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Pavimentos de Concreto

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Projeto e Dimensionamento 
dos Pavimentos 
Introdução aos 
Pavimentos de Concreto 
Construção de Pavimentos 
Análise Técnica-Econômica 
P
A
V
IM
E
N
T
O
 
D
E
 C
O
N
C
R
E
T
O
 
Eng. Abdo Hallack 
CPC-M1 / 2 
O Setor de Transportes é um 
Capital Social Básico. 
 
 
Os Setores da Produção 
dependem dele para operar e 
desenvolver-se satisfatoriamente. 
INTRODUÇÃO 
CPC-M1 / 3 
Não 
pavimentadas 
Federais 56.139 14.484 70.623 
Estaduais 91.892 116.126 208.018 
Municipais 16.994 1.429.296 1.446.290 
TOTAL 165.025 1.559.906 1.724.931 
Rodovias Pavimentadas Total 
Fonte: DNIT 
REDE RODOVIÁRIA NACIONAL (km) 
CPC-M1 / 4 
43,9% 
32,2% 
19,8% 
3,2% 
0,9% 
Totalmente Perfeita 
Desgastada 
Com trinca em malha/remendos 
Com afundamentos/ondulações/buracos 
Totalmente Destruída 
Condição da Superfície do Pavimento - Extensão Total 
Segundo dados de 2005, o Brasil conta com cerca de 
196.000 km de rodovias pavimentadas 
De 90.945 km avaliados: 
CPC-M1 / 5 
DETERIORAÇÃO DA 
INFRA-ESTRUTURA RODOVIÁRIA 
 Falta de recursos 
 Precariedade da conservação 
 Soluções tradicionais 
CPC-M1 / 6 
PAVIMENTOS RÍGIDOS: POR QUÊ? 
 Durabilidade 
 Pequena manutenção 
 Materiais abundantes na natureza 
 Custo inicial competitivo 
CPC-M1 / 7 
 1893 - Court Avenue 
 Bellefontaine, OH 
 1909 - Wayne County - “First mile” 
 1910 - Grand Forks, ND 
 1920 - Marcopa County, AZ- 255 Km 
 1925 - Ruas em Pelotas (RS) 
 1926 - Estrada do Caminho do Mar (SP) 
 1929 - Estrada de Itaipava (RJ) 
 1935 - Estrada rural na Bélgica 
 Estrada Estadual em Pernambuco 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 8 
PRIMEIRO PAVIMENTO DE CONCRETO 
 Bellefontaine, Ohio: Court Ave. (1891) 
 Construção em duas camadas: agregado mais duro na 
superior, “de modo a que as ferraduras não a 
desgastassem” 
 Ranhuras a cada 10cm, “para impedir que os cavalos 
escorregassem” 
 As outras ruas do quarteirão foram pavimentadas até 
1893 
CPC-M1 / 9 
George Bartholomew 
EUA - 1893 
Court Avenue 
1º PAVIMENTO DE CONCRETO 
CPC-M1 / 10 
Courthouse Square: 
 - Court Avenue 
 - Main Street 
 - Columbus Avenue 
 - Opera Street 
 
Cidade: 
Bellefontaine - EUA 
Construtor: 
William T. G. Snyder 
1º PAVIMENTO DE CONCRETO 
Mais de 100 anos 
CPC-M1 / 11 
PRIMEIROS PAVIMENTOS DE AEROPORTOS 
 Primeira pista de concreto: Dearborn, Michigan (1928) 
 Lunken Field, Cincinatti (1929) 
 Espessuras de 20-15-20cm e 22,5-18-22,5cm 
CPC-M1 / 12 
Lunken Field 
PRIMEIROS PAVIMENTOS DE AEROPORTOS 
CPC-M1 / 13 
 1940s - Aeroportos no NE, Aeroportos Santos 
 Dumont (RJ) e Congonhas (SP), 
 Av. Edson Passos (RJ), Rodovias Anchieta e 
 Anhangüera (SP) 
 1950s - Vias urbanas no Rio de Janeiro, Estradas 
 em PE e PB 
 1960s - Rio-Petrópolis (RJ), Rio-Teresópolis (RJ), 
 Itaipava-Teresópolis (RJ), vias urbanas em 
 Porto Alegre (RS) 
 1970s - Interligação Anchieta-Imigrantes (SP), 
 Rodovia dos Imigrantes (SP), Rodovia Sapucaia- 
 Gravataí (RS), Aeroporto do Galeão (RJ) 
HISTÓRICO NO BRASIL 
CPC-M1 / 14 
HISTÓRICO 
Estrada de São Miguel Paulista (SP) 
CPC-M1 / 15 
HISTÓRICO 
Rodovia Anchieta (SP) 
CPC-M1 / 16 
HISTÓRICO 
Aeroporto de Congonhas – São Paulo (SP) 
CPC-M1 / 17 
Av. Edson Passos - Rio de Janeiro (RJ) 
Mais de 1/2 século 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 18 
Praia de Boa Viagem - Recife (PE) 
Mais de 50 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 19 
Rodovia Itaipava-Teresópolis 
Mais de 70 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 20 
Interligação Imigrantes-Anchieta (SP) 
Mais de 25 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 21 
Rodovia dos Imigrantes (SP) 
25 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 22 
 1980s - Serra do Rio do Rastro (SC), Rodovia Pedro 
 Taques (SP), Via Expressa de Belo Horizonte 
 (MG), Aeroportos de Cumbica (SP) e Confins (BH) 
 1990s - Expansão do uso no Brasil: 
 Av. Assis Brasil (RS), Cont. Sul de Curitiba (PR), 
 Marginal da Rodovia Pres. Dutra (SP), 
 3ª faixa Interligação Anchieta-Imigrantes (SP), 
 Programa Favela-Bairro (RJ), Rodovia SP79 (SP), 
 Pista Descendente Rod. dos Imigrantes (SP), 
 III Perimetral de Porto Alegre (RS), 
 BR290 - Freeway (RS), Marginal Rod. Castello 
 Branco (SP), Rodovia BR232 - Recife/ 
 Caruaru (PE), Rodoanel Metropolitano (SP) 
HISTÓRICO NO BRASIL 
CPC-M1 / 23 
Serra do Rio do Rastro (SC) 
16 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 24 
Via Expressa - Belo Horizonte (MG) 
mais de 20 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 25 
Rodovia Pedro Taques (SP) 
Mais de 13 anos 
HISTÓRICO 
CPC-M1 / 26 
HISTÓRICO 
Marginal Rodovia 
Presidente Dutra (SP) 
1999 
CPC-M1 / 27 
HISTÓRICO 
3ª Faixa Interligação Imigrantes-Anchieta (SP) 
2000 
CPC-M1 / 28 
HISTÓRICO 
Pista Descendente Rodovia dos Imigrantes (SP) 
2000 
CPC-M1 / 29 
HISTÓRICO 
Rodovia SP103/79 (SP) 
2000 
CPC-M1 / 30 
HISTÓRICO 
BR290 – Freeway Osório/Porto Alegre (RS) 
2000 
CPC-M1 / 31 
HISTÓRICO 
III Perimetral (RS) 
2000 
CPC-M1 / 32 
HISTÓRICO 
Marginais Rodovia Castello Branco (SP) 
2001 
CPC-M1 / 33 
HISTÓRICO 
Rodovia BR232 – Recife/Caruaru (PE) 
2001 
CPC-M1 / 34 
HISTÓRICO 
Rodoanel Mário Covas (SP) – Trecho Oeste 
2002 
CPC-M1 / 35 
HISTÓRICO 
Rodovia dos Imigrantes – Pista Descendente 
2002 
CPC-M1 / 36 
Cenário no mercado 
Situação inicial 
 1998 
 
