulho do milho. São pequenos besourinhos de 3 mm de 
comprimento, coloração castanha escura, com manchas avermelhadas nas costas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, o maior ataque do gorgulho do milho vai de dezembro a janeiro e podem 
ser encontrados 3 a 5 no mesmo fruto. O dano é causado pelo adulto que se alimenta da 
casca e da polpa do fruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós iremos agora falar de uma praga que ataca as plantas de pêssego. É a Broca-
das-rosáceas. Esses insetos na fase adulta são pequenos besouros, de 1 a 9 mm, possuindo 
o corpo cilíndrico, coloração marrom-escura, quase preta e mandíbulas muito forte e 
denticulada, o que permite que o inseto penetre na madeira. 
 
Broca-das-rosáceas 
 
Dentro do tronco ou dos ramos do pêssego os adultos da broca das rosáceas vão colocar os 
seus ovos. 
 
 
 
 
 
As larvas possuem a coloração branco-amarelada e escavam sua própria galeria 
alimentando-se da serragem. As galerias são circulares de 1 a 2 mm. 
 
 
Amigos, a broca das rosáceas pode ocorrer de uma a três gerações por ano, sendo que a 
primeira ocorre na primavera e a última no outono. Essa praga vai empupar no tronco, onde 
vai virar um novo adulto. 
 
 
 
 
 
 
O ataque inicia na parte mais grossa do tronco, onde se verificam pequenos orifícios por 
onde ocorre a penetração dos insetos. As plantas infestadas apresentam folhas cloróticas, ou 
seja, amareladas, ocorrendo um debilitamento progressivo, que pode levar a morte à planta 
de pessegueiro. 
 
Perfurações causadas pela broca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas a broca também pode atacar as mudas, causando enormes danos. 
 
 
Amigos, para finalizarmos a apresentação das pragas da cultura do pessegueiro, nós 
temos três coleobrocas, ou seja, besouros que atacam galhos, ramos e tronco do 
pessegueiro, fazendo galerias. 
 
 
 
 
 
Nós temos a broca do pessegueiro, que é um besouro de cor amarelo acastanhado 
com longas antenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós temos a broca do tronco que tem a cor cinzenta, cujas asas possui várias 
pontuações pretas pequenas e manchas grandes, escuras e esbranquiçadas. Esse besouro 
tem em torno de 3,5 centímetros e também tem uma grande antena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E nós também temos a broca do ramo do pessegueiro. Ele tem a cor marrom escura 
e é coberto por pêlos esbranquiçados e com longas antenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, essas coleobrocas podem causar prejuízos, pois constroem galerias nos 
troncos e nos ramos, podendo até mesmo matar a planta, pois as suas larvas vão comendo a 
planta por dentro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, quanta praga que ataca as plantas de pêssego, não é mesmo? Agora nós 
vamos ensinar a vocês como avaliar a população destas pragas. Primeiro, nós temos que 
dividir o pomar em talhões uniformes de 2 mil plantas. Talhão uniforme quer dizer, por 
exemplo, que tem que ser a mesma variedade, de mesma idade, assim por diante, pois o 
nosso talhão tem que ser uniforme para fazer uma boa amostragem das pragas. Nós temos 
que identificar os talhões por números ou nomes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, nós temos que avaliar 1% das plantas, ou seja, se o talhão tiver 2 mil 
plantas nós vamos avaliar toda semana 20 plantas ao acaso, ou seja, sem escolher a planta 
que iremos contar as pragas. Nós vamos caminhar no nosso talhão de pêssego em 
ziquezaque para escolher as plantas para amostrar as pragas, isto toda semana. 
 
 
 
 
 
 
Amigos, para a mosca das frutas, nós vamos amostrar a periferia do talhão. 
 
Mosca das frutas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O monitoramento é realizado usando armadilhas contendo 10% de melaço, ou 2% de 
proteína hidrolizada de milho ou 5% de açúcar, em 300ml de água mais uma subdosagem 
de inseticida, trocando a solução semanalmente. A armadilha pode ser feita com garrafa pet 
com uma abertura no meio. 
 
Armadilha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou então comprar armadilhas fábricas por indústrias. Atenção amigos! As 
armadilhas devem ser instaladas quando inicia a formação dos frutos de pêssego na 
periferia do pomar, ou seja, nas 15 ruas mais externas do pomar, em uma altura de 1,70 a 
1,90 m do solo. Deve ser colocado um frasco a cada 50 m na periferia do pomar. A 
presença de 3 adultos por frasco por semana já indica que será necessário fazer o controle. 
 
