Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
NBR 6122\2010 GRUPO 1: LEANDRO MICHEL RAMON THOMPSON XERLAN INTRODUÇÃO A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), têm caráter de Foro Nacional de Normalização, ou seja, os documentos da ABNT são elaborados seguindo regras diretivas. INTRODUÇÃO A 6122 (Projeto e execução de fundação), foi inicialmente editada em 1996, e revisada tecnicamente em 2010. A sua introdução tem por objetivo tratar os critérios gerais que reagem o projeto e a execução de fundações em estruturas convencionais da engenharia civil como: residências, edifícios de uso geral, pontes, viadutos e etc. Também obras especiais, como: plataformas ofshore, linhas de transmissão e outros, porém, em casos de obras especiais são redigidas por esta norma e obedece a normas específicas em cada caso particular. INTRODUÇÃO A diferença observada após a revisão da norma em relação a versão anterior apresenta devido a separação da mesma em partes, onde, dividiu-se em duas partes, a de execução das fundações e a de projeto. Onde tudo que se refere a projeto esta nas seções de fundações direta e profundas. Já a parte de execução é apresentada em forma de Anexos separados por cada tipo de fundação. TERMOS E DEFINIÇÕES Fundação superficial. Sapata. Bloco. Radier. Sapata associada. Sapata corrida. Fundação profunda. Estaca pré-moldada. Estaca de concreto moldadas in loco. Estaca mega ou prensada. TERMOS E DEFINIÇÕES Estaca raiz. Estaca escavada com injeção. Estaca escavada mecanicamente. Estaca Strauss. Estaca escavada com fluido estabilizante. Estaca Franki. Estaca mista. Estaca metálica. Estaca hélice continua. Estaca hélice de delocamento. TERMOS E DEFINIÇÕES Estaca trado vazado segmentado. Cota de arrasamento. Nega. Repique. Tensão admissível. Carga admissível. Tensão resistente de projeto. Carga resistente de projeto. Carga de trabalho de estacas. Tensão de trabalho de sapatas ou base de tubulões. Efeito de grupo de estacas ou tubulões. Movimentos de fundação. Levantamento. TERMOS E DEFINIÇÕES Viga alavanca ou de equilíbrio. Valores representativos de ações. Valores característicos de parâmetros geomecânicos. Carga de ruptura de uma fundação. Tensão de ruptura de uma fundação. Método de valores admissíveis. Método de valores de projeto. Solos compressíveis. Solos expansivos. Solos colapsíveis. Interação solo-estrutura. Subpressão hidrostática ou subpressão. Atrito negativo. DISTRIBUIÇÃO DE CARGA DISTRIBUIÇÃO DE FUNDAÇÕES ARMADURA BLOCO DE CONCRETO INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA Em função do porte de obra ou de condicionantes específicos, deve ser realizada vistoria geológica de campo por profissional especializado eventualmente, complementada por estudos geológicos adicionais. INVESTIGAÇÃO GEOTECNICA PRELIMINAR O projeto de fundações é uma etapa importante de qualquer construção, de todos os portes. Afinal, é sobre a fundação que repousa todo o peso da obra, e de nada adiante construir sobre uma base instável. SONDAGENS ROTATIVAS MISTA Método complementar à sondagem tipo SPT e/ou SPT-T, quando estas se tornam inexeqüíveis devido ao tipo de solo ocorrente (rochas; matacões; alterações de rocha de elevada resistência). Método utilizado na prospecção de rochas, no qual se utiliza brocas rotativas diamantadas. Define as variações das camadas de solo e rochas. Define as profundidades e espessuras das camadas/tipos de solo e rochas. Determina a natureza/origem do solo. Define o tipo de rocha encontrado no subsolo. Determina o grau de alteração da rocha. Determina a ocorrência de água subterrânea e define sua profundidade SONDAGEM A PERCUSSÃO COM MÉDIDA DE TORQUE A medida do torque é efetuada ao término de cada ensaio de penetração (SPT). Cravado a amostra padrão conforme NBR 6484, verifica-se a medida de torque máximo e torque residual, através