 Inexistência de estrutura de custos 
 Conforto de rolamento ruim 
 Dificuldade de execução 
 Inexistência de equipamentos 
 Carência de bons exemplos 
 Inexistência de projetistas 
 Perda do referencial histórico 
 Pouca manutenção 
 Grande durabilidade 
 
Situação Atual 
2005 
 
 Conceito de custos totais 
 Excelente conforto de rolamento 
 Execução simples 
 Disponibilidade de equipamentos 
 Existência de bons exemplos 
 Formados 60 projetistas no Brasil 
 Recuperado histórico brasileiro 
 Competitivo no custo de construção 
 Adoção de procedimentos e custos 
pelos órgãos de transportes 
 Vantagens: não forma trilha de rodas 
nem buracos, melhor visibilidade, 
economia de combustíveis, 
economia de energia elétrica, não 
forma aquaplanagem e vantagens 
ambientais 
 Adoção de engenharia de valor e 
econômica, na definição da 
tecnologia a ser adotada 
Asfaltar = Pavimentar 
CPC-M1 / 37 
(Ruhl, R.L., Safety Considerations of Rutted and Washboarded 
Asphalt Road) 
Distância de Frenagem (m) 
Condição de Superfície 
Seca e Nivelada 
Úmida e Nivelada 
Úmida com Trilha de Roda 
Concreto Asfalto A/C % 
50 58 
96 109 
 96* 134 
16 % 
14 % 
40 % 
* No caso da pista de concreto, sem trilha de roda. 
Obs.: Veículo usado - Chevy a 95km/h 
Distâncias comparadas 
MENOR DISTÂNCIA DE FREAGEM 
CPC-M1 / 38 
 Até 30% a mais de reflexão de luz 
 (Stark, Road Surfaces Reflectance Influences 
Lighting Design, Lighting Design and Application) 
MELHOR VISIBILIDADE POR REFLEXÃO 
CPC-M1 / 39 
Pace e Becker, Costo de Pavimentos a lo Largo de su Vida 
Útil, Buenos Aires, 1999 
 Situação 
– Quarteirões com 100m de lado 
– Ruas de 9m de largura 
– Iluminação 11 horas por dia 
– Custo de energia de US$ 0,20/kWh 
 Asfalto 
5,35 kWh/m2 
US$ 1,07/m2 
 Concreto 
3,35 kWh/m2 
US$ 0,67/m2 
 Relação A/C > 60% 
ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA 
CPC-M1 / 40 
AMBIENTALMENTE AMIGÁVEL 
 Redução da temperatura ambiente de cerca de 5ºC 
 Redução da temperatura próxima à superfície de cerca 
de 14ºC 
 Redução no consumo energético dos aparelhos de ar 
condicionado 
“Cool Communities” 
Projeto e Dimensionamento 
dos Pavimentos 
P
A
V
IM
E
N
T
O
 
D
E
 C
O
N
C
R
E
T
O
 
CPC-M1 / 42 
FUNDAMENTO DA MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 
E DA CIÊNCIA DOS PAVIMENTOS RÍGIDOS 
Projetar uma estrutura que dê conforto, 
segurança e economia ao usuário, durante 
um determinado período de tempo. 
CPC-M1 / 43 
DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS 
FlexíveisSub-base 
Reforço do subleito 
Base 
Revestimento 
Subleito 
Rígidos 
Sub-base 
Base e revestimento 
Subleito 
CPC-M1 / 44 
COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA 
ENTRE PAVIMENTOS EQUIVALENTES 
HR 
grande área 
de distribuição 
de carga 
pequena pressão 
na fundação do 
pavimento 
Rígidos 
HF 
grande pressão 
na fundação do 
pavimento 
pequena área 
de distribuição 
de carga 
Flexíveis 
CPC-M1 / 45 
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DE CARGA DE UMA 
PLACA DE CONCRETO (carga no interior, seg. PCA) 
qt = 1 
qc = 35 
20 cm 
30,4 cm 
88,7 cm 
CPC-M1 / 46 
TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS 
 Concreto Simples 
 Concreto Simples com 
Barras de Transferência 
 Concreto com Armadura Distribuída Descontínua sem 
Função Estrutural 
 Concreto com Armadura Contínua sem Função 
Estrutural 
 Concreto Estruturalmente Armado 
 Concreto Protendido 
CPC-M1 / 47 
PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES 
3
 a
 4
 m
e
tr
o
s
 
