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DIREITO PENAL I TRABALHO SEMANA 5

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DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título 
SEMANA 5 
Descrição 
Caso concreto.
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas:
No dia 10 de janeiro do corrente ano, por volta das 03h20min, na Avenida Nossa Senhora Aparecida, n. 10, Vila Aparecida, em Alvorada/RS, o denunciado portava arma de fogo de uso permitido, consistente em uma pistola, marca Taurus, calibre .380, numeração suprimida, municiada com 11 (onze) munições de mesmo calibre, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Na ocasião, o acusado dispensou no chão arma de fogo, após perceber a presença de viatura da Brigada Militar, os quais efetuavam patrulhamento de rotina na região. Posteriormente, foi localizada a arma de fogo acima referida sendo apreendida e submetida à perícia preliminar de exame de eficácia, a qual constatou estar a mesma em condições normais de uso e funcionamento. 
Dos fatos, o agente restou denunciado pela conduta prevista no art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/03 - Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso “restrito” (Estatuto do Desarmamento). 
Com base nos estudos realizados sobre a classificação dos delitos, indaga-se: 
a) Qual a distinção entre crimes de dano e perigo? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
b) No caso concreto, qual a correta classificação do delito previsto no art.16, da Lei n.10826/2003? 
Questão objetiva. 
Segundo a qualificação doutrinária dos crimes, assinale a alternativa incorreta: 
a) Ocorre delito putativo por erro de proibição quando o agente supõe estar infringindo uma norma penal que na realidade não existe. Já no delito putativo por erro de tipo o agente se equivoca quanto a existência das elementares do tipo. Um exemplo do primeiro poderia ser o da mulher que supondo estar grávida (quando não está na verdade) ingere substância abortiva; 
b) Crime próprio é o que somente pode ser cometido por determinada categoria de pessoas, pois pressupõe no agente uma particular condição ou qualidade. Um exemplo pode ser o crime de aborto provocado pela gestante Já o crime de mão própria é aquele que somente pode ser cometido pelo sujeito em pessoa, como o falso testemunho; 
c) Para o crime habitual é necessária reiteração da mesma conduta reprovável, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, como o crime de curandeirismo. O crime continuado difere do habitual, porque naquele cada ação praticada constitui-se isoladamente em crime; já no crime habitual, cada conduta tomada isoladamente não se constitui em delito; 
d) Crime instantâneo é o que se perfaz num só momento, como o homicídio. O crime permanente é aquele cujo momento consumativo se protrai no tempo, como o sequestro. Já no crime instantâneo de efeitos permanentes, o crime se consuma em um dado momento, mas os efeitos da conduta perduram no tempo, como o homicídio; 
e)Crime de ação múltipla é aquele que contempla no tipo várias modalidades de ação para sua prática, como o induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. Já no crime de forma livre, a descrição típica não encerra qualquer forma de ação específica para sua prática, como o homicídio. 
Desenvolvimento
Resposta caso concreto
Com base nos estudos realizados sobre a classificação dos delitos, indaga-se: 
a) Qual a distinção entre crimes de dano e perigo? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
Crime de dano é aquele que pressupõe a efetiva lesão ao bem jurídico tutelado, como é o caso do crime de homicídio, em que há morte da vítima, sendo a vida o bem jurídico tutelado; e como é o caso do furto, em que se lesiona o patrimônio da pessoa, bem este juridicamente tutelado. 
Crime de perigo consiste na simples criação do perigo real para o bem jurídico protegido (direito à vida, à liberdade, à honra, à propriedade, etc.), sem produzir um dano efetivo, o elemento subjetivo nestes crimes é o dolo de perigo, cuja vontade limita-se à criação da situação de perigo, não querendo o dano nem mesmo eventualmente. 
Os crimes de perigo dividem-se em crimes de perigo concreto e crimes de perigo abstrato. Nos crimes de perigo abstrato, o perigo é visualizado pelo legislador ex ante, ou seja, o legislador comina uma pena à conduta pelo mero fato de considerá-la perigosa, independente da existência de perigo real no caso concreto. Já nos casos de perigo concreto, a análise do perigo é feita ex post, ou seja, cabe a verificação se a conduta gerou ou não um perigo de dano no caso concreto.
Geralmente os tipos penais que contêm as expressões “gerando perigo de dano”, “expondo a perigo” são tipos penais de perigo concreto, só havendo crime se houver perigo de ofensa ao bem tutelado no caso concreto.
b) No caso concreto, qual a correta classificação do delito previsto no art.16, da Lei n.10826/2003? 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito (estatuto do desarmamento).
Art. 16, parágrafo único. Inciso IV, da lei 10.826/2003.
IV- portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
Resposta questão objetiva
b) Crime próprio é o que somente pode ser cometido por determinada categoria de pessoas, pois pressupõe no agente uma particular condição ou qualidade. Um exemplo pode ser o crime de aborto provocado pela gestante Já o crime de mão própria é aquele que somente pode ser cometido pelo sujeito em pessoa, como o falso testemunho; 
PROFESSOR: FABIANO JOSE DA SILVA FLORIO
ALUNO: ANDERSON SILVA JUNIOR
MATRÍCULA: 201607189828

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