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LEI DE HOOKE Disciplina: Física Experimental I Nome: Alessandro Amorim de Moura, matrícula 201401181091. Código da Turma: 3001 Turno: Noturno Professor: Vinício Ferreira CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/FACITEC Resumo: Este experimento visa a análise experimental da Lei de Hooke através do uso de mola e pesos. Tal lei pode ser comprovada pela variação linear obtida das medições (distensão da mola) com o aumento dos pesos. I. INTRODUÇÃO A lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá uma deformação, que pode ou não ser observada. Apertar ou torcer uma borracha, esticar ou comprimir uma mola, são situações onde a deformação nos materiais pode ser notada com facilidade. Mesmo ao pressionar uma parede com a mão, tanto o concreto quanto a mão sofrem deformações, apesar de não serem visíveis. A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou átomos unidos. Assim, por exemplo, uma mola esticada ou comprimida irá retornar ao seu comprimento original devido à ação dessa força restauradora. Enquanto a deformação for pequena diz-se que o material está no regime elástico, ou seja, retorna a sua forma original quando a força que gerou a deformação cessa. Quando as deformações são grandes, o material pode adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico. Um corpo ligado à extremidade de uma mola comprimida (ou esticada) possui energia potencial elástica. De fato, a mola comprimida exerce uma força sobre o corpo, a qual realiza um trabalho sobre ele quando o abandonamos. Entretanto, se tentarmos comprimir (ou esticar) uma mola, nota-se que a força produzida pela mola é diretamente proporcional ao seu deslocamento do estado inicial (equilíbrio). O equilíbrio na mola ocorre quando ela está em seu estado natural, ou seja, sem estar comprimida ou esticada. II. OBJETIVO Determinar, experimentalmente, a constante elástica em um sistema massa-mola e em arranjos em série e em paralelo. Deduzir, utilizando conceitos de conservação de energia e do trabalho realizado por uma força com dependência espacial (Lei de Hooke), porém, conservativa, as equações que permitem encontrar a constante elástica em um sistema massa-mola. III. PROCEDIMENTO MOLA SIMPLES Montamos o equipamento conforme ilustração abaixo. Medimos o comprimento inicial da mola L0 = 100 mm. Inserimos um peso de 0,493N na extremidade da mola, com isso a mola esticou até os 168 mm, sofrendo uma deformação de 68 mm. ΔL= Lf – L0 ΔL= 168 – 100 = 68 mm Logo após retiramos o peso da extremidade da mola, e notamos que a mola voltou para sua posição inicial. F(N) L0(mm) Lf(mm) ΔL(mm) F/ΔL Média 1 0,493 100 168 68 0,007 0,014 2 0,988 168 237 69 0,014 3 1,484 237 305 68 0,022 Gráfico O coeficiente angular ou grau de angulação da reta indica o quanto esta reta esta inclinada no plano (x, y). Sendo o modulo indicando o quanto e o sinal (- ou +) indicando o sentido (aclive ou declive). E Fisicamente o coeficiente angular é a velocidade. Temos como coeficiente angular: 1,484 – 0,493 = 0,991. Analisando os valores da variação de deslocamento da mola “ΔL”, podemos observar que aumenta gradativamente de acordo com o peso. A relação entre as duas medidas é de que quanto mais força aplicarmos na extremidade da mola, maior será o seu deslocamento. O limite da elasticidade da mola é até onde um corpo ou objeto pode se esticar ou flexionar sem alterar o seu estado físico. A deformação da mola e proporcional à força aplicada para comprimir e/ou esticar a mola, a qual é dada pela Lei de Hooke. Com os resultados obtidos comprova a lei, pois a medida que se aumenta o peso, o comprimento da mola aumenta proporcionalmente. MOLAS EM SÉRIE Montamos o equipamento conforme ilustração abaixo. Medimos o comprimento inicial das molas MOLA A L0=140 mm, MOLA B L0=72 mm. Inserimos um peso de 0,493N na extremidade da MOLA B, com isso as molas esticaram formando MOLA A Lf=204 mm e MOLA B Lf=143 mm, sofrendo uma deformação de MOLA A = 64 mm e MOLA B 71 mm. MOLA A ΔL= Lf – L0 ΔL= 204 – 140 = 64 mm MOLA B ΔL= Lf – L0 ΔL= 143 – 72 = 71 mm Logo após retiramos o peso da extremidade das molas, e notamos que a mola voltou para sua posição inicial. MOLA A F(N) L0(mm) Lf(mm) ΔL(mm) F/ΔL Média 1 0,493 140 204 64 0,008 0,010 2 0,988 204 279 75 0,013 MOLA B F(N) L0(mm) Lf(mm) ΔL(mm) F/ΔL Média 1 0,493 72 143 71 0,007 0,010 2 0,988 143 215 72 0,014 MOLA A MOLA B Comparando o experimento de molas simples com o experimento de molas em série, chegamos à conclusão de que a constante elástica do sistema de molas em série é menor que a constante elástica do sistema de molas simples, resultando quando retiramos a força deformadora da mola, a mesma volta para sua posição inicial. MOLAS EM PARALELO Montamos o equipamento conforme ilustração abaixo. Medimos o comprimento inicial das molas L0=117 mm. Inserimos um peso de 0,493N na extremidade da MOLA B, com isso as molas esticaram Lf=138 mm, sofrendo uma deformação de 21 mm. ΔL= Lf – L0 ΔL= 138 – 117 = 21 mm Logo após retiramos o peso da extremidade das molas, e notamos que elas voltaram para sua posição inicial. F(N) L0(mm) Lf(mm) ΔL(mm) F/ΔL Média 1 0,493 117 138 21 0,0235 0,014 2 0,988 138 156 18 0,0549 3 1,484 156 174 18 0,0824 Comparando o experimento de molas simples com o experimento de molas em paralelo, chegamos à conclusão de que a constante elástica do sistema de molas em paralelo é igual a constante elástica do sistema de molas simples, resultando quando retiramos a força deformadora da mola, a mesma volta para sua posição inicial. IV. CONCLUSÃO De acordo com os resultados, pode-se provar que, à medida que se aumenta o peso (F), o comprimento da mola aumenta proporcionalmente de acordo com a equação, na qual k é a constante de deformação da mola e X a deformação sofrida, enunciada pela lei de Hooke. Outro ponto observado é que em nenhum dos experimentos realizados a mola ultrapassou seu limite de elasticidade, uma vez que, ao serem retirados os pesos, as molas retornaram para a posição inicial. Na associação de molas foi notado que quando em série o valor da constante elástica obtido é menor que o de uma mola simples e, quando associada em paralelo, o valor da constante é maior que a simples. V. BIBLIOGRAFIA http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/dinamica/trabajo/muelle/muelle.htm HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de física. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. www.scribd.com/.../Lei-de-Hooke-e-Pendulo-simples.
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