4 a 6 metros 4 a 6 metros 
Planta 
h 
Corte 
CPC-M1 / 48 
PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES 
COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
Planta 
h 
Corte 
3
 a
 4
 m
e
tr
o
s
 
4 a 7 metros 4 a 7 metros 
Barras de transferência 
CPC-M1 / 49 
PAVIMENTO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA 
DESCONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL 
Planta 
Até 30 metros Até 30 metros 
h 
5 cm 
Corte 
. . . . . . . . . . . . . . 
3
 a
 5
 m
e
tr
o
s
 
Barras de transferência 
Armadura 
CPC-M1 / 50 
PAVIMENTO COM ARMADURA 
CONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL 
Planta 
3
 a
 5
 m
e
tr
o
s
 
Juntas de construção de fim de jornada 
h 
5 cm 
Corte 
. . . . . . . . . . . . . . 
CPC-M1 / 51 
PAVIMENTO DE CONCRETO 
ESTRUTURALMENTE ARMADO 
h 
Corte 
Planta 
. 
. 
. . . . . . . 
. . . . . . . 
9 a 30 metros 9 a 30 metros 
3
 a
 7
 m
e
tr
o
s
 
. . . . . . . 
. . . . . . . 
. 
. 
CPC-M1 / 52 
MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO 
 Portland Cement Association: 
 PCA 1984 
 
 American Association of State Highway and 
Transportation Officials 
 AASHTO 1993 
 AASHTO (suplemento 1998) 
CPC-M1 / 53 
DIMENSIONAMENTO DE 
PAVIMENTOS DE CONCRETO 
CBR Fundação 
Contagem e 
Classificação Tráfego 
Resistência Concreto 
CPC-M1 / 54 
MÉTODO PCA/84 
 Estudos teóricos 
 Ensaios de laboratório 
 Pistas experimentais 
 Pavimentos em serviço 
CPC-M1 / 55 
FUNDAÇÃO 
 Westergaard (1925): 
 Fundação winkleriana 
 
 Teoria do Líquido Denso: 
 deslocamento diretamente proporcional à 
pressão exercida 
 pc = k x d k = 
 
pc 
d 
CPC-M1 / 56 
FUNDAÇÃO 
 k = coeficiente de recalque 
– provas de carga 
– define a capacidade de suporte do subleito 
 
 Para efeito de projeto, relacionamos k com o CBR 
CPC-M1 / 57 
FUNDAÇÃO 
 
pc 
d 
Ensaio de prova de carga 
CPC-M1 / 58 
FUNDAÇÃO 
 
Ensaio de prova de carga 
CPC-M1 / 59 
FUNDAÇÃO 
 
Correlação entre CBR e k 
CPC-M1 / 60 
CBR k 
 (%) (MPa/m) 
 
 4 30 
 5 34 
 6 38 
 8 44 
10 49 
SUBLEITO - RELAÇÃO k x CBR 
(camada de espessura semi-infinita) 
CPC-M1 / 61 
SUB-BASES 
 Dar suporte uniforme e constante 
 Evitar bombeamento 
 Controlar as variações volumétricas do subleito 
 Aumentar o suporte da fundação 
CPC-M1 / 62 
CBRsubl ksubl kBG 10 
(%) (MPa/m) (MPa/m) 
 
 4 30 34 
 5 34 38 
 6 38 42 
 8 44 48 
 10 49 54 
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k 
PROPORCIONADO POR SUB-BASE GRANULAR 
CPC-M1 / 63 
CBRsubl ksubl k CR 10 
(%) (MPa/m) (MPa/m) 
 
 4 30 101 
 5 34 111 
 6 38 120 
 8 44 133 
10 49 144 
FUNDAÇÃO - AUMENTO DE k 
PROPORCIONADO POR SUB-BASE DE CR 
CPC-M1 / 64 
 Caminhões médios 
 Caminhões pesados 
 Reboques e Semi-reboques 
 Ônibus 
TRÁFEGO - VEÍCULOS DE LINHA 
CPC-M1 / 65 
CONCRETO 
 A resistência característica de projeto é a de 
tração na flexão (fctM,k). 
 
 Geralmente adota-se: 
 
fctM,k = 4,5 MPa 
CPC-M1 / 66 
MEDIDAS DE TRAÇÃO NA FLEXÃO 
Balanço 
Central 
Terço Médio 
(dois cutelos) 
CPC-M1 / 67 
MEDIDAS DE TRAÇÃO NA FLEXÃO 
vão 
re
s
is
tê
n
c
ia
 
Balanço 
Central 
Dois cutelos 
CPC-M1 / 68 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Modelos de Comportamento 
 
 Fadiga 
 Erosão 
 Escalonamento 
CPC-M1 / 69 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Modelos de Comportamento 
 
 Fadiga 
 Erosão 
 Escalonamento 
CPC-M1 / 70 
 Repetição de cargas 
 Relação de tensões (S) 
 Número limite ou admissível de repetições de carga 
 
