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Histologia Vegetal: Os Tecidos das Plantas Prof. Eduardo • Tecido definição: Grupo de células de mesma origem embrionária, organizadas para uma mesma função. • Nos vegetais os tecidos pode ser de dois tipos: Os meristemas e os adultos. • 1- Tecidos meristemáticos: São tecidos embrionários, que nas plantas existem durante toda a vida destas. Se caracterizam por realizarem muitas mitoses e apresentarem células com paredes finas com poucos ou nenhum vacúolo. • Os meristemas dão origem aos tecidos adultos, e podem ser primários ou secundários. • a) Meristemas primários são derivados diretamente do embrião. • A partir de células iniciais presentes nos meristemas apicais, são formados os seguinte tecidos iniciais: • a) Dermatogênio ou protoderme: formam as epidermes. • b) Meristema fundamental ou pleriblema, forma o casca, o cortex, os parênquimas e outras partes internas dos vegetais. • c) Pleroma ou Procâmbio formas o cilindro vascular (vasos condutores). • Meristemas apicais do caule raiz: .Origem: • Meristemas apicais do caule raiz: .Origem: • Meristema apical do caule: .Origina os primórdios foliares e as gemas laterais. O crescimento é primário ou longitudinal (em direção ao sol) • Meristema apical da raiz: .protegida pela coifa. O crescimento é primário ou longitudinal (em direção ao solo) • Meristemas Secundários: Crescimento lateral (espessura) • Formado por células desdiferenciadas, células adultas que voltam ao estado embrionário: • A) Câmbio: tecido circular que fica entre os vasos condutores, responsável por formar novos xilemas e floemas (xilema e floema secundários: • B) felogênio: tecido circular que surge na casca e produz nova casca suberificada, (crescimento para “fora”) em galhos e raízes e novo feloderma no sentido posto (para “dentro). • Meristemas secundários: Câmbio e felogênio • Cambio vascular: fascicular e interfascicular do cale câmbio • Felogênio: ritidoma • Cambio e felogênio da raiz • Resultado: crescimento lateral: meristemas primários e secundários dão origem aos tecidos adultos TECIDOS ADULTOS • Tecidos adultos são formados por células diferenciadas (especializadas) que dão as características aos tecidos. • Além das células, tecidos adultos apresentam espaços intercelulares: • Meatos: espaços menores que as células • Lacunas: + ou - o mesmo tamanho das células próximas. • Câmaras: grandes espaços intercelulares • Tipos de Tecidos Adultos: • 1) Parênquimas: São tecidos internos, geralmente preenchendo o interior dos vegetais com células vivas. • Podem ser : • a) Reservas de substâncias: ( ar,água, amido) • b) Clorofiliano: (paliçádico e lacunoso) • Parênquima: tecidos de preenchimento. • a.1- Parênquima amilífero: reserva de amido. • Encontrado principalmente nas raízes tuberosas ou caules subterrâneos (rizomas). • Pode ocorrem nas sementes, em menor quantidade. • As células são ricas em amiloplastos • a.2- Parênquima Aquífero: reserva de água, contém substância mucilaginosa que retém líquidos em plantas suculentas ou de climas secos, como cactos (xerófitas): • a.3)- Parênquima Aerífero o Aerênquima: acumula ar, em grandes lacunas, como nas plantas aquáticas: • b) Parênquimas clorofilianos: presentes no mesófilo (meio) das folhas, apresentam células com muitos cloroplastos. Principal local de fotossíntese na maioria das plantas: • b.1- Parênquimas clorofilianos paliçádicos: estão na parte superior, abaixo da epiderme. • Suas células são alongadas e muito próximas entre si, lembrando uma “cerca” ou paliçada • Apresentam pequenos espaços intercelulares (meatos). • b. 2- Parênquimas clorofilianos lacunosos: apresentam células arredondadas, com grandes cloroplastos. • Possuem grandes espaços entre as células (lacunas). • Mesófilo com parênquimas clorofilianos: • 2) Tecidos de Sustentação: possibilitam o tamanho da planta • a ) Colênquimas: • Apresentam células vivas com parede primária reforçada, composta por celulose e pectinas. • podem ainda conter cloroplastos e acompanham o crescimento do tecido até atingir a maturidade • Ocorre em caules jovens, sendo usualmente periférico e nos pecíolos e nervuras das folhas. • b) Esclerênquimas: tecido de suporte • Encontrados em tecidos maduros e velhos. • Formado por dois tipos diferentes de células mortas (parede secundária lignificada): • b.1) Esclerídos ou células pétreas: células com forma e tamanho variável (poliédricas ou alongadas e ramificadas). • Comuns na polpa de peras e bananas (polpa “empedradas”) e também nos “caroços” como da azeitona e do pêssego. esclerídos • b.2) Fibras esclerenquimáticas: • células mortas e longas (até 55 cm) e estreitas, de parede espessada por deposição de lignina. • Importantes fibras industriais: linho, juta, cânhamo e o algodão. TECIDOS DE REVESTIMENTO E PROTEÇÃO: EPIDERME E SÚBER • A) Epiderme: tecido de revestimento dos órgãos vegetais. • Células vivas, sem cloroplastos, justapostas, derivadas do dermatogênio. • Geralmente dispostas em camada única (uniestratificada), exceto em xerófitas (cactos). • Pode estar ausente em plantas aquáticas ou de lugares muito úmidos. • Funções: • Proteção a ferimentos e a transpiração • Absorção • Trocas gasosas • Secreção e excreção • Anexos da epiderme e suas funções: • a) Cutícula: película de cera (cutina) que