 
 
 
 
Pessoal, para nós amostrarmos a mariposa oriental nós vamos utilizar armadilhas com cola 
com o feromônio sexual sintético, capturando os machos, já que o feromônio é uma 
substância emitida pela fêmea com o objetivo de atrair os machos para o acasalamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, a armadilha deve ser instalada no pomar no início da brotação devendo ser mantida 
até a colheita. 
 
Adulta da Mariposa-Oriental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nós devemos colocar a armadilha em uma planta de pêssego no centro do pomar a uma 
altura de 1,7 m do nível do solo, em local livre de ramos que possam interferir na captura 
dos adultos da mariposa oriental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós vamos utilizar 1 armadilha a cada 5 hectares de pêssego, devendo trocar as 
borrachinhas com o feromônio a cada 6 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em época de chuva ou quando se tem poeira ou outros detritos ou grande número de 
mariposas orientais presos no assoalho com cola, o assoalho deve ser trocado para 
continuar pegando machos. Isso deve ser feito toda semana, contando a quantidade de 
machos capturados. Amigos, se nós encontrarmos 20 ou mais mariposas por armadilha por 
semana, nós devemos entrar com o controle. 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, para a lagarta das fruteiras deve-se avaliar 20 frutos das 20 plantas por talhão. 
 
Lagarta das fruteiras 
 
Observando ataque durante a frutificação do pessegueiro, é necessário se fazer o controle. 
 
 
 
 
 
Pessoal, nós vamos avaliar os troncos e ramos do pessegueiro para identificar 
visualmente os focos de infestação dacochonilha branca. Detectando os focos, tem que ser 
feito o controle e as vizinhas. 
 
cochonilha branca 
 
 
 
 
 
 
Para o monitoramento da cochonilha Piolho de São José deve ser feito observando-se 
diretamente as plantas atacadas para delimitar os focos de infestação. 
 
Cochonilha piolho de São José 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amigos, uma outra possibilidade é avaliar a presença do inseto nos frutos no momento da 
colheita, iniciando o controle nos focos observados onde está ocorrendo a praga. 
 
Fruto atacado por Piolho de São José 
 
 
 
 
 
 
 
Outro detalhe importante para as cochonilhas é que se tiver mais predadores e 
parasitoides do que cochonilhas, não precisa efetuar o ataque, pois os inimigos naturais 
estão controlando as cochonilhas. 
 
Parasitoide de cochonilha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ou seja, vocês devem conhecer esses inimigos naturais, pois vocês também vão 
contar na hora de avaliar as cochonilhas. 
 
Joaninha que come cochonilhas, pulgões, ovos de mariposas 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação aos pulgões, em geral, eles são muito atacados por inimigos naturais, não 
sendo, na boa parte das vezes, problema, a não ser quando ocorre desequilíbrio devido o 
uso intensivo de inseticidas, matando os seus inimigos. 
Pulgão do pessegueiro. 
 
 
 
 
 
Entretanto amigos, quando a planta está emitindo novas folhas e você observar muitos 
pulgões, o controle deve ser feito, pulverizando os focos de infestação para se evitar 
encarquilhamento das folhas novas. 
 
Folhas novas engruvinhadas devido o ataque de pulgões 
 
 
 
 
 
 
Amigos, nós devemos utilizar uma lupa de bolso de 10 vezes de aumento para avaliar os 
ácaros pragas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, a gente vai contar os ácaros pragas em 20 folhas por planta em 20 plantas por 
talhão. Se nós encontrarmos 6 ou mais ácaros por folha, nós devemos entrar com o 
controle. 
 
Ácaro vermelho europeu 
 
Ácaro prateado 
 
Ácaro rajado 
Além disso, nós vamos contar os ácaros predadores que comem os ácaros pragas. Se nós 
encontrarmos um predador a cada 2 folhas avaliadas, não será necessário controlar os 
ácaros pragas, mesmo que estes tenham alcançado o nível de controle, pois os ácaros 
predadores vão conseguir abaixar a população dos ácaros pragas. 
 
Ácaro comendo ácaro praga 
 
Ácaro predador 
 
Ácaro predador atacando ácaro praga 
Amigos, nós observando gorgulhos do milho atacando os frutos do pessegueiro, nós temos 
que entrar com o controle químico sobre as plantas que tem essa praga. 
 
Gorgulho do milho 
 
 
 
 
 
 
Amigos, para avaliar os adultos da broca das rosáceas quando estão voando pela lavoura de 
pêssego, nós vamos utilizar frascos perfurados e dependurados a 1,50 metro de altura nas 
plantas com álcool etílico. Percebendo que há está praga, a gente começa a avaliar os 
troncos, detectando sinais de ataque, iniciamos o controle nas partes das plantas atingidas. 
 
Broca-das-rosáceas

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