FADIGA 
CPC-M1 / 71 
FADIGA (relação de tensões) 
S = 
 MR 
 
CPC-M1 / 72 
RELAÇÃO DE TENSÕES E NÚMERO ADMISSÍVEL DE 
REPETIÇÕES DE CARGA - CURVA DE FADIGA (PCA-84) 
1 101 102 103 104 105 106 107 108 109 
0,90 
0,80 
0,70 
0,60 
0,50 
0,40 
Número de aplicações de carga até a ruptura 
R
e
la
ç
õ
e
s
 d
e
 t
e
n
s
õ
e
s
 (
S
) PCA 66 
Extensão 
(1984) 
CPC-M1 / 73 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
EQUAÇÕES DE FADIGA 
Relação de tensões 
(Rt) 
Equação 
 
menor que 0,45 
 
de 0,45 a 0,55 
 
maior que 0,55 
 
N = ilimitado 
 
N = ( 4,2577 / Rt – 0,4325)3,268 
 
N = (0,9718 – Rt)) / 0,0828 
CPC-M1 / 74 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Acostamento 
Faixa de tráfego 
Borda livre 
Junta transversal 
Posição de carga crítica para as tensões de tração 
na flexão (6% do tráfego tangenciando a borda) 
CPC-M1 / 75 
FÓRMULA DE WESTERGAARD: CÁLCULO DA TENSÃO 
DE TRAÇÃO NA PARTE INFERIOR DA PLACA 
   
   



 




 


    





 




   


12 1
1
1 4 1 1
2
2
2 2
2 2 2 4
0
P
h
x y y
e
y
cos cos sen
 d
Eq.41, “New Formulas for Stresses on Concrete 
Pavements”, ASCE, Proc., Jan. 1947, V.73 
CPC-M1 / 76 
200.000 
A
N
Á
L
IS
E
 D
E
 F
A
D
IG
A
 
CPC-M1 / 77 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Modelos de Comportamento 
 
 Fadiga 
 Erosão 
 Escalonamento 
CPC-M1 / 78 
EROSÃO 
Perda de material de camada de suporte sob as placas 
de concreto e nas laterais 
 Efeito: deformações verticais críticas (cantos e 
bordas longitudinais livres) 
 Novo conceito: Fator de Erosão - mede o poder que 
uma certa carga tem de produzir deformação vertical 
da placa 
CPC-M1 / 79 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Acostamento 
Faixa de tráfego 
Borda livre 
Junta transversal 
Posição de carga crítica para as deformações 
CPC-M1 / 80 
2.000.000 
A
N
Á
L
IS
E
 D
E
 E
R
O
S
Ã
O
 
CPC-M1 / 81 
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO (PCA/84) 
Modelos de Comportamento 
 
 Fadiga 
 Erosão 
 Escalonamento 
CPC-M1 / 82 
ESCALONAMENTO/EFICIÊNCIA DAS JUNTAS 
d = deslocamento vertical do lado carregado da junta 
d’= idem, do lado descarregado da junta 
( ) e  
 
2 
100 
d 
d d 
x 
' 
' 
% 
CPC-M1 / 83 
 Placas curtas 
 Barras de transferência 
 Sub-base estabilizada com cimento 
SISTEMAS ARTIFICIAIS DE MELHORIA 
DA EFICIÊNCIA DE JUNTAS 
CPC-M1 / 84 
OS SISTEMAS DE 
TRANSFERÊNCIA DE CARGA 
1. Diminuem 
 
 Tensões e deformações nas placas de concreto 
 Pressões e consolidação na fundação 
 Manutenção 
 
2. Aumentam 
 
 Durabilidade 
 Conforto e segurança de rolamento 
CPC-M1 / 85 
OUTROS PARÂMETROS 
 Empenamento do Concreto: não considerado no 
dimensionamento; analisado no projeto geométrico 
 Período de projeto: mínimo de 20 anos. 
 Fatores de segurança para carga: 
– Leve - 1,0 
– Médio - 1,1 
– Pesado - 1,2 
– Condições especiais - 1,3 
CPC-M1 / 86 
PROJETO GEOMÉTRICO DE 
DISTRIBUIÇÃO DE PLACAS 
 Combate: 
– Restrição à retração volumétrica do concreto 
– Empenamento restringido:fissuras longitudinais 
e transversais 
CPC-M1 / 87 
ASPECTO SUPERFICIAL PROVÁVEL DE PAVIMENTO DE 
CONCRETO SEM JUNTAS TRANSVERSAIS DE CONTRAÇÃO 
Fissuras transversais de contração 
Planta 
CPC-M1 / 88 
EMPENAMENTO TEÓRICO 
DIURNO E NOTURNO 
Compressão 
Tração Quente 
Frio 
Tração 
Compressão 
Quente 
Frio 
Compressão 
Tração 
Fissura 
Tração 
Compressão 
Fissura 
CPC-M1 / 89 
ASPECTO SUPERFICIAL DE PAVIMENTO 
DE CONCRETO SEM JUNTAS 
Fissuras transversais de contração 
Fissura longitudinal devida 
ao empenamento restringido 
Fissuras transversais 
adicionais devidas ao 
empenamento restringido 
Planta 
CPC-M1 / 90 
 Junta longitudinal 
 Junta transversal 
 Juntas de expansão 
TIPOS DE JUNTAS 
CPC-M1 / 91 
 Junta de articulação 
 Junta de construção 
TIPOS DE JUNTAS LONGITUDINAIS 
CPC-M1 / 92 
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE 
SEÇÃO ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO 
Selante 
h 
 0,6 
 1,2 
obs: cotas em cm 
h/4 + 1,5 
CPC-M1 / 93 
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, DE 
SEÇÃO ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO 
Selante 
0,6 
1,2 
obs: cotas em cm 
Barra de 
ligação 
h/2 
h/2 
h/4 +1,5 
CPC-M1 / 94 
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE 
MACHO-FÊMEA, SEM BARRAS DE LIGAÇÃO 
h 
Selante 
0,6 
0,2h 
0,1h 
obs: cotas em cm 
0,4h 
0,4h 
1,2 
CPC-M1 / 95 
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE 
MACHO-FÊMEA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO 
h 
Selante 
0,6 
1,2 
0,1h 
0,1h 
obs: cotas em cm 
0,4h 
0,4h 
0,05h 
0,05h 
Barra de 
ligação 
CPC-M1 / 96 
 Junta de retração 
 Junta de retração com barras de transferência 
 Juntas de construção 
TIPOS DE JUNTAS TRANSVERSAIS 
CPC-M1 / 97 
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO 
ENFRAQUECIDA, SEM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
h 
Detalhe A 
obs: cotas em cm 
h/4 
CPC-M1 / 98 
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO, DE SEÇÃO 
ENFRAQUECIDA, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
h 
Detalhe A 
0,5lb 0,5lb 
0,5h 
obs: cotas em cm 
0,5h 
Barra de transferência 
(com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada) 
 h/4 
CPC-M1 / 99 
JUNTA TRANSVERSAL DE CONSTRUÇÃO PLANEJADA, 
DE TOPO, COM BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
Detalhe A 
 