impermeabiliza a epiderme, evitando excesso de perda de água por transpiração • b) Pelos ou Tricomas: podem ser uni ou pluricelulares, simples, ramificados ou capitados. • Funções: Proteção contra transpiração: formam um emaranhado sobre a folha, retendo vapor de água: • Secretam substâncias aromáticas (alecrim). Função glandular. • Secretam substâncias urticantes (urtiga). Função glandular • Disseminação das sementes (algodão).r • Absorção. Pelos absorventes da raiz Tricoma glandular • c) Papilas: semelhante a pelos, porém menores, relacionadas a secreção de substâncias. • d) Acúleos: • Anexos epidérmicos pontiagudos, semelhantes a espinhos. • Se destacam com facilidade da planta, pois não apresentam sistema de sustentação. • Relacionados com a defesa da planta (ex. Roseira). • e) Escamas: Estruturas em forma de estrela, pluricelulares que exercem as função de absorção de água em bromélias (epífitas com raízes e caules aéreos). Funciona como uma esponja. • f) Estômatos: controla ativamente as trocas gasosas e a transpiração estomática (vapor de água) da planta • Ocorrem principalmente nas folhas, mas pode aparecer nos caules verdes (fotossintetizantes). • È formada por duas células-guarda ou estomáticas, que dependente da turgência (quantidade de água) determinam a abertura e fechamento da abertura, o ostíolo. • Ao lado das células guardas estão as células anexas ou companheiras (ambas com muitos cloroplastos) • São mais comuns na epiderme inferior (hipoestomatismo) como nas plantas de florestas tropicais. • Podem ocorrer na epiderme superior (epiestomatismo) como nas plantas aquáticas. • Quando ocorres nas duas epiderme chama-se anfiestomatismo. • B) Periderma ou “casca”: soma de três camadas (tecidos): • a) Felogênio: meristema secundários, responsável pela formação do periderma ou periderme. Produz dois tecidos: • b) Feloderma: surge do felogênio em direção ao centro do caule, (tecido interno),formando um parênquima de preenchimento. • c) Súber ou Cortiça: surge do felogênio, que cresce para fora, em direção a periferia do caule (tecido externo). Composto de células mortas com parede primária suberificada (suberina). • Substitui a epiderme nos caules eraízes. Funciona como proteção contra ferimentos, impermeabilização (perda de água), e isolante térmico. • - Lenticelas: são pequenos corte presentes na casca, formando espaços por onde o caule pode realizar trocas gasosas: • C) Ritidomas: camadas mais velhas do súber que vão se destacando da superfície dos troncos das plantas lenhosas, constituída por células mortas, é resultado do crescimento lateral (secundário) do felogênio. TECIDOS CONDUTORES OU VASCULARES: XILEMAS E FLOEMAS • A) Xilemas ou lenho (vasos lenhosos): • Pode ter origem primária (pleroma ou procâmbio) ou secundária (câmbio). • composto por células mortas, muito lignificadas repletas de poros denominados pontoações. • Conduz a seiva bruta (águas + sais minerais) no sentido ascendente, da raiz para o caule. • Devido a lignificação também faz parte o sistema de sustentação das plantas (apresentam esclerênquima). • È um tecido complexo: (células do xilema +parênquima lenhoso) ou (células do xilema + fibras de esclerênquima). • Células que compõem o xilema (sistema traqueário): • 1 ) Traqueídes: células, dispostas em fileiras e formando pilhas que vão da raiz até as folhas. Suas paredes terminais são fechadas e a seiva passa somente por pontoações. São mais primitivas, comuns em Pteridófitas e gimnospermas. pontoções • 2 ) Elementos de vaso: células, alongadas, dispostas em fileiras e formando pilhas que vão da raiz até as folhas. Suas paredes terminais são perfuradas, formando os vasos lenhosos. Presentes nas angiospermas apenas perfurações perfurações • O parênquima lenhoso do xilema funciona como um tecido de reserva, armazenando amido, óleos, e outras substâncias. Quando os vasos do xilema ficam velhos ou sofrem alguma lesão, as células do parênquima seu redor, podem emitir projeções para o interior destes elementos de condução as tilas, que acabam por obstruí-los.. • B) Floemas ou Líber (vasos liberianos): • Pode ter origem primária (pleroma ou procâmbio) ou secundária (câmbio). • composto por células vivas, porém anucleadas, necessitando de células auxiliares (célula anexa) para sobreviverem. • Conduz a seiva elaborada (águas + glicose) no sentido descendente, do caule para a raiz . • È um tecido complexo: tem função de reserva de nutrientes (floema +parênquima liberiano), e de sustentação (Floema + fibras de esclerênquima. • Formado por dois tipos de células: • 1) Vasos liberianos ou crivados e elementos de vasos crivados: células, alongadas, dispostas em fileiras e formando pilhas que vão das as folhas até a raiz. • Suas paredes terminais formam as placas crivadas que facilita a passagem da seiva entre as células • As placas são revestidas por calose (polissacarídeo), que se obstruem as placas em períodos de inatividade e desaparece em períodos de atividade. • Estão sempre associadas a células companheiras, sem as quais morrem. • 2) Células companheiras : vivas e pequenas. Controlam o movimento de substâncias nos elementos dos tubos crivosos, estabelecendo numerosos plasmodesmos com estes. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52
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