de um torquímetro, medidos em Kgf/m. ENSAIO DE CONE E ENSAIO DE PALHETA Os ensaios de cone e piezocone, conhecidos pelas siglas CPT (cone penetration test) e CPTU (piezocone penetration test), respectivamente, caracterizam-se internacionalmente como uma das mais importantes ferramentas de prospecção geotécnica. Deve ser executado conforme ABNT NBR 10905 este ensaio e empregado na determinação da resistência ao cisalhamento, não drenada de solos moles. ENSAIO DE PLACA E ENSAIO PRESSIOMÉTRICO O ensaio de placa é um processo que visa fornecer, por via direta, as resistências e características de deformação do terreno a uma determinada profundidade. ENSAIO DILAMÉTRICO E ENSAIOS SÍSMICOS É considerada uma das mais precisas ferramentas de ensaios “in situ” para previsões de recalque e estimativa do módulo de elasticidade (E) das camadas prospectadas. O ensaio crosshole permite determinar os módulos de elasticidade de maciços "in situ“. ENSAIOS DE LABORÁTORIO E ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO Estes ensaios visam classificar os solos, determinar parâmetros de resistência, a deformabilidade e permeabilidade. Estes ensaios compreendem: Granulometria, conforme ABNT NBR 7181; Umidade natural (h), para solos argilosos, conforme ABNT NBR 6457; Limite de liquidez (LL), para solos argilosos, conforme ABNT NBR 6459; Limite de plasticidade (LP),para solos argilosos,conforme ABNT NBR 7180; Peso especifico real dos grãos, conforme ABNT NBR 6508; ENSAIO TRIAXIAL E ENSAIO DE ADENSAMENTO É um tipo de ensaio utilizado para medir as propriedades mecânicas dos solos: resistência ao corte e comportamento tensões-deformações. Entende-se por adensamento a deformação plástica e a redução do índice de vazios de uma massa de solo em função do tempo e da pressão aplicada. RESISTÊNCIA OBTIDA POR PROVAS DE CARGAS EXECUTADAS NA FASE DE ELABORAÇÃO OU ADEQUAÇÃO DE PROJETO. - As provas de carga sejam estáticas; - As provas de carga sejam especificadas na fase do projeto e executadas no início da obra, de modo que o projeto possa ser adequado para as demais estacas; - As provas de carga sejam levadas até uma carga no mínimo duas vezes a carga admissível prevista em projeto. O fator de segurança a ser utilizado para determinação da carga admissível é 1,6 e para carga resistente de projeto é de 1,14. VERIFICAÇÕES DOS ESTADOS-LIMITES DE SERVIÇO (ELS) A verificação dos estados limites de serviço em relação ao solo de fundação ou ao elemento estrutural de fundação deve atender a: Ek ≤ C Onde: Ek é o valor do efeito das ações (o recalque estimado), calculado considerando-se os parâmetros caracterísitcos e ações características; C é o valor-limite de serviço (admissível) do efeito das ações (recalque aceitável). EFEITO VENTO Cálculos em termos de valores característicos Cálculos em termos de valores de projeto FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (RASA OU DIRETA) Estas tensões devem obedecer simultaneamente aos estados-limites últimos (ELU) e de serviço (ELS), para cada elemento de fundação isolado e para o conjunto. Tensão admissível ou tensão resistente de projeto Características geomecânicas do subsolo, profundidade da fundação, dimensões e forma dos elementos de fundação, influência do lençol d’água, eventual alteração das características do solo (expansivos, colapsíveis e etc.), devido a agentes externos (encharcamento, alívio de tensões etc.), características ou peculiaridades da obra, sobrecargas externas, inclinação da carga, inclinação do terreno, estratigrafia do terreno. DETERMINAÇÃO DA TENSÃO ADMISSÍVEL OU TENSÃO RESISTENTE DE PROJETO A PARTIR DO ESTADO-LIMITE ÚLTIMO Prova de carga sobre placa Ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 6489, cujos resultados devem ser interpretados de modo a considerar a relação modelo-protótipo (efeito escala), bem como as