Barra de 
transferência 
h/2 
h/2 
CPC-M1 / 100 
DETALHE A - PROFUNDIDADE DE 
CORTE E SELAGEM DE JUNTAS 
5 
10 
Selante 
0,25h 
obs: cotas em mm 
Corpo de apoio 
CPC-M1 / 101 
JUNTA LONGITUDINAL DE ARTICULAÇÃO, 
SERRADA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO 
CPC-M1 / 102 
JUNTA TRANSVERSAL DE RETRAÇÃO 
E LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO 
CPC-M1 / 103 
JUNTA LONGITUDINAL DE CONSTRUÇÃO, DE ENCAIXE 
MACHO-FÊMEA, COM BARRAS DE LIGAÇÃO 
Porto de Paranaguá 
CPC-M1 / 104 
E
X
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J
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G
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placa com armadura distribuída 
descontínua, de malha quadrada 
J1 
J1 
J1 JL com bl 
J1 
J1 
J1 
J1 
J1 
J1 
6
,0
0
 
6
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0
 
6
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0
 
6
,0
0
 
6
,0
0
 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
J2 
JT com bt 
J3 
J3 
J3 
JE com bt 
CPC-M1 / 105 
PAVIMENTO COM ARMADURA DISTRIBUÍDA 
DESCONTÍNUA SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL 
 5 cm 5 cm 
5 cm 
21 cm 
5 cm . . . . . . . 
Tela soldada de malha quadrada, 
 = 3,4 mm 
Construção de Pavimentos 
P
A
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D
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O
 
CPC-M1 / 107 
OPERAÇÕES 
 Preparo do subleito e da sub-base 
 Produção do concreto 
 Transporte 
 Lançamento e distribuição 
 Adensamento 
 Nivelamento 
 Acabamento 
 Texturização 
 Cura 
 Corte e selagem de juntas 
 
CPC-M1 / 108 
 EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE 
 Usinas dosadoras e misturadoras 
 Caminhões – basculantes 
 Distribuidoras (opcional) 
 Vibroacabadoras de fôrmas deslizantes 
 Desempenadeiras mecânicas acopladas à 
vibroacabadora (opcional) 
 Desempenadeiras manuais metálicas, de cabo longo 
CPC-M1 / 109 
 EQUIPAMENTO DE GRANDE PORTE 
 Texturizadoras e aplicadoras de curas (opcional) 
 Vassouras de piaçava ou náilon 
 Serras de disco 
 Compressores de ar 
 Seladoras (opcional) 
CPC-M1 / 110 
Gomaco GP-2600 Wirtgen SP 500 
Bid Well CMI SF 3004 
 Pavimentadoras 
Disponibilidade de equipamentos 
CPC-M1 / 111 
Erie Strayer MG11C Arcen Arcmov - 100 
Schwing Stetter M2 CMI TC 2604 (Produzida no Brasil) 
 Usinas de concreto e texturizadora 
Disponibilidade de equipamentos 
CPC-M1 / 112 
Máquina de corte de juntas (motor a gasolina) 
SERRA DE DISCO 
CPC-M1 / 113 
CONSTRUÇÃO COM 
EQUIPAMENTO DE 
FÔRMAS DESLIZANTES 
CPC-M1 / 114 
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO 
Para o transporte, espalhamento, adensamento 
e acabamento 
 Caminhões basculantes 
 Vibroacabadora de fôrmas deslizantes 
 Texturizadora e aplicadora de produto de cura 
 Conjunto de serras de disco 
CPC-M1 / 115 
EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES 
 Desempenadeira metálica manual, com 3m de 
comprimento e cabo longo (float) 
 Desempenadeira de borda 
 Régua de alumínio de 3m de comprimento 
 Passarelas de serviço 
 Pente ou vassoura de cabo longo para ranhuramento 
 Compressores de ar 
CPC-M1 / 116 
ACEITAÇÃO DA SUB-BASE 
 Verificação da compactação 
 Rigoroso controle topográfico, de modo que as 
cotas da camada final acabada sejam aquelas 
definidas no projeto 
 Verificação da espessura da sub-base 
CPC-M1 / 117 
ACEITAÇÃO DA SUB-BASE 
Qualidade da imprimação betuminosa. 
CPC-M1 / 118 
COLOCAÇÃO DE BARRAS 
DE TRANSFERÊNCIA 
CPC-M1 / 119 
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
 Recomendação: as barras de transferência não devem 
ser cortadas na guilhotina, para evitar rebarbas 
CPC-M1 / 120 
BARRAS DE TRANSFERÊNCIA 
A metade livre da barra de transferência deverá 
estar pintada ou engraxada 
CPC-M1 / 121 
CPC-M1 / 122 
CPC-M1 / 123 
CPC-M1 / 124 
CPC-M1 / 125 
LANÇAMENTO 
DO CONCRETO 
CPC-M1 / 126 
LANÇAMENTO 
 Somente deverá ser lançado o concreto liberado pelo 
controle tecnológico 
 O tempo permitido entre a adição de água e o 
lançamento será de 1 hora para concretos 
confeccionados sem acelerador de pega 
 O concreto recusado pelo controle tecnológico deverá 
ser encaminhado ao bota-fora 
 A fixação das barras de transferência deverá ser feita 
uma a uma e de forma a não causar atrasos no 
lançamento do concreto 
CPC-M1 / 127 
LANÇAMENTO 
Alimentação da vibroacabadora de forma contínua, evitando 
paradas do equipamento 
CPC-M1 / 128 
LANÇAMENTO 
O concreto lançado na frente da vibroacabadora não deverá 
ter altura superior a rosca sem-fim do equipamento. Não 
deverá ser lançada quantidade superior a duas viagens 
CPC-M1 / 129 
CPC-M1 / 130 
LANÇAMENTO 
CPC-M1 / 131 
ESPALHAMENTO 
Deve garantir a espessura 
mínima de projeto em 
todos os seus pontos 
CPC-M1 / 132 
ESPALHAMENTO 
 Do espalhamento deve resultar uma camada de concreto 
solta, contínua, homogênea e de altura constante. 
 O concreto deve ser distribuído por toda a largura da faixa. 
CPC-M1 / 133 
ESPALHAMENTO DO CONCRETO 
CPC-M1 / 134 
ADENSAMENTO 
CPC-M1 / 135 
CPC-M1 / 136 
CPC-M1 / 137 
CPC-M1 / 138 
CPC-M1 / 139 
CPC-M1 / 140 
ACABAMENTO FINAL 
 Depressões no concreto fresco deverão ser 
verificadas com uma régua de alumínio de 3m de 
comprimento, colocada transversalmente ao eixo 
longitudinal da pista e ao longo do pavimento 
recém-concretado 
 Serão imediatamente preenchidas com concreto 
fresco, jamais com argamassa ou pasta de 
cimento, e o pavimento novamente acabado com 
as desempenadeiras metálicas 
CPC-M1 / 141 
CPC-M1 / 142 
CPC-M1 / 143 
ACABAMENTO FINAL 
Deverá ser empregada desempenadeira metálica de cabo longo 
com 3m de comprimento na direção transversal à pista; se 
necessário, desempenadeiras metálicas de borda e as de cabo 
curto para acabamentos localizados. 
CPC-M1 / 144 
CPC-M1 / 145 
PONTE DE SERVIÇO 
CPC-M1 / 146 
TEXTURIZAÇÃO 
 Consiste de prover de ranhuras a superfície do 
pavimento, aumentando o atrito entreele e os 
pneumáticos. Serve também como uma espécie de 
microdrenagem, que evite a formação de lâminas 
d’água capazes de produzir a hidroplanagem 
 
CPC-M1 / 147 
TEXTURIZAÇÃO 
A texturização deverá ser executada imediatamente 
após a fase do acabamento final do concreto. 
CPC-M1 / 148 
TEXTURIZAÇÃO 
 Processo mecânico ou 
manual 
 Processo manual : pode 
ser executada com a 
utilização de uma 
vassoura de piaçava ou de 
fios de náilon ou 
metálicos, no sentido 
transversal à pista, com 
auxilio de uma passarela 
de serviço. 
 Admite-se a texturização 
longitudinal. 
 