camadas influenciadas de solo. Casos particulares Fundações sobre rocha Para a fixação da tensão admissível ou tensão resistente de projeto de qualquer elemento de fundação sobre rocha, deve-se considerar as suas descontinuidades: - Falhas, fraturas, xistosidades etc. Solos expansivos Solos colapsíveis Dimensionamento geométrico Cargas centradas Cargas excêntricas Cargas horizontais CRITÉRIOS ADICIONAIS Dimensão mínima Profundidade mínima Lastro Fundações em cotas diferentes DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL Sapata Bloco (fundação superficial) Fundações profundas Carga Admissível ou carga de resistente de projeto Determinação da carga admissível ou carga resistente de projeto de estacas Métodos estáticos ENSAIO DE COLAPSIBILIDADE, ENSAIO DE PERMEABILIDADE E ENSAIOS QUÍMICOS É indicado no caso de solos não saturados que possa apresentar colapso com o aumento da umidade. Este ensaio permite determinar os coeficientes de permeabilidade vertical e horizontal de uma amostra de solo. Este ensaio permite determinar avaliar a contaminação do solo e da água subterrânea, visando o estudo de sua influencia no comportamento das fundações. FUNDAÇÕES PROFUNDAS *Métodos dinâmicos *Formulas dinâmica *Ensaios de carregamento dinâmico FUNDAÇÕES PROFUNDAS - Determinação da carga admissível ou carga resistente de projeto de tubulões *Tensão admissível ou tensão de projeto - Determinação da tensão admissível ou tensão resistente de projeto a partir do estado último, e estado-limite de serviço FUNDAÇÕES PROFUNDAS -Elementos de fundações sobre rocha - Dimensionamento geométrico - Dimensionamento da base - Efeito de grupo - Esforços transversais - Efeitos de camada espessa de argila mole – estacas pré-moldadas - Deslocamento de estacas FUNDAÇÕES PROFUNDAS -Escavação para os blocos de estacas *Preparo da cabeça de estacas - Limites aceitáveis de excentricidade de execução *Elementos isolados ou alinhados *Conjunto de estacas -Escavação para os blocos de estacas *Preparo da cabeça de estacas - Limites aceitáveis de excentricidade de execução *Elementos isolados ou alinhados *Conjunto de estacas FUNDAÇÕES PROFUNDAS -Escavação para os blocos de estacas *Preparo da cabeça de estacas - Limites aceitáveis de excentricidade de execução *Elementos isolados ou alinhados *Conjunto de estacas FUNDAÇÃO EM ESTACAS: - Quantidade de provas de carga Tipo de estaca A Tensão (admissível) máxima abaixo da qual não serão obrigatórias provas de carga, desde que o número de estacas da obra seja inferior à coluna (B), em MPa b c d B Número total de estacas da obra a partir do qual serão obrigatórias provas de carga b c d Pré-moldada a 7,0 100 Madeira - 100 Aço 0,5 fyk 100 Hélice e hélice de deslocamento (monitoradas) 5,0 100 Estacas escavadas com ou sem fluido Φ ≥ 70 5,0 75 Raiz e 15,5 75 Microestaca e 15,5 75 Trado segmentado 5,0 50 Franki 7,0 100 Escavadas sem fluido Φ < 70 cm 4,0 100 Strauss 4,0 100 Interpretação da prova de carga Quantidade de ensaios dinâmicos Casos particulares ANEXO A Fundação superficial (rasa ou direta) – Procedimentos executivos A.1 Introdução A.2 Escavação das cavas A.3 Preparação para a concretagem A.4 Concretagem da sapata A.5 Reaterro ANEXO B Estacas de madeira – Procedimentos executivos B.1 Introdução B.2 Características gerais B.3 Equipamento e cravação B.4 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento B.5 Controle para verificação e avaliação dos serviços B.6 Registro da execução ANEXO C Estacas metálicas ou de aço – Procedimentos executivos C.1 Introdução C.2 Características gerais C.3 Equipamento C.4 Cravação C.5 Critérios para aceitação dos perfis C.6 Emendas e soldas C.7 Comprimento mínimo para aproveitamento C.8 Controle para verificação e avaliação dos serviços C.9 Preparo de cabeças e ligação com o bloco de coroamento C.10 Registro da execução
Compartilhar