CPC-M1 / 149 
CPC-M1 / 150 
TEXTURIZAÇÃO 
Processo mecânico : executada com um pente de fios duros. Trabalha 
com o mesmo principio eletrônico da vibroacabadora (sensores para 
nivelamento) executando as ranhuras no sentido transversal à pista. 
CPC-M1 / 151 
CPC-M1 / 152 
CURA 
 O processo mais utilizado é o de cura com aplicação 
de produto químico capaz de, em contato com a 
umidade superficial do concreto, formar película 
plástica. A taxa mínima de aspersão é de 0,25l/m2, 
podendo chegar a 0,50l/m², inclusive nas faces 
laterais (bordas). 
 Executada após a texturização através de 
equipamento autopropelido, constituído de bomba e 
barra espargidora em toda a largura das placas 
concretadas . 
CPC-M1 / 153 
CPC-M1 / 154 
CPC-M1 / 155 
CURA QUÍMICA 
Detalhe do produto aplicado após 2 minutos 
CPC-M1 / 156 
CUIDADOS COM A EXECUÇÃO 
DA CURA QUÍMICA 
A área concretada deverá ser sinalizada de modo 
a proteger o pavimento recém-concretado da 
passagem de veículos, pessoas e animais 
CPC-M1 / 157 
PROTEÇÃO DO PAVIMENTO ACABADO 
CPC-M1 / 158 
ABERTURA E 
SELAGEM DE JUNTAS 
CPC-M1 / 159 
EXECUÇÃO DAS JUNTAS 
 Deve-se estabelecer um plano de corte, no qual se 
determine o momento adequado e a ordem de abertura 
das juntas transversais. 
 O primeiro corte é executado com 3mm de largura com 
o concreto semi-endurecido, no sentido transversal à 
pista. A profundidade de corte deverá ser aquela 
especificada em projeto. 
 A execução das juntas deverá ser feita com o emprego 
de serra de disco diamantado, na largura e 
profundidade de projeto. O número de serras de disco 
disponíveis na obra deve ser suficiente para atender ao 
plano de corte. 
CPC-M1 / 160 
EXECUÇÃO DAS JUNTAS 
O momento correto para o primeiro corte é função da resistência do 
concreto nas primeiras idades e das condições climáticas do dia. 
CPC-M1 / 161 
JUNTAS TRANSVERSAIS 
CPC-M1 / 162 
EXECUÇÃO DAS JUNTAS 
O corte longitudinal será o último a ser executado. 
CPC-M1 / 163 
SERRAGEM DAS JUNTAS TRANSVERSAIS 
 Cuidados: 
– Iniciar na hora certa o corte. 
– Não esborcinar a junta. 
– Mão de obra bem treinada. 
– Alinhamento da junta. 
– Espessura do corte - 
atender as especificações. 
– Duplo corte - 3mm e 6mm. 
– Local correto da junta - o 
aço já está embutido no 
concreto 
CPC-M1 / 164 
LIMPEZA DAS JUNTAS 
Após o corte das juntas, procede-se à limpeza com ferramentas com 
ponta cinzelada, que penetre na ranhura das juntas, e jateamento de ar 
comprimido. 
CPC-M1 / 165 
SELAGEM DAS JUNTAS 
 Tipos de sistemas de selagem: 
 a frio 
 a quente 
 pré-moldados 
CPC-M1 / 166 
Colocação do material de enchimento 
SELAGEM DAS JUNTAS 
CPC-M1 / 167 
Aplicação do selante Selante pré-moldado 
SELAGEM DAS JUNTAS 
CPC-M1 / 168 
SELAGEM A QUENTE 
CPC-M1 / 169 
CONTROLE DE 
IRREGULARIDADE 
LONGITUDINAL 
CPC-M1 / 170 
Equipamento que serve para medir a irregularidade longitudinal de 
pavimentos de concreto em fase de construção, sendo também o 
equipamento empregado pela maioria dos Departamentos Estaduais 
de Transporte (DOT) americanos. 
PERFILÓGRAFO CALIFÓRNIA 
CPC-M1 / 171 
Índice Internacional para Rodovias de Alto tráfego 
<47 
47 - 63 
63 - 79 
79 - 95 
95 - 110 
110 - 158 
158 - 174 
174 - 190 
190 - 205 
205 - 221 
221 - 237 
>237 
105 
104 
103 
102 
101 
100 
98 
96 
94 
92 
90 
Correção 
110 
108 
106 
104 
102 
100 
98 
96 
94 
92 
90 
Correção 
% DE PAGAMENTO VALORES 
mm/km AASHTO ACPA 
Tabela que normalmente faz parte dos 
contratos de obras nos Estados Unidos 
e países da Europa. 
Índice aceito mundialmente como 
normal – a empresa simplesmente 
cumpriu o contrato. 
 
CONFORTO DE ROLAMENTO 
CPC-M1 / 172 
 Terraplenagem, subleito e sub-base 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 173 
 Colocação de linha sensoras e barras de 
transferência 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 174 
 Lançamento do concreto com caminhões basculantes 
 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 175 
 Espalhamento, vibração, adensamento e acabamento do 
concreto com pavimentadora de fôrmas deslizantes 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 176 
 Texturizadora e aplicadora de cura 
 Texturização transversal com pente metálico 
 Aplicação de cura química 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 177 
 Corte de juntas transversais e longitudinais 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 178 
 Limpeza, colocação de corpo de apoio e selagem de 
juntas 
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO 
CPC-M1 / 179 
CONTROLE TECNOLÓGICO 
DO CONCRETO 
CPC-M1 / 180 
CPC-M1 / 181 
CPC-M1 / 182 
CPC-M1 / 183 
CPC-M1 / 184 
Imigrantes – Planalto - SP Interligação Anchieta / Imigrantes - 
SP 
Nova Dutra - SP 
 SP 79 Castello Branco - SP 
Resultados 
CPC-M1 / 185 
Canaleta Leste-oeste / PR 
Bento Gonçalves - RS 
III Perimetral - Porto Alegre/RS 
MT-130 Aeroporto de Brasília - DF 
Porto de Paranaguá - PR 
Resultados 
CPC-M1 / 186 
Linhão do Emprego - PR 
Imigrantes Serra - SP 
Rodoanel Mário Covas - SP 
BR 290 - RS 
Resultados 
CPC-M1 / 187 
Marginais Av. Castelo Branco - Gomaco GP - 2600 
SÃO PAULO 
CPC-M1 / 188 
Rodovia SP 79/103 
Gomaco GP 2600 
SÃO PAULO 
CPC-M1 / 189 
Rodoanel Metropolitano de São Paulo - Gomaco GP2600 / CMI SF3004 
SÃO PAULO 
CPC-M1 / 190 
Rodovia dos Imigrantes – Planalto - Gomaco GP2600 
SÃO PAULO 
CPC-M1 / 191 
Rodovia dos Imigrantes – Serra – Bidwell - 5000 
SÃO PAULO 
CPC-M1 / 192 
BR232 - Recife-Caruaru - CMI 3002 e Gomaco GP-2600 
PERNAMBUCO 
CPC-M1 / 193 
MT130 – Primavera do Oeste-Paranatinga – CMI SF-3004 
MATO GROSSO 
CPC-M1 / 194 
Contorno Sul de Curitiba 
Wirtgen SP500 
CURITIBA - PR 
CPC-M1 / 195 
Av. Affonso Camargo – Wirtgen SP500 
CURITIBA - PR 
CPC-M1 / 196 
Porto de Paranaguá – Wirtgen SP500 
PARANAGUÁ - PR 
CPC-M1 / 197 
BR 290 - Free Way – Porto Alegre-Osório – Wirtgen SP500 
19cm 19cm 24cm 
leve leve 
+30% pesado 
pesado 
RIO GRANDE DO SUL 
CPC-M1 / 198 
BR 290 - Free Way – Porto Alegre-Osório – 1ª Fase– Wirtgen SP500 
 
RIO GRANDE DO SUL 
CPC-M1 / 199 
CORREDOR DE ÔNIBUS 
Corredor Roque Petroni – São Paulo/SP 
CPC-M1 / 200 
CORREDOR DE ÔNIBUS 
Terminal de Ônibus Parobé / RS 
CPC-M1 / 201 
AVENIDA XAVIER DE TOLEDO - SP 
Recuperação do pavimento existente – “Overlay “ 
AVENIDAS 
CPC-M1 / 202 
AVENIDA III PERIMETRAL 
Análise Técnica-econômica 
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CPC-M1 / 204 
COMPETITIVIDADE DOS 
PAVIMENTOS DE CONCRETO 
COMPETITIVIDADE 
AVANÇOS 
TECNOLÓGICOS 
CUSTOS 
Via Dutra / Marginal Guarulhos (SP) - 1999 
CPC-M1 / 205 
COMPETITIVIDADE 
CUSTO ACUMULADO TOTAL DAS ALTERNATIVAS DE PAVIMENTAÇÃO (R$/km)
(construção e manutenção)
R$605.145
R$954.971
R$ 300.000
R$ 400.000
R$ 500.000
R$ 600.000
R$ 700.000
R$ 800.000
R$ 900.000
R$ 1.000.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
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Pavimento de concreto
Pavimento asfáltico
Diferença inicial:
% 4,29 "Payback": no ano 3
Diferença final:
% 58,55
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4
PROJETO: Novembro / 2004Rodovia BR-xxx DATA:
CPC-M1 / 206 
COMPETITIVIDADE 
CUSTO ACUMULADO TOTAL DE MANUTENÇÃO (R$/km)
24.207
397.922
R$ 0
R$ 50.000
R$ 100.000
R$ 150.000
R$ 200.000
R$ 250.000
R$ 300.000
R$ 350.000
R$ 400.000
R$ 450.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
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Pavimento de concreto
Pavimento asfáltico
O VP do custo total de manutenção do pavimento asfáltico é 1543,83% maior do que o do
pavimento de concreto. Ou seja, o custo total de manutenção do pavimento de concreto
corresponde a 6,08% do custo do pavimento asfáltico.
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4
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4
PROJETO: Novembro / 2004Rodovia BR-xxx DATA:
CPC-M1 / 207 
HISTÓRIA DE DOIS PAVIMENTOS 
 Rodovia dos Imigrantes (SP-160) 
 Trechos construídos em 1974 
 Tráfego médio diário de 20.235 veículos (14% caminhões 
e ônibus) 
ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS 
ASFÁLTICO CONCRETO 
Concreto betuminoso: 10 cm Concreto simples: 22 cm 
Pré-misturado a quente: 5 cm Brita tratada com cimento: 10 cm 
Brita tratada com cimento: 24 cm Brita graduada: 10 cm 
Brita graduada: 13 cm 
TOTAL: 52 cm TOTAL: 42 cm 
CPC-M1 / 208 
HISTÓRIA DE DOIS PAVIMENTOS 
SITUAÇÃO APÓS 21 ANOS 
ASFÁLTICO CONCRETO 
MANUTENÇÃO ANULA Contínua Desprezível 
MANUTENÇÃO PESADA Duas (1981 e 1989) Desnecessária 
CONCEITO RUIM MUITO BOM 
ÍNDICES DE CUSTOS POR km (em valor presente, 12% aa) 
Custo de construção 1,009 
1o ano 1,014 
5o ano 1,045 
Índice: Asfalto / concreto 10o ano 1,176 
15o ano 1,308 
20o ano 1,310 
21o ano 1,367 
Fonte: 30a RAPav – Salvador (BA) 1996. Anais. Vol. 4 pag.1840 
CPC-M1 / 209 
BRASIL: AME-O OU DEIXE-O 
 Ao projetar e construir um pavimento, é preciso 
refletir também sobre o quanto estarão sendo 
onerados os orçamentos futuros em decorrência 
das manutenções e recuperações que o 
pavimento necessitará. 
CPC-M1 / 210 
CICLO PERVERSO: CONSTRUIR RODOVIAS 
E NÃO CONSERVÁ-LAS 
 Não tem sentido a discussão quanto a conservar ou 
não um pavimento. Um pavimento em degradação 
primeiro gera enormes prejuízos e depois 
desaparece. 
 
 
 Então, se ele pode deixar de existir, não deveria ter 
sido construído. 
CPC-M1 / 211 
CONCLUSÕES 
A tecnologia dos concretos de pavimento é atual, 
conhecida e praticada no Brasil. 
 
Os métodos de projeto são praticamente infensos à 
subjetividade, dado seu caráter mecanístico. Permitem 
estruturas seguras e econômicas. Mencionem-se, ainda, 
os avanços quanto às juntas, à fundação do pavimento e 
à qualidade de rolamento. 
 
A evolução técnica possibilitou desenvolver 
equipamentos eficazes, produtivos e de relação 
custo/benefício atraente. 
CPC-M1 / 212 
CONCLUSÕES 
O custo de construção é competitivo, desde que se 
comparem estruturas equivalentes. 
 
O custo anual equivalente do pavimento de concreto é, 
indubitavelmente, o mais atraente. 
 
O pavimento de concreto agrega valor quanto a aspectos 
especiais de segurança de rolamento, consumo de 
energia e combustível e gestão ambiental. 
. 
CPC-M1 / 213 
NÃO É POSSÍVEL CONTINUAR 
FAZENDO AS COISAS SEMPRE 
DA MESMA MANEIRA 
 
 
 
 
 
É PRECISO E É MELHOR MUDAR 
E ESPERAR QUE OS 
RESULTADOS SEJAM 
DIFERENTES. 
 
CPC-M1 / 214 
Pavimento 
de Concreto 
Feito para durar

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